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Aplicação de Check Lists para o aumento dos níveis de SMS nos locais de trabalho Para o aumento dos níveis de segurança nos locais de trabalho são necessárias várias ações a serem empreendidas não só pelas empresas, nas figuras de seus gerentes de mais alto posto aos coordenadores, supervisores ou encarregados, como também por todos os empregados. Esses controles podem se dar através da verificação contínua do atendimento às normas e regulamentos existentes, sejam essas as determinadas através de Leis, aquelas estabelecidas pelas próprias empresas ou as especificadas em contratos pelos clientes. Os check lists ou listas de verificação são um instrumento bem simples de emprego nesse tipo de análise. Contudo, somente verificar-se que algo não está certo e providenciar-se o reparo imediato não é o suficiente. Torna-se necessário que se busque as causas dos desvios (não atendimento aos itens normativos), com a finalidade de evitar novas ocorrências. Chama-se a isso de atitudes pró- ativas. Com os resultados das análises dos check lists pode-se traçar as medidas corretivas e ou preventivas e estabelecer-se planos de ação presentes e futuros. Quando se menciona a segurança dos trabalhadores imagina-se, em primeiro lugar, que está se verificando se o trabalhador encontra-se seguro através do emprego dos Equipamentos de Proteção Individual. Contudo, não se pode esquecer que um acidente não é devido, única e exclusivamente, devido a falhas ou descumprimentos dos empregados. O acidente pode estar relacionado a uma quebra acidental de um equipamento, a um fenômeno da natureza específico (chuvas, raios, deslizamentos, etc.), ou a uma conjugação de fatores. Assim, apresentam-se como sugestões de listas de verificação modelos tratando dos seguintes temas: Controle de Perdas Humanas Inspeção de Segurança do Trabalho

Aplicação de check list para o aumento dos níveis de sms nos locais de trabalho

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Heath, safety and environment, SMS, Avaliação de conformidade, aplicação de Lista de Verificação

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Aplicação de Check Lists para o aumento dos níveis de SMS nos locais de trabalho

Para o aumento dos níveis de segurança nos locais de trabalho são necessárias várias ações a serem

empreendidas não só pelas empresas, nas figuras de seus gerentes de mais alto posto aos

coordenadores, supervisores ou encarregados, como também por todos os empregados.

Esses controles podem se dar através da verificação contínua do atendimento às normas e

regulamentos existentes, sejam essas as determinadas através de Leis, aquelas estabelecidas pelas

próprias empresas ou as especificadas em contratos pelos clientes.

Os check lists ou listas de verificação são um instrumento bem simples de emprego nesse tipo de

análise. Contudo, somente verificar-se que algo não está certo e providenciar-se o reparo imediato

não é o suficiente. Torna-se necessário que se busque as causas dos desvios (não atendimento aos

itens normativos), com a finalidade de evitar novas ocorrências. Chama-se a isso de atitudes pró-

ativas.

Com os resultados das análises dos check lists pode-se traçar as medidas corretivas e ou preventivas

e estabelecer-se planos de ação presentes e futuros.

Quando se menciona a segurança dos trabalhadores imagina-se, em primeiro lugar, que está se

verificando se o trabalhador encontra-se seguro através do emprego dos Equipamentos de Proteção

Individual. Contudo, não se pode esquecer que um acidente não é devido, única e exclusivamente,

devido a falhas ou descumprimentos dos empregados. O acidente pode estar relacionado a uma

quebra acidental de um equipamento, a um fenômeno da natureza específico (chuvas, raios,

deslizamentos, etc.), ou a uma conjugação de fatores.

Assim, apresentam-se como sugestões de listas de verificação modelos tratando dos seguintes

temas:

Controle de Perdas Humanas

Inspeção de Segurança do Trabalho

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Ficha de Avaliação de Riscos

Relatório de Ocorrências

Eng. Antonio Fernando Navarro

[email protected] ; [email protected]

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����Controle de Perdas Humanas O Formulário de Controle de Perdas Humanas presta-se a uma avaliação preliminar das condições ambientais e de trabalho reinantes na empresa segurada, que possam vir a influenciar em aspectos relativos à Segurança do Trabalho. Trata-se, na verdade, de um modelo formulado por nós, para a verificação das condições de trabalho dos funcionários das empresas. Acreditamos que muitos itens poderão vir a ser acrescentados, aprimorando mais esta Ferramenta de Gerenciamento de Riscos. A segurança de um trabalhador depende de uma série de fatores, que devem ser de pleno conhecimento do Gerente de Riscos da empresa. Por exemplo, para que um trabalhador esteja menos sujeito a sofrer acidentes, ou venha a ser afetado por acidentes ocorridos com seus companheiros de trabalho, ou com os equipamentos operados por ele, deverão existir algumas condições, dentre as quais citamos: ⇒ adequada supervisão e controle das atividades e funções exercidas; ⇒ adequado treinamento envolvendo as funções desempenhadas, com reciclagens

periódicas; ⇒ trabalhos compatíveis com as condições físicas dos operários, não se devendo

permitir que o trabalhador exceda à sua capacidade física, no desempenho de suas atividades. Especial atenção dever-se-á dar à atividades que envolvam exclusivamente o levantamento e o transporte de pesos;

⇒ ambiente de trabalho capaz de trazer conforto ao trabalhador, enfocando-se todos os pontos de insalubridade e de periculosidade, bem como: aeração ou ventilação ambiental; emprego correto de cores, luminosidade compatível com os trabalhos executados; existência de pisos não escorregadios, e outros aspectos mais, previstos na Consolidação das Leis do Trabalho;

⇒ fontes de periculosidade e de insalubridade do trabalho totalmente controladas; ⇒ fornecimento e emprego de equipamentos de proteção individual e de

equipamentos de proteção coletiva; ⇒ níveis salariais compatíveis com os praticados na região, de sorte a que os

funcionários não venham a se sentir defasados, ou terem os seus salários muito acima dos praticados pelas empresas vizinhas. Este último item torna-se problemático por quando de demissões imotivadas;

⇒ existência de manuais e de procedimentos para a operação dos equipamentos e instalações;

⇒ aspectos assistenciais condizentes com o trabalho desenvolvido, como: disponibilização de ambientes para a realização das refeições; existência de atendimento médico-ambulatorial, etc.

No presente formulário apresentamos alguns parâmetros, indicados a seguir, considerados como indutores de um aumento da segurança do trabalho. Com certeza poderão existir outros, avaliados pelos profissionais que desenvolverão os trabalhos de gerenciamento de riscos para as empresas. Convém ressaltar que o modelo apresentado não se propõe a esgotar o assunto, muito pelo contrário, propõe-se sim, a fazer com que haja um interesse maior na avaliação desse tipo de risco. Como já comentamos anteriormente, a grande maioria dos acidentes envolvendo os bens da empresa são decorrentes da participação humana. Lembramo-nos de uma empresa que trabalhava com placas de madeira aglomerada, na qual existia

