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Fundamentos de sociologia Unidade IV

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Escola de Chicago e Sociologia Urbana.

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Responsável pelo Conteúdo:

Prof. Dr. Silvio Pinto Ferreira Junior

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Nessa unidade vamos tratar o tema “Escola de Chicago e a

Sociologia Urbana”.

O presente conteúdo foi elaborado com a intenção de

alcançar dois objetivos: o primeiro, fornecer a base teórica e

metodológica De uma importante vertente da sociologia – a

sociologia urbana; o segundo objetivo consiste em propor

uma discussão para o aprofundamento das questões que

serão levantadas, com o intuito de possibilitar a compreensão

da realidade social em que vivemos, para nortear a nossa

prática social de cidadãos conscientes, críticos e politicamente

comprometidos com a transformação social.

Atenção

Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar

as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.

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(Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com. Acessado em 05 de setembro de 2010).

Este início de século propõe novos desafios aos cientistas sociais, em especial aos estudiosos

da questão urbana. Os processos recentes de reestruturação produtiva traduzem-se em fortes

impactos territoriais; as cidades passam a compor dinâmicas regionais (inter e intra-regionais)

e internacionais específicas; a velocidade das transformações tecnológicas impõe mudanças

nos setores econômicos, particularmente no financeiro e de serviços, implicando a

competitividade entre os espaços urbanos, com alterações no papel das metrópoles nacionais;

a crescente globalização das atividades econômicas é marcada por um mundo cada vez mais

desigual e fragmentado, onde a pobreza urbana passa a ser cenário de todas as cidades, em

especial das metrópoles, em âmbito internacional.

Vamos iniciar o estudo introdutório à sociologia urbana, buscando a compreensão de sua

importância desde ao surgimento da Escola de Chicago.

Contextualização

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1. Escola de Chicago

Como vimos na Unidade III, O empirismo que marca a abordagem da Escola - que

transforma a cidade de Chicago em um "laboratório social"- resulta do interesse de buscar

soluções concretas para uma cidade caótica marcada por intenso processo de industrialização

e de urbanização, que ocorre na virada do século XIX para o XX. Seu crescimento

demográfico espantoso, seu imenso contingente imigratório, seus guetos de diferentes

nacionalidades geradores de segregação urbana, sua concentração populacional excessiva e

suas condições de vida e de infra-estrutura precaríssimas, favorecem a formulação pela Escola

da idéia da cidade como problema, que dificulta a articulação de um pensamento com maior

grau de abstração acerca da cidade.

2. A cidade na visão latino-americana

A década de 1960 inaugura também a reflexão latino-americana sobre urbanização e

desenvolvimento em "países periféricos". Aníbal Quijano, José Nun, entre outros, elegem a

teoria da marginalidade e da pobreza como seu principal foco de atenção. Esse paradigma,

que sempre fornece explicações veladamente funcionalistas à desigualdade socioeconômica,

será por isso criticado por estudiosos urbanos brasileiros.

Escola de Chicago

• A expressão Escola de Chicago refere-se a escolas e correntes

do pensamento de diferentes áreas e épocas que ficaram conhecidas

por serem discutidas e desenvolvidas na cidade norte-americana de

Chicago.

• Na sociologia, a Escola de Chicago representa um conjunto de

teorias cujo principal tema eram os grandes centros urbanos, pela

primeira vez estudados etnograficamente.

Material Teórico

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3. Sociologia urbana no Brasil

Enquanto nos Estados Unidos e na Europa, a década de 1960 inaugura um confronto

entre uma sociologia urbana de cunho ecológico e uma "nova sociologia" preocupada com o

urbano de forma mais abrangente, no Brasil, essa mesma década marca o próprio surgimento

da sociologia urbana como disciplina especializada.

Apesar de esforços isolados de pesquisa e reflexão sobre pequenas comunidades

urbanas desde fins dos anos 1940 (inspirados, sobretudo, por antropólogos americanos como

Donald Pierson e Charles Wagley), a sociologia brasileira só aparece de fato e de direito,

como uma "ciência do urbano", com a publicação, em 1968, do livro Desenvolvimento e

Mudança Social: formação da sociedade urbano-industrial no Brasil, de J. B. Lopes, a

primeira grande tentativa de reflexão sociológica sobre a relação entre desenvolvimento

industrial, falência do modelo patrimonial e urbanização.

