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PIRES, A. L. O. (2005). Educação e Formação ao longo da vida: Análise crítica dos sistemas e dispositivos de reconhecimento e validação de aprendizagens e de competências. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
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Educação e Formação ao Longo da Vida: Análise Crítica
dos Sistemas e Dispositivos de Reconhecimento e Validação
de Aprendizagens e de Competências
PIRES, A. L. O. (2005). Educação e Formação ao longo da vida: Análise crítica dos sistemas e dispositivos de reconhecimento e
validação de aprendizagens e de competências. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
INTRODUÇÃO
PARTE I
APRENDIZAGEM AO LONGO DA
VIDA
PARTE II
APRENDIZAGEM DE ADULTOS
PARTE III
ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DO CONCEITO DE
COMPETÊNCIA E DO SEU
DESENVOLVIMENTO
PARTE IV
ESTUDO EMPÍRICO DOS SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE
RECONHECIMENTO E VALIDAÇÃO
PARTE V
CONTRIBUTO PARA A ANÁLISE CRÍTICA
DOS SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE
RECONHECIMENTO E VALIDAÇÃO
Estrutura da Obra
Introdução
Na Introdução, a autora :
Justifica o estudo pelo seu percurso pessoal e profissional;
Articula e analisa historicamente, a evolução dos conceitos de:Educação;Formação;Educação e Formação ao Longo da Vida;Aprendizagem ao Longo da Vida (conceito de natureza política
presente nas fontes consultadas)
Apresenta a estrutura geral do trabalho de investigação.
Contexto
• Os desafios da Sociedade do Conhecimento e da Informação
• A economia do Conhecimento e a produção dos saberes nas organizações
• A evolução do mundo do trabalho e das organizações
Capítulo 1
Parte I – A aprendizagem ao Longo da VidaNo Capítulo I, a autora caracteriza “o actual contexto social, económico, tecnológico e cultural de acordo com um conjunto de perspectivas que traduzem as profundas alterações que têm vindo a ocorrer na sociedade moderna.”
Impacto das TIC na aprendizagem (flexibilidade);
Nova ordem económica / Globalização / Competitividade / Reorganização das formas tradicionais de produção e organização do trabalho;
Maior flexibilidade tecnológica, organizacional e de Recursos Humanos;
Emergência do conceito de competência (saberes mais complexos, mais abstractos, mais globalizantes, mais transferíveis);
APRENDIZAGEM COMO NECESSIDADE PERMANENTE
DESAFIOS QUE SE COLOCAM AOS SISTEMAS EDUCATIVOS
(CONTEÚDOS / FORMAS ORGANIZATIVAS / RELAÇÃO COM A
ESFERA ECONÓMICA E SOCIAL)
Parte I – A aprendizagem ao Longo da VidaNo Capítulo II, a autora problematiza “o papel da educação e da formação de adultos no actual contexto, na confluência dinâmica das forças sociais, económicas, culturais e políticas que contribuem para a definição das suas finalidades, estratégias e práticas.”
Análise do discurso político Livro Branco sobre Educação e Formação (desenvolvimento
da autonomia / capacidade profissional) Memorando sobre ALV (lifelong, lifewide, aprendizagem
formal, não formal e informal)
Análise Crítica Responsabilidade individual Visão instrumental da aprendizagem (lógica economicista) Perspectiva determinista (determinismo tecnológico) Contradições e paradoxos nos discursos sobre as
aprendizagens (objectivo /perspectiva remediativa –“melhoria dos conhecimentos, aptidões e competências”)
A EFA à Luz do Paradigma da ALV
• Linhas europeias de orientação para a Educação/Formação
• Análise crítica do discurso político
• Distintos enfoques sobre a Sociedade da ALV
• Tendências da ALV
Capítulo 2
No Capítulo III, a autora contextualiza o trabalho de investigação “no campo da educação/formação de adultos”, centrando-o sobre a problemática do reconhecimento e validação das aprendizagens dos adultos, a qual se inscreve numa “problemática mais alargada de educação/formação ao longo da vida”.