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uma máquina picadora de toras de madeira. Os operários tinham que empurrar as toras até os roletes da máquina. Haviam muitos acidentes, principalmente em função de cortes das mãos por lascas de madeira. Para preveni-los a empresa resolveu comprar um par de luvas de couro, que pudesse vir a ser utilizado por todos os funcionários da máquina. Para uns as luvas eram apertadas. Para outros, as luvas eram folgadas. Um dos operários, teve o seu braço puxado pela máquina, porque uma luva prendeu-se em uma farpa de madeira, e ele não conseguia tirá-la da mão, visto estar muito apertada. Come vemos, a análise da segurança do trabalho é muito mais do que uma simples inspeção. O Engenheiro de Segurança do Trabalho deve verificar, inclusive, a adequação dos equipamentos de proteção que são fornecidos aos operários. 1) Dados da Empresa; 2) Dados da atividade desenvolvida pela empresa; 3) Principais riscos observados; 4) Agentes ambientais agressivos; 5) Materiais particulados ou nuvens em suspensão; 6) Contaminantes atmosféricos; 7) Compatibilidade dos níveis de iluminação ambiental; 8) Aspectos gerais acerca do maior risco; 9) Condições ambientais; 10) Aspectos de Segurança do Trabalho; 11) Avaliação dos Acidentes de Trabalho nos últimos 3 anos; 12) Opinião do Engenheiro de Segurança acerca do Risco. O modelo de formulário que propomos é o que se segue. Lembramos que essas análises, efetuadas nas empresas durante os horários de funcionamento das mesmas, deve ser objetivo e de fácil preenchimento, de sorte a possibilitar uma maior liberdade de ação do inspetor.

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Controle de Perdas Humanas Elaborado por: _________________________________________________________________ Em : Solicitante :

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Gerenciamento de Riscos - Controle de Perdas Humana s Relatório nº: Segurado: CGC nº: Endereço: Bairro/Distrito: Cidade: Estado: Telefone/Fax:

2) Atividade Principal desenvolvida: � Comércio � Indústria � Residencial � Outras

3) Principais riscos observados ���� Possibilidade de atingir outros locais

� Incêndio � sim � não � Explosão de Aparelhos � sim � não � Explosão de Substâncias � sim � não � Explosão de Produtos em Processamento/Matérias Primas

� sim � não

� Danos Elétricos � sim � não � Queda de Raio � sim � não � Recalques de Fundações totais ou parciais � sim � não � Desabamento � sim � não � Desmoronamento � sim � não � Vendaval, Tornado, Tromba d’água � sim � não � Granizo � sim � não � Inundação (rios e canais) � sim � não � Alagamento (aguaceiros, ruptura de adutoras) � sim � não � Impacto de Veículos � sim � não � Impacto de Equipamentos Móveis � sim � não � Impacto de Aeronaves � sim � não � Roubo ou Furto Qualificado � sim � não � Tumultos ou Motins � sim � não � Vazamento de Produtos � sim � não � Contaminação Atmosférica � sim � não � Contaminação de rios, lagoas, canais e lençol freático � sim � não � Umidade Ambiente � sim � não � Fermentação ou Combustão Expontânea � sim � não � Contaminação de Produtos � sim � não � Atos de Sabotagem � sim � não � Incendiarismo � sim � não � Corrosão, Maresia, Oxidação � sim � não � Derrame de água por sprinklers � sim � não � Incêndio por Queimadas em matos ou pastos � sim � não � Danos por içamento de cargas ou equipamentos � sim � não � Terremoto - Sismicidade Natural Induzida � sim � não � Derrame de Materiais Líquidos em Estado de Fusão � sim � não � Parada ou Interrupção de Produção � sim � não � Ruptura de Adutoras ou de Canalizações � sim � não � Acidente por força centrífuga � sim � não � Danos por Erosão � sim � não � Danos por Cavitação � sim � não � Outros � � sim � não

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Comentários Gerais

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4) Agentes Ambientais Agressivos � Ruído � sim � não � Vibrações Mecânicas � sim � não � Temperaturas Extremas � sim � não � Pressões Anormais � sim � não � Radiações Ionizantes � sim � não � Radiações não Ionizantes � sim � não � Agentes Químicos � sim � não � Aerodispersóides � sim � não � Poeiras � sim � não � Fumos � sim � não � Gases Tóxicos � sim � não � Fumaças � sim � não � Névoas � sim � não � Neblinas � sim � não � Gases Tóxicos � sim � não � Gases não Tóxicos � sim � não � Luminosidade Extrema � sim � não � Falta de Iluminação � sim � não � Outros � � sim � não Comentários:

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5) Materiais Particulados ou Nuvens em Suspensão � Aerossóis � sim � não Tipo: � Ácidos � sim � não Tipo: � Solventes � sim � não Tipo: � Substâncias Graxas � sim � não Tipo: � Inflamáveis � sim � não Tipo: � Combustíveis � sim � não Tipo: � Nuvens de materiais particulados � sim � não Tipo: � Plumas � sim � não Tipo: � Outros � � sim � não Tipo: Comentários:

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6) Contaminantes Atmosféricos � Irritantes � sim � não Tipo: � Asfixiantes � sim � não Tipo: � Narcóticos � sim � não Tipo: � Intoxicantes � sim � não Tipo: � Materiais Particulados � sim � não Tipo: � Plumas � sim � não Tipo: � Outros � � sim � não Tipo: Comentários:

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7) Compatibilidade dos níveis de iluminação ambient ais � Trabalhos grosseiros � sim � não � Trabalhos comuns � sim � não � Trabalhos finos � sim � não � Trabalhos difíceis � sim � não � Trabalhos de precisão � sim � não � Trabalhos de muita precisão � sim � não Comentários:

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8) Aspectos gerais acerca do maior risco � Ordem e limpeza � ótimo � bom � regular � Arrumação de máquinas e equipamentos � ótimo � bom � regular � Arrumação de almoxarifados � ótimo � bom � regular � Arrumação de oficinas � ótimo � bom � regular � Área de estocagem � ótimo � bom � regular � Instalações e serviços � ótimo � bom � regular � Conservação interna � ótimo � bom � regular � Conservação externa � ótimo � bom � regular � Circulação interna � ótimo � bom � regular � Circulação externa � ótimo � bom � regular � Layout de funções � ótimo � bom � regular � Layout de atividades � ótimo � bom � regular � Layout de equipamentos � ótimo � bom � regular � Layout de edificações � ótimo � bom � regular � Áreas de recreação � ótimo � bom � regular � Áreas de descanso � ótimo � bom � regular � Áreas de alimentação � ótimo � bom � regular � Aeração interna � ótimo � bom � regular � Iluminação externa � ótimo � bom � regular � Níveis de Ruído � ótimo � bom � regular � Proteções individuais oferecidas � ótimo � bom � regular � Proteções gerais coletivas � ótimo � bom � regular � Manutenção das instalações � ótimo � bom � regular � Manutenção das máquinas e dos equipamentos � ótimo � bom � regular � Manutenção das edificações � ótimo � bom � regular � Políticas de segurança patrimonial � ótimo � bom � regular � Políticas de segurança do trabalho � ótimo � bom � regular � Políticas de segurança contra incêndio � ótimo � bom � regular � Outros � � ótimo � bom � regular Comentários Gerais:

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9) Condições ambientais Temperatura Máxima: Temperatura Mínima: Temperatura ambiente: Pressões máximas de trabalho: Pressões mínimas de trabalho: Nível de ruído contínuo: Nível de ruído intermitente: Nível de ruído de impacto: Umidade normal: Umidade máxima: Visibilidade ambiente interna: Visibilidade ambiente externa: Outros itens � descrever em campo próprio Comentários Gerais:

