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PROJETO EDUCAÇÃO ABERTA Geografia Física Professora: Gisele da Fonseca

Estudo da terra

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PROJETO EDUCAÇÃO ABERTA

Geografia Física Professora: Gisele da Fonseca

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ESTUDO DA TERRA

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SURGIMENTO DO UNIVERSO

 Existem duas teorias para explicar a formação do planeta Terra: Teoria criacionista: Baseada na fé, que Deus fez todo o planeta,

assim como as plantas e os corpos celestes.  A teoria do Big Bang ("Grande Explosão") explica que o

Universo surgiu a partir de uma explosão primordial, ocorrida a aproximadamente 13,7 bilhões de anos. Essa explosão ocorreu em função da grande concentração de massa e energia.

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A FORMAÇÃO DO PLANETA TERRA

Segundo a teoria mais aceita pelos cientistas:

Teoria do Big Bang Por volta de 13,7 bilhões de anos atrás

A Terra era uma grande bola incandescente, com temperaturas próximas a 1.500 graus Celsius (°C).

Com o passar de vários milhões de anos, essa bola incandescente foi aos poucos se resfriando e solidificando na sua parte externa.

FORMANDO

O que chamamos de litosfera, cuja superfície habitamos.

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Durante o processo de resfriamento da Terra, houve liberação de gases e vapores.

Eles deram origem a uma camada de ar chamada atmosfera.

Por volta de 4,6 bilhões de anos atrás, a temperatura da Terra começou a baixar, dando origem a um grande período de chuvas, por causa da condensação do vapor d’água contido na atmosfera.

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A chuva caía continuamente

As águas marinhas e as continentais formam a hidrosfera, que significa esfera de água.

A vida vegetal e animal, que começou a se desenvolver inicialmente nos oceanos, graças ao conjunto de influências dessas três esferas – litosfera, atmosfera e hidrosfera –, deu origem à quarta esfera: a biosfera ou esfera da vida.

A biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra.

Acumula-se nas partes mais baixas da superfície.

Formando os oceanos

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CAMADAS DA TERRA A Terra é constituída, basicamente, por três camadas :

o núcleo, o manto e a crosta, cada uma com suas características físicas e químicas distintas.

Essas camadas não são homogêneas; as variações em seu interior explicam a existência de fenômenos como a deriva continental, os vulcões, os terremotos e o campo magnético do planeta.

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CAMADAS INTERNAS DA TERRA

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CROSTA Considerada a camada mais superficial da Terra, a crosta

apresenta espessura que varia de 30 Km a 70 Km. Ela é composta por basalto (nos oceanos) e, na porção

continental, sua composição básica é de granito. A densidade média é de 2,8. Apesar de ser a camada mais fria da Terra, a crosta pode

apresentar uma temperatura próxima aos 1000ºC em determinados pontos

A crosta oceânica é a mais fina, com uma profundidade que varia entre 5 e 10 quilômetros, enquanto a continental é mais grossa, variando entre 30 e 70 quilômetros.

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MANTO O manto está situado entre a crosta e o núcleo. Sua espessura é de aproximadamente 2,9 mil

quilômetros, sendo a densidade média de 4,6. O manto pode ser encontrado nos estados pastoso e

sólido. Sua composição básica é de silicato de ferro, magnésio

e silício. A temperatura pode atingir até 2000 °C.

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NÚCLEO Composto basicamente de níquel e ferro, o núcleo

divide-se em duas camadas: núcleo interno e núcleo externo.

O núcleo interno apresenta-se em estado sólido e o externo, no estado líquido.

As temperaturas nessa camada variam de 3000 °C a 5000 °C e a densidade, de 9 a 14

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A MOBILIDADE DA CROSTA TERRESTRE AS PLACAS TECTÔNICAS

Em 1912, o cientista alemão Alfred Wegener divulgou uma teoria, chamada deriva dos continentes, segundo a qual, há muitos milhões de anos, existia um único bloco continental, que ele denominou Pangeia.

Aproximadamente entre 200 e 250 milhões de anos atrás, a Pangeia teria se rompido, formando dois grandes blocos, o continente Laurasiático (Norte) e o continente Gondwana (Sul).

Após essa primeira separação, outras subdivisões teriam ocorrido, até que os continentes tomassem a forma e a dimensão atuais

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Etapas do processo de afastamento das placas tectônicas, dando origem à formação atual dos continentes, que, no entanto, continua sofrendo alterações:

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PLACAS TECTÔNICAS A camada externa e sólida da Terra é formada por gigantescos

blocos, denominados placas tectônicas ou placas litosféricas. Essas placas diferenciam-se no tamanho e forma, entretanto,

um aspecto em comum entre elas é que estão em constante movimentação, podendo apresentar movimentos divergentes (quando se afastam) ou convergentes (quando há colisão entre diferentes placas).

