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Tema: Jogos Cooperativos no Ensino Fundamental. Acadêmicas: Jaqueline de Paulo, Rafaella Bonato. Disciplina: Estágio Supervisionado da Prática Pedagógica - 6º período. Professor Orientador: Alberto Machado Niece. Universo de Pesquisa: Colégio de Aplicação Univali. Abordagem: Crítica-Emancipatória.
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ACADÊMICAS: JAQUELINE DE PAULO;
RAFAELLA BONATO.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CCS- CENTRO DA CIÊNCIA DA SAÚDE
EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA - 6º PERÍODO
PROFESSOR ORIENTADOR: ALBERTO MACHADO NIECE
NO ENSINO FUNDAMENTAL
ITAJAÍ 2014/1
UNIVERSO DE PESQUISA
A presente pesquisa foi realizada no Colégio de Aplicação
Univali, campus Itajaí, com a turma do sexto ano, do
Ensino Fundamental.
1.000 AlunosClasse Média/ alta
76 Docentes
Especialistas, Mestrandos,
Mestres e Doutorandos 05 Funcionários
Educação Infantil,
Ensino Fundamental e
Ensino Médio.
QUESTÃO PROBLEMA
É possível conscientizar os alunos do Ensino Fundamental da
importância da cooperação social através da Educação
Física?
JUSTIFICATIVA
◦ Com a preocupação social para construção de caminhos que promovam
mudança e desenvolvam pessoas com senso crítico, autônomas e
solidárias, optamos trabalhar os Jogos Cooperativos no Ensino
Fundamental, para proporcionar aos alunos a vivências que estimulem
uma prática coletiva de humanização, socialização e cooperação.
CONSCIENTIZAÇÃO DO TEMA
COOPERAÇÃO
EDUCAÇÃO FÍSICA
SOCIEDADE INDIVIDUALISTA
OBJETIVOSOBJETIVO GERAL:
Experimentar os níveis de relacionamento interpessoal através da
vivência das manifestações lúdicas com caráter cooperativo.
- Estimular o senso ético e social da prática da cooperação;
- Aprimorar as capacidades motoras, cognitivas e sociais através da cooperação;
- Identificar as diferenças nas relações sociais dos jogos de cooperação e competição;
- Perceber a importância social dos jogos cooperativos dentro e fora da escola.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPesquisa-ação:
A pesquisa-ação é uma metodologia participativa.
Segundo Thiollent (2002, p. 75 apud VAZQUEZ e TONUZ,
2006, p. 2), “com a orientação metodológica da pesquisa-
ação, os pesquisadores em educação estariam em
condição de produzir informações e conhecimentos de uso
mais efetivo, inclusive ao nível pedagógico”, o que promoveria condições para
ações e transformações de situações dentro da própria escola.
PESQUISA-AÇÃO
O aspecto inovador da pesquisa-ação se deve principalmente
a três pontos: caráter participativo, impulso democrático e contribuição à
mudança social. Segundo Elliott (1997, p.15), a pesquisa-ação permite
superar as lacunas existentes entre a pesquisa educativa e a prática docente,
ou seja, entre a teoria e a prática, e os resultados ampliam as capacidades de
compreensão dos professores e suas práticas, por isso favorecem amplamente
as mudanças.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICACRÍTICA EMANCIPATÓRIA:
Caracterizada e idealizada por KUNZ (1994) que ao descrever esta
adverte que o aluno enquanto sujeito do processo de ensino deve
ser capacitado para sua participação na vida social, cultural e
esportiva, o que significa a aquisição de uma capacidade de ação
funcional, mas também de reconhecer e problematizar sentidos e
significados nesta vida, através da reflexão crítica.
CRÍTICA EMANCIPATÓRIA
Kunz (1996) adverte a, “Necessidade de uma
didática comunicativa, com a fundamentação de esclarecer
e de agir de forma racional quando se trata de educação.
Pensar no aluno no sujeito do processo de ensino sem esquecer de capacitar na
sua vida social, cultural e esportiva. Isso significa a preparação para reconhecer e
problematizar os sentidos para a vida”.
ANÁLISE DE DADOS
COOPERAÇÃO
JOGOS COOPERATIVOS
PARTICIPAÇÃO
CRÍTICO
AUTO-ESTIMA
AUTO-CONFIANÇA
FEEDBACK
EDUCAÇÃO FÍSICAINDIVIDUALISMO
De acordo com McGOWN (1991), a principal função da informação de feedback é a de permitir ao executante avaliar a resposta dada, criando uma estrutura de referência de forma a que o atleta ou aluno possa detectar erros e tentar corrigi-los.
KUNZ defende que, é a partir do ensino crítico que os alunos passam a compreender a estrutura autoritária dos processos institucionalizados da sociedade e que formam as falsas convicções, interesses e desejos.
Os jogos cooperativos são jogos criados com o objetivo de promover por meio de brincadeiras e jogos, a autoestima e o prazer de participação, juntamente com o desenvolvimento de habilidade motoras interpessoais positivas. (BROTTO 2001).
OBJETIVOS
CONSIDERAÇÕES FINAISTrabalhamos com alunos do Ensino
Fundamental, idade da formação de
personalidade, de questionamento de
mundo e de seu papel na sociedade,
por esse motivo o tema tornou se
ainda mais curioso e a postura dos
alunos mais participativa e opinante
no decorrer das intervenções.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante as aulas os alunos trouxeram ideias, questionaram propostas e participaram
efetivamente das atividades, o que nos fez perceber a importância aplicação desse
tema na abordagem crítico emancipatória proposta
por KUNZ. Com estas estratégias objetivou-se a
construir um aluno crítico, que consiga entender
os objetivos fazendo uma auto avaliação, na qual
utiliza os conhecimentos adquiridos durante a sua
vida social na ajuda em soluções mais eficientes na realização da tarefa sugerida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, Jader Denicol do. Jogos cooperativos. São Paulo: Phorte, 2009.
BARRETO (2000) apud SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos. Sprint Magazine. Nr 125. Ano XX. Março/abril. RJ.Editora Sprint. 2003.
BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. São Paulo:Cepeusp, 1995.
BROTTO, Fabio Otuzi. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. Santos: ProjetoCooperação, 2001. 161
BROWN, G. Jogos Cooperativos: teoria e prática. São Paulo: Editora Sinodal, 1994.
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. São Paulo: Scipione, 1989.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz eTerra. 16ª ed. 2009.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 14ª ed. 1985.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5ª edição. São Paulo: Perspectiva, 2007.
KUNZ, Eleonor. Trasnformação Didático pedagógica do Esporte. 6. ed. Ijiuí Rs: Unijuí, 2004.
McGOWN, C. O ensino da técnica desportiva. Treino Desportivo. II série, n. 22, p. 15-22, dez. 1991.
PEDROSO apud SOLER (2003): Jogos Cooperativos na escola: possibilidades de inclusão nos currículos daEducação Física.
UNIVALI, disponível em www.univali.br/cau - 14/06/2014
SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução a uma Ciência Pós-Moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989