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10) Equipamentos existentes no local de maior risco � Caldeiras � sim � não � Câmaras frigoríficas � sim � não � Vasos abertos � sim � não � Peneiras vibratórias � sim � não � Vasos de pressão � sim � não � transformadores � sim � não � Agitadores � sim � não � Chaves seccionadoras � sim � não � Batedores � sim � não � Turbinas � sim � não � Moinhos � sim � não � Compressores � sim � não � Fornos � sim � não � Secadores � sim � não � Calandras � sim � não � Tornos e fresas � sim � não � Martelos pneumáticos � sim � não � Serras circulares ou de fitas � sim � não � Outros � � sim � não Comentários Gerais:

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11) Aspectos de Segurança do Trabalho Atividade principal da empresa: Quantidade de funcionários: Turn over anual: CIPA � sim � não Quant. de membros: Brigada de Incêndio � sim � não Quant. de membros: � Apoio médico � sim � não � Apoio psicológico � sim � não � Apoio odontológico � sim � não � Refeitório local � sim � não � Vale refeição � sim � não � Vale transporte � sim � não � Transporte cedido pela empresa � sim � não � Fornecimento de EPIs pela empresa � sim � não � Campanhas de segurança do trabalho � sim � não � Campanhas de saúde ocupacional � sim � não � Controle de perdas � sim � não � Controle de acidentes do trabalho � sim � não � Campanhas de produtividade � sim � não � Creches para filhos de funcionários � sim � não � Escolas para funcionários � sim � não � Escolas para filhos de funcionários � sim � não � Complementação salarial através de planos de previdência � sim � não � Seguro Saúde � sim � não � Outros � � sim � não Comentários gerais:

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12) Avaliação dos acidentes de trabalho nos últimos 3 anos Número Acidentes de Trabalho Doenças Profissionais Acidentes

de Trajeto Mortes Acidentes com perda Acidentes sem perda Dias perdidos Dias debitados Homens/Hora trabalhado = nº de acidentes c/ perda de tempo x 1.000.000 Coeficiente de Freqüência = = nº homens/hora trabalhado nº de dias perdidos x 1.000.000 Coeficiente de Gravidade = = nº de homens/hora trabalhado (dias perdidos + dias debitados) x 1.000.000 Coeficiente de Gravidade = = nº de homens/hora trabalhado Comentários:

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13) Opinião do Engenheiro de Segurança acerca do Ri sco Inspecionado

Local:

Data:

Inspeção acompanhada por:

Dia:

Engenheiro de Segurança do Trabalho:

Registro no CREA/MTb.:

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� X.I) Considerações Gerais acerca do preenchimento do for mulário Para o preenchimento do formulário deverão ser observados os seguintes aspectos, indicados a seguir, os quais enfatizaremos, a fim de que o Engenheiro de Segurança possa colher subsídios que venham a complementar o estudo do Gerente de Riscos da Empresa. 1) Dados da Empresa Os dados da empresa são aqueles relativos à sua identificação, como, o nome ou a razão social, a identificação junto ao Ministério da Fazenda, e endereço completo, e os números de telefone e de fac-símile. Deve-se prestar atenção para o fato de que o endereço que deverá constar do relatório é o do local do risco, não necessariamente o da sede social da empresa. 2) Atividade Principal desenvolvida A atividade principal desenvolvida é aquela que predomina. Exemplificando, em uma fábrica de móveis tem-se setores de pintura e de estufa para secagem, que são locais perigosos a nível de risco para os trabalhadores, assim como tem-se o setor de estofamento. Porém, a atividade principal da empresa é a fábrica de móveis. Eventualmente poder-se-á ter uma atividade dominante, que não apresenta qualquer tipo de risco para os funcionários, é um determinado setor mais preocupante, no tocante à segurança. A atividade hospitalar é um desses exemplos. Tem-se o hospital, e o setor de lavanderia com uma caldeira, ou o setor de recolhimento de lixo hospitalar. 3) Principais riscos observados O campo dos Principais Riscos Observados, correlaciona uma série de riscos, existentes em determinada área, com a possibilidade desses mesmos riscos atingirem outros locais, da própria empresa, ou áreas externas à empresa. Os riscos apresentados poderão ser grupados em: • riscos iniciados em um determinado ambiente, resultantes da operação das

instalações; • riscos da natureza; • riscos da própria atividade da empresa; • riscos de responsabilidade civil, e • riscos provocados por funcionários mal intencionados ou por terceiros. Ilustrando com os riscos de responsabilidade civil tem-se: • vazamento de produtos; • contaminação atmosférica por vazamentos de produtos, ou de substâncias enquanto

processadas; • contaminação de rios, lagoas, canais e lençol freático, seja por uma falha do processo

de tratamento de efluentes, seja por um erro de projeto, seja por um descuido ou um

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ato proposital. Grandes áreas de armazenamento deverão possuir drenagem que capte a água empregada no combate a incêndios, para bacias de tratamento, antes de ser lançada na rede de esgoto usual;

• ruptura de adutoras e de canalizações, seja devido a um acidente, seja devido a falta de manutenção, seja devido a problemas operacionais.

Os danos gerados pela própria atividade da empresa podem ser listados da seguinte forma: • incêndio; • explosão de aparelhos; • explosão de substâncias; • explosão de produtos em processamento/matérias primas; • danos elétricos; • danos por içamento de cargas ou de equipamentos; • acidente por força centrífuga; • danos por cavitação. Os danos considerados como danos da natureza são os seguintes: • queda de raio; • recalques de fundações (pode ser também um dano gerado por um erro de projeto ou

por um erro de execução); • desmoronamento de taludes ou de encostas; • vendaval, tornado, tromba d’água; • granizo; • inundação; • alagamento; • umidade ambiente; • terremoto. Os danos que podem contar com a participação humana, intencionalmente ou não, são os seguintes: • impacto de veículos terrestres; • impacto de equipamentos móveis; • impacto de aeronaves; • roubo ou furto qualificado; • tumultos ou motins; • atos de sabotagem; • incendiarismo; • incêndio por queimada em matos ou pastos (poderá se dar também por combustão

expontânea da vegetação seca, sob severa insolação); O campo apresenta ainda um espaço para comentários gerais do Engenheiro de Segurança, decorrentes da análise das instalações. 4) Agentes ambientais agressivos São considerados agentes ambientais agressivos como todos aquelas substâncias, em estado líquido ou gasoso, ou não, capazes de gerar danos materiais ou danos pessoais.

