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Log Log í í stica e Cadeia de Suprimentos stica e Cadeia de Suprimentos Prof. Daniel Camargos Frade 1º Semestre/2013

Logística e Cadeia de Suprimentos

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Page 1: Logística e Cadeia de Suprimentos

LogLogíística e Cadeia de Suprimentosstica e Cadeia de Suprimentos

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 2: Logística e Cadeia de Suprimentos

ApresentaApresentaççãoão

Daniel Camargos Frade

É Bacharel em Administração pela PUC Minas, possui especialização em

Logística Estratégica e Sistemas de Transportes pela UFMG e MBA em

Gestão de Projetos no IBMEC. Possui sólida experiência em logística e

projetos logísticos, tendo atuando em empresas de diversos portes nos

segmentos de mineração, serviços logísticos, atacado e varejo,

alimentos, metalurgia e plástico.

Page 3: Logística e Cadeia de Suprimentos

ConteConteúúdo da Disciplinado da Disciplina

1. Introdução à Logística e à Cadeia de Suprimentos

2. Serviço ao Cliente

3. Estratégias de Transporte

4. Estratégias de Estoque

5. Gestão da Armazenagem

6. Coordenação da Cadeia de Suprimentos

7. Gestão de Custos Logísticos

8. Indicadores de Desempenho (KPIs)

Page 4: Logística e Cadeia de Suprimentos

1. Introdução e Planejamento

1.1. Logística Empresarial e Cadeia de Suprimentos

1.2. Estratégia e Planejamento da Logística e da SCM

Page 5: Logística e Cadeia de Suprimentos

A Origem da Logística

O Dia DDesembarque das tropas aliadas na Normandia

Page 6: Logística e Cadeia de Suprimentos

Evolução da Logística

Até 1950 De 1950 a 1960 De 1960 a 1970 De 1970 a 1980 De 1980 até atual

Foco em atividades de

Marketing

Criação de cargos

específicos para fluxo de

materiais e transportes

Percepção de

relacionamento entre as

funções logísticas

Preocupação em integrar

áreas com objetivos

comuns

Importância da Logística

para as relações

externas

Funções dispersas em

outros departamentos

Introdução do conceito

de Custo Logístico Total

Melhor balanceamento

dos custos logísticos

Foco em redução de

custos e satisfação do

cliente

Disseminação do

conceito de Cadeia de

Suprimentos

Page 7: Logística e Cadeia de Suprimentos

Evolução da Logística

ERP, WMS, EDI, E-COM, etc.

Logística integrada: “Supply Chain Management”

90

JIT, Kanban, MRPAdministração de

materiais e produção

80

Empilhadeiras elétricas e armazéns verticalizados

com porta palete

Movimentação e armazenagem

70

Gestão e tecnologiaEscopoAnos

ERP, WMS, EDI, E-COM, etc.

Logística integrada: “Supply Chain Management”

90

JIT, Kanban, MRPAdministração de

materiais e produção

80

Empilhadeiras elétricas e armazéns verticalizados

com porta palete

Movimentação e armazenagem

70

Gestão e tecnologiaEscopoAnos

Evolução dos conceitos

Page 8: Logística e Cadeia de Suprimentos

A Logística

“Logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.”

De acordo com a definição feita pelo CSCMP – Council of SupplyChain Management Professionals:

Page 9: Logística e Cadeia de Suprimentos

Atividades Logísticas

“Os componentes de um sistema logístico típico são: serviços ao cliente, previsão de demanda, comunicações de distribuição, controle de estoques, manuseio de materiais, processamento de pedidos, peças de reposição e serviços de suporte, escolha de locais para fábrica e armazenagem (análise de localização), embalagem, manuseio de produtos devolvidos, reciclagem de sucata, tráfego e transporte, e armazenagem e estocagem.”

De acordo com o CSCMP:

Page 10: Logística e Cadeia de Suprimentos

A Importância da Logística

• Os custos são significativos

9,5%

2,8%

8,9%

2,0%

4,9%

3,9%

5,2%

4,6%

7,1%

3,7%

12,8%

2,3%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

Brasil Europa Brasil Europa

Industria Comércio

Transporte

Armazenagem

Inventário21,5%

10,4%

26,9%

8,9%

Fonte: Faria e Costa (2012)

Page 11: Logística e Cadeia de Suprimentos

A Importância da Logística

• Aumento da expectativa do mercado quanto aos serviços logísticos

• Rapidez nas entregas

• Pós-venda

• Preços baixos

• Aumento da complexidade empresarial• Mercado global

• Aumento da diversidade

• Vida útil dos produtos

Page 12: Logística e Cadeia de Suprimentos

Estratégia e Planejamento da Logística

Objetivos Principais

• Redução de Custos: variáveis de transporte e armazenagem

• Melhoria dos Serviços: os lucros dependem no nível de serviço

• Redução de Capital: enxugamento do nível de investimentos

Page 13: Logística e Cadeia de Suprimentos

Estratégia e Planejamento da Logística

Principais Áreas do Planejamento

Objetivos

de serviços

ao cl iente

Estratégias de Transporte- Meios de transporte

- Roteirização/cronograma

dos envios

- Tamanho/consolidação

dos embarques

Estratégias da Estocagem- Níveis dos estoques

- Disposição dos estoques

- Métodos de controle

Estratégias de Localização- Quantidade, área e localização

- Determinação de pontos de

estocagem para as fontes de

abastecimento

- Demarcação de demanda a

pontos de estocagem ou fontes

de abastecimento

- Armazenamento público/próprio

Page 14: Logística e Cadeia de Suprimentos

Estratégia e Planejamento da Logística

Quando planejar? Quando houver mudança nos fatores

• Demanda

• Serviço ao cliente

• Características dos produtos

• Custos logísticos

• Políticas de precificação

Page 15: Logística e Cadeia de Suprimentos

Estratégia e Planejamento da Logística

Diretrizes para a formulação de estratégias tático-operacionais

• Conceito de Custo Total

• Distribuição Diferencial

• Estratégia Mista

• Adiamento

• Consolidação

• Padronização

Page 16: Logística e Cadeia de Suprimentos

Estratégia e Planejamento da Logística

Escolhendo a melhor estratégia de canal

• Eficiência Vs Responsividade

Tipo de Cadeia de Suprimentos

Características do Projeto de Canal

Eficiente - Rodadas econônicas de produção

Fornecimento sob estoque - Estoques de produtos acabados

- Quantidades economicas de compras

- Remessas de grandes volumes

- Processamento por batelada

Responsiva - Capacidade máxima

Fornecimento sob pedido - Trocas rápidas de produção

- Prazos de entregas mínimos

- Processamento flexível

- Transporte de qualidade

- Processamento individual de pedidos

Page 17: Logística e Cadeia de Suprimentos

Estratégia e Planejamento da Logística

Avaliação do desempenho estratégico

• Fluxo de caixa

• Economias

• Retorno sobre o investimento

Page 18: Logística e Cadeia de Suprimentos

Evolução da Logística...

Page 19: Logística e Cadeia de Suprimentos

Evolução da Logística...

As condições econômicas e tecnológicas alavancaram o

desenvolvimento da logística

Evolução da disciplina da logística

Experiênciamilitar

Alterações nos padrões e

atitudes dos consumidores

Pressão por custos nas empresas

Avanço na tecnologia de computadores

Evolução da disciplina da logística

Experiênciamilitar

Alterações nos padrões e

atitudes dos consumidores

Pressão por custos nas empresas

Avanço na tecnologia de computadores

Cadeia de

Suprimentos

Page 20: Logística e Cadeia de Suprimentos

Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management)

“A cadeia de suprimentos engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia de suprimento não inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas também transportadores, depósitos, varejistas e os próprios clientes.”

Chopra e Meindl (2003)

Page 21: Logística e Cadeia de Suprimentos

A Cadeia de Suprimentos

fornecedor/planta/porto

Transporte

Transporte Transporte

Fábrica

Armazenagem

Armazenagem

Fluxo de

informaçõe

Clientes

Page 22: Logística e Cadeia de Suprimentos

A Cadeia de Suprimentos

Loja do Wal-Mart

Fabricantede papel

Indústriaquímica

EmbalagensFabricante de plástico

CD do Wal-Mart

P&G

Indústria de Madeira

Nós

Indústria química

Page 23: Logística e Cadeia de Suprimentos

A Cadeia de Suprimentos

Fases de Decisão

EstratEstratéégia ougia ouProjetoProjeto

PlanejamentoPlanejamento OperaOperaççãoão

• Local• Capacidade de produção• Capacidade das instalações• Produtos a serem fabricados• Produtos a serem estocados• Meios de transporte• Sistemas de informação

• Previsão de demanda• Mercados a serem supridos• Locais de origem dos produtos• Construção de estoques• Terceirizações de produção• Estratégias de contingência• Campanhas de marketing

• Definir políticas operacionais• Decisões de atendimento• Controle de inventário• Organizam transporte

Page 24: Logística e Cadeia de Suprimentos

A Cadeia de Suprimentos

• Visão Cíclica

• Visão push/pull

Ciclo de pedido

do cliente

Ciclo de

reabastecimento

Ciclo de

Fabricação

Ciclo de

Suprimentos

Ciclos Estágios

Clientes

Varejista

Distribuidor

Fabricante

Fornecedor

Avaliação do desempenho estratégico

Page 25: Logística e Cadeia de Suprimentos

Desempenho da Cadeia de Suprimentos

Cadeia de valor

P&DP&DMarketingMarketinge vendase vendas

OperaOperaççõesões DistribuiDistribuiççãoão ServiServiççoo

FinanFinançças, Contabilidade, TI, RHas, Contabilidade, TI, RH

Page 26: Logística e Cadeia de Suprimentos

Desempenho da Cadeia de Suprimentos

Atingindo o alinhamento estratégico“Estratégias competitivas e de cadeia de suprimentos devem estar

alinhadas, possuem o mesmo objetivo”

1. Entender o cliente

2. Entender a cadeia de suprimentos

3. Realizar alinhamento estratégico

Page 27: Logística e Cadeia de Suprimentos

Desempenho da Cadeia de Suprimentos

Atingindo o alinhamento estratégico

• Entender o cliente• A quantidade de produto necessário em cada lote

• O tempo de resposta que o cliente está disposto a tolerar

• Variedade de produto necessária

• Nível de serviço exigido

• Preço do produto

• Taxa esperada de inovação no produto

Page 28: Logística e Cadeia de Suprimentos

Desempenho da Cadeia de Suprimentos

Atingindo o alinhamento estratégico

• Entender a cadeia de suprimentos• Definir eficiência ou responsividade

• Realizar alinhamento estratégico• Combinar a responsividade da cadeia com a incerteza da

demanda

Page 29: Logística e Cadeia de Suprimentos

Serviço ao Cliente

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 30: Logística e Cadeia de Suprimentos

Serviço ao Cliente

Serviço é qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangível, que uma parte uma parte pode oferecer a outra e que não resulta na propriedade de nada. [...].