O trabalho de Lopes, bem como os estudos latino-americanos, motivaram os

sociólogos brasileiros da década de 1960, que, entretanto, rejeitaram criticamente o

paradigma da marginalidade. Pesquisas pioneiras, como as de Francisco Oliveira, de Paul

Singer, de Maria Célia Paoli, de Manoel Tostes Berlink, demonstram que a marginalidade

resulta não de um problema de integração social, mas de uma questão estrutural: a

preservação da pobreza ocorre através de mecanismos institucionais que nada têm de

"marginais" ao sistema. Instala-se, então, uma ruptura com as concepções anteriores sobre

migração e marginalidade e se traz à tona o papel desempenhado por formas não-capitalistas

de produção na acumulação do capital.

Como resultado, as noções de "espoliação urbana" e de "periferização" orientam novas

pesquisas. Ganha destaque a dimensão política da urbanização e proliferam os estudos sobre

a dupla espoliação sofrida pelas classes populares: como força de trabalho subjugada pelo

capital e como cidadãos submetidos à lógica da expansão metropolitana que lhes negava o

acesso aos bens de consumo coletivos.

Quanto aos clássicos da Sociologia, foi o pensamento de Marx que mais influenciou a

produção sobre a cidade, quer por meio da sociologia urbana francesa, quer na visão crítica

da teoria da marginalidade.

No que se refere à Escola de Chicago, sabe-se que ela exerceu grande influência entre

os pensadores brasileiros. Sua herança foi marcante, seja fundando, curiosamente, os estudos

de comunidade próprios da Sociologia Rural, seja na Antropologia Urbana que até hoje

trabalha com os métodos e alguns conceitos da Escola de Chicago.

Por sua vez, os preceitos da sociologia urbana francesa marcaram os anos 1980 como

pano de fundo teórico e como início dos estudos sobre as contradições urbanas, sobretudo o

estudo da grande novidade temática da década: os movimentos sociais urbanos.

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http://www.rede-mg.org.br/index.php?iid=24&y=2006&p=1&sid=21

Marcha de abertura do I Encontro de Movimentos Sociais

Hoje os estudiosos urbanos continuam importando paradigmas, mas permanece o

empenho de investigar e de explicar as particularidades da realidade urbana brasileira. A

temática da globalização, por exemplo, está presente nos estudos sobre as metrópoles

brasileiras. A discussão sobre dual city, uma cidade de estrutura social polarizada, dual, em

que o espaço dos ricos contrapõe-se ao dos pobres, resultante da globalização das economias

urbanas, não deixa de motivar os pesquisadores urbanos, mas há uma preocupação com os

limites da aplicabilidade de tal noção. O que se nota como peculiar à reflexão contemporânea

sobre a cidade é que ela se torna cada vez mais ampla e multidisciplinar incrementando o

leque temático da Sociologia Urbana.

4. Megacidades

Um milhão de pessoas a mais por semana. É esse o ritmo do crescimento das cidades

do mundo. Em 1950, havia 86 cidades com mais de 1 milhão de habitantes; atualmente há

400. Naquele ano, Nova York era uma megacidade solitária no planeta; hoje há 25, dois

terços delas concentrados nos países em desenvolvimento. Foram necessários 100 mil anos

para que, em 2008, a população urbana - cerca de 3,4 bilhões - superasse a do campo. Mas

em 2025 o porcentual da população urbana já será de 61%, segundo projeções da

Organização das Nações Unidas (ONU).

A parte mais vistosa desse processo de urbanização é a explosão das megacidades.

Pela definição da ONU, as megalópoles têm mais de 10 milhões de habitantes em seus limites

geográficos formais. E uma voracidade que cria manchas urbanas que podem englobar

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dezenas de municípios. Nas últimas décadas, a conurbação de São Paulo a Campinas, por

exemplo, foi tão intensa que criou a primeira macrometrópole do Hemisfério Sul, superando

as previsões de que Lagos, na Nigéria, chegaria antes.

Nas próximas décadas, nada deverá frear o Terceiro Mundo como o maior gerador de

megalópoles. A indiana Mumbai saltou do 14o lugar no ranking mundial em 1975 para 4o em

2007 e será, em 2025, a 2a megacidade da Terra, com 26,3 milhões de habitantes. No ano

passado, Karachi, no Paquistão, entrou direto no 12o lugar, com 12,1 milhões; o mesmo

ocorreu com Istambul, na Turquia, Lagos, na Nigéria, e Guangdong, na China. Já o clube das

megacidades do Primeiro Mundo tende à estabilização. Em 1975, Paris era a 7a mancha

urbana do mundo, com 8,5 milhões de habitantes. Em 2005, já tinha caído para a 21a

posição e em 2025 será a 23a, com 10 milhões. Londres, megacidade do século 19, deixou o

grupo, porque cresceu muito menos que as outras.