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Alguns desses agentes são efluentes do próprio processo, ou fruto de vazamentos do processo. Assim sendo, o Engenheiro de Segurança deverá avaliar os agentes presentes na atmosfera ambiente, e tecer comentários acerca dos mesmos. Muitas vezes há um agente agressivo, porém em quantidades tão pequenas que não representa risco imediato para os trabalhadores. Não devemos nos esquecer, entretanto, que alguns agentes, principalmente os químicos e as radiações tornam-se perigosos pelo efeito cumulativo no corpo humano. O campo para os comentários permitirá ao Engenheiro apresentar suas considerações à respeito do que foi observado. 5) Materiais particulados ou nuvens em suspensão Algumas atividades geram materiais particulados, ou nuvens em suspensão, que tornam-se riscos adicionais à saúde ou à vida dos trabalhadores. Quando o risco é à saúde os agentes são considerados insalubres. Quando o risco é à saúde do trabalhador os agentes são classificados como perigosos. Daí, existires as condições de insalubridade e de periculosidade do trabalho. Trabalhos com extração de areia ou com jateamento empregando areia, provocam silicose; trabalhos com amianto ou em minas de extração de amianto conduzem à asbestose. Existem inúmeras outras substâncias que conduzem a problemas, envolvendo os operários da empresa. O emprego de solventes, além de poderem conduzir a uma dependência química, dependendo do tipo de substância, poderão vir a apresentar problemas, afetando o sistema nervoso central dos trabalhadores. Em alguns capítulos do livro Gerenciamento de Riscos Industriais , existem comentários à respeito de uma série de substâncias e dos riscos que essas representam. 6) Contaminantes atmosféricos Dentre os contaminantes atmosféricos e/ou ambientais, temos os irritantes, os asfixiantes, os narcóticos, os intoxicantes, e os particulados de um modo geral. Os produtos perigosos são classificados e definidos de acordo com classes, como a seguir: Classe 1 - Explosivos 1.1 Substâncias e artigos com um risco de explosão em massa 1.2 Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem o risco de explosão em massa 1.3 Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão, de

projeção ou ambos, mas sem o risco de explosão em massa 1.4 Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo 1.5 Substâncias e artigos muito insensíveis Classe 2 - Gases comprimidos, liqüefeitos, dissolvi dos sob pressão ou altamente

refrigerados

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2.1 Gases permanentes (que não podem ser liqüefeitos à temperatura ambiente) 2.2 Gases liqüefeitos (aqueles que podem tornar-se líquidos sob pressão, à temperatura

ambiente) 2.3 Gases dissolvidos (dissolvidos sob pressão em um solvente, que pode ser absorvido

em material poroso) 2.4 Gases permanentes altamente refrigerados (ar líquido, oxigênio, etc.) Classe 3 - Líquidos inflamáveis I Ponto de ebulição inicial ≤ 35º C II Ponto de fulgor em vaso fechado < 23º C III Ponto de fulgor em vaso fechado ≤ 23º C , ≤ 60,5º C Classe 4 - Sólidos inflamáveis; substâncias sujeita s a combustão espontânea;

substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis 4.1 Sólidos inflamáveis, sólidos, exceto os classificados como explosivos, que em

condições encontradas no transporte são facilmente combustíveis, ou que, por atrito, podem causar ou contribuir para o fogo

4.2 Substâncias sujeitas a combustão espontânea 4.3 Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis Classe 5 - Substâncias oxidantes; peróxidos orgânic os 5.1 Substâncias oxidantes (substâncias que, embora não sendo elas próprias

combustíveis, podem, em geral por liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou contribuir para isto)

5.2 Peróxidos orgânicos ( substâncias orgânicas que contém estrutura bivalente -0-0- e podem ser consideradas derivadas do peróxido de hidrogênio, onde um ou ambos os átomos de hidrogênio foram substituídos por radicais orgânicos. São substâncias termicamente instáveis e podem sofrer uma decomposição exotérmica e auto-acelerável. Além disso podem apresentar uma ou mais de uma das seguintes propriedades: sujeitas a decomposição explosiva; sujeitas à queima rápida; são sensíveis a choques ou a atritos; reagem perigosamente com outras substâncias; causam danos aos olhos).

Classe 6 - Substâncias tóxicas, substâncias infecta ntes 6.1 Substâncias tóxicas (são capazes de provocar a morte, ou injúrias sérias, ou danos à

saúde humana se ingeridas, inaladas ou por quando de contato com a pele) Grupo de risco I - Substâncias e preparações que apresentam um risco muito elevado de envenenamento Grupo de risco II - Substâncias e preparações que apresentam sério risco de envenenamento Grupo de risco III - Substâncias e preparações que apresentam um risco de envenenamento relativamente baixo

6.2 Substâncias infectantes (são as infecciosas, ou que podem razoavelmente supor que sejam infecciosas para pessoas ou animais)

Classe 7 - Substâncias radioativas

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Classe 8 - Corrosivos Grupo I Substâncias muito perigosas: provocam visível necrose da pele após um período

de contato de até 3 minutos Grupo II Substâncias que apresentam risco médio: provocam visível necrose da pele

após período de contato superior a 3 mas não maior do que 60 minutos Grupo III Substâncias de menor risco Classe 9 - Substâncias perigosas diversas 7) Compatibilidade dos níveis de iluminação ambient ais O Engenheiro de Segurança, de posse de tabelas de luminotécnica e da legislação de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, deverá avaliar as condições ambientais no que diz respeito à iluminação natural e iluminação artificial, geral ou localizada. Dever-se-á levar em consideração não só os aspectos de níveis de iluminação no plano de trabalho e os gerais, como também a influência das cores na iluminação. A partir daí, de posse dos resultados da inspeção, poderá preencher os campos e tecer os seus comentários. 8) Aspectos gerais acerca do maior risco Esses aspectos gerais referem-se às condições de trabalho e às condições ambientais internas, no local que representa o maior risco para os trabalhadores da empresa. Se nessa houver mais de um local, deverão ser preenchidas tantas folhas quanto for o número desses. Como precisamos ter respostas rápidas e objetivas, fizemos o enquadramento considerando as expressões: ótimo, bom e regular. Sabemos de antemão que os inspetores mais exigentes tenderão a considerar todos os aspectos como regulares, e aqueles menos exigentes, como bom ou ótimo. É natural que o próprio ambiente e a receptividade dos empregados da empresa provoquem reações mais positivas nos inspetores. Reconhecemos que esse é um risco que corremos. O ideal é que haja imparcialidade nas respostas. 9) Condições ambientais Muitos poderão achar este tópico redundante, face às informações colhidas anteriormente. Entretanto, a repetitividade de perguntas é uma forma de enfatizar aspectos relevantes da inspeção. Todos os aspectos levantados: temperatura; pressões; ruído; umidade e visibilidade, influenciam muito na segurança dos operários, já que interferem com o seu conforto quanto a condições de trabalho, gerando ou não um maior número de acidentes. 10) Equipamentos existentes no local de maior risco Como dito anteriormente, se houverem outros locais também relevantes quanto à segurança dos trabalhadores, deverão ser preenchidas outras folhas com este campo.

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A determinação dos equipamentos deve-se ao fato de se buscar obter maiores informações à respeito dos riscos que os operários estão expostos. Cada equipamento apresenta um grau de risco diferente, que poderá vir a ser ampliado, face ao layout ou a disposição dos mesmos no local, bem como à existência de planos de manutenção e de supervisão. A lista de equipamentos apresenta aqueles geradores de vibração, os geradores de calor ou de frio, os que apresentam riscos de explosão, os que apresentam elevado nível de ruído, e os que podem causar sérias injúrias aos funcionários. O campo de comentários é importante para que o Inspetor possa fazer as suas justificativas quanto a algum aspecto relevante. Por exemplo, se há moinhos no local, o Engenheiro deverá ter a preocupação de saber como esses estão dispostos, se há biombos absorvedores de ruídos, espalhados pelo local, se os moinhos são revestidos com material absorvedor de ruído, e se os operários estão empregando os protetores adequados. 11) Aspectos de Segurança do Trabalho Dentre os vários itens elencados neste campo, listamos aqueles que causam conforto aos operários, aqueles que são exigidos por legislação específica e aqueles que causam satisfação. Um empregado bem treinado, bem alimentado, com uma adequada supervisão, com uma jornada de trabalho justa, e com capacitação para exercer a função para a qual foi indicado, está menos sujeito a causar ou a sofrer acidentes, e tende a gerar uma maior rentabilidade para a empresa. 12) Avaliação dos acidentes de trabalho nos últimos 3 anos O Engenheiro, de posse das informações necessárias irá preencher os campos indicados, comentando, a seguir, aquilo que for mais relevante. Tratam-se de informações estatísticas, contidas no livro de registros dos empregados da empresa. 13) Opinião do Engenheiro de Segurança acerca do ri sco inspecionado Neste último campo o Engenheiro irá apresentar os seus comentários à respeito do que observou na empresa, sejam aspectos positivos ou não, e apresentando as suas considerações sobre o que deverá ser feito para que os funcionários estejam mais seguros e tranqüilos quanto a ocorrência de acidentes de trabalho.