(KOTLER, 2000)

“O serviço ao cliente é um processo cujo objetivo éfornecer benefícios significativos de valor agregado àcadeia de suprimentos de maneira eficiente em termos de custo.”

(BOWERSOX E CLOSS)

Page 31: Logística e Cadeia de Suprimentos

Elementos do Serviço ao Cliente

• Elementos de pré-transação• Declarações escritas das políticas de serviços e como elas

são praticadas .

• Elementos de transação• Relacionado ao processo de distribuição física

• Elementos de pós-transação• Apóiam os produtos enquanto estiverem em uso.

Page 32: Logística e Cadeia de Suprimentos

Componentes do Serviço ao Cliente

Elementos da pré-transação

• Política formal de serviço ao cliente • Acessibilidade• Estrutura organizacional• Flexibilidade do sistema

Elementos da transação

• Ciclo do pedido• Disponibilidade do estoque• Taxa de cumprimento do pedido• Informações sobre a posição do pedido

Elementos da pós-transação

• Disponibilidades de peças de reposição• Tempo de atendimento de chamada• Rastreabilidade/garantia do produto• Queixa, reclamações, etc. do cliente

Page 33: Logística e Cadeia de Suprimentos

Atributos de Serviço Logístico

• Disponibilidade de estoque

• Tempo de ciclo do pedido

• Consistência do prazo de entrega

• Restrições de tamanho do pedido

• Freqüência de entrega

• Pedidos entregues completos

• Informação sobre a posição dos pedidos

• Pós-venda

Page 34: Logística e Cadeia de Suprimentos

Exemplo de Atributos de Serviço Logístico

Disponibilidade de estoque

• Disponibilidade é a capacidade de ter o produto em estoque no momento em que ele é desejado pelo cliente.

• Ex 1: “Disponibilidade de 95% para todos os pedidos”

• Ex 2: “Disponibilidade de 99% para clientes/produtos A”

Page 35: Logística e Cadeia de Suprimentos

Exemplo de Atributos de Serviço Logístico

Tempo de ciclo do pedido

• Gestão do tempo decorrido desde o momento em que um pedido é colocado até a chegada da remessa ao cliente.

• Ex 1: “O tempo de ciclo deve ser menor que 24 horas.”

• Ex 2: “80% dos pedidos serão processados em até 16h. Todos os pedidos serão processados em até 24h.”

Page 36: Logística e Cadeia de Suprimentos

Serviço Logístico

Pontos de Partida

• Análise de produtos

• Definição de tipos de clientes

• Análise de perfil de consumidores

• Análise de padrões de demanda

• Análise geográfica da demanda

• Segmentação de mercado

Page 37: Logística e Cadeia de Suprimentos

Serviço Logístico

Características por tipo de cliente

Page 38: Logística e Cadeia de Suprimentos

Serviço Logístico

Classificação de Produtos

• Produtos de consumo• Produtos de conveniência

• Produtos de comparação

• Produtos de especialidade

• Produtos industriais

Page 39: Logística e Cadeia de Suprimentos

Serviço Logístico

Segmentação

“Um segmento de mercado consiste em um grande grupo que é identificado a partir de suas preferências, poder de compra, localização geográfica, atitudes de compra e hábitos de compra similares” (Philip Kotler)

“É a concentração consciente e planejada de uma empresa em parcelas específicas de seu mercado.”

(Raimar Richers)

Page 40: Logística e Cadeia de Suprimentos

Serviço Logístico

Vantagens da Segmentação

Definição clara da necessidade

Identificação de submercados

menos concorridos

Identificação antecipada de necessidades

Identificação de necessidades

negligenciadas

Desenvolvimento de produtos e serviços mais adequados

Melhores perspectivas de lucratividade e permanência

Oportunidade de mercado

Oportunidade de mercado

Page 41: Logística e Cadeia de Suprimentos

Serviço Logístico

A Curva 80/20 e Análise de Pareto

Page 42: Logística e Cadeia de Suprimentos

Serviço Logístico

Nível de Serviço Sob Medida

Variar o NS de acordo com as necessidades individuais dos clientes.

• Eliminando o desperdício do “excesso de atendimento”aos clientes com poucas exigências.

• Evitar oferecer um serviço insatisfatório a clientes mais exigentes.

• Avaliar clientes que são estratégicos para a empresa.

Page 43: Logística e Cadeia de Suprimentos

Serviço Logístico

Implementando Estratégia de Orientação Para o Mercado

• Que clientes pretendemos ter?

• Que benefícios pretendemos oferecer?

• Como pretendemos competir?

• Em que negócio pretendemos estar?

• Quem são nossos clientes?

• Que benefícios oferecemos?

• Como competimos?

• Em que negócio estamos?

Futuro PretendidoPresente

Page 44: Logística e Cadeia de Suprimentos

Estratégia de TransporteParte 1

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 45: Logística e Cadeia de Suprimentos

3. Estratégias de Transporte

3.1. Fundamentos do Transporte

3.2. Decisões sobre Transporte

3.3. Custos de Transporte

Page 46: Logística e Cadeia de Suprimentos

Fundamentos do Transporte

O Papel do Transporte em Uma Cadeia de Suprimentos

“Transporte significa o movimento do produto de um local a outro, partindo do início da cadeia de suprimento e chegando até o cliente.”

Page 47: Logística e Cadeia de Suprimentos

Fundamentos do Transporte

A Importância de um Sistema de Transportes Eficaz

• Maior competitividade

• Maior concorrência

• Economias de escala

• Preços reduzidos

•• RelaRelaçção entre embarcador X transportadorão entre embarcador X transportador

Page 48: Logística e Cadeia de Suprimentos

Fundamentos do Transporte

Fatores que Influenciam as Decisões do Transportador

• Custo relacionado ao veículo

• Custo operacional fixo

• Custo relacionado à viagem

• Custo relacionado à quantidade

• Custo indireto

Page 49: Logística e Cadeia de Suprimentos

Fundamentos do Transporte

Fatores que Influenciam as Decisões do Embarcador

• Custo de transporte

• Custo de estoque

• Custo de instalação

• Custo de processamento

• Custo do nível de serviço

Page 50: Logística e Cadeia de Suprimentos

Fundamentos do Transporte

Opções de Serviços e Suas Características

• Preço

• Tempo em trânsito e variabilidade

• Danos e perdas

• Volume transportável

• Estrutura de fluxos de origem-destino

• Momento de transporte

• Valor específico do produto

• Problemas especiais (prazos de entregas e etc...)

Page 51: Logística e Cadeia de Suprimentos

Fundamentos do Transporte

Opções de Serviços e Suas Características

• Peso específico, volume e forma

• Aspectos físicos: granel, líquido ou gasoso, manufaturas.

• Resistência à temperatura – cargas perecíveis ou não

• Resistência ao transporte e manuseio (Fragilidade)

• Cargas vivas ou mortas

• Periculosidade da carga. Ameaça ao meio ambiente.

Page 52: Logística e Cadeia de Suprimentos

Fundamentos do Transporte

Opções de Serviços de Transporte

• Rodoviário

• Ferroviário

• Aéreo

• Hidroviário/Marítimo

• Dutoviário

Page 53: Logística e Cadeia de Suprimentos

Fundamentos do Transporte

Page 54: Logística e Cadeia de Suprimentos

Fundamentos do Transporte

ILOS 2010 PNLT 2025

Rodoviário 62,7% 33,0% 26,0%

Ferroviário 21,7% 32,0% 38,0%

Aquaviário 11,7% 29,0% 16,0%

Dutoviário 3,8% 5,0% 20,0%

Aéreo 0,1% 1,0% <1,0%

BRASILEUA

MODO DE TRANSPORTE

Comparação da repartição modal entre Brasil e EUA

Page 55: Logística e Cadeia de Suprimentos

Fundamentos do Transporte

Page 56: Logística e Cadeia de Suprimentos

Fundamentos do Transporte

ITEM/MODO RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AÉREO DUTOVIÁRIO AQUAVIÁRIO

Capacidade do embarque

Embarques

médios

Embarques

médios

Embarques

menores

Embarques

maiores

Embarques

maiores

Velocidade Média Menor Maior Menor Menor

Preço (para o usuário)

Médio Menor Maior Menor Menor

Resposta do serviço

Média Mais lenta Mais rápida Lenta Lenta

Custos fixos Baixo Alto Alto Alto Médio

custos variáveis Médio Baixo Alto Baixo Baixo

Comparação da eficiência por modal

Page 57: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Rodoviário

Page 58: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Rodoviário

Características do transporte rodoviário de carga no Brasil:

• Possui a maior representatividade entre os modais existentes;

• Adequado para curtas e médias distâncias;

• Baixo custo inicial de implantação;

• Alto custo de manutenção;

• Muito poluente com forte impacto ambiental;

• Segurança no transporte comprometida devido à existência de roubos de cargas;

• Serviço de entrega porta a porta;

• Maior flexibilidade com grande extensão da malha;

• Transporte com velocidade moderada;

• Os custos se tornam altos para grandes distâncias;

• Tempo de entrega confiável;

• Baixa capacidade de carga com limitação de volume e peso; e

• Integra todos os estados brasileiros.

