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Educação indígena

Educação Indígena

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Page 1: Educação Indígena

Educação

indígena

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Curiosidades:•Existem cerca de 230 povos indígenas no

Brasil, (São mais de 600 mil pessoas).

•A maioria vive em Terras Indígenas e o

restante em diferentes cidades do país.

Os índios que vivem no Brasil falam muitas

línguas. São cerca de 180 línguas indígenas!.

•A continuidade da vida dos povos indígenas

está diretamente relacionada à qualidade do

ambiente em que vivem: a pureza dos rios e

igarapés, a presença em abundância de

determinadas espécies de plantas e animais.

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•É nela que se realizam as atividades

necessárias para sua sobrevivência cultural

e física, como a pesca, a caça, a coleta e o

plantio

•Enfrentam muitas dificuldades em relação á

saúde e a educação.

•Buscam continuamente nos últimos

tempos, a educação escolar como um

instrumento em favor da redução das

desigualdades, de afirmação de direitos e

conquistas e de facilitar o diálogo

intercultural com os diferentes agentes sociais.

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A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. Cabe ressaltar que, a partir da Constituição de 1988, os índios deixaram de ser considerados uma categoria social em vias de extinção e passaram a ser respeitados como grupos étnicos diferenciados, com direito a manter «sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições».

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O MEC vem implementando, nos últimos anos, as seguintes ações e programas:

a) apoio financeiro a projetos estaduais de formação e cursos de capacitação de professores indígenas, destacando-se o Projeto

Tucum, desenvolvido pela Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso;

b) produção e publicação de material didático, produzido pelos professores indígenas e seus

assessores.

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c) divulgação da temática indígena para a sociedade nacional, objetivando o combate à discriminação e ao preconceito em relação às sociedades indígenas;

d) cooperação técnica, organizando seminários e reuniões técnicas

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De acordo com a LDBEN, os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada por uma parte diversificada que atenda às características locais e regionais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. No que se refere às comunidades indígenas, está assegurada a utilização de suas línguas maternas, processos próprios de aprendizagem e, conseqüentemente, o desenvolvimento de currículos e programas específicos.

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As principais ações da Secretaria de Educação Continuada,

Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação para garantir a oferta de educação escolar

indígena de qualidade são as seguintes:

1. Formação inicial e continuada de professores indígenas em nível médio (Magistério Indígena).

2. Formação de Professores Indígenas em Nível Superior (licenciaturas interculturais).

3. Produção de material didático específico em línguas indígenas, bilíngues ou em português. Livros, cartazes, vídeos,

CDs, DVDs

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4. Apoio político-pedagógico aos sistemas de ensino para a ampliação da oferta de educação escolar em terras indígenas.

5. Promoção do Controle Social Indígena.

6. Apoio financeiro à construção, reforma ou ampliação de escolas indígenas.

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FIM

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ATIVIDADE: LENDA DA MANDIOCASegundo essa lenda de origem indígena, há muito tempo numa tribo

indígena a filha de um cacique ficou grávida sem nunca sem ainda sercasada.

Ao saber da notícia o cacique ficou furioso e a todo custo quis saber quemera o pai da criança. A jovem índia por sua vez, insistia em dizer quenunca havia namorado ninguém.

O cacique não acreditando na filha rogou aos deuses que punissem a jovemíndia. Sua raiva por essa vergonha era tamanha que ele estava disposto asacrificar sua filha. Porém, numa noite ao dormir o cacique sonhara comum homem que lhe dizia para acreditar na índia e não a punir.

Após os nove meses da gravidez, a jovem índia deu a luz a uma menininha edeu-lhe o nome de Mani. Para espanto da tribo o bebê era branco, muitobranco e já nascera sabendo falar e andar.

Passa alguns meses, Mani então, com pouco mais de um ano de repentemorreu. Todos estranharam o triste fato, pois não havia ficado doente enenhuma coisa diferente havia acontecido. A menina simplesmentedeitou fechou os olhos e morreu.

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Toda a tribo ficou muito triste.

Mani foi enterrada dentro da própria oca onde sempremorou. Todos os dias sua mãe, a jovem índia regava o local dasepultura de Mani, como era tradição do seu povo.

Após algum tempo, algo estranho aconteceu. No local ondeMani foi enterrada começou a brotar uma planta desconhecida.Todos ficaram admirados com o acontecido . Resolveram, pois,desenterrar Mani, para enterrá-la em outro lugar.

Para surpresa da tribo, o corpo da pequena índia não foiencontrado, encontraram somente as grossas raízes da plantadesconhecida. A raiz era marrom, por fora, e branquinha pordentro. Após cozinharem e provarem a raiz, entenderam que setratava de um presente do Deus Tupã. A raiz de Mani veio parasaciar a fome da tribo. Os índios deram o nome da raiz de Mani ecomo nasceu dentro de uma oca ficou Manioca, que hojeconhecemos como mandioca.