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���� Inspeção de Segurança do Trabalho O Formulário de Inspeção de Segurança do Trabalho é outro modelo de relatório de inspeção, aplicado exclusivamente à Segurança do Trabalho. Presta-se a uma avaliação preliminar das condições ambientais e de trabalho existentes na empresa segurada, que possam vir a influenciar nos aspectos relativos à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Trata-se de um modelo formulado por nós, a ser adotado em instalações de médio e grande porte, para grupos empresariais que contam com Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Equipes de Segurança, Higiene e de Medicina do Trabalho. Acreditamos que muitos itens poderão vir a ser acrescentados, aprimorando esta Ferramenta de Gerenciamento de Riscos. O Formulário é composto dos seguintes tópicos: 1 - Informações Gerais 2 - Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho 3 - Segurança do Trabalho 4 - Prevenção contra incêndio 5 - Condições dos equipamentos e máquinas 6 - Áreas de armazenamento e depósitos 7 - Comentários Gerais acerca do risco inspecionado

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Inspeção de Segurança do Trabalho Elaborado por: ____________________________________________________________ Em : Acompanhantes: Solicitante:

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Inspeção de Segurança do Trabalho Departamento:

Relatório nº:

1) Informações Gerais Empresa: Endereço: Dependência inspecionada: Bairro: Município: Estado: Telefone: Fac-símile: Telex: Horário de funcionamento para funcionários: das .......................às .........................

hs Horário de funcionamento para clientes/público: das .......................às...........................

hs

2) Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho 2.1) Instalações sanitárias � Instalação sanitária dentro dos padrões de higiene? � sim � não � Sanitários separados por sexo? � sim � não � Identificação dos locais dos sanitários masculinos e femininos? � sim � não � Os sanitários são utilizados como almoxarifados? � sim � não � Há limpeza das caixas de água? � sim � não � Há pertences de funcionários fora dos armários? � sim � não � As cestas dos sanitários femininos são providas de tampas? � sim � não � Há lavatórios fora dos sanitários? � sim � não � Os lavatórios são empregados para lavar louças e marmitas? � sim � não � São acondicionados outros materiais no interior dos sanitários? � sim � não � Há mictórios nos banheiros dos homens? � sim � não � Outros � � sim � não Comentários:

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2.2) Instalações de copa e cozinha � As cestas de lixo são providas de tampas? � sim � não � O lixo é recolhido periodicamente? � sim � não � O piso é liso e de material cerâmico? � sim � não � Os locais foram encontrados limpos? � sim � não � Há estufa para aquecimento das refeições dos empregados? � sim � não � As refeições dos empregados são preparadas na empresa? � sim � não � Há sinalização do local? � sim � não � Há proibição de fumo na área? � sim � não � Os bebedouros são providos de filtros? � sim � não � Há lavatórios, com toalhas de papel e sabão? � sim � não � A iluminação do local é compatível com a ocupação? � sim � não � O local é adequadamente ventilado? � sim � não � Os alimentos são acondicionados em prateleiras fechadas? � sim � não � O local é semestralmente tratado contra insetos e roedores? � sim � não � As condições de limpeza e higiene são adequadas? � sim � não � Outros � � sim � não Comentários:

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2.3) Conforto nos locais de trabalho � Iluminação adequada? � sim � não � Ventilação adequada? � sim � não � Há risco químico? � sim � não � Há risco físico? � sim � não � Há risco biológico? � sim � não � Foi detectado desconforto visual? � sim � não � Há caixas de primeiros socorros? � sim � não � A empresa realiza exames médicos periodicamente? � sim � não � Os assentos são ajustáveis? � sim � não � O layout foi considerado satisfatório? � sim � não � Os locais foram encontrados limpos? � sim � não � Há tomadas de pisos para as máquinas e equipamentos? � sim � não � As saídas são adequadamente sinalizadas? � sim � não � Há iluminação de emergência? � sim � não � As portas dos ambientes são abertas no sentido da saída? � sim � não � Outros � � sim � não Comentários:

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3) Segurança do Trabalho 3.1) Segurança no ambiente de trabalho � Há risco de queda nos pisos? � sim � não � Há risco de queda nas escadas? � sim � não � As escadas de emergência são sinalizadas adequadamente? � sim � não � Há iluminação de emergência no interior das escadas? � sim � não � As escadas de emergência possuem portas corta-fogo? � sim � não � As janelas possuem risco de cair quando abertas? � sim � não � Os móveis possuem cantos vivos ou agudos? � sim � não � Há espaços suficientes para o trânsito das pessoas? � sim � não � Há identificação dos pontos de luz e de força? � sim � não � Outros � � sim � não Comentários:

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3.2) Segurança contra o risco de eletricidade � Foram encontrados disjuntores aquecidos? � sim � não � Há benjamins nas tomadas elétricas? � sim � não � Foram encontrados fios desencapados? � sim � não � Há tomadas de parede sem proteção por tampa? � sim � não � Foi encontrada estufa ligada sem uso? � sim � não � Há aquecimento dos fios elétricos da estufa? � sim � não � Há aquecimento dos fios da máquina de café? � sim � não � Há aquecimento dos fios da geladeira? � sim � não � Há tomadas de piso sem tampa de proteção � sim � não � O chão ao redor das tomadas de piso está limpo? � sim � não � Os equipamentos de iluminação possuem proteção externa? � sim � não � Há identificação dos painéis de disjuntores? � sim � não � As tomadas possuem identificação da voltagem? � sim � não � A instalação elétrica é dividida no quadro por seções? � sim � não � Outros � � sim � não Comentários:

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3.3) Risco de queda � Há corrimãos nas escadas? � sim � não � Há fitas anti-derrapantes nas bordas dos degraus da escada? � sim � não � Os degraus da escada estão em bom estado? � sim � não � Os pisos são encerados? � sim � não � A instalação elétrica é dividida no quadro por seções? � sim � não � Outros � � sim � não Comentários:

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4) Prevenção contra incêndio 4.1) Dispositivos contra incêndio � Extintores de incêndio com etiquetas de identificação? � sim � não � Extintores de incêndio com carga vencida? � sim � não � Há fichas de controle dos extintores? � sim � não � Há delimitação de área sob os extintores? � sim � não � Os extintores estão posicionados na altura correta? � sim � não � Há extintores sobre o piso, sem proteção? � sim � não � Há contrato de manutenção da rede de sprinklers? � sim � não � Há vazamentos na rede hidráulica de combate a incêndios? � sim � não � Há botões de alarme? � sim � não � As mangueiras dos hidrantes estão conservadas? � sim � não � As caixas dos hidrantes estão com todos os seus pertences? � sim � não � As mangueiras estão corretamente enroladas? � sim � não � Há esguichos? � sim � não � Os abrigos das mangueiras estão sinalizados? � sim � não � Os abrigos das mangueiras estão demarcados no piso? � sim � não � Há saídas de emergência? � sim � não � As saídas de emergência possuem portas corta-fogo? � sim � não � A bomba elétrica da rede de hidrantes está funcionando? � sim � não � Os sprinklers possuem válvulas de governo e alarme? � sim � não � As bombas de sprinklers estão funcionando? � sim � não � Há painéis de acionamento das bombas de incêndio? � sim � não � Há sprinklers de reserva? � sim � não � A rede de sprinklers está pressurizada? � sim � não � Há detectores de incêndio? � sim � não � Os tipos de detectores estão compatíveis com os locais? � sim � não � Há detectores junto às saídas de ar condicionado? � sim � não � Há detectores no retorno do ar condicionado? � sim � não � Os equipamentos de incêndio estão visíveis e sinalizados? � sim � não � As portas corta-fogo encontram-se conservadas? � sim � não � As portas corta-fogo estão desobstruídas? � sim � não � As portas corta-fogo são mantidas fechadas? � sim � não � Há fechaduras nas portas corta-fogo? � sim � não � As portas corta-fogo encontram-se sinalizadas? � sim � não � A quantidade de hidrantes internos está de acordo com o risco? � sim � não � A quantidade de hidrantes externos está de acordo com o risco? � sim � não � Há sinalização proibindo o fumo? � sim � não � Há ignifugação de tapetes e cortinas? � sim � não � Há material de arrombamento? � sim � não � As saídas são mantidas fechadas fora do expediente? � sim � não � Há vigilância fora do horário de expediente? � sim � não � As saídas de emergência foram encontradas desobstruídas? � sim � não � Há pára-raios? � sim � não � Há dispositivos fixos de proteção por gases? � sim � não � Há outros dispositivos? � sim � não

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Comentários:

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4.2) Equipamentos de Proteção Individual � Os EPIs são utilizados por todos? � sim � não � Os EPIs necessitam ser especificados? � sim � não � Os EPIs são mantidos conservados? � sim � não � Há controle dos equipamentos de proteção individual? � sim � não � Há indicações à respeito do uso dos EPIs? � sim � não � Há fiscalização para o uso dos EPIs? � sim � não Comentários:

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4.3) Treinamento de Segurança contra Incêndio � Os funcionários são treinados em prevenção de acidentes? � sim � não � Os funcionários são treinados no combate a incêndios? � sim � não � Há CIPA? � sim � não � Há Brigada de Incêndio? � sim � não � Há planos de desocupação de emergência? � sim � não

Comentários gerais:

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5) Áreas de armazenamento � Há mercadorias ou materiais dificultando as passagens? � sim � não � Há mercadorias dificultando as saídas de emergência? � sim � não � Há identificação dos materiais armazenados? � sim � não � Há objetos armazenados junto às paredes divisórias? � sim � não � O armazenamento de mercadorias está correto? � sim � não � Há mercadorias guardadas no chão? � sim � não � O piso da área de armazenamento possui drenagem para água? � sim � não � As prateleiras de armazenamento são metálicas? � sim � não � Há adequada ventilação na área? � sim � não � Há mercadorias por sobre as prateleiras? � sim � não � Há mercadorias ultrapassando a largura das prateleiras? � sim � não � Há passagens entre as prateleiras e as paredes externas? � sim � não � Há passagem entre as prateleiras? � sim � não � Há controle de acesso de pessoas? � sim � não � Há controle de entrada e de saída de mercadorias? � sim � não � O almoxarifado possui proteção interna contra incêndio? � sim � não � Os funcionários possuem algum tipo de proteção? � sim � não Comentários gerais:

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6) Equipamentos e máquinas � Conservação dos elevadores e escadas rolantes? � sim � não � Efetuados testes hidrostáticos nas caldeiras? � sim � não � Realizada manutenção nos compressores? � sim � não � Efetuada manutenção dos geradores? � sim � não � Verificado o nível do óleo do transformador? � sim � não � Os motores de combustão interna estão em locais ventilados? � sim � não � Há máquinas e equipamentos sem proteção? � sim � não � A transmissão de força é enclausurada? � sim � não � Reparos, limpezas e ajustes são feitos por pessoas habilitadas? � sim � não � As máquinas e equipamentos são eletricamente aterradas? � sim � não � Os painéis dos equipamentos são sinalizados? � sim � não � Os equipamentos foram montados separados uns dos outros? � sim � não � Há ventilação adequada para os equipamentos? � sim � não � Os operadores trabalham com equipamentos de proteção? � sim � não � Há controle de perdas? � sim � não � Há ficha de controle por equipamento? � sim � não � A manutenção é própria? � sim � não � Há proteção contra incêndio? � sim � não Comentários gerais:

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7) Comentários gerais acerca do risco inspecionado Local: Data: Inspetor: Registro no MTb:

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� Considerações Gerais acerca do preenchimento do for mulário Para o preenchimento do formulário deverão ser observados os seguintes aspectos, indicados a seguir, que precisarão ser enfatizados, a fim de que o Engenheiro de Segurança possa colher subsídios que venham a complementar o estudo do Gerente de Riscos da Empresa. 1) Informações gerais As informações gerais destinam-se ao cadastramento da empresa e dos locais inspecionados. Os dados deverão servir para a rápida identificação dos locais. Neste campo solicita-se a informação dos horários de funcionamento para os funcionários e para os clientes. Caso existam horários distintos, o Inspetor deverá verificar se há compatibilidade entre esses. 2) Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho As condições sanitárias e de conforto, dizem respeito aos locais onde os funcionários poderão estar, para o seu asseio e higiene, para alimentação e lazer, e mesmo durante o trabalho. Por essa razão, procura-se identificar pontos onde não estejam sendo cumpridas as regras mínimas de higiene e asseio, que possam vir a comprometer a saúde e o bem estar das pessoas. Daí, o enfoque um pouco mais profundo para os sanitários e a copa-cozinha. Nesses locais a higiene e limpeza deve ser constante, espelhando o padrão de toda a empresa. Locais sem asseio são normalmente insalubres, sujeitando a empresa a sanções pelos inspetores do Ministério do Trabalho. Os sanitários deverão ser separados por sexo, e estarem em número no mínimo igual ao previsto nas Consolidações das Leis do Trabalho. Separamos o tópico em 3 grupamentos, a saber: • Instalações sanitárias; • Instalações de copa e de cozinha; • Conforto nos locais de trabalho. Destacamos, para comentários o último dele, qual seja, Conforto nos locais de trabalho. Uma preocupação sempre constante nesse tipo de inspeção é o que diz respeito ao conforto dos operários. O conforto pode ser traduzido como o conjunto de fatores ambientais que tornam o trabalho mais cômodo para o operário, fazendo com que ele o exerça sem sacrifícios orgânicos ou do próprio corpo. Assim, se a iluminação ambiente não é compatível com a atividade exercida, com toda a certeza o operário estará sacrificando a sua visão, não terá condições de executar corretamente o seu trabalho, e estará se cansando mais rapidamente. Afora isso, há o risco da perda de qualidade do seu serviço. O mesmo ocorre quando a ventilação não é compatível. Há também que ser considerado os fatores de agravação do risco de trabalho, gerados por um risco químico, físico ou biológico. 3) Segurança do trabalho