Page 59: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Rodoviário

Desvantagens

• Custos elevados para distâncias superiores à 700Km

• Volume transportado menor em comparação ao transporte ferroviário e marítimo (até 45 Tons)

• Custo mais elevado em comparação ao transporte ferroviário e marítimo

• É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego

• Maior intensidade de risco

Page 60: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Rodoviário

Tipo de Caminhões e Carrocerias

Page 61: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Rodoviário

Tipo de Caminhões e Carrocerias

Page 62: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Rodoviário

Tipo de Caminhões e Carrocerias

Page 63: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Rodoviário

Tipo de Caminhões e Carrocerias

Page 64: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Ferroviário

Page 65: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Ferroviário

Características do transporte ferroviário de carga no Brasil:

• Grande capacidade de carga;

• Adequado para grandes distâncias;

• Elevada eficiência energética;

• Alto custo de implantação;

• Baixo custo de transporte;

• Baixo custo de manutenção;

• Possui maior segurança em relação ao modal rodoviário, visto que ocorrem poucos acidentes, furtos e roubos.

• Transporte lento devido às suas operações de carga e descarga;

• Baixa flexibilidade com pequena extensão da malha;

• Baixa integração entre os estados; e

• Pouco poluente.

Page 66: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Ferroviário

Desvantagens

• Tem custos altos e baixa segurança (Brasil) para produtos de alto valor agregado e pequenos.

• Tem freqüências de saídas menores em relação ao rodoviário

• Seu tempo de trânsito é maior

• Ineficiente para curtas distâncias

• Os custos de manuseio são altos

• Não serve para serviço à domicílio

• É ineficiente para alguns produtos

Page 67: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Ferroviário

Page 68: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Ferroviário

Page 69: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Ferroviário

Tipo de VagõesVagões tipo fechado - para granéis sólidos, ensacados, caixarias, cargas unitizadas e transporte de produtos em geral que não podem ser expostos as intempéries:

Vagões tipo hopper - fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos que não podem ser expostos ao tempo e abertos para os granéis que podem ser expostos ao tempo

Page 70: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Ferroviário

Tipo de VagõesVagões tipo gôndola - para granéis sólidos e produtos diversos que podem ser expostos ao tempo

Vagões tipo isotérmico - produtos congelados em geral:

Page 71: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Ferroviário

Tipo de VagõesVagões tipo plataforma - contêineres, produtos siderúrgicos, grandes volumes, madeira, peças de grandes dimensões:

Vagões tipo tanque - cimento a granel, derivados de petróleo claros e líquidos não corrosivos em geral:

Page 72: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Ferroviário

Tipo de VagõesVagões especiais - produtos com características de transporte bem distintas das anteriores:

Exemplo:

ST - Torpedo (produtos siderúrgicos de alta temperatura)SB - Basculante

SP - Plataforma para lingotes, placas de aço, etc.

SG - Gôndolas para sucata, escórias, etc.

SQ - Outros tipos

Page 73: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Hidroviário/Aquaviário

Page 74: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Hidroviário/Aquaviário

Características do transporte hidroviário de carga no Brasil:

• Grande capacidade de carga;

• Baixo custo de transporte;

• Baixo custo de manutenção;

• Baixa flexibilidade;

• Transporte lento;

• Influenciado pelas condições climáticas.

• Baixo custo de implantação quando se analisa uma via de leito natural, mas pode ser elevado se existir necessidade de construção de infraestruturasespeciais como: eclusas, barragens, canais, etc.

Page 75: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Hidroviário/Aquaviário

Desvantagens

• Não serve para cargas pequenas ou emergenciais

• Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte

• Altos níveis de danos sobre a mercadoria

• Tempo de transito longo

• Baixa Freqüência / Periódica

Page 76: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Hidroviário/Aquaviário

Page 77: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Marítimo

Page 78: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Marítimo

Características do transporte marítimo de carga no Brasil:

• Grande capacidade de carga;

• Pode transportar cargas de grandes tamanhos;

• Baixo custo de transporte para grandes distâncias;

• Transporta diversos tipos de cargas;

• Flexibilidade superior ao transporte hidroviário;

• Transporte lento;

• Necessidade de portos/alfândegas.

Page 79: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Marítimo

Desvantagens

• Não serve para cargas pequenas ou emergenciais

• Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte

• Altos níveis de danos sobre a mercadoria

• Tempo de transito longo

• Baixa Freqüência / Periódica

Page 80: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Marítimo

Page 81: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Aéreo

Page 82: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Aéreo

Características do transporte aéreo de carga no Brasil

• Transporte mais rápido

• Transportes emergenciais

• Redução de níveis de inventário e conseqüente redução de custo de estoque

• Prioridade para produtos perecíveis

• Menor custo de Seguro

Page 83: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Aéreo

Desvantagens

• Restrição de capacidade

• Impossibilidade de transporte à granel

• Inviabilidade de produtos de baixo custo unitário

• Restrição a artigos perigosos

• Custo de transporte elevado

• É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego

Page 84: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Dutoviário

Page 85: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Dutoviário

Características do transporte aéreo de carga no Brasil

• Por ser a dutovia a própria unidade de carregamento, não há necessidade de se usar embalagens de transporte;

• Não existe o problema da viagem de retorno para equacionar, bem como o processo não sofre influencia do congestionamento ou dificuldades físicas a transpor, como por exemplo longas zonas áridas ou congeladas;

• É um meio de transporte que demanda pouca mão-de-obra;

• Em geral a segurança nas dutovias é superior à de outros modais, sendo assim indicada para o transporte de produtos perigosos como etileno ou GLP;

• Baixo custo de operação;

• Independência em relação às condições do tempo na sua operação

• Função de armazenagem em conseqüência do seu longo tempo total de trânsito.

Page 86: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Dutoviário

Desvantagens

• Necessidade de grande investimento em capital;

• Inflexibilidade quanto à rota de distribuição. Uma vez fixados os dutos, sua posição não é fácil de alterar. Por este motivo, é adequado a produtos que mantenham sua demanda restrita a pontos fixos.

• Não é adequado ao transporte de mercadorias que estejam sujeitas a mudanças de padrão de carregamento;

• Seu uso só pode ser estendido a certos grupos de mercadorias dentro de um mesmo duto. Embora seja tecnicamente possível

• Separar um produto de outro sem que eles se misturem durante o transporte, não é aconselhável usar um mesmo duto para carregar parafina e depois leite, por exemplo.

Page 87: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Dutoviário

As dutovias podem ser divididas em:

• Oleodutos: produtos transportados são, em sua grande maioria derivados dopetróleo como óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta, e outros;

• Minerodutos: empregado no transporte de produtos como sal-gema, minério de ferro e concentrado fosfático;

• Gasodutos: empregado no transporte de gás natural;

• Polidutos: empregado no transporte de outros produtos como, vinho, água, etc.

Page 88: Logística e Cadeia de Suprimentos

Modal Dutoviário

Page 89: Logística e Cadeia de Suprimentos

Estratégia de TransporteParte 2

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 90: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões sobre Transportes

“Excetuando os produtos adquiridos, o transporte é, dentre as atividades logísticas, a que absorve a maior percentagem dos custos.” (BALLOU)

Page 91: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões sobre Transportes

Principais decisões de transportes

• Seleção do modal;

• Roteirização dos embarques;

• Programação dos veículos;

• Consolidação dos fretes

Page 92: Logística e Cadeia de Suprimentos

Escolha do Serviço de Transporte

• Tarifas dos fretes;

• Confiabilidade;

• Tempo em trânsito;

• Perdas, danos, processamento das respectivas reclamações –rastreabilidade;

• Considerações de mercado do embarcador;

• Considerações relativas aos transportadores.

Page 93: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões sobre Transportes

Escolha do Serviço de Transporte

• Compensações básicas de custos

• Considerações sobre competitividade

• Avaliação dos métodos de seleção– Cooperação direta e efetiva entre fornecedor e comprador

– Havendo concorrência no canal, buscar compensações entre custos e serviços

– Avaliar compensações em preço em função dos serviços

– Mudanças nas tarifas, mix de produtos, custos, concorrência

– Efeitos da escolha do transporte para o fornecedor e comprador

Page 94: Logística e Cadeia de Suprimentos

Roteirização dos Veículos

• Um ponto de origem e um ponto de destino

• Pontos de origem e destinos múltiplos

• Pontos de origem e destino coincidentes

Page 95: Logística e Cadeia de Suprimentos

Princípios para uma Boa Roteirização e

Programação

1. Carregar caminhões com volumes destinados a paradas que estejam mais próximas entre sí.

2. Paradas em dias diferentes devem ser combinadas para produzir agrupamentos concentrados.

3. Comece os roteiros a partir da parada mais distante do depósito.

4. O sequenciamento das paradas num roteiro de caminhões deve ter forma de lágrima.

Page 96: Logística e Cadeia de Suprimentos

Princípios para uma Boa Roteirização e

Programação

5. Os roteiros mais eficientes são aqueles que fazem uso dos maiores veículos disponíveis.

6. As coletas devem ser combinadas nas rotas de entrega em uma vez de reservada para o final dos roteiros.

7. Uma parada removível de um agrupamento de rota é uma boa candidata a um meio alternativo de entrega.

8. As pequenas janelas de tempo de parada devem ser evitadas.

Page 97: Logística e Cadeia de Suprimentos

Método de Roteirização e Programação

Método da “Varredura”