Esses diferentes movimentos são responsáveis por uma série de fenômenos na Terra: terremotos, vulcões, distanciamento entre continentes, etc.

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PRINCIPAIS PLACAS TECTÔNICAS Placa do Pacífico – É a maior placa oceânica, presente na maior parte do

oceano Pacífico. Placa de Nazca – Placa oceânica localizada no oceano Pacífico a oeste da

América do Sul, com extensão de 10 milhões de quilômetros quadrados. Forma uma zona de convergência com a placa Sul-Americana, responsável por terremotos nos países localizados a oeste da América do Sul, como por exemplo, o Chile.

Placa Sul-Americana – C está localizada na América do Sul. O Brasil localiza-se no meio dessa placa. Forma uma zona de Convergência com a placa de Nazca e uma zona de divergência com a placa da África (os dois continentes afastam-se 3 centímetros por anos).

Placa Norte-Americana – Com 70 milhões de quilômetros quadrados, esse “bloco” abrange a América do Norte, América Central e a Groelândia, além de uma parte do Oceano Atlântico e Oceano Pacífico. Forma uma zona de convergência com a placa do Pacífico.

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Placa Africana – Encontra-se presente no continente africano, oeste da Ásia, oceano Atlântico e Oceano Índico, com extensão de 65 milhões de quilômetros quadrados. O encontro dessa placa com a Euroasiática deu origem ao Mar Mediterrâneo e ao Vale do Rift.

Placa Antártica – Com 25 milhões de quilômetros quadrados, a placa da Antártica abrange toda a Antártida e os oceanos em suas porções sul.

Placa Indo-Australiana – Apresenta 45 milhões de quilômetros quadrados, sendo formada pelas placas Australiana e Indiana. Engloba a Austrália, Nova Zelândia, Oceano Índico e parte do Oceano Pacífico. Várias ilhas são formadas na região em virtude do encontro com a placa das Filipinas.

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Placa Euroasiática Ocidental – Nela, estão localizados o continente europeu e o oeste da Ásia. Sua extensão é de 60 milhões de quilômetros quadrados.

Placa Euroásiatica Oriental – Com área total de 40 milhões de quilômetros quadrados, esse bloco abriga o continente asiático. Forma uma zona de convergência com as placas das Filipinas e do Pacífico. Essa é considerada a zona mais sísmica do planeta, sendo uma das regiões com maior ocorrência de vulcões e terremotos.

Placa das Filipinas – Localizada no Oceano Pacífico a leste das Filipinas, essa placa possui 7 milhões de quilômetros quadrados. Nela, está presente quase a metade dos vulcões ativos da Terra.

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Principais placas tectônicas

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RELEVO

A parte mais externa da crosta é chamada de relevo, que é responsável por nos mostrar as transformações terrestres em sua superfície.

Apesar de estar aparentemente “parado”, o relevo terrestre está em constante processo de transformação.

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AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO DO RELEVO

A fim de se entender os motivos das transformações causadas na superfície terrestre, foram elaborados estudos sobre os agentes de transformação do relevo, dividindo-os entre agentes internos ou endógenos e agentes externos ou exógenos.

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AGENTES ENDÓGENOS Os agentes endógenos são aqueles que atuam a partir do interior do

planeta, abaixo dos solos. Eles são responsáveis pela diferenciação das formas de relevo, pelos vulcões, terremotos, entre outros.

Os agentes internos são os grandes responsáveis pela disposição de algumas formas de relevo, como a formação de cadeias de montanhas, as serras, os morros etc. As principais formas de ação dos agentes internos são os movimentos internos, que são conhecidos por orogênese e epirogênese.

Orogênese são os movimentos que resultam no processo de formação de montanhas, através da “dobra” do relevo, causada pelos movimentos internos.

Epirogênese são os movimentos de deslocamento vertical do relevo. Quando esse movimento é de baixo para cima, é chamado de soerguimento, quando é realizado para baixo, é chamado de subsidência.

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Um importante agente interno de formação do relevo é o tectonismo, ou seja, os movimentos realizados pelas placas tectônicas.

Quando duas placas se encontram, podem provocar terremotos, áreas de instabilidade e até a formação de grandes cadeias montanhosas, como a Cordilheira do Andes, na América do Sul, e a Cordilheira do Himalaia, na Ásia, local onde se encontra o ponto mais alto do mundo, o Monte Everest.

Cordilheira dos Andes, formada pelo encontro e tensão entre duas placas tectônicas

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O vulcanismo também pode ser considerado um agente interno, apesar de parte de suas ações acontecerem também na porção superior da superfície terrestre.

O vulcanismo consiste no processo de ascensão do magma ou larva vulcânica para a superfície e acarreta na formação de planaltos basálticos.

A superfície da Terra em áreas com histórico de vulcanismo é bastante fértil e rica em mineiras, o que propicia o povoamento e exploração dos elementos naturais.