São Paulo está exatamente entre esses extremos. No passado, cresceu

desmesuradamente em meio a dois choques de petróleo, à crise da dívida externa e à

hiperinflação. Em 1975, já ocupava o 5o lugar no ranking de cidades mais populosas. Foram

anos terríveis para o processo de urbanização. Em 1970, 1 em cada 100 paulistanos vivia em

favelas, segundo dados da Prefeitura. Em 2005, os favelados eram 1 em cada 5 moradores da

cidade. Os empregos de massa, o principal ímã de atração populacional, sumiram. A

indústria, que gerava 40% dos postos de trabalho na capital em 1980, teve sua participação

encolhida para 15% em 2004 e a tendência continua de queda.

O modelo de urbanização (ou a falta dele), com o inchaço das periferias, obrigou São

Paulo a conviver com problemas gigantescos. Morar longe do trabalho, e sem contar com

transporte eficiente, cria um trânsito infernal que insulta a idéia de cidade organizada. A oferta

de água segue perigosamente limitada. A poluição lança seguidas advertências. A violência,

apesar de ter despencado, ainda assusta a população e a elite dos negócios. A Grande São

Paulo, como outras regiões metropolitanas de porte, é o "lugar geométrico dos problemas",

define o governador José Serra, em artigo publicado nesta edição, "o espaço sobre o qual

convergem com intensidade máxima desemprego, poluição, trânsito, violência, déficits de

transporte público, saneamento, saúde e ensino básico de qualidade". Há soluções à vista,

mas elas dependem da atração de capital privado e externo: pelo menos R$ 176 bilhões

seriam necessários para resolver os gargalos de infra-estrutura só da capital.

A boa notícia é que São Paulo vem crescendo menos. Em 2025, quando o planeta das

megacidades terá uma cara terceiro-mundista, ela estará no mesmo 5o lugar, com 21,4

milhões de habitantes. Rio, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre seguem na mesma trilha e

registraram aumento demográfico menor que o da média nacional, de 1,6%, nos anos 1990.

Pesquisa do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo indicou que só

38% dos novos moradores se instalaram nos grandes centros nessa década, ante os 60%

registrados nos anos 1970 e 1980.

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Além do crescimento demográfico menor, São Paulo mantém o poderio econômico. A

migração das indústrias - característica das metrópoles do Primeiro Mundo como Nova York,

Londres, Frankfurt e Tóquio - ocorre porque as fábricas exigem terrenos grandes, e eles são

mais baratos no interior. Mas o comando estratégico permanece na cidade, onde há

tecnologia e mão-de-obra especializada. Cerca de 90% das atividades industriais do Estado

ainda estão no quadrilátero Grande São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Baixada

Santista. É uma expansão absolutamente natural.

Nos últimos 30 anos, a megacidade venceu a disputa com Buenos Aires e Rio e se

tornou a cidade global por excelência na América do Sul. Reúne qualidades que tornam

metrópoles referências para a elite dos negócios internacionais: é o grande centro financeiro

do continente, a principal conexão da malha aérea do País, tem excelente oferta de assistência

médica, é cercada por universidades e pólos de pesquisas, desenvolveu uma ampla estrutura

de telecomunicações e serviços de apoio a negócios.

São Paulo venceu porque foi melhor e as concorrentes fracassaram. Buenos Aires foi

tragada pela crise econômica argentina e o Rio, pela imagem negativa do crime organizado. A

consagração da hegemonia foi a transferência das negociações com ações da Bolsa do Rio

para a de São Paulo, em 2000.

Redução do crescimento demográfico, controle da inflação, economia do País em

trajetória ascendente e orçamentos públicos que estão deixando de ser peças de ficção.

Graças a esses fatores, pela primeira vez em décadas São Paulo retomou a capacidade de

planejar seu futuro. Em abril, foi sede da 1a Conferência de Regiões Metropolitanas,

promovida pela Associação Metrópolis, que sustenta discussões permanentes sobre

megacidades. Em dezembro, receberá o Urban Age, grupo criado pela London School of

Economics (LSE) que reúne alguns dos maiores pensadores urbanos do mundo - entre eles a

socióloga americana Saskia Sassen, criadora do conceito de cidades globais.

