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Mercantilismo português

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No séc. XVII a economia portuguesa encontrava-se dependente da agricultura, as terras permaneciam nas mãos dos grupos privilegiados que impediam o aumento da produtividade.

Portugal tinha também acesso ás suas colónias que eram abundantes em matérias primas o que ajudava a equilibrar a balança comercial portuguesa.

No entanto tal como Portugal, Inglaterra, Holanda e França começam a exportar fazendo concorrência aos produtos portugueses no mercado de produtos, pondo Portugal em crise comercial.

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Face a esta crise comercial, o Conde da Ericeira, ministro de D. Pedro II opta por promover algumas medidas mercantilistas tais como:

Desenvolveu as manufacturas dos lanifícios e da indústria das cedas;

Concedeu subsídios e privilégios ás Industrias;

Criou Companhias Monopolistas de comércio;

Publicou Leis Pragmáticas (Proibição do uso de diversos produtos de luxo importados);

Incentivou a vinda de técnicos estrangeiros especializados.

Recorreu à desvalorização monetária (de modo a tornar os produtos portugueses mais competitivos no mercado).

Apesar da implementação de todas estas medidas Portugal continuou a revelar sinais evidentes de crise.

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Na ultima década do séc. XII, foram descobertas no Brasil minas de Ouro e Pedras Preciosas que mantiveram Portugal com estabilidade financeira, causando com que Portugal importa-se cada vez mais produtos de luxo invés de produzir o que levou ao abandono das medidas mercantilistas.

Foi assinado com a Inglaterra o tratado de Methuen o que permitia a entrada de têxteis ingleses em Portugal em troca pela exportação dos vinhos portugueses, tal tratado afectou, a longo prazo, o sector das manufacturas portuguesas tornando-nos dependentes de Inglaterra devido á escassez do ouro, levando a outra crise comercial que mais uma vez pôs em utilização as medida Mercantilistas de Colbert.

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Esta medidas foram implementadas por Marquês de Pombal com objectivo a Reduzir o défice e nacionalizar o sistema comercial Português, para isso a diminuíram-se as importações e relançar as industrias, de modo a impor os seus objectivos criou:

Companhias monopolistas;

Novas Industrias e revitalização das já existentes (Real fabrica dos lanifícios de Portalegre);

Desenvolvimento de vários sectores da industria (fundição de ferro, vidro, cerâmica etc…);

Publicação de Leis pragmáticas;

Criação e reorganização da real fabrica das sedas.

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De modo a desenvolver a actividade comercial criou:

Instituição da Aula do Comércio (escola comercial destinada aos filhos dos burgueses);

A junta de comércio (que controlava toda a actividade comercial do reino);

Atribuição do estatuto de nobre aos grandes burgueses accionistas das grandes companhias monopolistas;

Subordinou o tribunal do Santo Oficio (inquisição).