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AGENTES EXÓGENOS

Os agentes exógenos são aqueles que atuam no exterior do planeta, sobre as superfícies. Podem ser provenientes tanto de ações naturais quanto dos seres vivos. São responsáveis pelo modelamento das superfícies, pelas erosões, entre outros.

ação das águas, dos ventos e dos seres vivos

Exemplo de agentes exógenos (água e vento) atuando na transformação do relevo

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Apesar da divisão entre os diversos tipos de agentes transformadores de relevo, é importante observar que eles quase sempre atuam em conjunto no processo de dinamização do relevo. Por exemplo: um mesmo local pode sofrer com ações endógenas, como erupções vulcânicas, e ser esculpido pela força das águas e dos ventos.

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TIPOS DE RELEVO As diferentes feições da superfície formam os diferentes tipos

de relevo

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MONTANHA As montanhas são formas de relevo que se caracterizam pela

elevada altitude em comparação com as demais altitudes da superfície terrestre. Quando tidas em conjunto, elas formam cadeias chamadas de cordilheiras, a exemplo da Cordilheira dos Andes, na América do Sul, e da Cordilheira do Himalaia, na Ásia.

Existem quatro tipos de montanhas: as vulcânicas, que se formam a partir de vulcões; as de erosão, que surgem a partir da erosão do relevo ao seu redor, levando milhões de anos para serem formadas; asfalhadas, originadas a partir de falhamentos na crosta, que geram uma ruptura entre dois blocos terrestres, ficando soerguidos um sobre o outro; e as dobradas, que se originam a partir dos dobramentos terrestres causados pelo tectonismo. De todos esses tipos, o último é o mais comum.

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Os Alpes, na Europa, formam uma cadeia de montanhas

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PLANALTOS

Os planaltos – são definidos como áreas mais ou menos planas que apresentam médias altitudes, delimitações bem nítidas, geralmente compostas por escarpas, e são cercadas por regiões mais baixas. Neles, predomina o processo de erosão, que fornece sedimentos para outras áreas.

Existem três principais tipos de planaltos: os cristalinos, formados por rochas cristalinas (ígneas intrusivas e metamórficas) e compostos por restos de montanhas que se erodiram com o tempo; os basálticos, formados por rochas ígneas extrusivas (ou vulcânicas) originadas de antigas e extintas atividades vulcânicas; e os sedimentares, formados por rochas sedimentares que antes eram baixas e que sofreram o soerguimento pelos movimentos internos da crosta terrestre.

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Imagem do planalto tibetano

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PLANÍCIES São áreas planas e com baixas altitudes, normalmente

muito próximas ao nível do mar. Encontram-se, em sua maioria, próximas a planaltos, formando alguns vales fluviais ou constituindo áreas litorâneas. Caracterizam-se pelo predomínio do processo de acumulação e sedimentação, uma vez que recebem a maior parte dos sedimentos provenientes do desgaste dos demais tipos de relevo.

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O Rio Amazonas é cercado por uma área de planície

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DEPRESSÃO

São áreas rebaixadas que apresentam as menores altitudes da superfície terrestre. Quando uma localidade é mais baixa que o seu entorno, falamos em depressão relativa, e quando ela se encontra abaixo do nível do mar, temos a depressão absoluta.

O mar morto, no Oriente Médio, é a maior depressão absoluta do mundo, ou seja, é a área continental que apresenta as menores altitudes, com cerca de 396 metros abaixo do nível do mar

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Mar morto

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AS ROCHAS COMPONENTES DA CROSTA TERRESTRE

A crosta terrestre constitui-se predominantemente de rochas.

De acordo com a sua origem ou formação, essas rochas podem ser agrupadas em magmáticas, sedimentares e metamórficas , sedimentares e metamórficas

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ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS São rochas formadas pelo esfriamento e solidificação de

elementos endógenos, no caso, o magma pastoso. São exemplos de rochas magmáticas: granito, basalto, diorito e

andesito. Foram os primeiros tipos de rochas que se formaram, com a

consolidação da parte externa do planeta, há bilhões de anos. A solidificação do magma pode se realizar tanto sobre a

superfície terrestre como no interior da crosta.

Granito

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SEDIMENTARES Formam-se pela acumulação (deposição) de sedimentos,

provenientes da fragmentação de outras rochas; pela ação da água, do vento e do gelo; e de restos de organismos animais e vegetais. O processo de formação das rochas sedimentares é extremamente lento.

O calcário é um exemplo de rocha sedimentar.

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METAMÓRFICAS

Esse tipo de rocha tem sua origem na transformação de outras rochas, em virtude da pressão e da temperatura.

São exemplos de rochas metamórficas: gnaisse (formada a partir do granito), ardósia (originada da argila) e mármore (formação calcária).

Gnaisse

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Fim