1.000

3.000

2.000

2.000

2.000

1.000

2.000

2.000

2.000

4.000

3.000 3.000Depósito

Pontos de

Coleta

Região

Geográfica

Page 98: Logística e Cadeia de Suprimentos

Método de Roteirização e Programação

Método da “Varredura”

1.000

3.000

2.000

2.000

2.000

1.000

2.000

2.000

2.000

4.000

3.000 3.000Depósito

Região

Geográfica Rota 110.000 unidades

Rota 29.000 unidades

Rota 38.000 unidades

Page 99: Logística e Cadeia de Suprimentos

Jogo LogísticoDefinição de Modal

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 100: Logística e Cadeia de Suprimentos

Jogo Logístico

Caso: você deve entregar a um cliente, 50.000 ton de cal micro pulverizada

• Em sua planta de cal você tem estas seguintes opções:– Caminhões silo– Vagões silo– Big Bags– Contêineres

• O cliente está apto a receber cal em caminhões, ferrovia, contêiner

• Balsas podem operar com:– Caminhões (com ou sem reboque)– Vagões– Contêineres

• Terminais portuários podem oferecer:– Capacidade para operação em silo– Instalações para operações com graneis– Movimentação de contêineres

Page 101: Logística e Cadeia de Suprimentos

Método de Roteirização e Programação

Planta de Cal

Cliente

Balsa

TerminalPortuário

TerminalPortuário

Balsa

Fronteira Internacional100 km

Rodovia

Ferrovia

Fronteira

Page 102: Logística e Cadeia de Suprimentos

Jogo Logístico

Seu Objetivo

• Discutir uma potencial solução logística para atendimento ao cliente:

• Descrever os prós e os contras dessa solução

• Estimar os custos logísticos dessa solução

Page 103: Logística e Cadeia de Suprimentos

Estratégia de EstoquesParte 1

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 104: Logística e Cadeia de Suprimentos

4. Estratégias de Estoques

4.1. Necessidades de Previsão da Cadeia de Suprimentos

4.2. Decisões sobre Políticas de Estoques

4.3. Decisões de Compras e de Programação dos Suprimentos

4.4. O Sistema de Estocagem e Manuseio

4.5. Decisões de Estocagem e Manuseio

Page 105: Logística e Cadeia de Suprimentos

Necessidades de Previsão da Cadeia de

Suprimentos

“O planejamento e o controle das atividades da cadeia de suprimentos/logística dependem de estimativas acuradas dos volumes de produtos e serviços a serem processados pela cadeia de suprimentos. Tais estimativas ocorrem tipicamente na forma de planejamento e previsões.”

(Ballou)

Page 106: Logística e Cadeia de Suprimentos

Necessidades de Previsão da Cadeia de

Suprimentos

Natureza das Previsões

• Demanda Espacial Vs Demanda Temporal

• Demanda Irregular Vs Demanda Regular

• Demanda Dependente Vs Demanda Independente

Page 107: Logística e Cadeia de Suprimentos

Necessidades de Previsão da Cadeia de

Suprimentos

Métodos de Previsão

• Métodos Qualitativos

• Métodos de Projeção Histórica

• Métodos Causais

Page 108: Logística e Cadeia de Suprimentos

Necessidades de Previsão da Cadeia de

Suprimentos

Problemas Especiais de Previsão Para a Logística

• Lançamento

• Demanda Irregular

• Previsão Regional

• Erro de Previsão

Page 109: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões Sobre Política de Estoque

Avaliação dos Estoques

• Razões a Favor dos Estoques– Melhorar o serviço ao cliente

– Reduzir custos

• Razões Contra os Estoques– Custos de oportunidade

– Desperdícios

– Obsolescência

– Perda de foco na gestão de um elo da cadeia de suprimento

Page 110: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões Sobre Política de Estoque

Tipos de Estoques

1. Estoque no canal (trânsito)- Onde a distância é longa, trânsito lento ou há muitos elos

2. Estoque de especulação- Matérias estratégicos, controle de preço

3. Estoque de natureza regular ou cíclica- Supri a demanda média ou o tempo de ressuprimento

- Depende do: tamanho do lote, limitações de espaço, custos de movimentações, prazo de reposição

4. Estoque de segurança- Resguarda das incertezas da demanda e/ou reposição

5. Estoque obsoleto- Produtos vencidos, fora de linha, ultrapassados

Page 111: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões Sobre Política de Estoque

Classificação dos Problemas de Gerenciamento de Estoques

• Natureza da demanda

– Como o comportamento da demanda influencia a gestão

• Filosofia de gerenciamento

– Conceito de puxar e empurrar

• Grau de agregação de produtos

– Gerenciamento através de grupos/famílias de produtos

• Estoques de múltiplos estágios

– Gerenciamento dos estoques através dos estágios do canal

• Estoques virtuais

– Estoque geridos através de sistemas de informação integrado

Page 112: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões Sobre Política de Estoque

Exemplos de Padrões Comuns de Demanda de Produtos

TerminalPeças de Aviões

PerpétuaSopas Enlatadas

IrregularEquipamentos de

Construção

SazonalAparelhos de

Ar Condicionado

Tempo

Dem

and

a, u

nid

ades

Page 113: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões Sobre Política de Estoque

Objetivos do Estoque

• Disponibilidade do produto

• Custos relevantes

– Custos de aquisição

– Custos de manutenção

- Custos de espaço

- Custos de capital

- Custos de serviços de estocagem

- Custos dos riscos de estocagem

– Custos de falta de estoques

Page 114: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões Sobre Política de Estoque

Controle de Estoques

• Estoques empurrados

Adequado sempre que a produção ou as compras excederem as necessidades de curto prazo dos estoques aos quais se destinam tais quantidades.

• Estoques puxados

Resulta em níveis reduzidos de estoque nos pontos de armazenagem devido à sua reação às condições de demanda e custos específicas de cada um desses pontos.

Page 115: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões Sobre Política de Estoque

Controle Básico de Estoques Puxados

• Quantidade de pedido único

– Relacionados a produtos perecíveis e com vida útil curta e definida

• Quantidade de pedidos repetitivos

– Os pedidos de reposição se repetem ao longo do tempo e podem ser perpétuos

Page 116: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões Sobre Política de Estoque

Quantidade de Pedidos Repetitivos

• Reposição Instantânea

– Quando a demanda é contínua e a taxa é essencialmente constante, os níveis dos estoques é conseguido pela especificação:

» Da quantidade a ser usada

» Da frequencia do reabastecimento

• Reposição com prazo de entrega

– Em função do lapso de tempo entre o momento em que o pedido é feito e a disponibilização dos itens em estoque, considera-se a aplicação do conceito de Ponto de Reposição.

Page 117: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões Sobre Política de Estoque

Modelo de Controle de Estoque PuxadoGráfico Dente de Serra para Ponto de Reposição

TEMPO, SEMANAS

QU

AN

TID

AD

E D

ISP

ON

ÍVEL

Pedidofeito

Nível máximo de estoquerestaurado

Pedidorecebido

LT LT

Tempo Consumo

Q

PR

Page 118: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões Sobre Política de Estoque

Métodos Práticos de Controle de Estoque Puxado

• Sistema Min-Máx

– Quando a demanda é contínua e a taxa é essencialmente constante, os níveis dos estoques é conseguido pela especificação:

» Da quantidade a ser usada

» Da frequencia do reabastecimento

• Reposição com prazo de entrega

– Em função do lapso de tempo entre o momento em que o pedido é feito e a disponibilização dos itens em estoque, considera-se a aplicação do conceito de Ponto de Reposição.

Page 119: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões Sobre Política de Estoque

Controle Agregado de Estoque

Gestão do estoque total e definição de políticas para itens separados

• Giro de Estoques

• Agregação de Riscos

• Limite total dos investimentos

• Classificação ABC de Produtos

Page 120: Logística e Cadeia de Suprimentos

Como Estabelecer Estratégias de Estoque

Difícil Obtenção

Rápida Obtenção

Difícil Obtenção

Rápida Obtenção

Difícil Obtenção

Rápida Obtenção

Difícil Obtenção

Rápida Obtenção

Sim

Não

Não

Não

Sim

Sim

Sim

Não

Suprimentos Manter Estoque?Economia Manutenção

Crítica

Intercâmbio

Crítica

Intercâmbio

Maior

relevância

econômica

Menor relevância

econômica

Page 121: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões de Compras e de Programação dos

Suprimentos

“Decidir quanto, quando, e como movimentar produtos e, igualmente, onde comprá-los, é preocupação constante da cadeia de suprimentos”

(Ballou)

Page 122: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões de Compras e de Programação dos

Suprimentos

Coordenação no canal de suprimentos

• Coordenar de maneira eficiente a produção, comercialização, compras e todas as demais atividades do canal de suprimentos.

Falta de CoordenaFalta de Coordenaççãoãono Canal de Suprimentosno Canal de Suprimentos

PrejuPrejuíízo zo ààs s ááreas e impacto reas e impacto negativo no canal de negativo no canal de

suprimentossuprimentos

Page 123: Logística e Cadeia de Suprimentos

Decisões de Compras e de Programação dos

Suprimentos

Programação dos Suprimentos

• Programação Just-in-Time de suprimentos

• Kanban

• Planejamento das necessidades

Page 124: Logística e Cadeia de Suprimentos

Compras

Tão importante quanto se aumentar as vendas e os lucros, é gastar menos!