Crescimento Demográfico 1975

• Tóquio – 26.615.000

• Nova Iorque – 15.880.000

• Cidade do México – 10.690.000

• Osaka – 9.844.000

• São Paulo – 9.614.00

• Los Angeles – 8.926.00

• Buenos Aires – 8.745.000

• Paris – 8.558.000

• Calcutá – 7.888.000

• Moscou – 7.623.000

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Em 1975, conforme pode-se observar no quadro acima, Tóquio e Nova Iorque figuravam nos

primeiros lugares entre as maiores cidades do mundo.

Crescimento Demográfico 2007

Em 2007 São Paulo é a 5ª maior

cidade do mundo.

Tóquio – 35.676.000

Nova Iorque – 19.040.000

Cidade do México – 19.028.000

São Paulo – 18.845.000

Nova Délhi – 15.926.000

Xangai – 14.987.000

Calcutá – 13.845.000

Dacar – 13.458.000

Buenos Aires – 12.795.000

Crescimento Demográfico 2025

Tóquio – 36.400.000

Mumbai – 26.385.00

Nova Délhi – 22.498.000

Daca – 22.015.000

São Paulo – 21.428.000

Cidade do México – 21.009.000

Nova Iorque – 20.628.000

Calcutá – 20.600.000

Xangai – 19.412.000

Karachi – 19.095.00

Para 2025 cidades do oriente (Índia e China) figuram entre as maiores do mundo.

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Crescimento Demográfico 2007

Em 2007 São Paulo é a 5ª maior

cidade do mundo.

Tóquio – 35.676.000

Nova Iorque – 19.040.000

Cidade do México – 19.028.000

São Paulo – 18.845.000

Nova Délhi – 15.926.000

Xangai – 14.987.000

Calcutá – 13.845.000

Dacar – 13.458.000

Buenos Aires – 12.795.000

Concebido para discutir soluções para as megacidades, o Urban Age estudou os casos

de Nova York, Londres, Cidade do México, Mumbai, Xangai, Berlim e Johannesburgo. Os

especialistas da LSE já vêm a São Paulo desde 2005. Conheceram favelas (Paraisópolis e

Heliópolis, zona sul), a periferia (Cidade Tiradentes, zona leste) e cidades da região

metropolitana (Osasco e Guarulhos). Gostaram do que viram, segundo Maria Helena

Gasparian, assessora de Relações Internacionais do governo estadual. "Eles se entusiasmaram

com alguns aspectos da vida em São Paulo, como as políticas de reurbanização de favelas e a

oferta de alimentos de qualidade por toda a cidade, mesmo em feiras livres e açougues da

periferia", conta. "Disseram que costumamos exagerar os defeitos de São Paulo, mas somos

experts em manter nossos sucessos em segredo."

Outro motivo de otimismo em relação ao futuro não diz respeito só a São Paulo, mas a

todas as megalópoles. De vilãs ambientais, elas agora são vistas como aliadas na luta pela

sustentabilidade, por concentrar uma população que, dispersa, disputaria espaço com a

biodiversidade na natureza. "Boas cidades são parte da solução", diz o brasileiro Oliver Hillel,

coordenador do programa de Biodiversidade e Cidades da Convenção sobre Diversidade

Biológica das Nações Unidas, entrevistado nesta edição. Para ele, ter uma São Paulo na

Amazônia facilitaria a preservação da floresta. "Do ponto de vista do uso dos recursos

naturais, é melhor ter uma cidade com 10 milhões de habitantes do que dez com 1 milhão."

Page 14: Fundamentos de sociologia Unidade IV

Você vai encontrar material sobre a Unidade nos links abaixo:

http://www.emco.com.br/PDF/empresa_rede.pdf

http://www.scielo.br/pdf/raeel/v1n2/v1n2a15.pdf

http://www.anpec.org.br/encontro2006/artigos/A06A066.pdf

http://www.hp.com/latam/br/pyme/solucoes/may_solucoes_03.html

http://www.scielo.br/pdf/soc/n8/n8a15.pdf

http://read.adm.ufrgs.br/edicoes/pdf/artigo_293.pdf

Material Complementar

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COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2005.

FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.

IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993.

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2003.

Site: http://www.estadao.com.br/megacidades/ consulta em 04/10/2010.

Referências

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Anotações

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