70
Gestcorp 2011 Comunicação Organizacional: Conceitos e Processos

Escola de montreal - USP

  • Upload
    usp

  • View
    386

  • Download
    1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Trabalho apresentado na USP sobre a escola de Montreal. Professor Dr. Paulo Nassar

Citation preview

Page 1: Escola de montreal - USP

Gestcorp 2011

Comunicação Organizacional: Conceitos e Processos

Page 2: Escola de montreal - USP

Capítulo 6

Page 3: Escola de montreal - USP

Titulação  completa:  Graduada  em  Relações  Públicas  pela  UFPR  e  em  Comércio  Exterior  pela  FESP,  com  especialização  em  MarkeBng  Empresarial  pela  UFPR,  mesma  insBtuição  onde  fez  Mestrado  em  Administração.  É  doutora  em  Engenharia  de  Produção  pela  UFSC,  com  ABD  em  Comunicação  Organizacional  na  Universidade  de  Montreal/Canadá.  Atualmente,  é  professora-­‐adjunta  do  Departamento  de  Comunicação  Social  e  do  Programa  de  Mestrado  em  Administração  da  Universidade  Federal  do  Paraná.  

Page 4: Escola de montreal - USP

ORIGENS

Page 5: Escola de montreal - USP
Page 6: Escola de montreal - USP

•  A Universidade de Montreal foi o berço da Escola de Montreal

O pioneiro da Escola de Montreal é

e também

, ,

Lorna Heaton, Mulamba Kaambwe e Nicole Giroux.

• Hoje  a  Escola  de  Montreal  é  uma  rede  de  pesquisadores  que  tenta  

responder  

Page 7: Escola de montreal - USP

TAYLOR, JAMES R. Professor  Emeritus  Doctorate  in  CommunicaBon,  University  of  Pennsylvania,  1978    Doctoral  Studies,  University  of  London,  England,  1951    Master’s  in  English  Studies,  Mount  Allison  University,  Sackville,  NB,  1950    B.  A.,  Honours,  Cum  Laude,  1949  

Page 8: Escola de montreal - USP

FAYOL 1949

ADMINISTRATIVOS PRINCÍPIOS

Page 9: Escola de montreal - USP

FAYOL Princípios Administrativos

MANTIDA CADEIA DE COMANDO

A Comunicação

DENTRO DA

Page 10: Escola de montreal - USP

Comunicação empresarial

Page 11: Escola de montreal - USP

1960

TIRANA

Page 12: Escola de montreal - USP

• Burrel  e  Morgam    • encontram  eco  na  

Page 13: Escola de montreal - USP

1980

1990 se  desenvolveram  perseguindo  sua  problemáBca  individual      convergem  para  a    C O M U N I C A Ç Ã O O R G A N I Z A C I O N A L concomitante  com  profundas  mudanças  tanto  na  academia  quanto  nas  organizações.    

XXI

Page 14: Escola de montreal - USP

Na  academia  os  pesquisadores  adotam    

para  compreender  as  ações  sociais  sob  a  ótica  dos  atores  sociais.    

 

XXI

Page 15: Escola de montreal - USP

XXI

Page 16: Escola de montreal - USP

p o s i t i v i s t a s

Eram  o  modo  

De  pesquisa  

Page 17: Escola de montreal - USP

O  pressuposto    básico  

Page 18: Escola de montreal - USP

D e c o m u n i c a ç ã o

entre  

Page 19: Escola de montreal - USP

D e c o m u n i c a ç ã o

Page 20: Escola de montreal - USP

estrutura organizacional transferência de informação manutenção da ordem organizacional – necessidades práticas caráter funcionalista

comunicação pode ser gerenciada foco da análise – mensagens, meios/canais, redes, fluxos, relações sociais e o clima organizacional

entre  

Page 21: Escola de montreal - USP

como as organizações produzem comunicação; como a comunicação produz as organizações e a co-produção de ambas

não existe organização sem comunicação e

não existe comunicação sem organização dilema da precedência de uma sobre a outra ou o desenvolvimento em paralelo

entre  

Page 22: Escola de montreal - USP

mudança radical no relacionamento entre organização e comunicação comunicação e a organização como processos isofórmicos comunicação é organização, assim como organização é comunicação

entre  

Organizações se constituem e se expressam na comunicação

 

organizacional – não existe comunicação que não organize ou organização que não comunique.

