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“FISIOLOGIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS PARA A CIDADANIA” Profª Orientadora: Ana Maria C. Filadelfi Graduandas: Alessandra Amaral Schwanke Jolline Lind DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTs) E MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS

Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

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Nesta aula estão descritas algumas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), bem como os principais métodos anticoncepcionais. Parte dos métodos de barreira também é efetivo na proteção contra DSTs.

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Page 1: Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

“FISIOLOGIA NA

EDUCAÇÃO DE

JOVENS PARA A CIDADANIA”

Profª Orientadora: Ana Maria C. Filadelfi

Graduandas: Alessandra Amaral Schwanke

Jolline Lind

DOENÇAS SEXUALMENTE

TRANSMISSÍVEIS (DSTs) E

MÉTODOS

ANTICONCEPCIONAIS

Page 2: Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

• Doenças sexualmente transmissíveis

ou doenças venéreas, transmitidas durante o ato

sexual.

• 1 em cada 3 adolescentes nos EUA.

• Aumentam o risco a atividade sexual precoce,

múltiplos parceiros, sexo sem proteção e uso de

drogas.

• Importante informar-se e proteger-se adequadamente.

• Sintoma X sinal: o sinal é aquilo que pode ser

percebido por outra pessoa sem o relato ou

comunicação do paciente e o sintoma é a queixa

relatada pelo paciente mas que só ele consegue

perceber.

DSTs

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CLAMÍDIA

• Infecção bacteriana

• Homem: dor ao urinar, corrimento do pênis

• Mulher: corrimento vaginal, desconforto

abdominal

• Tratamento: antibióticos e abstenção sexual

• Pode provocar doença inflamatória abdominal

grave

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AIDS

• Virose – Síndrome da Imunodeficiência

Adquirida;

• Fadiga extrema, febre, perda de peso,

diarréia, suor noturno, suscetibilidade a

outras doenças. Pode demorar de 6

meses a 10 anos para manifestarem-se;

• Atinge hetero- e homossexuais –

cuidado com seringas, alicates,

transfusões...

• Tratamento: sem cura conhecida, AZT

e outras drogas podem prolongar a vida;

• Morte devida a outras doenças.

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O que transmite ou não a AIDS??

Por meio do sêmen e do fluido vaginal nas relações sexuais?

Pega!

Compartilhando talheres, copos e alimentos?

Não pega!

Pelo sangue, seus derivados e por órgãos transplantados?

Pega!

Por meio de picada de mosquitos?

Não pega!

Pelo uso compartilhado de agulhas e seringas não esterilizadas?

Pega!

Em assentos de banheiro?

Não pega!

Da mãe para o bebê: antes, durante ou imediatamente após o parto? Ou pelo leite?

Pega!

Em apertos de mãos e dando beijo?

Não pega!

Em piscinas?

Não pega!

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VERRUGA GENITAL

PAPILOMA HUMANO

• Sinais clínicos – tumores

pequenos na genitália

• Tratamento cirúrgico – pode

reaparecer

• Pode estar associado com

câncer

Vírus – papiloma humano

Page 7: Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

“TRICOMONAS”

• Infecção parasítica

• Pode ser

transmitida por

roupas de banho

• Pode provocar

crescimento anormal

do útero

NÃO COMPARTILHAR!!!

Page 8: Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

HERPES

• Virose

• Bolhas dolorosas em qualquer parte da genitália

• Mulher: pode ocorrer dor muscular na vagina

• Tratamento: sem cura conhecida, controlada com o

antiviral aciclovir.

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HEPATITE B

• Virose

• Pele e olhos ficam

amarelados

• Tratamento: nenhum

específico, evitar álcool

• Pode causar danos ao fígado

e hepatite crônica

Page 10: Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

GONORRÉIA

• Infecção bacteriana

• Pode causar inflamação da

pelve, artrite, dermatite,

meningite e até esterelidade

• A mulher grávida com

gonorréia pode contaminar o

bebê, podendo levar à cegueira

Page 11: Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

Aparecimento de uma ferida entre 2 a 3

semanas depois da infecção;

A ferida não dói e some sem tratamento,

porém a bactéria continua no organismo e pode

ser transmitida para outras pessoas.

