505
Lexislación da Educación Secundaria Obrigatoria en Galicia

Lexislacion Secundaria

Embed Size (px)

DESCRIPTION

legislacion secundaria

Citation preview

  • 1. p r e form lizar, com encias pa nc ade d actua ilid mpet como pri ib e co irir, adqu aptitudes cativo ten alumnos de des, ema edu parar os s dis bilida O sist a o, pre rporacin nsab l. 2. a tal efect a inco ona respo n e. Par ultas a s on outras apre anent oas ad axe c manente cias pers aprendiz s e per ompeten esp n da niversal vas c corr iaci eso u il n no mesmo, que p c r o ac tifica . 4. As ntir iden cin Lexislacinxdaexibles ntes t licas quisi a e fl onde b p ad endiz orresp a e apr as c a sEducacin Secundaria sen nin d ara o ertas u caso, of cativ ns Pb se over Obrigatoria ma eGalicia en du traci m e, no o siste s minis acin de e sica naron sb o as Ad form inistr aband acilitar e unha que s Adm as d ar ef deb acad sponde ofert tivo hegue a orre c re as C 6. perso sob in . oac lente ientacin Todas as tem quiva e or s. 1. ra do sis s ou e in c a esta o e f rma eso idade nfo e acc ida, dentr as capac ent des d da v lida r as s envolvem ia longo e amplia u des ao ropic

2. Lexislacin da Educacin Secundaria Obrigatoria en Galicia 3. Edita: Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria Imprime: Trculo Artes Grficas, S.A. DL: C 2517-2008 4. ndice Presentacin ..................................................................................................................................71.- O currculo da educacin secundaria obrigatoria ........................................11Decreto 133/2007, do 5 de xullo, polo que se regulan as ensinanzas da educacin secundaria obrigatoria na Comunidade Autnoma de Galicia (DOG do 13 de xullo de 2007)1Prembulo......................................................................................................... Articulado ....................................................................................................... Disposicins adicionais.............................................................................. Disposicin derrogatoria ........................................................................ Disposicins derradeiras ......................................................................... ANEXO I: Competencias bsicas .............................................................................. ANEXO II: Currculo das materias ............................................................................ - Ciencias da natureza..................................................................... - Terceiro curso. Fsica e qumica........................................... - Terceiro curso. Bioloxa e xeoloxa...................................... - Cuarto curso. Fsica e qumica ............................................. - Cuarto curso. Bioloxa e xeoloxa........................................ - Ciencias sociais, xeografa e historia...................................... - Educacin para a cidadana ....................................................... - Segundo curso: educacin para a cidadana e os dereitos humanos...................................................................... - Cuarto curso: educacin tico-cvica................................ - Educacin plstica e visual......................................................... - Msica ................................................................................................. - Lingua galega e literatura........................................................... - Lingua castel e literatura .......................................................... - Lingua estranxeira.......................................................................... - Segunda lingua estranxeira........................................................ 113 15 35 37 38 39 55 56 75 80 86 93 101 125 132 138 145 156 169 205 235 264Queda recollido no texto a derrogacin contemplada no Decreto 126/2008.3 5. Lexislacin da Educacin Secundaria en GaliciaANEXO III: ANEXO IV: ANEXO V: ANEXO VI:- Matemticas ..................................................................................... - Tecnoloxas ........................................................................................ - Informtica........................................................................................ - Educacin fsica............................................................................... - Latn. Cuarto curso......................................................................... - Historia e cultura das relixins................................................. - Cultura clsica ................................................................................. - Obradoiro de iniciativas emprendedoras.............................. - Proxecto interdisciplinar.............................................................. Cadro de distribucin horaria ............................................................. Relacin de materias coas especialidades do profesorado Proxecto lector de centro ..................................................................... Plan de integracin das tecnoloxas da informacin e a comunicacin ...............................................................................................291 329 344 353 379 388 398 406 415 417 419 420 4222.- A implantacin da educacin secundaria obrigatoria................................. 427 Orde do 6 de setembro de 2007 pola que se desenvolve a implantacin da educacin secundaria obrigatoria na Comunidade Autnoma de Galicia (DOG do 12 de setembro de 2007)23.- A avaliacin na educacin secundaria obrigatoria....................................... 439 Orde do 21 de decembro de 2007 pola que se regula a avaliacin na educacin secundaria obrigatoria na Comunidade Autnoma de Galicia (DOG do 7 de xaneiro de 2008) 3ANEXO I: ANEXO II: ANEXO III: ANEXO IV: ANEXO V: 2Prembulo......................................................................................................... Articulado ....................................................................................................... Disposicins transitorias ......................................................................... Disposicin derrogatoria ......................................................................... Disposicins derradeiras ......................................................................... Actas de avaliacin de educacin secundaria obrigatoria Expediente acadmico do alumnado de educacin secundaria obrigatoria.............................................................................. Historial acadmico de educacin secundaria obrigatoria Informe persoal por traslado de educacin secundaria obrigatoria ...................................................................................................... Informe de avaliacin final de curso .............................................441 442 453 453 454 455 468 475 482 485Queda recollido no texto a correccin de erros publicada no DOG do 24 de setembro de 2007.3 Queda recollido no texto a correccin de erros publicada no DOG do 8 de febreiro de 2007 e a modificacin publi-cada no DOG do 24 de xuo de 2008.4 6. ndice4.- Programas de diversificacin curricular na educacin secundaria obrigatoria. .......................................................................................................................... 487 Orde de 30 de xullo de 2007 pola que se regulan os programas de diversificacin curricular na educacin secundaria obrigatoria (DOG do 21 de agosto de 2007)5.- A avaliacin diagnstica ............................................................................................. 4995 7. PRESENTACIN 8. Presentacin A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria aposta pola publicacin deste libro no que se recolle o marco lexislativo correspondente a esta etapa, consciente da sa obriga de proporcionarlles aos diferentes sectores da comunidade educativa unha referencia clara sobre o currculo da educacin secundaria obrigatoria. Nesta publicacin recomplase e faciltase a lexislacin ata o momento vixente para esta etapa Decreto 133/2007, do 5 de xullo, polo que se regulan as ensinanzas da educacin secundaria obrigatoria na Comunidade Autnoma de Galicia. Orde do 6 de setembro de 2007, pola que se desenvolve a implantacin da educacin secundaria obrigatoria na Comunidade Autnoma de Galicia. Orde do 21 de decembro de 2007, pola que se regula a avaliacin na educacin secundaria obrigatoria na Comunidade Autnoma de Galicia. Orde do 30 de xullo de 2007, pola que se regulan os programas de diversificacin curricular na educacin secundaria obrigatoria. A publicacin incle, as mesmo, informacin da avaliacin diagnstica. A Administracin educativa, coecedora de que o desenvolvemento efectivo da Lei orgnica de educacin depender en ltima instancia da actividade realizada polo profesorado nos centros, busca con este texto contribur ao logro dos seus principios bsicos: Calidade da educacin para todo o alumnado Equidade que garanta a igualdade de oportunidades9 9. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galicia Esforzo compartido por todas as persoas compoentes da comunidade educativa Do mesmo xeito, esta tamn responde ao recoecemento que a lexislacin vixente fai da necesidade de adecuacin diversidade de intereses, caractersticas e situacins persoais... que se poidan producir nos centros educativos, os cales debern dar respostas diferentes con base n sa capacidade de decisin, tanto no relativo sa organizacin coma no referido ao seu funcionamento. Conseguir que todo o alumnado desenvolva ao mximo as sas capacidades nun marco de calidade e equidade, converter os logros xerais en logros concretos, adaptar o currculo e a accin educativa s circunstancias especficas en que os centros se desenvolven, conseguir que os pais e as nais se impliquen na educacin dos seus fillos ser posible na medida en que contemos cun profesorado comprometido na sa actividade. En definitiva, esta publicacin ten a ambiciosa finalidade de axudar aquelas persoas implicadas na tarefa de educar os mozos e as mozas da educacin secundaria. Esperamos e confiamos que os novos retos que a educacin nos demanda atopen na escola unha boa resposta.Laura Snchez Pin Conselleira de Educacin e Ordenacin Universitaria10 10. 1. O CURRCULO DA EDUCACIN SECUNDARIA OBRIGATORIA 11. 1. O currculo da educacin secundaria obrigatoria Decreto 133/2007, do 5 de xullo, polo que se regulan as ensinanzas da educacin secundaria obrigatoria na Comunidade Autnoma de Galicia.(DOG do 13 de xullo de 2007)Prembulo A Lei orgnica 2/2006, do 3 de maio, de educacin, no captulo III determina que se entende por currculo o conxunto de obxectivos, competencias bsicas, contidos, mtodos pedagxicos e criterios de avaliacin de cada unha das ensinanzas reguladas pola citada lei. As mesmo, establece que lle corresponde ao Estado fixar os aspectos bsicos do currculo en relacin aos obxectivos, contidos e criterios de avaliacin que constiten as ensinanzas mnimas s que se refire a disposicin adicional primeira, punto 2, letra c, da Lei orgnica 8/1985, do 3 de xullo, reguladora do dereito educacin. O Real decreto 1631/2006, do 29 de decembro, establece as ensinanzas mnimas correspondentes educacin secundaria obrigatoria. A finalidade das ensinanzas mnimas asegurar unha formacin comn a todas as alumnas e alumnos dentro do sistema educativo espaol e garantir a validez dos ttulos correspondentes, como indica o artigo 6.2 da Lei orgnica 2/2006, do 3 de maio, de educacin. A dita formacin facilitar a continuidade, progresin e coherencia da aprendizaxe en caso de mobilidade xeogrfica. O Estatuto de autonoma de Galicia, no seu artigo 31, determina que competencia plena da Comunidade Autnoma galega o regulamento e administracin do ensino en toda a sa extensin, niveis e graos, modali-13 12. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galiciadades e especialidades, sen prexuzo do disposto no artigo 27 da Constitucin e nas leis orgnicas que, conforme o punto primeiro do seu artigo 81, a desenvolvan. A Lei orgnica de educacin indica que sern as administracins educativas as que establezan o currculo das distintas ensinanzas reguladas pola citada lei, do que formarn parte os aspectos bsicos anteriormente indicados. Os centros docentes desenvolvern e completarn, se for o caso, o currculo das diferentes etapas e ciclos no uso da sa autonoma, tal e como se recolle no captulo II do ttulo V da Lei orgnica da educacin, respondendo ao principio de autonoma pedagxica, de organizacin e xestin que a citada lei lles atribe aos centros educativos coa finalidade de adecuarse s caractersticas e realidade educativa de cada un deles. O currculo que se establece neste decreto ten como obxectivo contribur ao logro dos principios bsicos desta Lei orgnica de educacin que se expresan no prembulo e que se resumen en lograr: Calidade de educacin para todo o alumnado. Equidade que garanta a igualdade de oportunidades. Esforzo compartido por todos os compoentes da comunidade educativa. A educacin secundaria obrigatoria constite, xunto coa etapa de educacin primaria, o ensino bsico, que obrigatorio e gratuto para todas as persoas. A educacin secundaria obrigatoria debe combinar o principio dunha educacin comn para todo o alumnado coa atencin diversidade. Porn os centros educativos, no uso da sa autonoma, adoptarn as medidas organizativas e curriculares que, de forma flexible, se adecuen s caractersticas do seu alumnado. Na regulacin das ensinanzas mnimas ten especial relevancia a definicin das competencias bsicas que comezaron a desenvolverse na etapa anterior, que sern completadas na educacin secundaria obrigatoria e debern ser alcanzadas por todo o alumnado. As competencias bsicas permiten identificar aquelas aprendizaxes que se consideran imprescindibles desde un enfoque integrador e orientado aplicacin dos saberes adquiridos. O seu logro deber capacitar s alumnas e os alumnos14 13. O currculo da educacin secundaria obrigatoriapara a sa realizacin persoal, a incorporacin satisfactoria vida adulta e o desenvolvemento dunha aprendizaxe permanente ao longo da vida. Os obxectivos da educacin secundaria obrigatoria defnense para toda a etapa. Para cada unha das materias que constiten o currculo fxanse os obxectivos, as achegas consecucin das competencias bsicas, os contidos e os criterios de avaliacin. Neste decreto determnanse as competencias bsicas, o currculo das materias desta etapa educativa, o cadro de distribucin horaria, a relacin de materias coas especialidades do profesorado, o proxecto lector de centro e o plan de introducin das tecnoloxas da informacin e a comunicacin, que se publican como anexos a el coa seguinte numeracin: Anexo I. Competencias bsicas. Anexo II. Currculo das materias desta etapa educativa. Anexo III. Cadro de distribucin horaria. Anexo IV. Relacin de materias coas especialidades do profesorado. Anexo V. Proxecto lector de centro. Anexo VI. Plan de introducin das tecnoloxas da informacin e a comunicacin. De conformidade co exposto, por proposta da conselleira de Educacin e Ordenacin Universitaria, no exercicio da facultade outorgada polo artigo 34 da Lei 1/1983, do 22 de febreiro, reguladora da Xunta e da sa Presidencia, modificada pola Lei 11/1988, do 20 de outubro, e pola Lei 2/2007, do 28 de marzo, do traballo en igualdade das mulleres de Galicia, odos os ditames do Consello Consultivo e do Consello Escolar e logo de deliberacin do Consello da Xunta de Galicia, na sa reunin do da cinco de xullo de dous mil sete, DISPOO: Artigo 1.- Obxecto e mbito de aplicacin. Este decreto ten por obxecto establecer a ordenacin xeral e o currculo da educacin secundaria obrigatoria, que ser de aplicacin en todos15 14. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galiciaos centros docentes que impartan estas ensinanzas no mbito territorial da Comunidade Autnoma de Galicia. Artigo 2.- Principios xerais. 1. A educacin secundaria obrigatoria unha etapa educativa que ten carcter obrigatorio e gratuto. A educacin secundaria obrigatoria xunto coa educacin primaria constiten a educacin bsica. 2. A educacin secundaria obrigatoria comprende catro cursos acadmicos, que se realizarn ordinariamente entre os doce e os dezaseis anos de idade. 3. O alumnado incorporarase, con carcter xeral, ao primeiro curso da educacin secundaria obrigatoria, de acordo coas normas de promocin a estas ensinanzas, unha vez cursada a educacin primaria, no ano natural en que cumpran os doce anos de idade, ags nos seguintes supostos: a) Alumnado que permanecese un ano mis na educacin primaria en virtude do establecido nas normas de promocin de ciclo destas ensinanzas. b) Alumnado con altas capacidades intelectuais aos cales se lles flexibilizase o inicio e/ou a duracin da educacin primaria. c) Alumnado con necesidades educativas especiais que prolongase a sa escolarizacin na educacin primaria en centros ordinarios un ano mis do previsto na alnea a) deste punto 3. d) Alumnado que se incorpore tardiamente ao sistema educativo espaol, de acordo co establecido neste decreto. 4. Sen prexuzo do establecido no punto 2, o alumnado ter dereito, con carcter xeral, a permanecer escolarizado no rxime ordinario cursando esta etapa educativa ata os dezaoito anos cumpridos no ano en que remate o curso acadmico. 5. Na educacin secundaria obrigatoria prestarase especial atencin orientacin educativa e profesional do alumnado. O cuarto curso ter carcter orientador, tanto para os estudos postobrigatorios como para a incorporacin vida laboral. 6. A Educacin secundaria obrigatoria organzase en materias e de acordo cos principios de educacin comn e de atencin diversidade do alumnado.16 15. O currculo da educacin secundaria obrigatoria7. O alumnado maior de dezaoito anos que non obtivese o ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria e non poida ou non desexe continuar escolarizado nun centro educativo no rxime ordinario poder rematar os seus estudos polo rxime de ensinanzas para adultos. Poder, as mesmo, incorporarse s ensinanzas de adultos o alumnado que cumpra dezaoito anos no ano en que comece o curso acadmico ou, excepcionalmente, os maiores de dezaseis anos que tean un contrato laboral que non lles permita acudir aos centros educativos en rxime ordinario ou sexan deportistas de alto rendemento. Artigo 3.- Fins. A finalidade da educacin secundaria obrigatoria consiste en lograr que o alumnado adquira os elementos bsicos da cultura, especialmente en aspectos humanstico, artstico, cientfico e tecnolxico; desenvolver e consolidar hbitos de estudo e de traballo; preparalo para a sa incorporacin a estudos posteriores e para a sa insercin laboral e formalo para o exercicio dos seus dereitos e obrigas na vida como cidadns e cidads. Artigo 4.- Obxectivos da educacin secundaria obrigatoria. A educacin secundaria obrigatoria contribuir a desenvolver no alumnado as capacidades que lles permita: a) Asumir responsablemente os seu deberes, coecer e exercer os seus dereitos no respecto s outras persoas, practicar a tolerancia, a cooperacin e a solidariedade entre as persoas e grupos, exercitarse no dilogo afianzando os dereitos humanos como valores comns dunha sociedade plural e prepararse para o exercicio da cidadana democrtica. b) Desenvolver e consolidar hbitos de disciplina, estudo e traballo individual e en equipo como condicin necesaria para unha realizacin eficaz das tarefas da aprendizaxe e como medio de desenvolvemento persoal. c) Valorar e respectar a diferenza de sexos e a igualdade de dereitos e oportunidades entre eles. Rexeitar os estereotipos que supoan discriminacin entre homes e mulleres. d) Fortalecer as sas capacidades afectivas en todos os mbitos da personalidade e nas sas relacins coas outras persoas, as como17 16. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galiciarexeitar a violencia, os prexuzos de calquera tipo, os comportamentos sexistas e resolver pacificamente os conflitos. e) Desenvolver destrezas bsicas na utilizacin das fontes da informacin para, con sentido crtico, adquirir novos coecementos. Adquirir unha preparacin bsica no campo das tecnoloxas, especialmente as da informacin e a comunicacin. f) Concibir o coecemento cientfico como un saber integrado que se estrutura en distintas disciplinas, as como coecer e aplicar os mtodos para identificar os problemas nos diversos campos do coecemento e da experiencia. g) Desenvolver o esprito emprendedor e a confianza en si mesmo, a participacin, o sentido crtico, a iniciativa persoal e a capacidade para aprender a aprender, planificar, tomar decisins e asumir responsabilidades. h) Comprender e expresar con correccin, oralmente e por escrito, na lingua galega e na lingua castel, textos e mensaxes complexos, e iniciarse no coecemento, a lectura e o estudo da literatura. i) Comprender e expresarse en mis dunha lingua estranxeira de maneira apropiada. j) Coecer, valorar e respectar os aspectos bsicos da cultura e a historia propia e das outras persoas, as como o patrimonio artstico e cultural, coecer mulleres e homes que realizaron achegas importantes cultura e sociedade galega ou a outras culturas do mundo. k) Coecer o corpo humano e o seu funcionamento, aceptar o propio e o das outras persoas, aprender a coidalo, respectar as diferenzas, afianzar os hbitos do coidado e sade corporais e incorporar a educacin fsica e a prctica do deporte para favorecer o desenvolvemento persoal e social. Coecer e valorar a dimensin humana da sexualidade en toda a sa diversidade. Valorar criticamente os hbitos sociais relacionados coa sade, o consumo, o coidado dos seres vivos e o ambiente,contribundo sa conservacin e mellora. l) Apreciar a creacin artstica e comprender a linguaxe das distintas manifestacins artsticas, utilizando diversos medios de expresin e representacin.18 17. O currculo da educacin secundaria obrigatoriam) Coecer e valorar os aspectos bsicos do patrimonio lingstico, cultural, histrico e artstico de Galicia, participar na sa conservacin e mellora e respectar a diversidade lingstica e cultural como dereito dos pobos e das persoas, desenvolvendo actitudes de interese e respecto cara ao exercicio deste dereito. n) Coecer e valorar a importancia do uso do noso idioma como elemento fundamental para o mantemento da nosa identidade. Artigo 5.- Currculo. 1. Entndese por currculo da educacin secundaria obrigatoria o conxunto de obxectivos, competencias bsicas, contidos, mtodos pedagxicos e criterios de avaliacin desta etapa educativa. 