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Países de industrialização Planificada

Economia Planificada

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Países de industrialização Planificada

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A industrialização planificada, também chamada de "economia centralizada" ou "economia centralmente planejada", é um sistema econômico onde a produção é previa e racionalmente planejada por especialistas, no qual os meios de produção são propriedade do estado e a atividade econômica é controlada por uma autoridade central que estabelece metas de produção e distribui as matérias primas para as unidades de produção.

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Esse tipo de industrialização é existente em vários países, porém destacaremos apenas dois, China e Rússia, considerados os maiores países que utilizam a industrialização planificada. Como mostra o mapa e a tabela a seguir:

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Primeiro mundo (países capitalistas “ricos”)Segundo mundo (países socialistas de economia planificada)Terceiro mundo (países capitalistas “pobres”)

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Rússia

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A aceleração do processo de industrialização após começou a Revolução de 1917 (Revolução Russa), que instaurou o Socialismo como forma política.

Depois do colapso do socialismo e da profunda crise dos anos 1990, a Rússia renasceu como potência, porém agora na condição de economia emergente com a China, Índia e o Brasil, com os quais compõe o grupo BRIC.

A Rússia ocupou o espaço da antiga União Soviética no cenário internacional, como o assento de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. No entanto, perdeu influência no mundo, mesmo na região em que influenciava diretamente, o Leste Europeu, onde viu vários de seus antigos satélites ingressarem na OTAN e na União Européia.

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Crescimento do PIB nos últimos anos – razões:

‐ desvalorização de sua moeda, que estimulou suas vendas no exterior‐ elevação do preço do petróleo, seu principal produto de exportação(reflexos nos indicadores de distribuição de renda)Os recursos naturais da Rússia

A Rússia é um dos países mais ricos em recursos minerais (grande extensão territorial / diversidade da estrutura geológica). Segundo a publicação The World Factbook: * É o segundo produtor e exportador mundial de petróleo ( o primeiro é a Arábia Saudita)

* Possui as maiores reservas e é o maior produtor e exportador de gás natural do planeta.  

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* Também é um importante produtor de carvão mineral (5º produtor mundial).* 4º maior produtor de urânio.* E contém grandes reservas de minérios metálicos e não metálicos.

O parque industrial

As duas principais concentrações industriais na Rússia são a região dos Urais e de Moscou, mas há concentrações menores na Sibéria Ocidental e outras regiões. As maiores corporações russas são do setor energético (Químico), como mostra o mapa a seguir:

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Apesar do avanço do processo de privatização, diversas empresas, principalmente dos setores estratégicos, continuam pertencendo, em parte, ao Estado. Em 2009, a Gazprom ainda tinha 50% de suas ações nas mãos do governo russo, seu maior acionista. Do capital da Rosnef Oil, 75% das ações pertenciam ao Estado russo. A Lukoil começou a ser privatizada em 1993: o governo foi se desfazendo de suas ações e em 2004 vendeu o restante que possuía do capital da empresa (isso foi uma estratégia do governo Putin: venda das estatais que não fossem competitivas para sanear contas públicas e garantir crescimento de 7% ao ano em seu segundo mandato, 2004 ‐ 2008). Como mostra a tabela o gráfico:

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China

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A Revolução Chinesa e o Grande Salto para a Frente

A sociedade chinesa começou a desenvolver-se muitos séculos antes de Cristo. As primeiras tentativas de penetração econômica ocidental na China se deram apenas nos séculos XV e XVI. No século XIX, com a expansão do imperialismo europeu, a China foi obrigada a abrir os seus portos ao comércio com a Europa e, depois, teve boa parte do seu território ocupado por nações estrangeiras.