 

Page 23: Escola de montreal - USP

ORGANIZAÇÕES

construções plurais instituídas nas práticas cotidianas de seus membros.

ORGANIZAÇÕES sistemas de indivíduos em interação ativamente envolvidos em processos de criação e recriação

Page 24: Escola de montreal - USP

Tompkins  e    

Wanca-­‐Thibault  (2001),    

Taylor  e  Van  Every    (1993,  2000)  e  

 Weick  (1979,  1995)    proposta  de  reconstrução  da  teoria  das  organizações  com  base  na  

Page 25: Escola de montreal - USP

O  que  é  uma    

“  Une  organisation  n’est  qu’un  tissu  de  communications”  (Taylor)  

  A  organização  é  resultado  de  uma  produção  contínua,  construída  e  reconstruída  através  das  conversações  cotidianas.  

 O  agir  organizacional  resulta  de  processos  de  comunicação  .  

Page 26: Escola de montreal - USP

A MEDIDA QUE A SE REALIZA,

ESTA PRODUZ E A

SE CONCRETIZA PELA

Page 27: Escola de montreal - USP

a  

b  x  

a   c  

x   o  

a  

c  

b  

x  

a  

c  

b  

s  

a  

e  

r  

•  aa  •  ab  

a  

•  ba  •  bb  

b   •  ca  •  Cb  

c  

Page 28: Escola de montreal - USP

• Shannon   e   Weaver   aplicam   a   fórmula   de   Lasswell   -­‐   Modelo  linear  de  emissor/receptor  inspirado  na  Teoria  da  Bala    

Fonte  de  Informação   Transmissor   Receptor   Des;no  

Fonte  de  ruído  

moDelos  BÁsICos   de  COmuniCAçÃo  

Page 29: Escola de montreal - USP

Teoria EFEITO

NULO

•    De   Fleur   (1966)   completou   o   modelo  anterior  ao  introduzir  o  feedback.    

•    Osgood   e   Schram   (1954),   inspirados   na  Teoria   do   Efeito   Nulo,   introduziram   os  processos   de   codificação   e   descodificação  associados  à  circularidade  da  informação.  

Mensagem  

Decodificador  Intérprete  Codificador  

Mensagem  

Codificador    Intérprete  

Decodificador  Teoria CODIFICAÇÃO

DECODIFICAÇÃO

feedback

Page 30: Escola de montreal - USP

CO ORIENTA

ÇÃO

Page 31: Escola de montreal - USP

COORIENTAÇÃO

X  

A   B  

Adaptada  de  Taylor  

Page 32: Escola de montreal - USP

COmuniCAçÃo  

DIRETOR  DE  MARKETING  (A)  DIRETOR  DE  PRODUÇÃO  (B)  Definem  QuanBdade  (X)  de  produto  a  ser  fabricada/mês  

COORIENTAÇÃO

Page 33: Escola de montreal - USP

COORIENTAÇÃO

COORIENTAÇÃO

Page 34: Escola de montreal - USP

DIRETOR  DE  MARKETING  (A)  CHEFE  DE  VENDAS  (C)  Definem  FORMAS  DE  COMERCIALIZAÇÃO  (Y)    em  função  da  quanBdade  (X)  

COORIENTAÇÃO

Page 35: Escola de montreal - USP

PENSAMENTO TRANSFERIDO

REFERENCIAL INTERPRETAM

COmuniCAçÃo  

COORIENTAÇÃO

Page 36: Escola de montreal - USP

X  

A   B  

Adaptada  de  Taylor  e  Robichaud  (2004)  