2. As competencias bsicas que se deben adquirir na educacin bsica, xa iniciadas na educacin primaria, publcanse no anexo I deste decreto. Ao seu logro deber contribur a educacin secundaria, de acordo cos criterios de avaliacin que para cada curso e materia figuran no anexo II. 3. O currculo para a educacin secundaria obrigatoria en todos os centros de ensino regrado de Galicia ser o que se recolle para cada materia e nos diferentes cursos no anexo II a este decreto. 4. Os centros docentes desenvolvern e completarn o currculo para a educacin secundaria obrigatoria establecido polas administracins educativas, concrecin que formar parte do proxecto educativo ao cal fai referencia o artigo 121.1 da Lei orgnica 2/2006, de 3 de maio, de educacin. 5. A lectura constite un factor primordial para o desenvolvemento das competencias bsicas. Os centros docentes garantirn na prctica docente de todas as materias un tempo dedicado lectura en todos os cursos da etapa, de acordo co proxecto lector do centro, ao constitur a lectura un factor esencial para o desenvolvemento das competencias bsicas. Artigo 6.- Organizacin dos tres primeiros cursos. 1. En cada un dos tres primeiros cursos todo o alumnado cursar as seguintes materias: Ciencias da natureza. Ciencias sociais, xeografa e historia.19 18. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galicia Educacin fsica. Lingua galega e literatura. Lingua castel e literatura. Primeira lingua estranxeira. Matemticas. 2. No primeiro curso o alumnado cursar, ademais, a materia de educacin plstica e visual e segunda lingua estranxeira, e realizar un proxecto interdisciplinar. 3. No segundo curso o alumnado cursar as materias relacionadas no punto 1 e, ademais, msica, educacin para a cidadana e os dereitos humanos, Tecnoloxas e segunda lingua estranxeira. 4. A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria poder establecer que a segunda lingua estranxeira non sexa materia obrigatoria para o alumnado que, tendo un desfase curricular, precise de apoios complementarios. 5. No terceiro curso o alumnado cursar as materias relacionadas no punto 1 e, ademais, tecnoloxas, plstica, msica e unha materia optativa, nos termos previstos no artigo 9 deste decreto. 6. No terceiro curso a materia de ciencias da natureza desdbrase en bioloxa e xeoloxa por un lado, e fsica e qumica por outro. O profesorado avaliar por separado cada unha destas materias anda que a citada materia de ciencias da natureza manter o seu caracter unitario para efectos de promocin tal como figura no artigo 12 deste decreto. 7. Sen prexuzo do tratamento especfico nalgunhas das materias da etapa, a comprensin lectora, a expresin oral e escrita, a comunicacin audiovisual, as tecnoloxas da informacin e a comunicacin, e a educacin en valores traballaranse en todas elas. Artigo 7.- Organizacin do cuarto curso. 1. Todo o alumnado deber cursar neste curso as seguintes materias: Ciencias sociais, xeografa e historia. Educacin tico-cvica.20 19. O currculo da educacin secundaria obrigatoria Educacin fsica. Lingua galega e literatura. Lingua castel e literatura. Matemticas. Primeira lingua estranxeira. 2. Ademais das materias relacionadas no punto anterior, todo o alumnado deber cursar tres materias de entre as seguintes: Bioloxa e xeoloxa. Educacin plstica e visual. Fsica e qumica. Informtica. Latn. Msica. Segunda lingua estranxeira. Tecnoloxa. 3. Todo o alumnado cursar neste cuarto curso unha materia optativa, nos termos regulados no artigo 9 deste decreto. 4. Na materia educacin tico-cvica prestarase especial atencin igualdade entre homes e mulleres. 5. A materia de matemticas poder presentarse en das opcins, A e B, en funcin do carcter terminal ou propedutico que tea para cada alumna e alumno. Se o centro opta por unha soa opcin, sempre ser a opcin B. 6. Sen prexuzo do tratamento especfico nalgunhas das materias deste curso, a comprensin lectora, a expresin oral e escrita, a comunicacin audiovisual, as tecnoloxas da informacin e a comunicacin, e a educacin en valores traballaranse en todas elas. 7. Os centros informarn e orientarn o alumnado co fin de que a eleccin de materias a que se refire o punto 2, as como a eleccin da21 20. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galiciamateria optativa, facilite tanto a consolidacin de aprendizaxes fundamentais como a sa orientacin educativa posterior ou a sa posible incorporacin vida laboral. 8. Os centros debern ofrecer a totalidade das materias a que se refire o punto 2 deste artigo. Coa finalidade de orientar a eleccin do alumnado, podern establecer agrupacins destas materias en diferentes opcins. 9. S se poder limitar a eleccin de materias e opcins do alumnado cando haxa un nmero insuficiente de alumnas e alumnos, en funcin dos criterios que fixe a Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria. Artigo 8.- Horario. O nmero de sesins lectivas semanais de cada unha das materias da educacin secundaria obrigatoria o que figura no anexo III deste decreto. Artigo 9.- Materias optativas. 1. A oferta de materias optativas deber ser diversa e equilibrada. 2. Os centros incluirn, en todo caso, na oferta de materias optativas a cultura clsica e obradoiro de iniciativas emprendedoras, que podern ser cursadas no terceiro ou no cuarto curso; e a segunda lingua estranxeira, que poder ser cursada en terceiro e en cuarto curso, tal como figura no anexo III. 3. En cuarto curso o alumnado poder cursar como optativa calquera das materias relacionadas no artigo 7. 2 que non fose elixida de acordo co establecido nese punto do artigo. 4. Con carcter excepcional poderanse autorizar, de acordo co procedemento que se estableza, unha materia optativa proposta polos centros que garde relacin coas caractersticas do seu medio xeogrfico e sociocultural e que facilite a insercin na vida activa. 5. As ensinanzas de materias optativas que oferten os centros s podern ser impartidas se existe un nmero mnimo de alumnos e alumnas matriculados, en funcin dos criterios que fixe a Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria.22 21. O currculo da educacin secundaria obrigatoriaArtigo 10.- Profesorado. 1. Sen prexuzo das competencia docente das mestras e mestres adscritos aos cursos primeiro e segundo da educacin secundaria obrigatoria, de acordo coa disposicin transitoria primeira da Lei orgnica 2/2006, do 3 de maio, de educacin, as materias da educacin secundaria obrigatoria que se indican no anexo IV sern impartidas prioritariamente polo profesorado de ensino secundario das especialidades que se relacionan nel. 2. Excepcionalmente, nas condicins que se establezan, os funcionarios do corpo de profesores tcnicos de formacin profesional podern impartir determinadas materias da educacin secundaria obrigatoria. Artigo 11.- Avaliacin. 1. A avaliacin do proceso de aprendizaxe do alumnado da educacin secundaria obrigatoria ser continua e diferenciada segundo as distintas materias do currculo. 2. O profesorado avaliar o alumnado tendo en conta todos os elementos que compoen o currculo. 3. Os criterios de avaliacin das materias sern referentes fundamentais para valorar o grao de adquisicin das competencias bsicas e de consecucin dos obxectivos. 4. A avaliacin ser realizada polo equipo docente, que estar constitudo polo conxunto de profesoras e profesores de cada grupo de alumnas e alumnos, que actuar de forma colexiada, coordinado pola persoa titora e asesorado polo Departamento de Orientacin. 5. A cualificacin de cada materia e, se o caso, mbitos e mdulos, ser decidida polo profesor ou profesora que as imparte. As restantes decisins sern adoptadas por maiora do equipo docente. 6. Se no proceso de avaliacin continua se advertise que unha alumna ou un alumno non progresa adecuadamente, o centro educativo, tan pronto como detecte as dificultades de aprendizaxe, adoptar medidas de reforzo educativo coa finalidade de que o alumnado adquira as aprendizaxes necesarias para continuar o proceso educativo. 7. O profesorado avaliar tanto as aprendizaxes do alumnado como os procesos de ensino e a sa propia prctica docente.23 22. Lexislacin da Educacin Secundaria en GaliciaArtigo 12.- Promocin. 1. Ao finalizar cada un dos cursos, e como consecuencia do proceso de avaliacin, o equipo docente tomar as decisin correspondentes sobre a promocin do alumando, de acordo co establecido neste artigo. 2. O alumnado promocionar ao curso seguinte cando tea superados os obxectivos das materias cursadas ou tea avaliacin negativa en das materias como mximo. 3. O alumnado repetir curso cando sexa avaliado negativamente en tres ou mis materias. 4. Excepcionalmente, o equipo docente poder autorizar a promocin con avaliacin negativa en tres materias, se considera que a natureza destas non lle impide ao alumnado seguir con xito o curso seguinte, que ten expectativas favorables de recuperacin e que a dita promocin beneficiar a sa evolucin acadmica. 6. Coa finalidade de lle facilitar ao alumnado a recuperacin das materias con avaliacin negativa, a Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria determinar as condicins e regular o procedemento para que os centros organicen as oportunas probas extraordinarias en cada un dos cursos. As probas extraordinarias realizaranse no mes de setembro. 7. O alumnado que promocione sen ter superadas todas as materias seguir un programa de reforzo educativo destinado a recuperar as aprendizaxes non adquiridas e deber superar a avaliacin correspondente ao devandito programa. Esta circunstancia ser tida en conta para os efectos das cualificacins das materias non superadas, as como aos de promocin e, se o caso, de obtencin do ttulo de graduado ou graduada en educacin secundaria obrigatoria. 8. O alumnado que non promocione permanecer un ano mis no mesmo curso, sen prexuzo do que se establece no punto seguinte. Os centros debern organizar para este alumnado un plan especfico personalizado, orientado superacin das dificultades detectadas no curso anterior, de acordo co que estableza a Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria. 9. O alumnado poder repetir o mesmo curso unha soa vez e das veces como mximo dentro da etapa. Excepcionalmente, unha alumna ou alumno poder repetir unha segunda vez en cuarto curso se non repetiu en cursos anteriores desta etapa.24 23. O currculo da educacin secundaria obrigatoria10. Cando a segunda repeticin se deba producir no ltimo curso da etapa, prolongarase un ano o lmite de idade establecido no artigo 1.4 deste decreto. 11. As decisins do equipo docente adoptaranse por maiora simple dos seus membros. Artigo 13.- Atencin diversidade. 1. A educacin secundaria obrigatoria organzase de acordo cos principios de educacin comn e de atencin diversidade. As medidas de atencin diversidade nesta etapa estarn orientadas a responder s necesidades educativas concretas do alumnado e consecucin das competencias bsicas e dos obxectivos da educacin secundaria obrigatoria e non podern, en ningn caso, supoer unha discriminacin que lles impida alcanzar os devanditos obxectivos e a titulacin correspondente. Teranse en conta as dificultades especficas das rapazas que por razn de xnero e pertenza a determinados colectivos tean dificultades especiais para rematar a etapa. 2. En canto se detecten dificultades de aprendizaxe, os centros debern poer en funcionamento as medidas de atencin diversidade que se consideren mis convenientes s caractersticas do seu alumnado e que podern ser tanto organizativas como curriculares. 