Relevância e Pertinência; Quadro Geral da Investigação (objectivos / pressupostos
teóricos / hipóteses de partida); Caminho heurístico de investigação Metodologia Geral de Investigação
Quadro Teórico de Referência; Metodologia do Trabalho Empírico; Delimitação do campo de análise; Construção do corpus; Análise do corpus; Limites e dificuldades.
Problemática do Estudo, Caminho Heurístico da Investigação e Metodologia Geral
• A problemática do RV das Aprendizagens experienciais dos adultos – relevância e pertinência do estudo
• Quadro Geral de Investigação (Objectivos, pressupostos teóricos, hipóteses)
• Caminho heurístico de investigação
• Metodologia Geral de Investigação
Parte I – A aprendizagem ao Longo da Vida
Capítulo 3
No Capítulo IV, a autora apresenta “um conjunto de abordagens, de quadros conceptuais e de modelos que contribuem para a compreensão dos processos de aprendizagem de adultos”, com o objectivo de “identificar algumas linhas de pensamento e pressupostos teóricos” que “sustentam um conceito de aprendizagem de adultos articulado com as dimensões da experiência, da reflexão, do significado, do sentido e do desenvolvimento global da pessoa”.
Quadros Conceptuais dos Processos de Aprendizagem de Adultos
• A filosofia da educação progressista
• A abordagem humanista da aprendizagem centrada no sujeito
• O modelo andragógico da aprendizagem de adultos
• A conscientização
• A reflexividade e a perspectiva individual de sentido
Parte II – Aprendizagem de Adultos – principais teorias e abordagens
Capítulo 4
No Capítulo V, a autora apresenta o conceito de aprendizagem experiencial, bem como alguns conceitos que lhe são próximos como os conceitos de experiência, formação experiencial e educação informal.Procura, igualmente, identificar “os diferentes enfoques que têm sido privilegiados nas actuais abordagens da aprendizagem experiencial, bem como caracterizar as suas perspectivas, objectos e metodologias”.
A Aprendizagem Experiencial – Origens e Conceitos
• O conceito de experiência
• O papel da experiência na aprendizagem dos adultos
• Aprendizagem Experiencial / Formação Experiencial
• As “4 Villages da Aprendizagem Experiencial”: um modelo de sistematização das diferentes abordagens da aprendizagem experiencial
Capítulo 5
Parte II – Aprendizagem de Adultos – principais teorias e abordagens
No Capítulo VI, a autora procura “fazer o aprofundamento conceptual de alguns conceitos articulados com a aprendizagem em contexto de trabalho, principalmente através de uma abordagem psicossociológica que faz apelo aos contributos da psicologia e da sociologia do trabalho e das organizações”
A Aprendizagem em Contexto de Trabalho
• A Aprendizagem Organizacional
• As organizações qualificantes
• Condições e factores de aprendizagem nas organizações
• A Aprendizagem Experiencial e o Contexto de Trabalho
Capítulo 6
Parte II – Aprendizagem de Adultos – principais teorias e abordagens
No Capítulo VII, a autora analisa e apresenta o conceito de competência:i) a partir da perspectiva de diferentes quadros
disciplinares (psicologia, ergonomia, ciências da educação, sociologia do trabalho e gestão de recursos humanos).;
ii) numa perspectiva multidisciplinar integrativa;iii) numa perspectiva educativa – relacionado com “os
processos de construção e desenvolvimento de competências, principalmente a partir da articulação entre diversos contextos e aprendizagens (formais, não-formais e informais) – e na óptica da promoção do desenvolvimento humano”.
Capítulo 7
Parte III – Abordagem Multidisciplinar do conceito de competência e do seu desenvolvimento
Contributos para a Compreensão do(s) conceito(s) de Competências
• Quadro multidisciplinar compreensivo dos conceitos de competência
• Competência – um conceito multireferenciado
• O desenvolvimento de competências
No Capítulo VIII, a autora apresenta as origens e pressupostos em que se baseia a abordagem da educação e da formação pelas competências, a forma como se tem difundido na actualidade e reflecte sobre um conjunto de questões emergentes de diferentes contextos educativos, geográficos e culturais.
