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lepra

Lepra 8 -a thauany

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lepra

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TransmissãoA lepra é transmitida por gotículas de saliva. O bacilo Mycobacterium leprae é eliminado pelo aparelho respiratório da pessoa doente na forma de aerossol durante o ato de falar, espirrar, tossir ou beijar. Quase sempre ocorre entre

contatos domiciliares, geralmente indivíduos que dormem num mesmo quarto.A contaminação se faz por via respiratória, pelas secreções nasais ou pela

saliva, mas é muito pouco provável a cada contato. A incubação, excepcionalmente longa (vários anos), explica por que a doença se desenvolve

mais comumente em indivíduos adultos, apesar de que crianças também podem ser contaminadas (a alta prevalência de lepra em crianças é indicativo

de um alto índice da doença em uma região).Noventa por cento (90%) da população exposta à bactéria tem resistência ao

bacilo de Hansen (M. leprae), causador da lepra e conseguem controlar a infecção sem sintomas. As formas contagiantes são a

lepromatosa/virchowiana/multibacilar e a limítrofe/boderline. Após 15 dias de tratamento os portadores já não transmitem mais a lepra.1

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Sinais e Sintomas• Essa bactéria, assim como o da tuberculose, é bastante lento para se reproduzir a

ponto de causar sintomas, de modo que o tempo de incubação após a infecção é de 2 a 7 anos.

• Um dos primeiros efeitos da lepra, devido ao acometimento dos nervos, é a supressão da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o quente no local afetado. Mais tardiamente pode evoluir para diminuição da sensação de dor no local.

• A lepra indeterminada é a forma inicial da doença, e consiste na maioria dos casos em manchas de coloração mais clara que a pele ao redor, podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese sobre a mancha (anidrose). A partir do estado inicial, a lepra pode então permanecer estável (o que acontece na maior parte dos casos) ou pode evoluir para lepra tuberculóide ou lepromatosa, dependendo da predisposição genética particular de cada paciente. A lepra pode adotar também vários cursos intermediários entre estes dois tipos de lepra, sendo então denominada lepra dimorfa.

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Lepra tuberculoide ou paucibacilar• Rosto com mancha descolorada e insensível a

dor de lepra tuberculoide.• Esta forma de lepra ocorre em pacientes que têm

boa resposta imunitária ao bacilo de Hansen, capaz de conter a disseminação do bacilo através da formação de agrupamentos de macrófagos denominados "granulomas".

• Neste tipo de lepra, as manchas são bem delimitadas e assimétricas e geralmente são encontradas apenas poucas lesões no corpo. Há insensibilidade a dor progressiva conforme os nervos periféricos são lesionados. Exames com lepromina dão positivos. O termo paucibacilar (poucos bacilos) é referência a contagem de bacilos ao microscópio de amostras subcutâneas.2

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Lepra limítrofe ou boderline• É a forma mais comum, um tipo

intermediário entre boa e má resposta imune. As lesões cutâneas assemelham às da lepra tuberculoide, mas são mais numerosos e irregulares. Grandes manchas podem afetar um membro inteiro e ocorre progressiva fraqueza e perda de sensibilidade nos pés, mãos e rosto. Este tipo é mais instável e pode converter-se em lepromatosa ou reverter tornando-se mais parecido com a forma tuberculoide.

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Lepra lepromatosa ou multibacilar

• É a forma mais grave e ocorre nos casos em que os pacientes têm pouca defesa imunitária contra o bacilo. Ocorrem lesões simétricas de pele, nódulos, placas, espessamento da derme, congestão nasal com sangramento. Os pelos de sobrancelhas e cílios caem (alopecia facial). Geralmente a perda de sensibilidade é mais lenta. Causa deformações cada vez mais graves em mãos, pés, glúteos e rostos, frequentemente requerendo amputações de

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Epidemiologia• Além do homem, outros animais de que se tem notícia de serem susceptíveis à

lepra são algumas espécies de macacos,coelhos, ratos e o tatu. Este último pode servir de reservatório e há casos comprovados no sul dos Estados Unidos de transmissão por ele. Contudo a maioria dos casos é de transmissão entre seres humanos por contato íntimo prolongado.

• A lepra ataca hoje em dia ainda mais de 12 milhões de pessoas em todo o mundo. Há 700.000 casos novos por ano no mundo. No entanto em países desenvolvidos é quase inexistente, por exemplo a França conta com apenas 250 casos declarados. Em 2000, 738.284 novos casos foram identificados (contra 640.000 em 1999). A OMS (Organização Mundial de Saúde) referencia 91 países afetados: a Índia, a Birmânia, o Nepal totalizam 70% dos casos em 2000. Em 2002, 763.917 novos casos foram detectados: o Brasil, Madagáscar, Moçambique, a Tanzânia e o Nepal representam então 90% dos casos de lepra. Estima-se que seja entre 2 e 3 milhões o número de pessoas severamente descapacitadas pela lepra em todo o mundo.3

• O Brasil foi o único país das Américas que não conseguiu a meta de reduzir o número de novos casos para menos de 1 em cada 10.000 pessoas, prejudicando a erradicação nos países vizinhos.4

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Tratamento• Hoje em dia, a lepra é tratada com antibióticos, e esforços

de Saúde Pública são dirigidos ao diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, à ajuda com próteses aos pacientes curados e que sofreram mutilações e à prevenção voltada principalmente para evitar a disseminação. O trat Apesar de não mortal, a lepra pode acarretar invalidez severa e/ou permanente se não for tratada a tempo. O tratamento comporta diversos antibióticos, a fim de evitar selecionar as bactérias resistentes do germe. A OMS recomenda desde 1981 uma poliquimioterapia (PQT) composta de três medicamentos: a dapsona, a rifampicina e a clofazimina. Essa associação destrói o agente patogênico e cura o paciente. O tempo de tratamento oscila entre 6 e 24 meses, de acordo com a gravidade da doença.

• Quando as lesões já estão constituídas, o tratamento se baseia, além da poliquimioterapia, em próteses, em intervenções ortopédicas, em calçados especiais, etc. Além disso, uma grande contribuição à prevenção e ao tratamento das incapacidades causadas pela lepra é a fisioterapia.

• amento é eminentemente ambulatorial

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Talidomida

• Malformações congênitas devido ao uso de Talidomida pelas mães no período gestacional resultavam em crianças nascidas com membros atrofiados - focomelia, especialmente os membros superiores. Muitas dessas malformações foram correlacionadas ao uso do medicamento Talidomida durante a gravidez para controle de enjoos. Atualmente, o medicamento é usado no tratamento da lepra, lúpus sistêmico e AIDS. Para conseguir é necessário de documentação comprovando e com controle rigoroso do receituário, sendo proibido a venda em farmácias, só encontrando em farmácias regionais das secretarias estaduais de saúde, com liberação para casos muito restritos

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No Brasil

• No Brasil, a ONG MORHAN 9 realiza um trabalho contra o preconceito e ajuda aos portadores da doença.

• Indenização às vítimas no Brasil• De acordo com o decreto federal 6.168, de 24 de julho de

2007,10 os pacientes internados compulsoriamente e isolados em hospitais colônias de todo o país, até o ano de 1986, terão direito à pensão vitalícia mensal no valor de 750 reais. Para receber o benefício, os pacientes precisam apresentar documentos que comprovem a internação compulsória e preencher um requerimento de pensão especial.11

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Imagens

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Thauany de Oliveira Pereira N°= 30Alexandra Oliveira Mota N°=1

8°A