3. A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria regular estas medidas de atencin diversidade que lles permitan aos centros, no exercicio da sa autonoma, ter en conta os agrupamentos flexibles, o apoio en grupos ordinarios, o apoio ocasional fra do grupo ordinario, os desdobramentos de grupo, a oferta de materias optativas, as medidas de reforzo, as adaptacins do currculo, a integracin de materias en mbitos, os programas de diversificacin curricular e outros programas de tratamento personalizado para o alumnado con necesidade especfica de apoio educativo. 4. A integracin de materias en mbitos est destinada a diminur o nmero de profesoras e profesores que interveen nun mesmo grupo e deber respectar os obxectivos, contidos e criterios de avaliacin de todas as materias que se integran, as como o horario asignado ao conxunto delas. Esta integracin ter efectos na organizacin das ensinanzas pero non as nas decisins asociadas promocin. 5. A escolarizacin do alumnado que se incorpora tardiamente ao sistema educativo realizarase atendendo s sas circunstancias, coecementos, idade e historial acadmico.25 24. Lexislacin da Educacin Secundaria en GaliciaCando presenten graves carencias na lingua galega e/ou na lingua castel recibirn unha atencin especfica que ser, en todo caso, simultnea escolarizacin nos grupos ordinarios, cos cales compartirn o maior tempo posible do horario semanal. Os que presenten un desfase no seu nivel de competencia curricular de dous ou mis anos, podern ser escolarizados nun ou en dous cursos inferiores ao que lles correspondera por idade, sempre que a dita escolarizacin lles permita completar a etapa nos lmites de idade establecidos con carcter xeral, adoptndose as medidas de reforzo educativo mis adecuadas para facilitar a sa integracin escolar e a recuperacin do desfase curricular e para que lles permitan continuar con aproveitamento os seus estudos. As alumnas e alumnos que en virtude desta escolarizacin non puidesen completar a etapa nos lmites de idade establecidos con carcter xeral podern continuar estudos nas ensinanzas de persoas adultas. 6. A escolarizacin do alumnado con altas capacidades intelectuais flexibilizarase de tal forma que se poida incorporar a esta etapa cando proceda a sa promocin desde a educacin primaria. As mesmo, poderase reducir a duracin da educacin secundaria obrigatoria cando se prevexa que estaamedidamis adecuada para o desenvolvemento do seu equilibrio persoal e a sa socializacin, nos termos que estableza a Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria. Atenderase, neste sentido, normativa estatal que se poida desenvolver para tal efecto. Artigo 14.- Alumnado con necesidades educativas especiais. 1. Entndese por alumnado que presenta necesidades educativas especiais aquel que requira, por un perodo da sa escolarizacin ou ao longo de toda ela, determinados apoios e atencins educativas especficas derivadas de discapacidade ou trastornos graves da conduta. 2. Para que este alumnado poida alcanzar o mximo desenvolvemento das sas capacidades persoais e os obxectivos da etapa, estableceranse as medidas curriculares e organizativas oportunas que aseguren o seu adecuado progreso. 3. Na educacin secundaria obrigatoria poderanse realizar adaptacins curriculares que se aparten significativamente dos contidos e criterios de avaliacin do currculo, dirixidas a este alumnado con necesidades educativas especiais.26 25. O currculo da educacin secundaria obrigatoria4. Estas adaptacins curriculares, que estarn precedidas en todo caso dunha avaliacin das necesidades educativas especiais do alumnado e a conseguinte proposta curricular especfica, realizaranse buscando o mximo desenvolvemento das competencias bsicas de acordo coas posibilidades da alumna ou alumno; a avaliacin e a promocin tomarn como referencia os obxectivos e criterios de avaliacin fixados nas adaptacins. 5. A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria determinar o procedemento de autorizacin das adaptacins referidas neste artigo. 6. Sen prexuzo das repeticins de curso previstas no artigo 12.9 deste decreto, a escolarizacin deste alumnado na educacin secundaria obrigatoria poderase prolongar un ano mis, sempre que iso favoreza a obtencin do ttulo de graduado a que se fai referencia no artigo 17. Artigo 15.- Programas de diversificacin curricular. 1. A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria regular os programas de diversificacin curricular para o alumnado que, tras a oportuna avaliacin, precise dunha organizacin dos contidos, actividades prcticas e materias do currculo diferente establecida con carcter xeral e dunha metodoloxa especfica para alcanzar os obxectivos e competencias bsicas da etapa e o ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria. 2. Poderanse incorporar aos programas de diversificacin curricular, nos termos que estableza a Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria, as alumnas e alumnos desde o terceiro curso da educacin secundaria obrigatoria que en cursos anteriores tivesen dificultades xeneralizadas de aprendizaxe e que recibisen medidas complementarias de adaptacin do currculo. Tamn os podern realizar as alumnas e alumnos que tivesen cursado segundo, que non estean en condicins de promocionar a terceiro e xa repetisen unha vez na etapa. En todo caso, a sa incorporacin requirir a avaliacin tanto acadmica como a psicopedagxica a travs do ditame emitido polo Departamento de Orientacin, informe do equipo docente, e logo de audiencia do propio alumnado e dos seus pais, nais ou titores. 3. Con carcter xeral, a duracin destes programas ser de dous anos. Non obstante, poderanse establecer programas dun ano de duracin para aquelas alumnas ou alumnos que cursasen o cuarto curso de educacin secundaria obrigatoria ou que repetisen o terceiro curso sen superalo.27 26. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galicia4. A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria establecer o currculo destes programas no cal se incluirn dous mbitos especficos, un deles con elementos formais de carcter lingstico e social, e outro con elementos formativos de carcter cientficotecnolxico e tres materias das establecidas para a etapa non recollidas nos mbitos anteriores, entre as cales se encontrar lingua estranxeira, que o alumnado cursar preferentemente no grupo ordinario. Poderase establecer, ademais, un mbito de carcter prctico. O mbito lingstico-social incluir, como mnimo, os aspectos bsicos do currculo correspondentes s materias de ciencias sociais, xeografa e historia, lingua galega e literatura e lingua castel e literatura. O mbito cientfico-tecnolxico incluir, como mnimo, os correspondentes s materias de matemticas, ciencias da natureza e tecnoloxas. Se a Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria incorpora un mbito de carcter prctico, incluir nel os contidos correspondentes a tecnoloxas. 5. Cada programa de diversificacin curricular deber especificar a metodoloxa, contidos e criterios de avaliacin que garantan o logro das competencias bsicas. 6. O referente para avaliar as aprendizaxes do alumnado que cursa un programa de diversificacin curricular sern as competencias bsicas e os obxectivos xerais da educacin secundaria obrigatoria, as como os criterios de avaliacin establecidos para cada mbito do programa e das materias que curse cada alumna ou alumno, coas adaptacins curriculares que, se o caso, lles correspondan. 7. O alumnado que, ao rematar o programa, non estea en condicins de obter o ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria e cumpra os requisitos de idade establecidos no artigo 1.4 deste decreto, poder permanecer un ano mis no programa. 8. O nmero de alumnas e alumnos de cada programa non poder ser superior a 10. 9. Cada mbito deber ser impartido por un nico profesor ou profesora. Artigo 16.- Programas de cualificacin profesional inicial. 1. A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria organizar e, s o caso, autorizar programas de cualificacin profesional inicial coa finalidade de favorecer a insercin social, educativa e laboral das mozas e mozos.28 27. O currculo da educacin secundaria obrigatoria2. Podern acceder a un programa de cualificacin profesional inicial as alumnas e alumnos maiores de dezaseis anos, cumpridos con anterioridade ao 31 de decembro do ano en que se inicia o programa, que non obtivesen o ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria. 3. Excepcionalmente, podern acceder a un programa de cualificacin profesional as alumnas e alumnos de quince anos de idade, sempre que se cumpran os seguintes requisitos: a) Acordo das alumnas e alumnos, nais e pais ou titores. b) Ter cursado segundo da educacin secundaria obrigatoria, non estar en condicins de promocionar a terceiro e ter repetido xa unha vez na etapa. c) Compromiso de cursar os mdulos voluntarios aos cales se fai referencia no artigo 30.3.c) da Lei orgnica 2/2006, do 3 de maio, de educacin. d) Informe favorable do Departamento de Orientacin do centro. 4. Os programas de cualificacin profesional inicial debern responder a un perfil profesional expresado a travs da competencia xeral, as competencias persoais, sociais e profesionais, e a relacin de cualificacins profesionais e, se o caso, unidades de competencia de nivel 1 do Catlogo nacional de cualificacins profesionais includas no programa. 5. Os programas de cualificacin profesional inicial incluirn tres tipos de mdulos: a) Mdulos especficos, que desenvolvern as competencias do perfil profesional e que, se o caso, prevern unha fase de prcticas nos centros de traballo, respectando as exixencias derivadas do Sistema Nacional das Cualificacins Profesionais e Formacin Profesional. b) Mdulos formativos de carcter xeral, que posibiliten o desenvolvemento das competencias bsicas e favorezan a transicin desde o sistema educativo ao mundo laboral. c) Mdulos que conduzan obtencin do ttulo de graduado en educacin secundaria e que se podern cursar de maneira simultnea cos mdulos obrigatorios ou unha vez superados estes.29 28. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galicia6. Os mdulos que conduzan obtencin do ttulo de graduado en educacin secundaria tern carcter voluntario, ags para o alumnado o que se refire o punto 3 deste artigo, e debern ser impartidos en centros autorizados pola Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria e que, en todo caso, sern de educacin secundaria obrigatoria ou de educacin permanente de adultos. 7. Os mdulos conducentes obtencin do ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria organizaranse de forma modular en tres mbitos: a) mbito da comunicacin. b) mbito social. c) mbito cientfico-tecnolxico. 8. A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria aprobar os currculos dos diferentes mbitos. O mbito de comunicacin incluir os aspectos bsicos do currculo das materias de lingua galega e literatura, lingua castel e literatura e primeira lingua estranxeira. O mbito social incluir os referidos s materias de ciencias sociais, xeografa e historia, educacin para a cidadana, os aspectos de percepcin recollidos no currculo de educacin plstica e visual e msica. O mbito cientfico-tecnolxico incluir aqueles referidos s materias de ciencias da natureza, matemticas, tecnoloxas e aos aspectos relacionados coa sade e o medio natural recollidos no currculo de educacin fsica. 