Page 125: Logística e Cadeia de Suprimentos

Compras

Envolvem a aquisição de matérias-primas, suprimentos e componentes. A elas estão incluídas atividades como:

• Selecionar e qualificar fornecedores

• Avaliar desempenho de fornecedores

• Negociar contratos

• Comparar preço, qualidade e serviço

• Pesquisar bens e serviços

• Programar as compras

• Estabelecer os termos das vendas

• Avaliar o valor recebido

• Prever mudanças de preços, serviços e, às vezes, da demanda

Page 126: Logística e Cadeia de Suprimentos

Compras

Estratégias para Redução dos Custos

• Renegociar contratos

• Oferecer ajuda

• Manter a pressão

• Reduzir o número de fornecedores

• Leilão reverso pela internet

Page 127: Logística e Cadeia de Suprimentos

Jogo LogísticoSistema Kanban e Lean Manufacture

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 128: Logística e Cadeia de Suprimentos

Sistema Kanban e Lean Manufacture

OBJETIVO 1

Montar um avião de papel em 4 etapas

Page 129: Logística e Cadeia de Suprimentos

Sistema Kanban e Lean Manufacture

OBJETIVO 2

Montar o mesmo avião de papel em 4 etapas utilizando metodologia Kanban

Page 130: Logística e Cadeia de Suprimentos

Sistema Kanban e Lean Manufacture

OBJETIVO 3

Balancear a linha de produção

Page 131: Logística e Cadeia de Suprimentos

Gestão da Armazenagem

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 132: Logística e Cadeia de Suprimentos

5. Gestão de Armazenagem

5.1. Necessidades de um Sistema de Estocagem

5.2. Razões Para a Estocagem

5.3. Funções do Sistema de Estocagem

5.4. Alternativas de Estocagem

5.5. Considerações a Respeito do Manuseio de Materiais

Page 133: Logística e Cadeia de Suprimentos

Necessidades de um Sistema de Estocagem

“Se a demanda dos produtos de cada empresa fosse conhecida com exatidão e os produtos pudessem ser fornecidos instantaneamente para suprir essa demanda, teoricamente não haveria necessidade de estocagem.”(BALLOU)

Page 134: Logística e Cadeia de Suprimentos

Razões Para a Estocagem

São 4 as razões básicas...

• Reduzir os custos de transporte e produção

• Coordenar a oferta e a demanda

• Assessorar no processo de produção

• Colaborar no processo de comercialização

Page 135: Logística e Cadeia de Suprimentos

Funções do Sistema de Estocagem

O sistema de estocagem pode ser dividido em 2 funções principais

• Guarda dos produtos

• Manuseio dos materiais

Page 136: Logística e Cadeia de Suprimentos

Funções de Estocagem

Instalações de estocagem são projetadas a partir de 4 funções básicas...

• Manutenção– Proteção e guarda dos estoques

• Consolidação– Para produtos originados de várias fontes utilizarem um ponto

de destino para consolidação e organização

• Fracionamento de Volumes– Fracionar volumes para distribuição e transbordo

• Combinação– Combinar produtos de diversas fontes para distribuição

Page 137: Logística e Cadeia de Suprimentos

Funções de Manuseio dos Materiais

Representado por 3 atividades principais...

• Carga e descarga– Relacionadas ao recebimento e expedição de produtos

• Movimentação para e da estocagem– Atividade posterior à carga e descarga para guarda de

produtos ou separação de pedidos

• Atendimento dos pedidos– Seleção de produtos para atendimento a ordens de venda

Page 138: Logística e Cadeia de Suprimentos

Alternativas de Estocagem

Vantagens a se obter de acordo com o modelo adotado.

• Propriedade de Espaço– Armazenagem mais barata

– Maior grau de controle sobre as operações

– Atendimento como alternativa a uma exigência dos produtos

– Benefícios derivados da propriedade do imóvel

– O espaço pode ser utilizado no futuro para outra finalidade

– O espaço pode servir como base para um departamento

Page 139: Logística e Cadeia de Suprimentos

Alternativas de Estocagem

Espaços Alugados

• Tipos de Armazéns– Armazéns de commodities

– Armazéns de volumes de graneis

– Armazéns de temperatura controlada

– Armazéns de produtos residenciais

– Armazéns gerais de mercadorias

– Miniarmazéns

• Vantagens inerentes– Nenhum capital imobilizado

– Custos mais baixos

Page 140: Logística e Cadeia de Suprimentos

Alternativas de Estocagem

Outras Opções de Estocagem

• Espaço Arrendado– Semelhante a um aluguel

• Estocagem em Trânsito– Estoque sobre rodas, ao longo do sistema de transportes

Page 141: Logística e Cadeia de Suprimentos

Manuseio de Materiais

Importante atividade logística que impacta:

• Absorve importante parcela de custos

• Impacta o Tempo de Ciclo

• Impacta o Serviço ao Cliente (interno ou externo)

Page 142: Logística e Cadeia de Suprimentos

Manuseio de Materiais

A melhoria na eficiência do manuseio de materiais desenvolve-se ao longo de quatro linhas:

• A unitização da carga

• O leiaute do espaço

• A escolha do equipamento de estocagem

• A escolha do equipamento de movimentação

Page 143: Logística e Cadeia de Suprimentos

Manuseio de Materiais

Unitização de Carga

Princípio fundamental no manuseio de materiais...

...geralmente, a economia no manuseio de materiais é diretamente proporcional ao tamanho da carga manuseada.

Foco na unitização, obtida através da:

• Paletização

• Conteinerização

Page 144: Logística e Cadeia de Suprimentos

Unitização de Carga

Paletização

Plataforma portátil, normalmente feita de madeira, utilizada para o empilhamento de materiais para o transporte ou estocagem.

No Brasil se utiliza, convencionalmente, o PBR (1,00 x 1,20m)

Page 145: Logística e Cadeia de Suprimentos

Unitização de Carga

Paletização

Exemplos de cargas paletizadas:

Page 146: Logística e Cadeia de Suprimentos

Unitização de Carga

Outros tipos de páletes

Page 147: Logística e Cadeia de Suprimentos

Unitização de Carga

Conteinerização

São caixas gigantes para estocagem de produtos.

Equipamento padrão de manuseio de materiais, são intercambiáveis entre diversos modais de transporte.

Page 148: Logística e Cadeia de Suprimentos

Unitização de Carga

Conteinerização

Exemplos da utilização de contêineres:

Page 149: Logística e Cadeia de Suprimentos

Unitização de Carga

Outros tipos de contêineres

TanqueTanque

DryDry BoxBox

2020””

DryDry BoxBox

4040””Open TopOpen Top Flat Flat RackRack

FrigorFrigorííficoficoPlataformaPlataformaHalfHalf

Page 150: Logística e Cadeia de Suprimentos

Manuseio de Materiais

Leiaute do Espaço

A localização do estoque no armazém afeta diretamente as despesas gerais de manuseio de materiais.

Busca por:

• Equilíbrio em custo

• Utilização do espaço

• Produtividade e eficiência

• Leiaute para estocagem

• Leiaute para separação dos pedidos

Page 151: Logística e Cadeia de Suprimentos

Leiaute do Espaço

Leiaute para Estocagem

• Armazéns de baixo giro– Maior utilização possível do espaço

» Corredores estreitos

» Empilhamento alto

» Baias de estocagem larga e profunda

Page 152: Logística e Cadeia de Suprimentos

Leiaute do Espaço

Leiaute para Separação de Pedidos

• Armazéns eficientes– Maior racionalização do espaço

» Fluxo operacional

» Controle dos espaços

» Gestão de inventário

» Giro de produtos

» Classificação dos produtos

Page 153: Logística e Cadeia de Suprimentos

Leiaute do Espaço

Áreas de um Armazém

• As principais áreas existentes num armazém são:– Recebimento e conferência;

– Área de estocagem de itens pequenos;

– Área de estocagem de itens grandes e volumosos;

– Área para blocados;

– Área de quarentena e controle de qualidade;

– Área de produtos de alto valor agregado (preciosos);

– Área de separação;

– Área de expedição;

– Área para escritórios e departamentos administrativos;

– Suporte aos empregados (banheiro, vestiário, refeitório);

– Área para equipamentos e manuteção.

Page 154: Logística e Cadeia de Suprimentos

Leiaute do Espaço

Modelos de leiaute

Page 155: Logística e Cadeia de Suprimentos

Leiaute do Espaço

Exemplos de Armazéns

Page 156: Logística e Cadeia de Suprimentos

Leiaute do Espaço

Desorganização em Armazéns

Page 157: Logística e Cadeia de Suprimentos

Manuseio de Materiais

Equipamentos

Os equipamentos utilizados nas atividades de estocagem se dividem em três grupos.

• Equipamentos de movimentação

• Embalagens

• Equipamentos de estocagem

Page 158: Logística e Cadeia de Suprimentos

Equipamentos de Movimentação

Abastecimento

Armazenagem

Pontos Relevantes

Movimentação

Recebimento

Empilhadeira Frontal

GLP/GNV

Empilhadeira Elétrica

Empilhadeira Retrátil

Empilhadeiras de Operador a Pé

Empilhadeira Trilateral

Indicado

Indicado c/ Restrição

Contra-Indicado

• Alta Versatilidade;

• Boa capacidade de

carga;

• Necessidade de

elevado espaço para

manobras (aprox 4m.)

• Ideal para distâncias

curtas ou médias (até

100m.);

• Alguns modelos

permitem a operação

em corredores um

pouco mais estreitos

(aprox. 3,2m.);

• Mais silenciosa e

menos poluente que

a GNV

• Mais cara que a GNV

• Menos versáteis

(piso, capacidade,

autonomia, dinâmica,

op. na chuva).

• Operação em

corredores estreitos

(aprox. 2,8m.);

• Ideal para operações

de armazenagem;

• Dinâmica de

operação inferior;

• Boa capacidade;

• Requer boas

condições de piso;

• Custo elevado.

• Ideal para pequenas

distâncias;

• Opera em corredores

estreitos (aprox.

2,0m.);

• Mais baratas;

• Os modelos

patolados têm a

operação limitada

devido à patola;

• Mais lentas e com

menor capacidade.

• Operação em

corredores muito

estreitos (aprox.

1,8m.);

• Ideal para operações

de armazenagem

com pé direito

elevado;

• Requer infraestrutura

adequada (piso,

guias);

• Custo mais elevado.