Capítulo 8
Parte III – Abordagem Multidisciplinar do conceito de competência e do seu desenvolvimento
Modelos de Educação/Formação baseados em Competências
• As origens do(s) modelo(s) de educação/formação baseado(s) em competências
• A abordagem da educação/formação baseada em competências na actualidade
• A educação/formação baseada em competências no Reino Unido, em França, na Austrália, no Canadá (Quebec)
• Uma abordagem holística sobre o desenvolvimento de competências
No Capítulo IX, a autora clarifica os conceitos utilizados no âmbito deste novo campo de práticas educativas e identifica as abordagens que se têm vindo a desenvolver neste domínio, bem como as lógicas e os princípios que sustentam estes sistemas.
Capítulo 9
Parte IV – Estudo Empírico dos Sistemas e Dispositivos de Reconhecimento e Validação
Reconhecimento e Validação das Aprendizagens e das Competências – Quadros Empíricos e de Acção
• A emergência de novas práticas educativas
• Clarificação dos conceitos utilizados
• A avaliação das aprendizagens e das competências
• Os paradigmas da avaliação
• A implementação dos sistemas de reconhecimento e validação - lógicas, princípios de base e condições necessárias
• Os paradoxos do reconhecimento e da validação
No Capítulo X, a autora apresenta, por países (de acordo com um critério temporal), uma sistematização da informação recolhida no estudo empírico, categorizada em função dos objectivos, finalidades, estrutura geral e metodologiautilizadas nos distintos sistemas nacionais.
Capítulo 10
Parte IV – Estudo Empírico dos Sistemas e Dispositivos de Reconhecimento e Validação
Estudo Empírico dos Sistemas e Dispositivos de Reconhecimento e de Validação
• Canadá (Quebec)
• França
• Reino Unido
• Irlanda
• Austrália
• Finlândia
• Espanha
• Alemanha
• Portugal
• Noruega
• Bélgica
• Itália
Capítulo 11
Parte V – Contributo para a análise crítica dos Sistemas e Dispositivos de Reconhecimento e Validação
Contributo para a Análise Crítica dos Sistemas e Dispositivos de Reconhecimento e Validação
• Que sistemas / modelos / tendências / regularidades / convergências?
• Clarificação dos conceitos utilizados
No Capítulo XI, a autora apresenta uma análise crítica do trabalho empírico, centrada num conjunto de questões em torno de “preocupações comuns, com repercussões a nível individual, educativo, profissional e social” nos diversos sistemas, às quais procura dar resposta:
1. Que sistemas se têm vindo a implementar para o RV das aprendizagens e das competências dos adultos? Obedecem a um modelo predeterminado ou, pelo contrário, reflectem uma grande diversidade? É possível encontrar tendências, regularidades, convergências?
2. Quais são os princípios de base nos quais assentam estes sistemas de RV das aprendizagens e das competências? Em que medida estes princípios se encontram articulados com o quadro teórico e com os pressupostos da EFA?
3. Quais são as lógicas que presidem à implementação dos sistemas de Reconhecimento e Validação?
4. Quais são as metodologias utilizadas nos sistemas de Reconhecimento e Validação?
5. Que referenciais são utilizados? Que concepções de competências se encontram na base dos dispositivos? Que estratégias de concertação se encontram na sua origem?
6. Quais são as principais potencialidades e limites dos sistemas e dispositivos de Reconhecimento e Validação?
Capítulo 12
Parte V – Contributo para a análise crítica dos Sistemas e Dispositivos de Reconhecimento e Validação
Conclusões Gerais
No Capítulo XII, a autora evidencia a necessidade de continuar um caminho de reflexão e aprofundamento permanentes e a necessidade de elaboração de novos referenciais tanto teóricos quanto de acção, dadas as tensões, conflitualidades e paradoxos entre diferentes lógicas, modelos teóricos e metodologias, deixando pistas para novas reflexões…
1) Reconhecimento e Validação de que saberes e competências?
2) Reconhecimento, validação e educação/formação de adultos – que concretização de expectativas?
3) Reconhecimento e Validação de Competências – que impactos no mundo do trabalho e na empregabilidade?
Ana Paula Trigo05 de Janeiro de 2010