9. A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria poder establecer procedementos que permitan que os centros educativos recoezan as aprendizaxes adquiridas tanto na escolarizacin ordinaria na educacin secundaria obrigatoria coma no resto dos mdulos do programa, para aquelas alumnas e alumnos que vaian cursar os mdulos conducentes obtencin do ttulo. 10. A oferta de programas de cualificacin profesional inicial poder adoptar as seguintes modalidades: a) Modalidade A, en que todos os mdulos se imparten nun mesmo centro educativo. b) Modalidade B, en que os mdulos especficos se imparten nun centro educativo e os mdulos formativos de carcter xeral e os mdulos de carcter voluntario se imparten noutro.30 29. O currculo da educacin secundaria obrigatoriac) Modalidade C, en que podern participar as corporacins locais, as asociacins profesionais, as organizacins non gobernamentais e outras entidades empresariais e sindicais, baixo a coordinacin da Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria. En todo caso, os mdulos voluntarios conducentes expedicin do ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria sern impartidos nos centros educativos. 11. Coa finalidade de facilitar a integracin social e laboral do alumnado con necesidades educativas especiais, de conformidade co establecido no artigo 75.1 da Lei orgnica 2/2006, do 3 de maio, de educacin, a Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria incluir unha oferta especfica de programas de cualificacin profesional inicial, adaptada para este alumnado que non se pode integrar na modalidade ordinaria. Artigo 17.- Ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria. 1. O alumnado que, ao terminar a educacin secundaria obrigatoria, alcanzase as competencias bsicas e os obxectivos da etapa obter o ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria. 2. O alumnado que supere todas as materias da etapa obter o ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria. Da mesma maneira, podern obter o devandito ttulo as alumnas e alumnos que rematasen o cuarto curso con avaliacin negativa nunha ou das materias, e excepcionalmente en tres, sempre que o equipo docenteconsidere que a natureza e o peso destas no conxunto da etapa non lles impediu alcanzar as competencias bsicas e os obxectivos da etapa. 3. O alumnado que curse programas de diversificacin curricular obter o ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria se supera todos os mbitos e materias que integran o programa. As mesmo, poder obter o devandito ttulo o alumnado que, tendo superado os dous mbitos, tean avaliacin negativa nunha ou das materias, e excepcionalmente en tres, sempre que ao xuzo do equipo docente alcanzasen as competencias bsicas e os obxectivos da etapa. 4. O alumnado que curse un programa de cualificacin profesional inicial obter o ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria se cursa e supera, ademais dos mdulos obrigatorios, os mdulos voluntarios indicados no artigo 16. 6 deste decreto.31 30. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galicia5. O alumnado con dezaoito anos cumpridos que non obtea o ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria e non tea avaliacin negativa en mis de cinco materias dispor, durante os dous anos inmediatamente seguintes ao remate da escolarizacin, dunha convocatoria anual de probas para superar as materias pendentes de cualificacin positiva, nos termos que estableza a Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria. En todo caso, as probas tern lugar no mes de xuo e sern incompatibles con estar cursando as ensinanzas de adultos e presentarse s probas para obter o ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria previstas no artigo 68.2 da Lei orgnica 2/2006, do 3 de maio, de educacin. 6. O ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria permitir acceder ao bacharelato, formacin profesional de grao medio, aos ciclos de grao medio de artes plsticas e deseo, s ensinanzas deportivas de grao medio e ao mundo laboral. 7. O alumnado que curse a educacin secundaria obrigatoria e non obtea o ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria recibir un certificado de escolaridade en que se farn constar os anos e materias cursados. Artigo 18.- Autonoma dos centros. 1. A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria fomentar a autonoma pedagxica e organizativa dos centros, favorecer o traballo en equipo do profesorado e estimular a actividade investigadora a partir da sa prctica docente. 2. Os centros, no exercicio da sa autonoma, podern adoptar experimentacins, plans de traballo, formas de organizacin ou ampliacin do horario escolar nos termos que estableza a Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria, sen que, en ningn caso, se impoan contribucins s familias. 3. Os centros docentes, no exercicio da sa autonoma pedagxica, incluirn no proxecto educativo do centro a concrecin do currculo, que contar polo menos coas seguintes epgrafes: a) Adecuacin dos obxectivos xerais de etapa ao contexto socioeconmico e cultural do centro, e s caractersticas do alumnado, tendo en conta o establecido ao respecto no propio proxecto educativo.32 31. O currculo da educacin secundaria obrigatoriab) Decisins de carcter xeral sobre a metodoloxa e a sa contribucin consecucin das competencias bsicas. c) Proxecto lingstico. d) Incorporacin, a travs das distintas reas e materias da educacin en valores. e) Criterios xerais sobre a avaliacin e promocin do alumnado. f) Lias xerais de atencin diversidade. g) Plans especficos para o alumnado que permaneza un ano mis no mesmo curso. h) Proxecto lector de centro. i) Plan de integracin das tecnoloxas da informacin e da comunicacin. j) Plan de convivencia, facendo especial atencin promocin de actividades para a igualdade entre mulleres e homes e a prevencin de violencia de xnero. k) Atencin educativa ao alumnado que non opte por ensinanzas de relixin. l) Lias xerais para a elaboracin dos plans de orientacin e accin titorial. m) Aspectos xerais para a elaboracin das programacins docentes. 4. As programacins docentes sern elaboradas polos rganos de coordinacin docente que corresponda e contarn, polo menos, cos seguintes elementos: a) Contribucin das materias ao logro das competencias bsicas. b) Obxectivos, contidos e criterios de avaliacin para cada curso. c) Metodoloxa e materiais curriculares. d) Procedementos e instrumentos de avaliacin. e) Mnimos exixibles para a obtencin dunha avaliacin positiva. f) Medidas de atencin diversidade.33 32. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galiciag) Programa de reforzo para a recuperacin das materias pendentes de cursos anteriores. h) Actividades complementarias e extraescolares. Artigo 19.- Avaliacin de diagnstico. 1. Ao finalizar o segundo curso da educacin secundaria obrigatoria todos os centros realizarn unha avaliacin de diagnstico das competencias bsicas alcanzadas polo seu alumnado. Esta avaliacin, que non ter efectos acadmicos, ter carcter formativo e orientador para os centros, informativo para as familias e para o conxunto da comunidade educativa, conxugando as normas legais dos preceptos educativos coas correspondentes ao dereito intimidade, honra e proteccin de datos. 2. A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria facilitaralles aos centros educativos os modelos e apoios necesarios, co fin de que todos realicen de xeito adecuado estas avaliacins. 3. A informacin que se obtea destas avaliacins de diagnstico ser tida en conta polos centros para organizar as medidas e programas que sexan necesarios para mellorar a atencin ao alumnado e garantir que este obtea as correspondentes competencias bsicas. As mesmo, estes resultados permitirn, xunto coa avaliacin dos procesos de ensino e a prctica docente, analizar, valorar e reorientar, se procede, as actuacins desenvolvidas nos dous primeiros cursos da etapa. Artigo 20.- Titora e orientacin. 1. A accin titorial e a orientacin acadmica e profesional tern un papel relevante en cada un dos cursos para guiar o alumnado na eleccin de materias optativas, na transicin ao mundo laboral ou acadmico ao finalizar o ensino obrigatorio, as como nos plans de acollida no centro. 2. Cada grupo de alumnas e alumnos contar cunha persoa titora, designada polo titular da direccin do centro entre o profesorado que imparta docencia ao dito grupo. Ter a responsabilidade de coordinar o equipo docente que imparta clases nese grupo, tanto no relativo avaliacin como aos procesos de ensino e aprendizaxe. Ser a responsable da orientacin do alumnado en colaboracin co Departamento de Orientacin. 3. A orientacin educativa garantir, en especial no cuarto curso, un axeitado asesoramento ao alumnado para favorecer a sa continuidade no34 33. O currculo da educacin secundaria obrigatoriasistema educativo ou unha orientacin profesional se for o caso. En todo caso, a orientacin educativa velar pola igualdade de xnero. Artigo 21.- Participacin das nais, pais ou titores. A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria establecer o procedemento para que, de conformidade co establecido no artigo 4.2 e) da Lei orgnica 8/1985, do 3 de xullo, reguladora do dereito educacin, os pais, nais ou persoas titoras participen e apoien a evolucin do proceso educativo dos seus fillos e fillas ou tutelados, coezan as decisins relativas avaliacin e promocin e colaboren nas medidas de apoio, reforzo, adaptacin ou diversificacin que adopten os centros educativos para facilitar o seu progreso educativo.Disposicin adicionais PRIMEIRA.-EDUCACINDE PERSOAS ADULTAS.A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria regular o ensino bsico para as persoas adultas, no marco do establecido na disposicin adicional primeira do Real decreto 1631/2006, do 29 de decembro, polo que establecen as ensinanzas mnimas correspondentes educacin secundaria obrigatoria. SEGUNDA.-ENSINANZASDE RELIXIN.1. As ensinanza de relixin incluiranse na educacin secundaria obrigatoria, de acordo co establecido na disposicin adicional segunda da Lei orgnica 2/2006, do 3 de maio, de educacin. 2. Ao inicio de cada curso as alumnas e alumnos maiores de idade e os pais, nais ou titores legais do alumnado menor de idade manifestarn a sa vontade de recibir ou non ensinanzas de relixin. 3. Os que opten por recibir ensinanzas de relixin podern elixir entre as ensinanzas de relixin catlica, ou daqueloutras outras confesins relixiosas a que se refire o punto 2 da disposicin adicional segunda da Lei orgnica 2/2006, do 3 de maio, de educacin, ou o ensino de historia e cultura das relixins.35 34. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galicia4. Os centros docentes disporn as medidas organizativas para que o alumnado que non curse as ensinanzas de relixin reciba a debida atencin educativa, co fin de que a eleccin dunha ou outra opcin non supoa discriminacin ningunha. A devandita atencin, en ningn caso comportar a aprendizaxe de contidos curriculares asociados ao coecemento do feito relixioso nin a calquera materia da etapa. As medidas organizativas que dispoan os centros debern ser includas no proxecto educativo para que nais, pais, titores e alumnado as coezan con anterioridade. 