Page 159: Logística e Cadeia de Suprimentos

Equipamentos de Movimentação

Abastecimento

Armazenagem

Pontos Relevantes

Movimentação

Recebimento

Rebocador GLP/GNV

Rebocador Elétrico

Rebocador Plataforma

Fixa

Rebocador Operador em Pé

Transpaleteiras

• Utilizado em

transportes

horizontais ou no

posicionamento de

cargas;

• Alguns modelos

realizam

empilhamento em

baixa altura;

• Baixa capacidade;

• Requer boa condição

de piso.

• Utilizado para

transportes

horizontais acima de

100m.;

• Para uso interno e

externo;

• Pode rebocar várias

unidades de carga;

• Requer equipamento

auxiliar de carga e

descarga.

• Ideal para uso

interno;

• Capacidade e custo

inferiores ao do

rebocador GLP/GNV.

• Ideal para uso

interno;

• Ideal para cargas

soltas e leves;

• Dispensa veículos de

tração;

• Versatilidade;

• Baixo volume de

carga transportada.

• Maior produtividade

em trechos curtos

que possuem grande

quantidade de

paradas.

Indicado

Indicado c/ Restrição

Contra-Indicado

Page 160: Logística e Cadeia de Suprimentos

Equipamentos de Movimentação

Abastecimento

Armazenagem

Pontos Relevantes

Movimentação

Recebimento

Trator Caminhão Conveyors e Esteiras Rolantes

AGV

• Dispensam

Operadores;

• Baixa flexibilidade

(trajetos pré-

definidos);

• Baixa velocidade.

• Ideal para

transportes externos;

• Boa capacidade de

carga;

• Baixo custo

operacional;

• Elevada flexibilidade;

• Alta capacidade de

carga;

• Ideal para fluxos

contínuos, “stop-and-

go” ou grandes

distâncias;

• Requer

equipamentos de

carga e descarga.

• Dispensa

equipamentos de

movimentação, e

consequentemente, o

manuseio dos

materiais;

• Elevada produtividade

na carga e descarga;

• Baixa flexibilidade;

• Cargas padronizadas;

• Elevado investimento.

Rampas Niveladoras

• Pode dispensar

equipamento de

movimentação

vertical;

• Carga predisposta

para descarga;

• Baixa flexibilidade /

alta ocupação de

espaço.

Indicado

Indicado c/ Restrição

Contra-Indicado

Page 161: Logística e Cadeia de Suprimentos

Embalagens

Pontos Relevantes

Utilização

KLT’s Caixa Plástica “Mobil” Cesto Aramado Contenitor de Tela Caçamba Metálica

• Peças pequenas

soltas que requerem

fácil manuseio.

• Facilidade em se

fazer o kanban de

embalagens;

• Podem ser facilmente

unitizados;

• Auto-encaixáveis

quando vazios.

• Peças plásticas ou

metálicas leves, de

tamanhos variados,

recebidas a granel.

• Vasilhame

desmontável para

retorno;

• Auto-empilhável

(dispensa porta-pallet);

• Versatilidade, fácil

manuseio e

movimentação;

• Alguns modelos

possuem portinhola

para acesso.

• Peças plásticas ou

metálicas leves,

médias ou grandes,

recebidas a granel.

• Baixa relação peso-

volume;

• Dependendo do material

armazenado, requer

tratamento interno;

• Auto-empilhável;

• Alguns modelos

possuem portinhola e

são colapsíveis;

• Capacidade limitada de

carga;

• Custo mais elevado.

• Peças plásticas ou

metálicas leves,

médias ou grandes,

recebidas a granel.

• Mais resistente que o

cesto aramado.

• Peças metálicas ou

plásticas mais

pesadas que podem

ser acomodadas

soltas.

• Resistência e

flexibilidade;

• Auto-empilhável;

• Alta capacidade de

carga;

• Fácil manuseio e

movimentação;

• Possui elevado peso

próprio;

• Ocupa espaço morto

quando vazios ou sub-

utilizados.

Page 162: Logística e Cadeia de Suprimentos

Embalagens

Pontos

Relevantes

Utilização

Pallets Caixas de Madeira

Carrinhos Específicos

com Rodízios

Racks e Vasilhames Específicos

“Bulk Container”(Polionda)

• Peças plásticas ou

metálicas leves, de

tamanhos variados,

recebidas a granel.

• Vasilhame

desmontável para

retorno;

• Custo inferior;

• Empilhamento

limitado;

• Vida útil inferior;

• Vasilhame montado

a partir de partes

soltas, requer gestão

mais cuidadosa.

• Ideal para o

acondicionamento

de cargas

unitizadas.

• Baixo custo;

• Podem ser

descartáveis;

• Uso generalizado;

• Requer acessórios

para acondicionar

itens frágeis ou de

geometria irregular,

amarração ou

empilhamento.

•Acondicionamento

de cargas soltas em

geral.

• Boa relação peso

- resistência

estrutural;

• Requer

manutenção;

• No caso das

embalagens

descartáveis, seu

custo deve

compensar o não-

retorno.

• Ideal para peças

que não devem

sofrer atrito entre si

ou que precisam

ser facilmente

manuseadas ou

distinguidas, e

transportadas

sobre rodas.

• Facilidade na

movimentação e no

manuseio de

peças;

• Específica para

cada tipo de

produto;

• Custo elevado;

• Maior ocupação de

espaço;

• Requer acessórios

para transporte.

• Ideal para peças

que não devem

sofrer atrito entre

si ou que

precisam ser

facilmente

manuseadas ou

distinguidas.

• Fácil manuseio;

• Alta resistência;

• Permite a

armazanagem das

peças no próprio

contenitor, sem

precisar embalar;

• Requer

desenvolvimento

específico para cada

tipo de produto;

• Custo elevado.

Caixa de Papelão

• Acondicionament

o de peças

variadas

• Leve

• Descartável e

reciclável

• Não requer

tratamento

fumigação

• Flexível (pode ser

produzida

conforme a

necessidade)

• Seu custo deve

compensar a

descartabilidade

Page 163: Logística e Cadeia de Suprimentos

Equipamentos de Estocagem

Pontos

Relevantes

Utilização

BlocadosFlow-Racks para

MinuteriasPorta-Pallet

Porta-Pallet c/

Flow Rack de

Minuterias

Porta-Pallet

Dinâmico

• Embalagens médias

ou grandes, auto -

empilháveis, que

permitem bom

aproveitamento do

espaço vertical.

• Não existe custo

com estruturas de

armazenagem;

• Maior quantidade

de movimentação

na retirada de

itens em níveis

inferiores.

• Embalagens

pequenas (KLT’s,

caixas de

papelão, etc.)

• Ideal para

armazenagem de

embalagens

pequenas em

locações cativas;

• Facilita a

separação e o

sortimento dos

itens.

• Embalagens

médias ou

grandes em geral,

que necessitem

de alta

seletividade.

• Permite

armazenagem de

embalagens

grandes e

pequenas na

mesma estrutura.

• Permite picking das

minuterias

diretamente no

modal de

abastecimento;

• Menor

aproveitamento do

espaço vertical;

• Necessidade de

locações cativas de

minuteria (flow-rack);

• Custo maior que o

ant.

• Permite estocagem

de embalagens

maiores em alta

densidade, pois as

vigas de apoio são

substituídas por

rolos ou roletes.

• Ideal onde exista

uma grande

quantidade de

volumes de um

mesmo item;

• Maior

aproveitamento

do espaço;

• Facilita o FIFO;

• Armazenagem em

locações cativas;

• Custo maior que o

anterior

Estantes

Simples

• Embalagens

pequenas (KLT’s,

caixas de

papelão, etc.)

• Ideal para

armazenagem de

embalagens

pequenas em

locações

dinâmicas;

• Bom

aproveitamento

do espaço devido

aos corredores

estreitos

• Permite a retirada

de qq. palete sem

mover outros

(seletividade);

• Possibilita

armazenagem de

embalagens

diferentes no

mesmo módulo;

• Baixa flexibilidade

do lay-out;

• Necessidade de

investimento.

Page 164: Logística e Cadeia de Suprimentos

Outros Equipamentos

Equipamentos de Estocagem

• Combina alta seletividade e

densidade.

• Utilizada em grandes alturas e

operadas com selecionadoras

de pedidos e software de

gestão.

• O fechamento lateral do

armazém utiliza a própria

estrutura.

• Ideal para a estocagem de

perfis e tubulações

• Utilizado para a armazenagem

de materiais ou para instalação

de áreas de escritórios

• Melhora o aproveitamento dos

espaços.

• De fácil montagem, se adapta a

diversos tipos de pisos.

• Utilizado como solução para

grande volume e baixa

variedade de itens.

• Maximiza a utilização da área

pela redução no número de

corredores

Mezanino Armazenagem Autoportante Cant-lever Drive-in

Page 165: Logística e Cadeia de Suprimentos

Coordenação da Cadeia de Suprimentos

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 166: Logística e Cadeia de Suprimentos

Coordenação da Cadeia de Suprimentos

6.1. Falta da coordenação da cadeia de suprimentos e o efeito chicote

6.2. Efeito da falta de coordenação no desempenho

6.3. Obstáculos para a coordenação em uma cadeia de suprimentos

6.4. Medidas gerenciais para se atingir a coordenação

6.5. Criação de confiança e parcerias estratégicas na cadeia de suprimentos

6.6. Alcançando a coordenação na prática

Page 167: Logística e Cadeia de Suprimentos

Falta da Coordenação da Cadeia de Suprimentos

“A falta de coordenação leva à degradação do serviço e ao aumento nos custos da cadeia de suprimento e melhora se todos osestágios realizarem ações que, em conjunto, aumentem os lucros totais da cadeia de suprimentos”

(Chopra e Meindl)

Page 168: Logística e Cadeia de Suprimentos

Falta da Coordenação da Cadeia de Suprimentos

• Objetivos conflitantes em cada estágio da cadeia

• Informações

distorcidas

•• Objetivos Objetivos conflitantes em cada conflitantes em cada estestáágio da cadeiagio da cadeia

•• InformaInformaçções ões

distorcidasdistorcidas

• Cada estágio tenta maximizar o próprio lucro.

