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Dinis Ramos Machado Adriana Ribeiro * Fábio Simões Instituto De Emprego e Formação Profissional de Coimbra Técnico Auxiliar de Saúde Aprendizagem UFCD 6555 – A Literatura do Nosso Tempo Formadora: Anabela Martins

Dinis Ramos Machado

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Dinis Ramos Machado

Adriana Ribeiro * Fábio Simões

Instituto De Emprego e Formação Profissional de Coimbra

Técnico Auxiliar de Saúde AprendizagemUFCD 6555 – A Literatura do Nosso

TempoFormadora: Anabela Martins

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Dinis Ramos Machado

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Dinis Ramos Machado nasceu em

Lisboa a 21 de Março de 1930

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Dinis Machado - Vida

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Viveu no Bairro Alto até ao seu casamento em 1963, com

Marília Ferreira Alves, do qual nasceu Rita, a filha de ambos.

Frequentou o Curso Geral do Comércio, o qual não concluiu;

Funcionário da Federação das Caixas de Previdência, onde

conheceu Eugénio de Andrade, que o influenciou nas suas

leituras;

Jornalista desportivo nos jornais Record, Norte Desportivo,

Diário Ilustrado e Diário de Lisboa;

Tradutor, autor de guiões para cinema e séries televisivas.

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Dinis Machado - Vida

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Foi chefe de redação da edição portuguesa da revista de banda

desenhada Tintin;

Editor e chefe de redação da 1ª série da versão portuguesa do

semanário Spirou;

Depois de enviuvar, a partir de 1985 viveu com a cantora lírica e

bibliotecária Dulce Cabrita;

Fumador inveterado, morreu em 2008, vítima de cancro do

pulmão.

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Dinis Machado

Televisão e Cinema

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Desde muito cedo um frequentador das salas de cinema, em

especial do Cinema Loreto;

Organizou no princípio da década de 1960 os primeiros ciclos

de cinema da Casa da Imprensa e publicou críticas na

revista Filme.

Autor de vários argumentos e diálogos para filmes;

Fez ainda crítica de cinema no “Diário Ilustrado”, de 1958 a

1963, e na revista “Filme”, de 1959 a 1965;

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Dinis Machado

Televisão e Cinema

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Tendo organizado diversos Festivais de Cinema da Casa

da Imprensa de Lisboa, entre 1964 e 1966, Dinis

Machado colaborou na fase inicial de Kilas, de José Fonseca

e Costa;

Co-autor do argumento e autor dos diálogos de Maria Vai

Com As Outras, um projecto de Fernando Lopes inspirado

em O que diz Molero.

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Dinis Machado

Televisão e Cinema

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Escreveu para a RTP Um gato no caixote do lixo, série

policial e, em 1979, colaborou na série Retalhos da vida de

um médico.

Voltou mais tarde a fazer crítica de cinema em jornais e

revistas, tais como "Opção", "Sete" ou "Isto é Cinema".

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Dinis Machado - Obra

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Dennis McShade

Dinis Machado refugiou-se à sombra de um pseudónimo

americano, inventado para fazer sair na coleção Rififi, que

dirigia a convite de Roussado Pinto, uma trilogia de

romances policiais com um herói burguesiano, um assassino

profissional com preocupações filosóficas, dado aos

monólogos e às citações literárias e que age sempre

sozinho.

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Dinis Machado - Obra

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Mão direita do Diabo, Requiem para D. Quixote e Mulher e

Arma com Guitarra Espanhola foram escritos no período de um

ano, quando o autor precisava de angariar 20 contos por

ocasião do nascimento da filha.

Requiem para D. Quixote serviu ainda de inspiração para o

filme de 2009, Contrato, o primeiro a ser realizado por Nicolau

Breyner.

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Dinis Machado - Obra

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O que diz Molero

O seu maior sucesso literário, tanto junto da crítica

como do público, publicado em 1977.

A linguagem coloquial, humorada e inventiva, a que

não é alheia uma oralidade popular, tenta cristalizar

figuras, lugares e imagens de um quotidiano que parece

perdido.

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Dinis Machado - Bibliografia

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Mão direita do Diabo;

Requiem para D. Quixote e Mulher;

Blackpot;

O que diz Molero;

Discurso de Alfredo Marceneiro a Gabriel Garcia;

Reduto quase final Amadora;

Gráfico de vendas com orquídea: e outras formas de

arrumação de conhecimentos.

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Dinis Machado

O que diz Molero

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Conta a história de um rapaz, nunca referido pelo nome

próprio, que, depois de ter sobrevivido a todas as aventuras

e desventuras de uma infância e adolescência normais a

uma criança que vive inserida numa comunidade pobre,

enceta uma viagem para procurar compreender quem é e

qual o significado da vida.

Molero é encarregue por Austin e Mister DeLuxe, seus

superiores, de se pôr na pele de detetive e procurar traçar o

itinerário do rapaz.

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Dinis Machado

O que diz Molero

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Os relatórios de Molero vão sendo lidos pelos superiores e

é através deles que o leitor vai sabendo o que aconteceu ao

herói, os vários países por onde foi passando, os livros que

foi lendo, as mulheres que foi amando e os amigos que foi

fazendo e reencontrando.

Pedaços fragmentados de uma vida que nos dão as pistas

necessárias para traçar o perfil de alguém que procura um

sentido para a existência.

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O que diz Molero

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O romance já foi traduzido para seis idiomas:

Alemão

Búlgaro

Castelhano

Romeno

Francês

Checo

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O que diz Molero

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“O que diz Molero” teve a sua consagração teatral, numa

adaptação feita por Nuno Artur Silva, José Pedro

Gomes e António Feio, tendo subido pela primeira vez ao

palco a 27 de Outubro de 1994, no Teatro Nacional D.

Maria II.

Uma produção que conheceu excelentes críticas e

obteve, no ano de estreia, alguns prémios da Associação

Portuguesa de Críticos de Teatro.

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O Que diz Molero - frases

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“Zuca, o “adolescente azougado” que fazia “exóticas

masturbações, com arames na uretra e não sei que

mais”. A Tia, que chalou e lhe deu um aparelho para os

dentes que só usavam os copinhos de leite. Ou a Mãe,

que um diz pôs a mão no rosto do homem que tinha o

Rato Mickey tatuado no peito.”

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Adaptação teatral da obra

“O que diz Molero”

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Referências

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pt.wikipedia.org/wiki/Dinis_Machado

http://anabelamotaribeiro.pt/o-que-diz-dinis-machado-nos-

30-anos-de-95970