5. A determinacin do currculo do ensino de relixin catlica e das diferentes confesins relixiosas coas cales o Estado espaol subscribiu acordos de cooperacin en materia educativa ser competencia, respectivamente, da xerarqua eclesistica e das correspondentes autoridades relixiosas. O seu contido ser respectuoso cos dereitos das persoas marcados na lexislacin vixente, especialmente co valor da igualdade entre homes e mulleres. 6. A avaliacin das ensinanzas da relixin catlica e de historia e cultura das relixins realizarase nos mesmos termos e cos mesmos efectos que as outras materias da etapa. A avaliacin da ensinanzas das diferentes confesins relixiosas coas cales o Estado subscribir acordos de cooperacin axustarase ao establecido neles. 7. As cualificacins obtidas na avaliacin das ensinanzas de relixin non computarn nas convocatorias en que deban entrar en concorrencia os expedientes acadmicos, nin na obtencin da nota media para os efectos de admisin do alumnado, cando houbese que acudir a ela para realizar unha seleccin entre as persoas solicitantes. TERCEIRA.-LMITEDE IDADE NA EDUCACIN SECUNDARIA OBRIGATORIA.O lmite de idade establecido no artigo 2.4 deste decreto prorrogarase un ano para aquel alumnado que se incorpore a esa etapa educativa cunha idade superior establecida con carcter xeral, en aplicacin das normas de promocin na educacin primaria, e non se lle establezan medidas de adaptacin ou diversificacin curricular. CUARTA.-PROBASPARA MAIORES DE DEZAOITO ANOS.A Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria convocar anualmente probas para que as persoas maiores de dezaoito anos poidan obter directamente o ttulo de graduado en educacin secundaria obrigatoria, sempre que alcancen as competencias bsicas e os obxectivos da etapa.36 35. O currculo da educacin secundaria obrigatoriaQUINTA.-ENSINANZASIMPARTIDAS EN LINGUAS ESTRANXEIRAS.A Administracin educativa poder autorizar que unha parte do currculo se imparta en linguas estranxeiras sen que isto supoa modificacin dos aspectos bsicos do currculo regulados neste decreto e de acordo co que se regula na lexislacin de normalizacin lingstica. Os centros que impartan unha parte das reas de currculo en linguas estranxeiras non podern inclur en ningn caso requisitos lingsticos entre os criterios de admisin do alumnado.Disposicin transitoria Aplicabilidade do currculo establecido polo Decreto 78/1993, do 25 de febreiro, modificado polo Decreto 331/1996, do 26 de xullo, polo que se establece o currculo da educacin secundaria obrigatoria na Comunidade Autnoma de Galicia. O currculo establecido no Decreto 78/1993, do 25 de febreiro, continuar vixente ata que se vaia implantando o novo currculo aprobado neste decreto, conforme o previsto no Real decreto 806/2006, do 30 de xuo, polo que se establece o calendario de aplicacin da nova ordenacin do sistema educativo, establecida pola Lei orgnica 2/2006, do 3 de maio, de educacin. Os centros adaptarn o proxecto educativo e as programacins docentes ao contido deste decreto en dous cursos escolares contados desde o curso 2007/2008, de acordo co calendario de implantacin destas ensinanzas.Disposicin derrogatoria DERROGACINNORMATIVA.Queda derrogado o Decreto 78/1993, do 23 de febreiro, polo que se establece o currculo da educacin secundaria obrigatoria na Comunidade Autnoma de Galicia as como as demais normas de igual ou inferior rango que se opoan ao establecido neste decreto.37 36. Lexislacin da Educacin Secundaria en GaliciaDisposicin derradeiras PRIMEIRA.-DESENVOLVEMENTONORMATIVO.Autorzase a Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria para ditar as disposicins que sexan necesarias para a execucin e desenvolvemento do establecido neste decreto. SEGUNDA.-ENTRADAEN VIGOR.Este decreto entrar en vigor o da seguinte ao da sa publicacin no Diario Oficial de Galicia.Santiago de Compostela, cinco de xullo de dous mil sete. EMILIO PREZ TOURIO Presidente LAURA SNCHEZ PIN Conselleira de Educacin e Ordenacin Universitaria38 37. O currculo da educacin secundaria obrigatoriaANEXO I Competencias bsicas Unha posible definicin de competencia bsica podera ser a capacidade de poer en prctica de forma integrada, en contextos e situacins diversos, os coecementos, as habilidades e as actitudes persoais adquiridas. O concepto de competencia incle tanto os saberes como as habilidades e as actitudes e vai mais al do saber e do saber facer, inclundo o saber ser ou estar. A incorporacin de competencias bsicas ao currculo permite poer o acento naquelas aprendizaxes que se consideran imprescindibles desde unha formulacin integradora e orientada aplicacin dos saberes adquiridos. De a o seu carcter bsico. Son aquelas competencias que debe desenvolver un mozo ou unha moza ao finalizar o ensino obrigatorio para poder lograr a sa realizacin persoal, exercer a cidadana activa, incorporarse vida adulta de xeito satisfactorio e ser capaz de desenvolver unha aprendizaxe permanente ao longo da vida. A inclusin das competencias bsicas no currculo ten varias finalidades: integrar as diferentes aprendizaxes, tanto as formais, incorporadas s diferentes reas ou materias, coma as informais e non formais; permitirlle a todo o alumnado integrar as sas aprendizaxes, poelas en relacin con distintos tipos de contidos e utilizalas de xeito efectivo cando lle resulten necesarias en diferentes situacins e contextos, e orientar o ensino, ao permitir identificar os contidos e os criterios de avaliacin que teen carcter imprescindible e, en xeral, inspirar as distintas decisins relativas ao proceso de ensino e de aprendizaxe, metodoloxa, organizacin dos centros educativos, s relacins persoais e participacin de toda a comunidade educativa. Coas materias do currculo pretndese que todas as alumnas e os alumnos alcancen os obxectivos educativos e, consecuentemente, que adquiran as competencias bsicas. Con todo, non existe unha relacin unvoca entre o ensino de determinadas materias e o desenvolvemento de certas competencias. Cada unha delas contribe ao desenvolvemento de diferentes competencias e, pola sa vez, cada unha das competencias bsicas alcanzarase como consecuencia do traballo en varias materias. Ao seren as competencias un elemento organizador van ter influencia non s nos contidos e na avaliacin senn tamn na metodoloxa.39 38. Lexislacin da Educacin Secundaria en GaliciaO traballo nas materias do currculo para contribur ao desenvolvemento das competencias bsicas dbese complementar con diversas medidas organizativas e funcionais, imprescindibles para o seu desenvolvemento. As, a organizacin e o funcionamento dos centros e das aulas, a participacin do alumnado, as normas de rxime interno, o uso de determinadas metodo loxas e recursos didcticos, ou a concepcin, organizacin e funcionamento da biblioteca escolar, entre outros aspectos, poden favorecer ou dificultar o desenvolvemento de competencias asociadas comunicacin, anlise do contorno fsico, creacin, convivencia e cidadana ou alfabetizacin dixital. Igualmente, a accin titorial permanente pode contribur de modo determinante adquisicin de competencias relacionadas coa regulacin das aprendizaxes, o desenvolvemento emocional ou as habilidades sociais. A planificacin das actividades complementarias e extraescolares pode reforzar o desenvolvemento do conxunto das competencias bsicas. No marco da proposta realizada pola Unin Europea, e de acordo coas consideracins que se acaban de expoer, identificronse oito competencias bsicas: 1. Competencia en comunicacin lingstica. 2. Competencia matemtica. 3. Competencia no coecemento e na interaccin co mundo fsico. 4. Tratamento da informacin e competencia dixital. 5. Competencia social e cidad. 6. Competencia cultural e artstica. 7. Competencia para aprender a aprender. 8. Autonoma e iniciativa persoal. Neste anexo recllense a descricin, finalidade e aspectos distintivos destas competencias e ponse de manifesto, en cada unha delas, o nivel considerado bsico que debe alcanzar todo o alumnado ao finalizar a educacin secundaria obrigatoria. O currculo da educacin secundaria obrigatoria estrutrase en materias; nelas onde se deben buscar os referentes que permitan o desenvolvemento e a adquisicin das competencias nesta etapa. As pois, en40 39. O currculo da educacin secundaria obrigatoriacada materia incluiranse referencias explcitas sa contribucin a aquelas competencias bsicas s cales se orienta en maior medida. Doutra banda, tanto os obxectivos como a propia seleccin dos contidos buscan asegurar o desenvolvemento de todas elas. Os criterios de avaliacin serven de referencia para valorar o progresivo grao de adquisicin. COMPETENCIAEN COMUNICACINLINGSTICA.Esta competencia refrese utilizacin da linguaxe como instrumento de comunicacin oral e escrita, de representacin, interpretacin e comprensin da realidade, de construcin e comunicacin do coecemento e de organizacin e autorregulacin do pensamento, das emocins e da conduta. Os coecementos, destrezas e actitudes propios desta competencia permiten expresar pensamentos, emocins, vivencias e opinins, as como dialogar, formarse un xuzo crtico e tico, xerar ideas, estruturar o coecemento, dar coherencia e cohesin ao discurso e s propias accins e tarefas, adoptar decisins e desfrutar escoitando, lendo ou expresndose de forma oral e escrita, todo o cal contribe, ademais, ao desenvolvemento da autoestima e da autoconfianza. Comunicarse e conversar son accins que supoen habilidades para establecer vnculos e relacins construtivas cos demais e co contorno, as como achegarse a novas culturas, que adquiren consideracin e respecto na medida en que se coecen. Por iso, a competencia de comunicacin lingstica est presente na capacidade efectiva de convivir e de resolver conflitos. A lingua, como ferramenta de comprensin e representacin da realidade, debe ser instrumento para a igualdade; para a construcin de relacins, en termos de igualdade, entre mulleres e homes; para a eliminacin de estereotipos e expresins machistas ou xenfobas. A comunicacin ser o eixe da resolucin pacfica de conflitos na comunidade escolar. Escoitar, expoer e dialogar implica ser consciente dos principais tipos de interaccin verbal, ser progresivamente competente na expresin e comprensin das mensaxes orais que se intercambian en situacins comunicativas diversas e adaptar a comunicacin ao contexto. Supn tamn a utilizacin activa e efectiva de cdigos e habilidades lingsticas e non lingsticas e das regras propias do intercambio comunicativo en diferentes situacins, para producir textos orais adecuados a cada situacin de comunicacin.41 40. Lexislacin da Educacin Secundaria en GaliciaLer e escribir son accins que supoen e reforzan as habilidades que permiten buscar, recompilar e procesar informacin, e ser competente hora de comprender, compoer e utilizar distintos tipos de textos con intencins comunicativas ou creativas diversas. A lectura facilita a interpretacin e comprensin do cdigo que permite facer uso da lingua escrita e , ademais, fonte de pracer, de descubrimento doutros contornos, idiomas e culturas, de fantasa e de saber, todo o cal contribe pola sa vez a conservar e mellorar a competencia comunicativa. A