Primeira Fase

Infecção bacteriana;

Pode comprometer várias partes do corpo;

Pode ser transmitida na gravidez de mãe para filho (sífilis

congênita);

Dividida em 3 fases:

SÍFILIS

Page 12: Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

SÍFILIS

Caracterizada por manchas no

corpo, nas palmas das mãos e na

sola dos pés, ínguas(caroços), febre

e mal estar;

Esses sinais e sintomas podem

aparecer até 6 meses depois da

infecção;

Muitas pessoas não apresentam

as 2 primeiras fases.

Segunda Fase Terceira Fase

Pode afetar os ossos causando

dor constante;

Lesões indolores na pele;

Medula espinhal, que pode levar

a uma dificuldade para andar;

Outros órgãos: coração, vasos,

olhos e fígado.

Page 13: Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

MÉTODOS

ANTICONCEPCIONAIS +

PROTEÇÃO

• Comportamentais (1)

• De barreira (2)

• DIU (3)

• Hormonais (4)

• Cirúrgicos (5)

Page 14: Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

1. CICLO MENSTRUAL e “TABELINHA”

1a. fase – proliferativa

Anterior à ovulação

OVULAÇÃO

2a. fase – secretora

Posterior à ovulação

1. COITO

INTERROMPIDO

Retirar o pênis da

vagina – antes da

ejaculação

Page 15: Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

1. TEMPERATURA BASAL • Progesterona aumenta a temperatura

corporal.

• Medir a temperatura oral – 5 minutos –

todas as manhãs, após repouso de ao

menos 5h, por 2 ou 3 ciclos.

• Até que a temperatura se eleve por 3

dias.

1. MUCO CERVICAL •Muco desaparece após a menstruação

e é bastante pegajoso logo após a

ovulação.

• Colocar o muco entre o indicador e o

polegar e tentar separar os dedos.

• Quatro dias de abstinência após o

pico de produção.

•Desvantagens: doenças podem afetar

a temperatura e a produção de muco!

Page 16: Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

2. CAMISINHA MASCULINA

Impede a subida dos espermatozóides até o útero

• Desenrolar a camisinha no pênis

ereto evitando contato com a vagina,

ânus ou boca

• Possui lado certo para desenrolar

• Apertar a pontinha (torcida leve)

para retirar o ar

• Segurando a ponta apertada ir

desenrolando até chegar na base do

pênis

• Retirar do pênis imediatamente

após a ejaculação, segurando as

borda

• Risco – um ano de uso – 3 a 14

mulheres grávidas em 100

Page 17: Aula 3 DSTs e métodos anticoncepcionais

2. CAMISINHA FEMININA

• Retirar da embalagem somente na hora do uso

• Extremidade fechada e aberta com anéis

• Com os dedos indicador e médio empurrar o anel menor o máximo

que der

• Sobra uma parte para fora da vagina

• Retirar logo após a ejaculação fechando o anel maior externo

• Alta eficácia – 82 a 97% X efeitos colaterais (alergias...)

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2. DIAFRAGMA

• Anel flexível – colocar na vagina

para fechar a entrada para o útero

• Melhor usar com um espermicida –

máximo 6h antes da relação sexual

• Introduzir na vagina 15 a 30 min

antes e retirar somente 6 a 8h

depois

• Higienização e armazenamento

corretos são importantes

• Vários tamanhos – indicação

médica

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2. ESPONJAS E ESPERMICIDAS

• Um tipo é a haste flexível com esponja + espermicida – descartável!

• Espermicida = substância química que mata os espermatozóides

• Há várias formas:

cremes, geléias,tabletes,

supositórios, tabletes e

espumas

● Máximo algumas horas

antes da relação sexual.