•• Cada estCada estáágio tenta gio tenta maximizar o prmaximizar o próóprio lucro.prio lucro.

MotivosMotivos ResultadoResultado

Efeito ChicoteEfeito Chicote

Page 169: Logística e Cadeia de Suprimentos

Efeito Chicote

Oscilações da demanda em estágios diferentes da cadeia de suprimento

Q

T

Q

T

Q

T

Q

T

Venda aos consumidores Ordem de compra dos varejistas

para os atacadistas

Ordem de compra do atacadistas

ao fabricante

Ordem de produção do fabricante

VENDA AOS CONSUMIDORES ORDEM DE COMPRA DOS VAREJISTASPARA O ATACADISTA

ORDEM DE COMPRA DO ATACADISTAAO FABRICANTE

ORDEM DE PRODUÇÃO DO FABRICANTE

Efeito da Falta da Coordenação na CS

Page 170: Logística e Cadeia de Suprimentos

Resultados provocados:

• Custo de fabricação

• Custo de estoque

• Lead time de Ressuprimento

• Custo de transporte

• Custo de mão de obra

• Nível de disponibilidade do produto

• Relacionamento na cadeia de suprimentos

Efeito da Falta da Coordenação na CS

Page 171: Logística e Cadeia de Suprimentos

Obstáculos Para a Coordenação da CS

Principais obstáculos para se atingir a coordenação

• Obstáculos de incentivo

• Obstáculos de processamento de informações

• Obstáculos operacionais

• Obstáculos de preço

• Obstáculos comportamentais

Page 172: Logística e Cadeia de Suprimentos

Obstáculos Para a Coordenação da CS

Obstáculos de Incentivo

Situações de incentivos que aumentam a variabilidade ou reduzem os lucros totais

• Otimização local em funções ou estágios de uma cadeia de suprimentos

• Incentivos à força de vendas

Page 173: Logística e Cadeia de Suprimentos

Obstáculos Para a Coordenação da CS

Obstáculos de Processamento de Informações

Informações são distorcidas à medida em que circulam nos diferentes estágios.

• Previsões baseadas em pedidos e não na demanda do cliente

• Falta de compartilhamento de informações

Page 174: Logística e Cadeia de Suprimentos

Obstáculos Para a Coordenação da CS

Obstáculos Operacionais

Referentes a ações entre a emissão e atendimento de pedidos que aumentam a variabilidade.

• Pedidos em lotes grandes

• Longos lead times de ressuprimento

• O jogo entre racionamento e escassez

Page 175: Logística e Cadeia de Suprimentos

Obstáculos Para a Coordenação da CS

Obstáculos de Preços

Aumentos de preços podem aumentar a variabilidade.

• Descontos por quantidade baseados no tamanho do lote

• Oscilações de preço

Page 176: Logística e Cadeia de Suprimentos

Obstáculos Para a Coordenação da CS

Obstáculos Comportamentais

Refere-se a problemas de atitude nas organizações. Como a cadeia éestruturada e como é a comunicação

• Cada estágio só enxerga suas ações e necessidades

• Ações reativas que não avaliam a raiz dos problemas

• Análises locais estimulam rivalidade entre os estágios

• Não aprender com os próprios erros

• Falta de confiança

Page 177: Logística e Cadeia de Suprimentos

Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação

Medidas que aumentam o lucro da cadeia e reduzem o efeito chicote

• Alinhamento de objetivos e incentivos

• Melhoria na precisão das informações

• Melhoria no desempenho operacional

• Planejamento de estratégias de preço

• Criação de parcerias estratégicas e confiança

Page 178: Logística e Cadeia de Suprimentos

Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação

Alinhamento de Objetivos e Incentivos

Cada integrante da cadeia trabalhará para maximizar os lucros totais

• Alinhando incentivos de todas as funções

• Determinando preços para a coordenação

• Transformando os incentivos da força de vendas: do varejista para o cliente final

Page 179: Logística e Cadeia de Suprimentos

Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação

Melhoria na Precisão das Informações

Disponibilidade de informações claras à toda a cadeia

• Compartilhando dados sobre ponto-de-venda

• Implementando previsão e planejamento colaborativos

• Controle de ressuprimento sob responsabilidade de apenas um estágio

Page 180: Logística e Cadeia de Suprimentos

Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação

Melhoria no Desempenho Operacional

Intervenção gerencial para ajudar a amortecer o efeito chicote

• Reduzindo o lead time de ressuprimento

• Reduzindo o tamanho dos lotes – reduzindo custos fixos

• Compartilhamento de informações e racionamento baseado em vendas passadas

Page 181: Logística e Cadeia de Suprimentos

Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação

Planejamento de Estratégias de Preço

Políticas de preços que foquem lotes menores e reduzir compra antecipada

• Mudança de descontos por quantidade baseados no tamanho do lote pra o baseados em volume.

• Estabilizando preços

Page 182: Logística e Cadeia de Suprimentos

Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenação

Criação de Parcerias Estratégicas e Confiança

Compartilhamento de informações precisas e confiáveis em todos os estágios da cadeia de suprimentos.

Focar na colaboração e no sucesso da operação a montante e a jusante.

Page 183: Logística e Cadeia de Suprimentos

Criação de Confiança e Parcerias Estratégicas

“Um relacionamento baseado na confiança entre dois estágios de uma cadeia de suprimentos inclui segurança dos dois estágios e a capacidade de cada estágio de fazer um pacto de fé.”

Page 184: Logística e Cadeia de Suprimentos

Criação de Confiança e Parcerias Estratégicas

Confiança e colaboração ajudam a melhorar o desempenho da cadeia de suprimentos pelas seguintes razões:

– Conquista-se um alinhamento mais natural entre incentivos e objetivos

– Compartilhamento de informações mais natural e melhorias são mais fáceis de se alcançar

– Eliminação de duplicação de tarefas e retrabalhos

– Ocorre um maior compartilhamento de informações detalhadas.

Page 185: Logística e Cadeia de Suprimentos

Criação de Confiança e Parcerias Estratégicas

Um relacionamento baseado no poder, traz as seguintes consequências:

– Lucros de uns à custa de outros

– O poder não é imutável – “o mundo dá voltas”

– Fim da “parceria” – um lado busca outra alternativa

Page 186: Logística e Cadeia de Suprimentos

Criação de Confiança e Parcerias Estratégicas

Etapas-chave para a criação de parcerias eficazes

• Ponderar o valor da parceria

• Estipular tarefas operacionais e direitos de decisão para cada parte

• Criar contratos eficazes

• Projetar soluções eficazes para os conflitos.

Page 187: Logística e Cadeia de Suprimentos

Alcançando a Coordenação na Prática

Focar a atenção considerando as seguintes ideias

• Avaliar o efeito chicote– Começar comparando os pedidos que recebe dos clientes com os

que são repassados aos fornecedores

• Tornar a alta gerência comprometida com a coordenação– Plano estratégico favorável

• Destinar recursos à coordenação– Formação de equipes multifuncionais e multiempresariais

Page 188: Logística e Cadeia de Suprimentos

Gestão de Custos Logísticos

Focar a atenção considerando as seguintes ideias

• Concentrar-se na comunicação com os outros estágios– Reforçar a confiança e garantir qualidade na comunicação

• Tentar alcançar a coordenação na rede de cadeia de suprimentos inteira

• Utilizar tecnologia para melhorar os contatos na cadeia de suprimentos

• Dividir igualmente os benefícios da coordenação.

Page 189: Logística e Cadeia de Suprimentos

Gestão de Custos Logísticos

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 190: Logística e Cadeia de Suprimentos

Gestão de Custos Logísticos

...aqueles que a empresa incorre ao longo do fluxo de materiais e bens, dos fornecedores à fabricação, nos processos de produção e na entrega ao cliente, incluindo o serviço de pós-venda.

(FARIA e COSTA, 2012)

Page 191: Logística e Cadeia de Suprimentos

Gestão de Custos Logísticos

Conceitos Inerentes à Gestão dos Custos Logísticos

• Gastos: desembolso para aquisição de um bem ou serviço e que afeta o caixa da empresa.

– Despesas: gastos incorridos no esforço de se obter receita.

– Custos: são os gastos incorridos nos processos produtivos.

Considerar: Regime de Competência e Regime de Caixa

Page 192: Logística e Cadeia de Suprimentos

Gestão de Custos Logísticos

Conceitos Inerentes à Gestão dos Custos Logísticos

• Investimentos: recursos comprometidos para funcionamento específico e fazem parte dos ativos da empresa.

• Perdas: bens ou serviços consumidos de forma anormal, involuntária ou inesperada. Associa-se ainda os desperdícios.

Page 193: Logística e Cadeia de Suprimentos

Conceitos de Custos Aplicáveis à Logística

Quanto ao Relacionamento com o Objeto

• Custos diretos

• Custos indiretos:

Page 194: Logística e Cadeia de Suprimentos

Conceitos de Custos Aplicáveis à Logística

Quanto ao Comportamento Diante do Volume de Atividade

• Custos fixo

• Custos variáveis

Page 195: Logística e Cadeia de Suprimentos

Conceitos de Custos Aplicáveis à Logística

Quanto ao Relacionamento com o Processo de Gestão

• Custos controláveis e não controláveis

• Custo de oportunidade

• Custo relevante

• Custos ocultos

Page 196: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Armazenagem e Movimentação

Subprocessos da Atividade de Armazenagem

• Movimentação dos materiais (handling)

• Embalagens e produtos

• Acondicionamento dos estoques (estocagem)

Page 197: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Armazenagem e Movimentação

Fatores que contribuem para determinação destes custos...