habilidade para seleccionar e aplicar determinados propsitos ou obxectivos s accins propias da comunicacin lingstica (o dilogo, a lectura, a escritura, etc.) est vinculada a algns trazos fundamentais desta competencia, como as habilidades para representarse mentalmente, interpretar e comprender a realidade, e organizar e autorregular o coecemento e a accin dotndoos de coherencia. Comprender e saber comunicar son saberes prcticos que se deben apoiar no coecemento reflexivo sobre o funcionamento da lingua e as sas normas de uso, e implican a capacidade de tomar a lingua como obxecto de observacin e de anlise. Expresar e interpretar diferentes tipos de discurso acordes situacin comunicativa en diferentes contextos sociais e culturais implica o coecemento e a aplicacin efectiva das regras de funcionamento do sistema da lingua e das estratexias necesarias para interactuar lingisticamente dun xeito adecuado. Dispoer desta competencia implica ter conciencia das convencins sociais, dos valores e aspectos culturais e da versatilidade da lingua en funcin do contexto e da intencin comunicativa. Implica a capacidade emptica de poerse no lugar doutras persoas; de ler, de escoitar, de analizar e de ter en conta opinins distintas propia con sensibilidade e esprito crtico; de expresar adecuadamente -en fondo e forma- as propias ideas e emocins, e de aceptar e realizar crticas con esprito construtivo. Con distinto nivel de dominio e de formalizacin especialmente en lingua escrita- esta competencia significa, no caso das linguas estranxeiras, poder comunicarse nalgunhas delas e, con iso, enriquecer as relacins sociais e desenvolverse en contextos distintos ao propio. As mesmo, favorcese o acceso a mis e diversas fontes de informacin, comunicacin e aprendizaxe. En sntese, o desenvolvemento da competencia lingstica ao final da educacin obrigatoria comporta o dominio da lingua oral e escrita en mltiples contextos, e o uso funcional de, polo menos, unha lingua estranxeira.42 41. O currculo da educacin secundaria obrigatoriaNa Comunidade Autnoma de Galicia, recollendo as normas do Estatuto de autonoma, todos estes elementos que configuran a competencia lingstica estarn referidos s das linguas oficiais, o galego, lingua propia de Galicia, e o casteln, as como, polo menos, a unha lingua estranxeira. COMPETENCIAMATEMTICA.Consiste na habilidade para utilizar e relacionar os nmeros, as sas operacins bsicas, os smbolos e as formas de expresin e razoamento matemtico, tanto para producir e interpretar distintos tipos de informacin como para ampliar o coecemento sobre aspectos cuantitativos e espaciais da realidade, e para resolver problemas relacionados coa vida coti e co mundo laboral. Forma parte da competencia matemtica a habilidade para interpretar e expresar con claridade e precisin informacins, datos e argumentacins, o que aumenta a posibilidade real de seguir aprendendo ao longo da vida, tanto no mbito escolar ou acadmico como fra del, e favorece a participacin efectiva na vida social. As mesmo, esta competencia implica o coecemento e manexo dos elementos matemticos bsicos (distintos tipos de nmeros, medidas, smbolos, elementos xeomtricos, etc.) en situacins reais ou simuladas da vida coti, e a posta en prctica de procesos de razoamento que levan solucin dos problemas ou obtencin de informacin. Estes procesos permiten aplicar esa informacin a unha maior variedade de situacins e contextos, seguir cadeas argumentais identificando as ideas fundamentais, e estimar e axuizar a lxica e validez de argumentacins e informacins. En consecuencia, a competencia matemtica supn a habilidade para seguir determinados procesos de pensamento (como a inducin e a deducin, entre outros) e aplicar algns algoritmos de clculo ou elementos da lxica, o que conduce a identificar a validez dos razoamentos e a valorar o grao de certeza asociado aos resultados derivados dos razoamentos vlidos. A competencia matemtica implica unha disposicin favorable e de progresiva seguridade e confianza cara informacin e s situacins (problemas, incgnitas, etc.) que conteen elementos ou soportes matemticos, as como cara sa utilizacin cando a situacin o aconsella, baseadas no respecto e no gusto pola certeza e na sa procura a travs do razoamento. Esta competencia cobra realidade e sentido na medida en que os elementos e razoamentos matemticos son utilizados para enfrontarse a43 42. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galiciaaquelas situacins cotis que os precisan. Xa que logo, a identificacin de tales situacins, a aplicacin de estratexias de resolucin de problemas e a seleccin das tcnicas adecuadas para calcular, representar e interpretar a realidade a partir da informacin dispoible estn includas nela. En definitiva, a posibilidade real de utilizar a actividade matemtica en contextos tan variados como sexa posible. Por iso, o seu desenvolvemento na educacin obrigatoria alcanzarase na medida en que os coecementos matemticos se apliquen de xeito espontneo a unha ampla variedade de situacins, provenientes doutros campos de coecemento e da vida coti. O desenvolvemento da competencia matemtica ao final da educacin obrigatoria implica utilizar espontaneamente -nos mbitos persoal e social- os elementos e razoamentos matemticos para interpretar e producir informacin, para resolver problemas provenientes de situacins cotis e para tomar decisins. En definitiva, supn aplicar aquelas destrezas e actitudes que permiten razoar matematicamente, comprender unha argumentacin matemtica e expresarse e comunicarse na linguaxe matemtica, utilizando as ferramentas de apoio adecuadas, e integrando o coecemento matemtico con outros tipos de coecemento para dar unha mellor resposta s situacins da vida de distinto nivel de complexidade. COMPETENCIANO COECEMENTO E AINTERACCIN CO MUNDO FSICO. a habilidade para interactuar co mundo fsico, tanto nos seus aspectos naturais como nos xerados pola accin humana, de tal modo que se posibilite a comprensin de sucesos, a predicin de consecuencias e a actividade dirixida mellora e preservacin das condicins de vida propia, das demais persoas e do resto dos seres vivos. En definitiva, incorpora habilidades para desenvolverse adecuadamente, con autonoma e iniciativa persoal, en mbitos da vida e do coecemento moi diversos (sade, actividade produtiva, consumo, ciencia, procesos tecnolxicos, etc.) e para interpretar o mundo, o que exixe a aplicacin dos conceptos e principios bsicos que permiten a anlise dos fenmenos desde os diferentes campos de coecemento cientfico involucrados. As, forma parte desta competencia a adecuada percepcin do espazo fsico en que se desenvolven a vida e a actividade humana, tanto a grande escala coma no contorno inmediato, e a habilidade para interactuar co espazo circundante: moverse nel e resolver problemas nos cales intervean os obxectos e a sa posicin.44 43. O currculo da educacin secundaria obrigatoriaAs mesmo, a competencia de interactuar co espazo fsico leva implcito ser consciente da influencia que ten a presenza das persoas no espazo, o seu asentamento, a sa actividade, as modificacins que introducen e as paisaxes resultantes, as como da importancia de que todos os seres humanos se beneficien do desenvolvemento e de que este procure a conservacin dos recursoseadiversidadenatural,ese manteaasolidariedade global e interxeracional. Supn, as mesmo, demostrar esprito crtico na observacin da realidade e na anlise das mensaxes informativas e publicitarias, as como uns hbitos de consumo responsables na vida coti. Esta competencia, partindo do coecemento do corpo humano, da natureza e da interaccin dos homes e mulleres con ela, permite argumentar racionalmente as consecuencias duns ou doutros modos de vida, e adoptar unha disposicin a unha vida fsica e mental saudables nun contorno natural e social tamn saudable. As mesmo, supn considerar a dobre dimensin individual e colectiva da sade, e mostrar actitudes de responsabilidade e de respecto cara s outras persoas e de cara a un mesmo. Esta competencia fai posible identificar preguntas ou problemas e obter conclusins baseadas en probas, coa finalidade de comprender e tomar decisins sobre o mundo fsico e sobre os cambios que a actividade humana produce no medio natural, na sade e na calidade de vida das persoas. Supn a aplicacin destes coecementos e procedementos para dar resposta ao que se percibe como demandas ou necesidades das persoas, das organizacins e do medio natural. As habilidades asociadas ao movemento no espazo fsico e sade activan esta competencia a travs da actividade fsica e do control do propio corpo. A actividade fsica est mediatizada polo movemento e as sas funcins. Unha correcta utilizacin do movemento por medio da actividade fsica facilitar, ademais dun maior coecemento de si mesmo, unha utilizacin mis produtiva do contorno, unhas mellores relacins entre as persoas e un incremento da calidade de vida e da sade, entendida como un estado de benestar fsico, mental e social. Tamn incorpora a aplicacin dalgunhas nocins, conceptos cientficos e tcnicos, e de teoras cientficas bsicas previamente comprendidas. Isto implica a habilidade progresiva para poer en prctica os procesos e actitudes propios da anlise sistemtica e de indagacin cientfica: identificar e formular problemas relevantes; realizar observacins directas e indirectas con conciencia do marco terico ou interpretativo que as dirixe; formular preguntas; localizar, obter, analizar e representar informacin cualitativa45 44. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galiciae cuantitativa; suscitar e contrastar solucins, tentativas ou hipteses; realizar predicins e inferencias de distinto nivel de complexidade; e identificar o coecemento dispoible (terico e emprico) necesario para responder s preguntas cientficas, e para obter, interpretar, avaliar e comunicar conclusins en diversos contextos (acadmico, persoal e social). As mesmo, significa recoecer a natureza, fortalezas e lmites da actividade investigadora como construcin social do coecemento ao longo da historia. Esta competencia proporciona, ademais, destrezas asociadas planificacin e ao manexo de solucins tcnicas, seguindo criterios de economa e de eficacia, para satisfacer as necesidades da vida coti e do mundo laboral. En definitiva, esta competencia supn o desenvolvemento e a aplicacin do pensamento cientfico-tcnico para interpretar a informacin que se recibe e para predicir e tomar decisins con iniciativa e autonoma persoal nun mundo en que os avances que se van producindo nos mbitos cientfico e tecnolxico teen unha influencia decisiva na vida persoal, na sociedade e no mundo natural. As mesmo, implica a diferenciacin e valoracin do coecemento cientfico beira doutras formas de coecemento, e a utilizacin de valores e de criterios ticos asociados ciencia e ao desenvolvemento tecnolxico. En coherencia coas habilidades e destrezas relacionadas ata aqu, son parte desta competencia bsica o uso responsable dos recursos naturais, o coidado do ambiente, o consumo racional e responsable, e a proteccin da sade individual e colectiva como elementos clave da calidade de vida das persoas. TRATAMENTODA INFORMACIN ECOMPETENCIA DIXITAL.Esta competencia consiste en dispoer de habilidades para buscar, obter, procesar e comunicar