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3. DIU – DISPOSITIVO INTRA-UTERINO

• Dispositivo com polietilieno, cobre ou hormônios – colocado no

útero

• O médico ginecologista é quem faz a implantação – controle

semestral

• Pode interferir com os gametas, a fecundação ou causar inflamação

• Desaconselhável para mulheres que nunca engravidaram

• Duração de 3 a 5 anos – alta eficácia – 95 a 99,7%

• Mirena – com hormônios, menos efeitos colaterais (dores e

infecções...)

• Não protege contra as DSTs!

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4. PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS

• Pílulas – comprimidos com estrógeno e progesterona

• Não recomendada para mulheres com menos de 16 e mais de 40

anos

• As mais comuns são tomadas a partir do 5º dia da menstruação – 1

por dia – até a cartela acabar; com um intervalo de 7 dias

(menstruação) – algumas são coloridas com uma ordem para tomar e

outras não têm intervalo entre uma cartela e outra. Depende da

dosagem hormonal de cada uma.

• Importante consultar o ginecologista antes de

tomar a pílula!

• Podem causar efeitos colaterais (náuseas, ganho de peso, dor de

cabeça, etc)

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• É um método anticoncepcional que pode evitar a gravidez após a relação

sexual, caso o método original tenha falhado ou em caso de estupro.

• Não deve substituir o método anticoncepcional de rotina.

• Tomada até 72 horas após a relação sexual – emergência. Não induz

sangramento imediato.

• Pode ter inúmeros efeitos colaterais (náusea, vômito) e tem um índice de

sucesso de 75%.

• Não é considerada abortiva, pois impede a ovulação ou o encontro do

espermatozóide com o óvulo (p. ex., modificando o muco).

4. PÍLULA DO DIA SEGUINTE

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4. INJEÇÕES HORMONAIS

• Contém progesterona ou

estrógeno.

• Injeção aplicada por via

intramuscular – mensalmente

ou a cada 3 meses.

• Taxa de falha: *mensal = 1 a

6 mulheres em cada 1000

engravidam;

*trimestral = 3 mulheres

em cada 1000 engravidam.

• Efeitos colaterais :

alterações no ciclo menstrual,

ganho de peso, dor de cabeça

leve e vertigens

Injeção mensal

Injeção trimestral

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4. BASTÃO HORMONAL

• IMPLANON: contém progesterona

• Bastão aplicado no antebraço com anestesia local

• Inibe a ovulação e dura três anos

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4. ANEL HORMONAL

• NUVARING: anel vaginal contendo estrógeno (colocado e retirado

manualmente)

• Colocado na vagina no 5º dia de menstruação (dobrado) – fica por 3

semanas – diferentes posições podem facilitar a colocação – pausa de

7 dias

• Vantagens: não há esquecimento e rápida absorção hormonal

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4. ADESIVO HORMONAL

• EVRA: adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele

• Em locais diversos – uma semana em cada um – usa-se 3

semanas e espera-se 1.

• Absorção direta pela circulação – evita alguns efeitos da

pílula oral

• Minimiza o problema do esquecimento

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5. MÉTODOS DEFINITIVOS

• Laqueadura tubária ou ligadura de trompas - legislação

• Vasectomia – ligadura ou corte dos canais deferentes

• Impedem o encontro dos gametas masculino e feminino

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GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

• Buscar informação em fonte segura

• Cuidado em se deixar levar pela pressão dos amigos, grupos e mídia

• Quanto mais cedo o início da atividade sexual – maior risco de DST e gravidez

• A gravidez pode ocorre desde a primeira relação • EUA – adolescentes grávidas – metade cria os filhos sozinha / impacto - algumas dão os filhos para adoção - pouco mais de 1/3 – praticam abortos - restante – aborto espontâneo • Mães sem cuidado e alimentação adequada – filhos prematuros e pequenos

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