• Características de recebimento;

• Características de acondicionamento;

• Características de seleção de pedidos ou embarque;

• Necessidades de etiquetagem;

• Características de re-embalagem;

• Necessidade de mão-de-obra direta e de equipamentos, e;

• Necessidade de recursos indiretos.

Page 198: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Armazenagem e MovimentaçãoCUSTOS DE

ARMAZENAGEM

Custos de

Armazém Geral

Custos de

Armazém Próprio

Taxas de

Armazenagem: por

Unidade Estocada,

por Unidade

Movimentada, por

Área Ocupada

Prédio Próprio Prédio Alugado

Administração, Mão-

de-Obra, Encargos,

Material para

Escritório,

Embalagens One Way

Aluguel,

Manutenção,

Água, Luz,

IPTU, Seguro

Manutenção,

Depreciação e Custo

de Capital dos

Equipamentos de

Comunicação

Equipamentos de MAM

Manutenção,

Depreciação e

Custo de Capital

dos Equipamentos

de MAM

Aluguel dos

Equipamentos

de MAM

Custos de Capital

investido na

construção: Prédio,

Piso, Istalações,

Elétricas e Hidráulicas

Manutenção,

Água, Luz,

IPTU, Seguro

Administração,

Mão-de-Obra,

Encargos,

Comunicação,

Material de

Escritório

Manutenção,

Depreciação e

Custo de Capital

dos Equipamentos

de Comunicação

Equipamentos de MAM

Manutenção,

Depreciação e

Custo de Capital

dos Equipamentos

de MAM

Aluguel dos

Equipamentos

Page 199: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Transporte

“É o custo de se deslocar um bem de um ponto de origem até um ponto de destino.”

Precisam ser vistos sob duas óticas

• A do usuário (contratante/embarcador)

• A da empresa operadora (transportador)

Page 200: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Transporte

São influenciados, basicamente, pelos seguintes fatores

• Distância;

• Volume;

• Densidade;

• Facilidade de acondicionamento;

• Facilidade de manuseio;

• Responsabilidade;

• Mercado.

Page 201: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Transporte

Características dos Principais Modos de Transporte

ITEM/MODO RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AÉREO DUTOVIÁRIO AQUAVIÁRIO

Capacidade do embarque

Embarques

médios

Embarques

médios

Embarques

menores

Embarques

maiores

Embarques

maiores

Velocidade Média Menor Maior Menor Menor

Preço (para o usuário)

Médio Menor Maior Menor Menor

Resposta do serviço

Média Mais lenta Mais rápida Lenta Lenta

Custo de inventário

Médio Mais caro Menos caro Mais caro Mais caro

Custos fixos Baixo Alto Alto Alto Médio

custos variáveis Médio Baixo Alto Baixo Baixo

Page 202: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Transporte

Modal Rodoviário

Utilizado para cargas pequenas e médias, para curtas e médias distâncias, com coleta e entrega ponto a ponto. Para um transportador, podem ser associados os seguintes custos fixos:

• Salário do motorista e dos ajudantes;

• Manutenção;

• Depreciação dos veículos;

• Licenciamento e IPVA;

• Seguro dos equipamentos;

• Seguro de responsabilidade civil

• Custo de oportunidade sobre os ativos investidos

Page 203: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Transporte

Modal Rodoviário

Os custos variáveis para o transportador podem ser:

• Peças, acessórios e material de manutenção;

• Combustível;

• Óleos lubrificantes;

• Pedágios;

• lavagens e graxas;

• Pneus.

Sob a ótica do usuário:

• Frete calculado normalmente pela multiplicação da distância pela densidade (peso/volume), dependendo do tipo de carga.

Page 204: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Transporte

Modal Ferroviário

Apropriado para grandes massas, os custos fixos são semelhantes ao rodoviário, porém, deve ser considerados:

• Locomotivas;

• Vagões;

• Estrada de ferro;

• Estruturas;

• Terminais;

• Oficinas de reparo;

• Limpeza dos veículos, estradas e serviços especiais

Page 205: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Transporte

Modal Ferroviário

Sob a ótica do usuário:

• Frete calculado pela multiplicação da tarifa ferroviária pela densidade (peso/volume). Utilizando o que der o maior valor.

• Estadia de vagão;

• Transbordo entre modais;

• Taxas de armazenagem;

• Manuseio e movimentação;

Page 206: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Transporte

Modal Aéroviário

Tendo em vista seus custos elevados, é utilizado somente em circunstâncias especiais:

• Mão-de-obra;

• Manuseio e movimentação de carga;

• Depreciação e manutenção;

• Seguros

• Custos de Oportunidade

• Alto custo variável com combustível, manutenção e taxas de utilização de terminal.

Page 207: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Transporte

Modal Dutoviário

Transporte através de tubulações.

Alto custo fixo elevado equivalente a uma ferrovia:

• Direito de acesso;

• Construção;

• Requisitos para controle das estações;

• Capacidade de bombeamento

• Baixo custo variável relacionado à energia para bombeamento e mão-de-obra envolvida.

Page 208: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Transporte

Modal Aquaviário

Alto custo fixo médio se comparado a outros modais e estão relacionados à operação dos navios e equipamentos:

• Mão-de-obra;

• Manuseio e movimentação de carga;

• Depreciação e manutenção dos equipamentos;

• Seguros;

• Custos de oportunidade

• Apresenta custo variável baixo em função de ter capacidade para movimentar grandes volumes.

Page 209: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Embalagens

“Custo para proteger ou movimentar produtos.”

Custos classificados em dois tipos:

• Embalagem para o consumidor

• Embalagem voltada para operações logísticas

Há três tipos principais:

1. Invólucros diversificados

2. Páletes

3. Contêineres

Page 210: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Embalagens

Definição dos custos

Para embalagens diversas há os custos variáveis

• Tipo de material utilizado

• Insumos

Os custos fixos estão relacionados a:

• Mão-de-obra

• Pesquisa e desenvolvimento

• Equipamentos utilizados na produção

Page 211: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Manutenção de Inventário

“Os estoques são os ativos tangíveis, adquiridos ou produzidos por uma

empresa, visando sua comercialização ou utilização própria.”

Os custos envolvidos com a manutenção dos estoques devem incluir apenas aqueles que variam com os níveis.

• Custo de capital (custo de oportunidade)

• Custos de serviço de inventário (impostos e seguros)

• Custos de espaço para armazenagem (estocagem)

• Custos de riscos de estoques

Custo total de manutenção de inventário

Page 212: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Tecnologia de Informação

“A Tecnologia da Informação é uma importante fonte de melhoria da

produtividade e competitividade”

• Requer análise de viabilidade

• Desenvolvimento de um projeto

Page 213: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Tecnologia de Informação

Principais Ferramentas de TI nos Processos Logísticos

• Extended Relationship Management

• Warehouse Management System (WMS)

• Transportation Management System (TMS)

• Sistemas de controle de inventário

• Simuladores para dimensionamento de estoques

• Sistemas para processamento de pedidos/faturamento

• e-Procurement

• Enterprise Resources Planning (ERP)

• Leitores óticos e Radio Frequência

• Electronic Data Interchange (EDI)

• Internet

Page 214: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Tecnologia de Informação

Principais Custos

Fixos (indiretos):

• Aquisição da Tecnologia

• Instalação

• Custos de licenças

• Treinamentos

• Depreciação

Variáveis

• Manutenção

• Treinamentos

Custos Ocultos

• Custos de informação imprecisa

• Informações incorretas

• Sistemas redundantes

• Perda de produtividade

• Falha na leitura

• Correções no recebimento

• Lentidão

Page 215: Logística e Cadeia de Suprimentos

Custos de Tecnologia de Informação

Benefícios

• Padronização e redução na quantidade de documentos

• Melhoramento no fluxo de materiais e produtos

• Abastecimentos uniformes para plantas e clientes

• Controle de inventário

• Redução no estoque de segurança

• Maior integridade de dados

Page 216: Logística e Cadeia de Suprimentos

Outros Custos

Outros custos provocam impacto em operações logísticas...

• Custos Tributários (impostos, taxas, tributos, licenças, alvarás, etc)

• Custos decorrentes de lotes

– Preparação de máquinas e equipamentos (setup)

– Perda de capacidade devido a trocas de ferramentas ou máquinas

– Planejamento, manuseio e movimentação

• Custos decorrentes de nível de serviços

• Custos associados aos processos logísticos

Page 217: Logística e Cadeia de Suprimentos

Apuração do Custo Logístico Total

“Custos logísticos devem ser gerenciados, conforme preceitos da Logística Integrada, de forma global, observando seus impactos no resultado econômico da organização e atendendo ao nível de serviço estabelecido pelos clientes.”

Cálculo do Custo Logístico Total

CLT = CAM + CTRA + CE + CMI + CTI + CTRI + CDL + CDNS + CAD

Page 218: Logística e Cadeia de Suprimentos

Prof. Daniel Camargos FradeProf. Daniel Camargos Frade

[email protected]@gmail.com.brhttp://www.linkedin.com/in/danielcamargoshttp://www.linkedin.com/in/danielcamargos

http://www.slideshare.net/danielcamargosfradehttp://www.slideshare.net/danielcamargosfrade

Page 219: Logística e Cadeia de Suprimentos

Bibliografia

• BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística

Empresarial. 5. ed. São Paulo: Bookman, 2004

• CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos:

estratégia, planejamento e operação. 1. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.

• FARIA, Ana C.; COSTA, Maria de F. G. Gestão de Custos Logísticos. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Page 220: Logística e Cadeia de Suprimentos

Estratégia e Planejamento da Logística e CS

Conceito de Custo Total

Page 221: Logística e Cadeia de Suprimentos

Estratégia e Planejamento da Logística e CS

Conceito de Custo Total