IntersubjeBvidade  entre  sujeitos  

comunicadores  A  e  B  

Objeto  social  ou  material  X  

COORIENTAÇÃO

Page 37: Escola de montreal - USP
Page 38: Escola de montreal - USP

CONSTRUÇÃO/APREENSÃO  

ser  

COORIENTAÇÃO

Page 39: Escola de montreal - USP

LINGUAGEM  

Page 40: Escola de montreal - USP

RELATÓRIOS  

InSTruMEnTais  

Page 41: Escola de montreal - USP

RELATÓRIOS  

InSTruMEnTais  

COORIENTAÇÃO

Page 42: Escola de montreal - USP

COMUNICAÇÃO

elemento

CONSTRUTIVO

COORIENTAÇÃO

Page 43: Escola de montreal - USP

DINÂMICO INTERATIVO

SIMBÓLICO Criado e RECRIADO

PROCESSO

COORIENTAÇÃO

Page 44: Escola de montreal - USP
Page 45: Escola de montreal - USP

Mensagem  

Decodificador  Intérprete  Codificador  

Mensagem  

Codificador    Intérprete  

Decodificador  

SIMBÓLICO Teoria da Informação

REFERÊNCIA CONCEITO PRÉ-EXISTENTE

Interpretar

(Taylor  e  Van  Every,  2000)  

“No  século  XXI  os  indivíduos  dispõem  de  uma  variedade  de  tecnologias,  mas  se  comunicam  cada  vez  menos”  Ciro  Marcondes  Filho,  2004  

A1  A3  

A2  

A5  

A4  

Page 46: Escola de montreal - USP

SUBSIMBÓLICO Teoria da Informação

Processo COMPARTILHAR

COMUNICAÇÃO

(Taylor  e  Van  Every,  2000)  

x  A  

B  

C  

D  

INTERAÇÃO SOCIAL CONSTRUÍDO

INFORMAÇÃO

INTERATIVIDADE PROPRIEDADE

CONHECIMENTO

Page 47: Escola de montreal - USP

Orientados ao ATORES

Produção de SENTIDO INTERAÇÃO

(Taylor  e  Robichaud,  2004)  

REPRESENTANTE DA RELAÇÃO DE

OBJETO

MEDIADA por TEXTO REALIZADA por

COORIENTAÇÃO

A  

B  X  

Page 48: Escola de montreal - USP

Orientados a ATORES

ESSÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO CONVERSAÇÃO

(Boden,  1994)  

A estrutura da MODELAM

MEIO pelo qual ORGANIZAÇÕES São

SÃO modeladas Por ela

Page 49: Escola de montreal - USP

Orientados a ATORES

(Boden,  1994)  

Page 50: Escola de montreal - USP

MODELO BIDIRECIONAL

(Taylor  e  Van  Every  -­‐  1993,  2000)  

MÚLTIPLAS CONSTANTES

SE SOBREPÕEM EM CAMADAS

CONVERSAÇÕES

TEXTOS representam CONVERSAÇÕES CRISTALIZADAS

DISCURSOCONVERSAÇÕES

Page 51: Escola de montreal - USP

AS CONVERSAÇÕES PRODUZEM TEXTOS FALADOS OU

ESCRITOS  

PARTE DE UM

PESSOAS COORDENAM AÇÕES  

CRIADOS  POR  MEIO  DE  

PODEM  SER  A  BASE  PARA  A  FORMAÇÃO  da    

Page 52: Escola de montreal - USP

SE TORNA AGENTE DA OBJETO

(Taylor  e  Van  Every  -­‐  1993,  2000)  Processo  Concnuo  

e  circular      conversações  se  transformam  em  

textos  textos  são  

traduzidos  em  conversações  

Textos  

Conversação  

Por  meio  de  TEXTOS  e  CONVERSAÇÕES  que  levam  à  coorientação  e  à  imbricação,  a  reunião  terminou  criando  um  relatório  que  vai  servir  para  orientar  as  ações  futuras  empresa  e  que  será  afetado  por  novas  conversações.  

