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Turma 4.3 PROJETOS: LABORATÓRIO DE LEITURAS/ A ARTE DA ESCRITA EÇA DE QUEIRÓS Eça de Queiroz é um dos escritores portugueses mais importantes e apreciados no mundo inteiro. Nasceu em 1845, na Póvoa de Varzim, morreu em 1900 em Paris. Estudou na universidade de Coimbra e licenciou-se em direito mas seguiu a carreira diplomática. Iniciou a sua atividade literária colaborando com a Gazeta de Portugal e escreveu vários livros dos quais já lemos Os Maias, O Primo Basílio e o Mandarim (adaptações para os mais jovens como nós). O seu estilo literário abandona o romantismo e

Eça de Queiroz

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Page 1: Eça de Queiroz

Turma 4.3

PROJETOS: LABORATÓRIO DE LEITURAS/ A ARTE DA ESCRITA

EÇA DE QUEIRÓS

Eça de Queiroz é um dos

escritores portugueses mais

importantes e apreciados no

mundo inteiro. Nasceu em 1845,

na Póvoa de Varzim, morreu em

1900 em Paris.

Estudou na universidade de

Coimbra e licenciou-se em direito

mas seguiu a carreira

diplomática.

Iniciou a sua atividade

literária colaborando com a Gazeta de Portugal e escreveu vários livros dos

quais já lemos Os Maias, O Primo Basílio e o Mandarim (adaptações para os

mais jovens como nós).

O seu estilo literário abandona o romantismo e escreve sobre a realidade

que observa na sociedade que o rodeia.

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“O MANDARIM”

Autor original: Eça de QueirozAdaptação: Gonçalo M. TavaresIlustrador: Helena SimasColeção de clássicos da literatura portuguesa contados às crianças

“Só sabe bem o pão que dia a dia ganham as nossas mãos: nunca mates o mandarim.”

Teodoro era uma pessoa simples, equilibrada e feliz. No entanto era

ambicioso, comprava décimos da lotaria

e pedia, todas as noites, a Nossa Senhora

das Dores que lhe saísse o prémio.

Uma noite, enquanto dormia, teve

uma visão: um homem vestido de negro

apareceu e segredou-lhe que ele podia ser

multimilionário. Para tal bastava tocar

numa campainha e na China morreria o

mandarim mais rico que todos os reis e

como consequência herdaria a sua

fortuna.

Não hesitou! O mandarim, Ti-Chin-Fu morreu!!! Começou a sua vida de

milionário!

Com tanto dinheiro pensou

ser o homem mais feliz do mundo!

Mas enganou-se. A sua consciência

ficou pesada! Ele sentiu que não

era merecedor daquela fortuna e

que a família do mandarim estaria

Page 3: Eça de Queiroz

a passar necessidades.

Partiu para a China e procurou a família para lhe devolver a riqueza. Tarefa

difícil e complicada porque a China é um país enorme e havia várias famílias

com o mesmo nome. Teodoro voltou à Europa, muito desanimado. Tantos

milhões e tão infeliz!

”Livra-me das minhas riquezas! Ressuscita o mandarim! Restitui-me a paz

da miséria!”

Teodoro, antes de morrer, fez um testamento e nele legou os seus milhões

ao demónio e aos homens deixou este comentário:

“Só sabe bem o pão que dia a dia ganham as nossas mãos: nunca mates o

mandarim.”

Aconselhamos a fazer a leitura integral desta

obra, pois tem um enredo interessante,

personagens invulgares, lugares diferentes e

longínquos e uma moral.

Sigam a nossa sugestão. Façam boas leituras e

não se esqueçam do nosso lema:

“Ler é um prazer quando tudo

queremos saber”