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CRISE DE 1383 – 1385: DINIS COURELA, n.º 22, 5.º A

Dinis courela 5.º a

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CRISE DE 1383 – 1385:

DINIS COURELA, n.º 22, 5.º A

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REI D. FERNANDO:

O rei D. Fernando governou Portugal numa época em que o nosso país e toda a Europa sofriam graves problemas. A segunda metade do séc. XIV foi um período de fomes, epidemias e guerras.

Uma das mais terríveis epidemias foi a Peste Negra que causou a morte a milhares de pessoas.

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PESTE NEGRAPeste Negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Idade Média, a peste bubónica, pandemia que assolou a Europa e matou 75 milhões de pessoas, um terço da população da época.

A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos pretos ou outros roedores. Caracteriza-se por febres altas e dificuldades respiratórias.

Traje usado pelos médicos para se protegerem da peste.

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O TRATADO DE SALVATERRA DE MAGOS:

O rei D. Fernando envolveu-se em guerras com Castela. Após várias derrotas, assinou, em 2 de abril de 1383, um tratado de paz, Tratado de Salvaterra de Magos

Neste tratado, a sua única filha e herdeira do trono, a infanta D. Beatriz, foi dada em casamento ao rei de Castela, mas para que este rei não viesse a governar, o rei D. Fernando procurou salvaguardar a independência de Portugal.

“(…) porque a vontade d’el Rei Dom Fernando era que os Reinos de Portugal nunca fossem juntos aos Reinos de Castela, (…) foi outorgado que, até que a Infanta (D. Beatriz) houvesse filho e fosse de idade de catorze anos, a regência dos ditos Reinos de Portugal pertencesse à Rainha D. Leonor (…)”

Fernão Lopes, Crónica de D. João I, séc. XV.

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PROBLEMA DE SUCESSÃO:O problema de sucessão na monarquia portuguesa pôs-se no mesmo ano em que D. Fernando morreu.

Como não tinha outros f i lhos, D. Beatriz era herdeira do trono.

Mas de acordo com o tratado celebrado, a rainha viúva, D. Leonor Teles, f icou a governar o país como regente.

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D. LEONOR TELES:Quando assumiu o Reino, mandou aclamar D. Beatriz como rainha de Portugal. A nobreza e clero apoiaram a decisão.O povo revoltou-se pois receava que com D. Beatriz rainha, o seu marido, rei de Castela, passasse a governar Portugal e o país perderia assim a sua independência.Por outro lado o povo não gostava da relação duvidosa que D. Leonor mantinha com um fidalgo galego, o conde Andeiro, mesmo antes de ficar viúva.

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GRUPOS EM CONFRONTO:

NOBREZA / CLERO

Aclamaram D. Beatriz como rainha de Portugal, porque:

O Receavam perder os seus privilégios;

O Não aceitavam o Mestre de Avis por ser filho ilegítimo de D. Pedro I.

BURGUESES / POVO

O Revoltaram-se em Lisboa e outros lugares do Reino contra a aclamação de D. Beatriz, pois não queriam ser governados por um rei estrangeiro e temiam a perda de independência de Portugal.

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A MORTE DO CONDE ANDEIRO:

O Álvaro Pais, rico burguês, planeou uma conspiração para matar o conde Andeiro.

O Para executar o plano, convenceu D. João, Mestre de Avis, pois como era meio-irmão do rei D. Fernando e cunhado de D. Leonor Teles, tinha fácil acesso aos Paços da Rainha.

O O Mestre de Avis matou o conde com a sua própria espada, vingando assim a honra do rei morto.

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ACLAMAÇÃO DO MESTRE DE AVIS:

O Temendo uma invasão Castelhana, o povo de Lisboa pediu ao Mestre que tomasse o cargo de Regedor e Defensor do Reino, que passaria a organizar a defesa e governar como se fosse rei.

O Para o ajudar nessas funções, nomeou homens da sua confiança, o comando mil itar ficou entregue a um nobre▬ D. Nuno Álvares Pereira ▬

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BATALHA DE ATOLEIROS:

O A 6 de abril de 1384, o exército castelhano invade Portugal pelo Alentejo.

O Este confronto ficou conhecido por Batalha dos Atoleiros por se ter travado num terreno pantanoso. Portugal saiu vitorioso.

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Cerco de Lisboa e Cortes de Coimbra:

O Apesar das derrotas sofridas, o rei de Castela avançou até Lisboa, cercando a capital por terra e mar (1384). Este cerco durou quatro meses e a população lisboeta sofreu com fome e peste. Esta afetou também o exército castelhano e a própria rainha D. Beatriz.

O Depois de terem vencido os Castelhanos, foi necessário eleger um rei legítimo para o trono.

O Assim, em 6 de Abril de 1385, as Cortes reuniram-se em Coimbra para decidir quem deveria reinar.

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Dinastia de Avis:O O Dr. João das Regras , jurista

e por isso conhecedor das leis, argumentou a favor de D. João, Mestre de Avis. Ele conseguiu convencer os presentes que este era o candidato que tinha direito a tornar-se rei, porque era da família real e tinha lutado pela independência nacional.

O Foi aclamado rei de Portugal e com D. João I inicia-se a 2.ª dinastia – Dinastia de Avis