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A reação contra a ocupação estrangeira redundou na derrubada da monarquia e proclamação da República em 1911, liderada pelo Partido Popular Nacional (Kuomintang). Em 1921, foi fundado o Partido Comunista Chinês (PCCh). As forças comunistas tomaram o poder em 1949, presidido por Mao Tsé-Tung. O novo governo reorganizou a economia do país, tomando como modelo o socialismo e a economia planificada da União Soviética. Em 1958, o presidente Mao Tsé-Tung lançou um plano cujo objetivo era acelerar a coletivização do campo e a industrialização. Esse plano ficou conhecido como o Grande Salto para a Frente. Seus resultados, porém, foram desastrosos, com uma profunda crise econômica, que causou escassez e fome. Em 1978, dois anos depois da morte de Mao Tsé-Tung, teve início o processo de abertura econômica do país, comandada por Deng Xiaoping.

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Processo de Modernização ( também chamado de as quatro modernizações na China)

As mudanças econômicas adotadas a partir de 1978 no governo de Deng Xiaoping foram responsáveis pelo intenso crescimento econômico chinês. Em 1978, os três principais bens de consumo eram o relógio, a máquina de costura e a bicicleta. A partir do início dos anos 1990 já se percebia um aumento considerável no consumo de produtos considerados até então menos essenciais. Apesar da ampliação do mercado interno e dos seus efeitos favoráveis à indústria chinesa, foram as exportações as maiores responsáveis pelo crescimento econômico da China.

Houve três momentos com características diferenciadas nas estratégias de industrialização chinesa após 1978. O primeiro (1980-1983) caracterizou-se pela expansão do setor primário. No segundo período (1983-1988), a indústria leve. No terceiro período, a partir de 1988, foi a responsável pelo dinamismo da industrialização.

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A política econômica posta em prática pelo governo de Deng Xiaoping estava baseada nas quatro grandes modernizações, priorizando-se os investimentos em agricultura, indústria, defesa e ciência e tecnologia. Houve ampla reforma na utilização da terra, que permitiu aos camponeses comercializar o excedente agrícola.

Também foi criado um programa de incentivo às exportações e de proteção ao mercado interno. Assim, foram concebidas as Zonas Econômicas Especiais (ZEEs) próximas às zonas costeiras. Seu objetivo era uma aproximação com Hong Kong, Taiwan e Macau. Outra importante medida foi a promoção das Empresas Coletivas de Vilas e Municípios (TVEs).

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A China HojeSocialismo de mercado é um conceito utilizado pela China para definir seu sistema econômico em processo de transição de uma economia planificada para uma economia de mercado. Embora esta transição econômica tenha sido iniciada ainda no governo de Mao Tsé-Tung, o conceito de "socialismo de mercado" passou a ser utilizado apenas em meados dos anos 1980 e amplamente difundido apenas nos anos 1990.

Com um vasto território e a maior população do planeta (cerca de 1,3 bilhões de habitantes), a China possui grandes riquezas minerais e energéticas, o que possibilita enorme dinamismo na sua economia, chamada por alguns estudiosos de economia socialista de mercado. No entanto, seu crescimento tem sido tão intenso que ela se tornou dependente de vários outros recursos vindos de todos os continentes.

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Parque IndustrialSeu parque

industrial é altamente diversificado, atuando em vários setores, como petroquímica, química, eletrônicos, metalurgia, siderurgia (maior produtor mundial de aço), indústria naval (3ª maior do mundo), automóveis e pesca (maior do mundo).

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Os investimentos externos são de grande importância para esse crescimento econômico, e um vasto número de empresas estrangeiras tem se instalado na China para aproveitar os benefícios da mão de obra barata e qualificada, além do potencial exportador do país. Hoje a importância da economia chinesa é tão grande que uma diminuição do seu crescimento atingiria toda a economia mundial, pois é uma das maiores compradoras de commodities vindas dos países em desenvolvimento (emergentes) e uma das principais compradoras dos títulos públicos da dívida dos EUA.

O setor financeiro chinês é altamente desenvolvido, e seus bancos são majoritariamente estatais, o que permitiu que a crise financeira mundial iniciada em 2008 não os atingisse tão violentamente.

Apesar da prosperidade econômica, o desenvolvimento chinês gera muitos problemas ambientais. Os mais graves decorrem da atividade industrial, que causam impactos como a degradação da qualidade da água, a contaminação do solo e a poluição atmosférica. Os problemas ambientais, no entanto, começam a ser tratados com grande preocupação pelo Governo chinês.