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Os quesitos que envolvem a segurança do trabalho são os usuais, já comentados no modelo anterior. Logicamente algumas perguntas são adicionais. Outro aspecto é que separamos a segurança do trabalho por grupamentos, a fim de facilitar as inspeções. Os grupamentos que destacamos foram os seguintes: • segurança no ambiente do trabalho; • segurança contra o risco de eletricidade; • risco de queda. A segurança no ambiente de trabalho é baseada em alguns princípios, como se segue: • perfeita adaptação do empregado ao ambiente de trabalho; • perfeita adaptação do empregado ao local de trabalho; • perfeita adaptação do empregado ao equipamento com que opera; • adequado treinamento; • condições físicas compatíveis com o trabalho desenvolvido; • adequada supervisão e controle. A partir do momento em que essas condições mínimas estão sendo cumpridas, há uma tendência de uma redução brutal do número de acidentes de trabalho. Afora isso, o empregado tem que estar em uma ambiente onde a segurança não é só produto do seu trabalho. Todo o ambiente terá que ter proteção também, bem como deverá estar adequadamente protegido contra os riscos mais comuns. Assim, se ocorrer um acidente no ambiente de trabalho, e se esse acidente não pudesse ter sido evitado, deverão existir meios para atenuá-los. 4 - Prevenção contra incêndio O tópico aborda, de maneira simplificada, várias informações, relativas a equipamentos e sistemas de prevenção contra incêndio. O que se busca, dentro de um contexto geral, é saber-se se existem, como estão instalados, se funcionam, e se são visíveis por todos. O risco de incêndio é o que mais preocupa as empresas, visto ser um dos que apresenta uma maior severidade de perdas, e tende a envolver toda a empresa. Durante nossos trabalhos de inspeção nas empresas pudemos verificar que, cerca de 60% dos acidentes poderiam ser evitados. Cerca de 30% dos mesmos poderiam ser controlados e extintos no seu início. Para isso, é necessário muito mais do que a existência de extintores pendurados nas paredes, ou hidrantes. É necessário que haja uma mentalidade prevencionista, atingindo toda a empresa, desde o seu mais alto escalão. Os empregados devem estar motivados para isso. Devem estar preparados para esses momentos. Devem buscar trabalhar em um ambiente seguro. 5 - Áreas de armazenamento e depósitos As áreas de armazenamento e de estocagem, seja de produtos acabados, seja de insumos para a produção, são muito importantes para a empresa. Afora isso, constituem-se em pontos de acúmulo de risco, pela facilidade do incêndio, ali ocorrido, rapidamente se alastrar, atingindo outros locais. As perdas provocadas por incêndios nessas áreas são sempre muito superiores aos prejuízos com a própria perda dos bens envolvidos. Deve-se considerar o retrabalho, para a produção de novos bens, como também o tempo em

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que a empresa pode ficar parada, aguardando o fornecimento de novos insumos, para substituir o que foi perdido. A verificação feita nas áreas de armazenamento e depósitos é com fins de se saber se as mercadorias encontram-se adequadamente armazenadas, e se há um mínimo de condição de segurança no local. Um dos aspectos mais importantes é aquele que se refere à existência de corredores e passagens, que possibilite não só o livre trânsito de pessoas, como de mercadorias e de equipamentos. Nos almoxarifados mais modernos é comum o trânsito de empilhadeiras no seu interior. Assim sendo, as passagens deverão ser adequadamente dimensionadas de sorte a possibilitar a passagem, simultânea, de uma pessoa e de uma máquina, sem que haja risco de atropelamento para o funcionário. 6 - Condições dos equipamentos e máquinas O tópico tem como visão principal a verificação se há manutenção adequada das máquinas e equipamentos, bem como se essas estão instaladas de acordo com as boas normas de engenharia e de engenharia de segurança do trabalho. Especial atenção deve ser dada a máquinas e equipamentos que dissipem muito calor ou frio, bem como para aquelas que gerem um nível de ruído prejudicial aos operários. Deve-se garantir uma coexistência harmônica entre os operários e o ambiente com as máquinas e equipamentos, de sorte a que não haja um acréscimo dos níveis de insalubridade ou de periculosidade. 7 - Comentários Gerais acerca do risco inspecionado Ao final do trabalho, o Engenheiro de Segurança do Trabalho, ou o Técnico de Segurança do Trabalho deverá dar o seu parecer acerca do risco inspecionado, e das condições de segurança e de salubridade encontradas. Também poderá se expressar à respeito das medidas que deverão ser tomadas para se evitar um risco desnecessário aos operários.

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���� Ficha de Avaliação de Riscos A Ficha de Avaliação de Riscos, para fins de Gerenciamento de Riscos, é um instrumento de identificação rápida, de riscos que podem afetar determinada instalação empresarial. Trata-se de uma ferramenta de análise bastante concisa, onde podem ser encontrados os principais aspectos daquele risco, em especial. Esse instrumento pode ser considerado como uma ficha resumo, onde o Gerente de Riscos poderá obter de forma rápida algumas informações básicas. Como toda ficha, as informações nela contida são limitadas, abrangendo exclusivamente o aspecto de enquadramento tarifário e os principais riscos incidentes. A ficha deve ser preenchida para cada um dos locais da empresa, que podem vir a ser identificados por um número de risco e um número de planta. Neste caso, o risco é o local avaliado, que pode vir a ser enquadrado como um local isolado, para fins de alastramento dos eventos danosos, o qual pode vir a possuir várias dependências interligadas, denominadas plantas. Um risco pode vir a possuir somente uma planta ou pode contar com uma série de plantas. Os principais campos do formulário são: 1. Identificação da empresa e do risco; 2. Características construtivas do risco; 3. Isolamento do risco quanto a outros locais; 4. Enquadramento tarifário de acordo com a Tarifa de Seguro Incêndio; 5. Meios e proteções existentes; 6. Recomendações para se evitar e controlar os eventos danosos.

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Ficha de Avaliação de Riscos Elaborado por: _____________________________________________________________ Em : Acompanhantes: Solicitante:

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Ficha de Avaliação de Riscos Número:

1) Identificação da empresa Empresa: Razão Social: Localização: Sede: Local do Risco: Responsável pelo Local: Telefone/Fax:

2) Características Construtivas do Risco Nota: A classificação deverá estar de acordo com o indicado na Tarifa de Seguros Incêndio do

Brasil, do IRB, para a classificação de prédios. Pisos: Cobertura: Lajes: Travejamento: Instalação elétrica: Estrutura: Vãos de escadas: Fechamento lateral: Observações:

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3) Isolamento do Risco quanto a outros locais Risco nº: Planta nº: Ocupação:

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4) Enquadramento Tarifário Rubrica: L.O.C.: Taxa de Prédio: Taxa de Conteúdo: Considerações acerca do enquadramento tarifário:

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5) Principais riscos incidentes Principais Riscos D.M.P. Principais Riscos D.M.P.