informacin, e para transformala en coecemento. Incorpora diferentes habilidades, que van desde o acceso informacin ata a sa transmisin en distintos soportes unha vez tratada, inclundo a utilizacin das tecnoloxas da informacin e da comunicacin como elemento esencial para informarse, aprender e comunicarse. Est asociada coa procura, seleccin, rexistro e tratamento ou anlise da informacin, utilizando tcnicas e estratexias diversas para acceder a ela segundo a fonte cal se acuda e o soporte que se utilice (oral, impreso, audiovisual, dixital ou multimedia). Require o dominio de46 45. O currculo da educacin secundaria obrigatorialinguaxes especficas bsicas (textual, numrica, icnica, visual, grfica e sonora) e das sas pautas de descodificacin e de transferencia, as como aplicar en distintas situacins e contextos o coecemento dos diferentes tipos de informacin, das sas fontes, das sas posibilidades e da sa localizacin, as como as linguaxes e soportes mis frecuentes en que esta adoita expresarse. Dispoer de informacin non produce de forma automtica coecemento. Transformar a informacin en coecemento exixe de destrezas de razoamento para organizala, relacionala, analizala, sintetizala e facer inferencias e deducins de distinto nivel de complexidade; en definitiva, comprendela e integrala nos esquemas previos de coecemento. Significa, as mesmo, comunicar a informacin e os coecementos adquiridos empregando recursos expresivos que incorporen non s diferentes linguaxes e tcnicas especficas, senn tamn as posibilidades que ofrecen as tecnoloxas da informacin e da comunicacin. Ser competente na utilizacin das tecnoloxas da informacin e da comunicacin como instrumento de traballo intelectual incle utilizalas na sa dobre funcin de transmisoras e xeradoras de informacin e de coecemento. Utilizaranse na sa funcin xeradora ao empregalas, por exemplo, como ferramenta no uso de modelos de procesos matemticos, fsicos, sociais, econmicos ou artsticos. As mesmo, esta competencia permite procesar e xestionar adecuadamente informacin abundante e complexa, resolver problemas reais, tomar decisins, traballar en contornos colaborativos ampliando os contornos de comunicacin para participar en comunidades de aprendizaxe formais e informais, e xerar producins responsables e creativas. A competencia dixital incle utilizar as tecnoloxas da informacin e da comunicacin extraendo o seu mximo rendemento a partir da comprensin da natureza e modo de operar dos sistemas tecnolxicos, e do efecto que eses cambios teen no mundo persoal e sociolaboral. As mesmo, supn manexar estratexias para identificar e resolver os problemas habituais de software e de hardware que vaian xurdindo. Igualmente, permite aproveitar a informacin que proporcionan e analizala de forma crtica mediante o traballo persoal autnomo e o traballo colaborativo, tanto na sa vertente sincrnica como diacrnica, coecendo e relacionndose con contornos fsicos e sociais cada vez mis amplos. Ademais de utilizalas como ferramenta para organizar a informacin, procesala e orientala para conseguir obxectivos e fins de aprendizaxe, traballo e lecer previamente establecidos.47 46. Lexislacin da Educacin Secundaria en GaliciaEn definitiva, a competencia dixital comporta facer uso habitual dos recursos tecnolxicos dispoibles para resolver problemas reais de modo eficiente. Ao mesmo tempo, posibilita avaliar e seleccionar novas fontes de informacin e innovacins tecnolxicas a medida que van aparecendo, en funcin da sa utilidade para acometer tarefas ou obxectivos especficos. En sntese, o tratamento da informacin e a competencia dixital implican ser unha persoa autnoma, eficaz, responsable, crtica e reflexiva ao seleccionar, tratar e utilizar a informacin e as sas fontes, as como as distintas ferramentas tecnolxicas; tamn ter unha actitude crtica e reflexiva na valoracin da informacin dispoible, contrastndoa cando for necesario, e respectar as normas de conduta acordadas socialmente para regular o uso da informacin e as sas fontes nos distintos soportes. COMPETENCIASOCIAL E CIDAD.Esta competencia fai posible comprender a realidade social en que se vive, cooperar, convivir e exercer a cidadana democrtica nunha sociedade plural, as como comprometerse a contribur sa mellora. Nela estn integrados coecementos diversos e habilidades complexas que permiten participar, tomar decisins, elixir como comportarse en determinadas situacins e responsabilizarse das eleccins e decisins adoptadas. Globalmente supn utilizar, para desenvolverse socialmente, o coecemento sobre a evolucin e organizacin das sociedades e sobre os trazos e valores do sistema democrtico, as como utilizar o xuzo moral para elixir e tomar decisins, e exercer activa e responsablemente os dereitos e deberes da cidadana. Esta competencia favorece a comprensin da realidade histrica e social do mundo, da sa evolucin, dos seus logros e dos seus problemas. A comprensin crtica da realidade exixe experiencia, coecementos e conciencia da existencia de distintas perspectivas ao analizar esa realidade. Supn recorrer anlise multicausal e sistmica para axuizar os feitos e problemas sociais e histricos e para reflexionar sobre eles de forma global e crtica, as como realizar razoamentos crticos e loxicamente vlidos sobre situacins reais, e dialogar para mellorar colectivamente a comprensin da realidade. Significa tamn entender os trazos das sociedades actuais, a sa crecente pluralidade e o seu carcter evolutivo, ademais de demostrar comprensin da achega que as diferentes culturas fixeron evolucin e48 47. O currculo da educacin secundaria obrigatoriaprogreso da humanidade, e dispoer dun sentimento comn de pertenza sociedade en que se vive. En definitiva, mostrar un sentimento de cidadana global compatible coa identidade local. As mesmo, forman parte fundamental desta competencia aquelas habilidades sociais que permiten saber que os conflitos de valores e de intereses forman parte da convivencia, resolvelos con actitude construtiva e tomar decisins con autonoma empregando tanto os coecementos sobre a sociedade como unha escala de valores construda mediante a reflexin crtica e o dilogo no marco dos patrns culturais bsicos de cada rexin, pas ou comunidade. As dinmicas persoais ou de grupo a travs do propio corpo, en situacins de cooperacin e de oposicin, fomentan a reflexin sobre os fenmenos deportivos na actualidade, as como os valores deportivos mis esenciais de colaboracin, de compaeirismo e de solidariedade e a sa aplicacin a outros mbitos da vida do alumnado. A dimensin tica da competencia social e cidad entraa ser consciente dos valores do contorno, avalialos e reconstrulos afectiva e racionalmente para crear progresivamente un sistema de valores propio e comportarse en coherencia con eles ao afrontar unha decisin ou un conflito. Iso supn entender que non toda posicin persoal tica se non est baseada no respecto a principios ou valores universais como os que encerra a Declaracin universal dos dereitos humanos, e a Declaracin dos dereitos da infancia. En consecuencia, entre as habilidades desta competencia destacan coecerse e valorarse, saber comunicarse en distintos contextos, expresar as propias ideas e escoitar as alleas, ser capaz de poerse no lugar das outras persoas e comprender o seu punto de vista anda que sexa diferente do propio, e tomar decisins nos distintos niveis da vida comunitaria, valorando conxuntamente os intereses individuais e os do grupo. Ademais, implica a valoracin das diferenzas vez que o recoecemento da igualdade de dereitos entre os diferentes colectivos, en particular entre homes e mulleres. Igualmente, a prctica do dilogo e da negociacin para chegar a acordos como forma de resolver os conflitos, tanto no mbito persoal como no social. Para rematar, forma parte desta competencia o exercicio dunha cidadana activa e integradora que exixe o coecemento e a comprensin dos valores en que se asentan os estados e as sociedades democrticas,49 48. Lexislacin da Educacin Secundaria en Galiciados seus fundamentos, modos de organizacin e funcionamento. Esta competencia permite reflexionar criticamente sobre os conceptos de democracia, liberdade, solidariedade, corresponsabilidade, participacin e cidadana, con particular atencin aos dereitos e deberes recoecidos nas declaracins internacionais, na Constitucin espaola e na lexislacin autonmica, as como sa aplicacin por parte de diversas institucins; e mostrar un comportamento coherente cos valores democrticos, que sa vez implica dispoer de habilidades como a toma de conciencia dos propios pensamentos, valores, sentimentos e accins, e o control e autorregulacin deles. En definitiva, o exercicio da cidadana implica dispoer de habilidades para participar activa e plenamente na vida cvica. Significa construr, aceptar e practicar normas de convivencia acordes cos valores democrticos, exercer os dereitos, liberdades, responsabilidades e deberes cvicos, e defender os dereitos dos demais. En sntese, esta competencia supn comprender a realidade social en que se vive, afrontar a convivencia e os conflitos empregando o xuzo tico baseado nos valores e prcticas democrticas, e exercer a cidadana, actuando con criterio propio, contribundo construcin da paz e da democracia, e mantendo unha actitude construtiva, solidaria e responsable ante o cumprimento dos dereitos e obrigas cvicas. COMPETENCIACULTURAL E ARTSTICA.Esta competencia supn coecer, comprender, apreciar e valorar criticamente diferentes manifestacins culturais, artsticas e deportivas, utilizalas como fonte de enriquecemento e desfrute e consideralas como parte do patrimonio dos pobos. Apreciar o feito cultural en xeral, e o feito artstico en particular, leva implcito dispoer daquelas habilidades e actitudes que permiten acceder s sas distintas manifestacins, as como habilidades de pensamento, perceptivas e comunicativas, sensibilidade e sentido esttico para poder comprendelas, valoralas, emocionarse e desfrutalas. Esta competencia implica poer en xogo habilidades de pensamento diverxente e converxente, posto que comporta reelaborar ideas e sentimentos propios e alleos; atopar fontes, formas e canles de comprensin e expresin; planificar, avaliar e axustar os procesos necesarios para alcanzar uns resultados, xa sexa no mbito persoal ou acadmico. Trtase, xa que50 49. O currculo da educacin secundaria obrigatorialogo, dunha competencia que facilita tanto expresarse e comunicarse como percibir, comprender e enriquecerse con diferentes realidades e producins do mundo da arte e da cultura. Require poer en funcionamento a iniciativa, a imaxinacin e a creatividade para expresarse mediante cdigos artsticos e, na medida en que as actividades culturais e artsticas supoen en moitas ocasins un traballo colectivo, cmpre dispoer de habilidades de cooperacin para contribur consecucin dun resultado final, e ter conciencia da importancia de apoiar e apreciar as iniciativas e contribucins alleas. A competencia artstica incorpora, as mesmo, o coecemento bsico das principais tcnicas, recursos e convencins das diferentes linguaxes artsticas, as como das obras e manifestacins mis destacadas do patrimonio cultural. Ademais, supn identificar as relacins existentes entre esas manifestacins e a sociedade -a mentalidade e as posibilidades tcnicas da