Page 53: Escola de montreal - USP

A  B  

King Gillette começa a pensar em um produto descartável depois de trabalhar para Willian Painter e conhecer a tampinha de garrafa

A   B  

X  

A COORIENTAÇÃO & CASE

Page 54: Escola de montreal - USP

A  B  

A   C  

X  

Formada a idéia do produto ideal, descartável, King Gillette relaciona-se com William Nickerson, que viabiliza uma solução técnica para a produção de lâminas descartáveis

A SURGE a

Page 55: Escola de montreal - USP

A  B  

Criado o produto ele se torna agente de mudanças, permitindo que o soldado se barbeasse na trincheira, que os homens se barbeassem em casa, que as mulheres adotassem o produto e que a sociedade assimilasse o conceito da descartabilidade

se TORNA

Page 56: Escola de montreal - USP

 para  compreensão  dos  

 processos  de  

 

Page 57: Escola de montreal - USP

   desta  análise  é  o  estudo  da  comunicação  organizacional  é  a   entre  

 

 

 para  compreensão  

dos    processos  de  

 

Segundo autora:

“se a comunicação organizacional não for concebida como um , o conceito perde a sua identidade”

Para conceitua-la em sua totalidade, é preciso abandonar a ideia de

composição, de relacionamento

Page 58: Escola de montreal - USP

Não  se  pode  estabelecer  relações  entre  os  termos  

,  porque,  tratando-­‐se  de  comunicação  organizacional,  

 (Mesmo  que  elas  sejam  expressões  distintas  e  com  verbetes  específicos  no  dicionário)  

Se  existisse  uma  representação  matemática  da  comunicação  organizacional,  esta  seria  

a    de  dois  reinos  o  da  

e  o  da  

 

 para  compreensão  

dos    processos  de  

 

Page 59: Escola de montreal - USP

 para  compreensão  

dos    processos  de  

 

COMUNICAÇÃO   ORGANIZAÇÃO  

Page 60: Escola de montreal - USP

 para  compreensão  

dos    processos  de  

 

COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL COMUNICAÇÃO   ORGANIZAÇÃO  

faz referência a um, o processo da comunicação organizacional é um único objeto, isto significa a capacidade “” da comunicação e cultura.

a

passa, necessariamente, pela compreensão de que a comunicação perpassa todas as ações de uma organização, contribuindo para

.

reforçando a

as organizações são permeadas por

, pois a maioria das atividades diárias dos indivíduos nas organizações envolve comunicação

cada vez que os indivíduos

, e ao mesmo tempo, cada vez que

, .

Page 61: Escola de montreal - USP

A

abrange tanto dimensões quanto

e conecta estes dois universos

A

é, então, um

que aciona universos objetivos

 para  compreensão  

dos    processos  de  

 

Page 62: Escola de montreal - USP

Modelo  do  processo  de  comunicação  organizacional  

 de  

     de  COMUNICAÇÃO  

Page 63: Escola de montreal - USP

 

 de  

     de    COMUNICAÇÃO  

Page 64: Escola de montreal - USP

organizacional

Exerce  a   mútua  

 dos  agentes    Alternância  nos  papeis  de  

,  receptores,      e  MENSAGENS  

   de  ideias  

 de  

     de    COMUNICAÇÃO  

Page 65: Escola de montreal - USP

“A de dados em 2014 será 133 vezes maior do que todo o de dados entre 1980 e 2010.”

 de  

     de    COMUNICAÇÃO  

Page 66: Escola de montreal - USP

 da  

REALIDADE  

 de  

     de    COMUNICAÇÃO  

Page 67: Escola de montreal - USP

 

 de  

     de    COMUNICAÇÃO  

Page 68: Escola de montreal - USP

de  ,    e

do  coleBvo  

Conversações  

Texto  2  Texto  3  

X  

A   B  

Ambiente  de  linguagem  

Ambiente  de  Material/  social  

Sensemaking  

Sensegiving  

Sensemaking  

Sensegiving  

ELABORADO  PELA  AUTORA  

Page 69: Escola de montreal - USP

... do

do processo de

.

Page 70: Escola de montreal - USP

Gestcorp 2011

Base  Teórica  Comunicação  Organizacional  –  Volume  1  Histórico,  fundamentos  e  processos    Margarida  M.  Krohling  Kunsch  –  Org