Incêndio Desabamento Danos Elétricos Desmoronamento Explosão de Aparelhos Destelhamento Explosão de Substâncias Alagamento Queda de Raio Inundação Vendaval/Granizo Impacto de Veículos Queda de Aeronaves Outros (Comentar) Comentários:

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6) Meios e Proteções existentes

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7) Recomendações para os riscos

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� Considerações Gerais acerca do preenchimento do for mulário A Ficha de Avaliação de Riscos destina-se a relacionar os tópicos necessários e suficientes para o enquadramento da empresa, também dita risco, para fins de contratação de seguros, principalmente o seguro incêndio. A característica principal é a de que este modelo pode vir a ser apresentado de uma forma mais simplificada, como veremos adiante. Outro ponto a se destacar é que a qualidade das informações não permite uma análise mais apurada dos eventos a que a empresa possa estar exposta. As perguntas formuladas destacam apenas algumas das caraterísticas dos riscos/eventos emergenciais e/ou latentes, apresentando um enquadramento tarifário, que pode vir a ser importante em uma cotação ou contratação de seguros. Dentro de uma linha tradicional, há o seguinte: • enquadramento da empresa e de seus locais inspecionados; • descrição das caraterísticas construturais dos prédios; • informação quanto ao isolamento do local; • enquadramento tarifário básico; • descrição dos principais riscos incidentes, e • descrição dos meios de proteção existentes, contra os riscos emergenciais ou latentes. O Formulário em sua forma mais simples é a seguinte:

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Ficha de Avaliação de Riscos Número: 1) Identificação da empresa Empresa: Razão Social: Localização: Sede: Local do Risco: Responsável pelo Lo cal: Telefone/Fax: 2) Características Construtivas do Risco Nota: A classificação deverá estar de acordo com o indicado na Tarifa de Seguros Incêndio do

Brasil, do IRB, para a classificação de prédios. Pisos: Cobertura: Lajes: Travejamento: Instalação elétrica: Estrutura: Vãos de escadas: Fechamento lateral: 3) Isolamento do Risco quanto a outros locais Risco nº: Planta nº: Ocupação: 4) Enquadramento Tarifário Rubrica: L.O.C.: Taxa de Prédio: Taxa de Conteúdo: 5) Principais riscos incidentes

Principais Riscos D.M.P. Principais Riscos D.M.P. Incêndio Desabamento Danos Elétricos Desmoronamento Explosão de Aparelhos Destelhamento Explosão de Substâncias Alagamento Queda de Raio Inundação Vendaval/Granizo Impacto de Veículos Queda de Aeronaves Outros (Comentar) 6) Meios e Proteções existentes 7) Recomendações para os riscos

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� Relatório de Ocorrências O relatório de ocorrências é outro modelo que se presta a analisar as causas e conseqüências dos sinistros. O modelo é composto de dois módulos. O primeiro classifica a ocorrência no tocante ao bem atingido. O segundo identifica a ocorrência descrevendo-a bem como a forma em que foi detectada, a extensão dos prejuízos, o alastramento do sinistro, etc. O campo de ocorrências é composto dos seguintes tópicos: • incêndio; • veículos; • equipamentos; • outros. O campo de identificação da ocorrência é subdividido nos seguintes tópicos: • dia; • local; • bens atingidos; • forma de detecção; • testemunhas; • vítimas; • atendimento ao sinistro; • extensão dos prejuízos; • estimativa inicial dos prejuízos; • materiais e produtos envolvidos; • alastramento do sinistro.

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Relatório de ocorrências Inspecionado por: ________________________________________________________ Data: _____________________ Acompanharam: __________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ Solicitado por:

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Relatório de Ocorrências Área da ocorrência: Relatório nº:

1) Ocorrências envolvendo � Edificações � Equipamentos � Instalações �

Mercadorias � Outros

2) Identificação da ocorrência Dia: Hora: Local: Bens atingidos: Forma de detecção: � Visual � Chamas � Fumaça � Sistema de detecção � Sistema de extinção � Outro Existência de testemunhas: � sim � não Existência de vítimas: � sim � não Forma de atendimento: � Brigada de Incêndio � Corpo de Bombeiros

extern. � Corpo de Bombeiros inter

� CIPA � Segurança Patrimonial � Outra Extensão dos prejuízos: Estimativa inicial dos prejuízos: R$ Estimativa final dos prejuízos: R$ Materiais e produtos envolvidos: Alastramento do sinistro: Comentários:

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� Considerações Gerais acerca do preenchimento do for mulário �Ocorrências envolvendo Deve-se informar que tipo de bem foi afetado pela ocorrência do sinistro. Trata-se da caracterização do bem atingido. �Identificação da Ocorrência A identificação da ocorrência é a descrição de mecanismos de detecção e de mensuração das perdas sofridas. Em nosso modelo, compõe o campo de identificação da ocorrência: a) Dia A indicação do dia da ocorrência é muito importante para a composição do processo de obtenção de ressarcimento da perda sofrida. b) Hora A hora da ocorrência é outra informação solicitada pela Seguradora. Para a empresa, a informação passa a ser valiosa, na medida em que se pode identificar o período ou o turno de trabalho em que mais ocorrem acidentes. A partir daí, a empresa poderá tomar as medidas necessárias para reduzir ou eliminar os acidentes. c) Local O local da ocorrência é um dos pontos que deverão ser levantados, para a composição do processo de sinistro, e para o estudo, a posteriori, das causas do evento. d) Bens atingidos A relação dos bens danificados é obrigatória, para obtenção do ressarcimento da perda. Também presta-se para a estimativa dos prejuízos. e) Meios de detecção Os meios de detecção são os processos que puderam detectar o sinistro, indicando, prematuramente a sua ocorrência. Muitas vezes detecta-se o sinistro quando ele já se encontra avolumado. Neste caso é muito importante que sejam instalados mecanismos de detecção mais apropriados f) Testemunhas A existência de testemunhas é muito importante para a composição do cenário onde se deu o sinistro. Por intermédio delas consegue-se identificar a origem do sinistro. f) Existência de vítimas

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A existência de vítimas denota a gravidade do evento. Sabendo-se a quantidade de vítimas e a extensão de suas lesões consegue-se mensurar o tamanho das perdas sofridas. A que se convir que se o acidente envolver terceiros poderá ocorrer da empresa vir a ser acionada. Neste caso, fica prejudicada a avaliação do tamanho da perda. g) Forma de atendimento ao sinistro O atendimento ao sinistro poder-se-á dar pela própria equipe da empresa ou por terceiros. Quando se tratar de equipe própria, se a empresa estiver adequadamente estruturada esse se dará pala brigada própria de combate a incêndios, pela equipe de manutenção, pela equipe de segurança patrimonial, pela equipe de segurança contra incêndio, pelos membros da CIPA ou pelos próprios operadores dos equipamentos ou das instalações. h) Extensão dos prejuízos A extensão dos prejuízos é o tamanho das perdas verificadas, incluindo-se não só os bens diretamente afetados, como também os indiretamente afetados e as paralisações que se verificaram. i) Estimativa inicial dos prejuízos É o quanto que se estima, inicialmente, as perdas. Normalmente essa estimativa se dá logo após a extinção ou o controle das perdas, quando ainda não se fizeram os serviços preliminares de limpeza. j) Estimativa final dos prejuízos A estimativa final se dá após o levantamento de tudo o quanto foi perdido ou danificado com o sinistro. É o valor que deve ser enviado à Seguradora. k) Materiais e produtos envolvidos São todos os bens envolvidos no sinistro. l) Alastramento do sinistro a outros locais É uma das informação, com a qual permite-se saber se os bens danificados estavam adequadamente confinados. A existência de portas e paredes corta-fogo possibilitam uma adequada contenção das perdas, principalmente se devidas por incêndio.