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Orientação vocacional ocupacional Rodolfo Bohoslavsky Setembro/2013

Modelo Clínico de Orientação Vocacional - Rodolfo Bohoslavsky

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Apresentação do modelo clínico de orientação vocacional ocupacional de Rodolfo Bohoslavsky. Aborda desde a primeira entrevista, diagnóstico, prognóstico até as intervenções que o psicólogo faz para contribuir no processo de escolha de seu cliente.

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Orientação vocacional ocupacionalRodolfo Bohoslavsky

Setembro/2013

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Ѱ Agenda

1. Modelos e objetivos de orientação vocacional2. Primeira entrevista3. Diagnóstico4. Prognóstico5. Intervenções do psicólogo

Rodolfo Bohoslavsky

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1. MODELOS E OBJETIVOS:

Modelo estatístico b) Instrumento principal: Testes psicológicos para se conhecer as aptidões e interesses.

a) Objetivo: Encontrar entre as oportunidades existentes, aquelas que mais se ajustem às possibilidades e gostos do cliente.

Modelo clínico b) Instrumento principal: Entrevista psicológica

a) Objetivo: Conduzir o cliente a assumir e compreender a situação que enfrenta, para chegar a uma decisão pessoal e responsável.

c) Influências: Escola Psicotécnica (EUA) ; Psicometria.

c) Influências: Rogers (EUA) ; Psicanálise (Escola Inglesa)

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1. MODELOS E OBJETIVOS:

Modelo clínico

Ajuda o jovem a conhecer

A realidade do trabalhoSocialEconômicaPolítica

A si mesmo Passado Presente Futuro

As profissõesO que éComo fazO que faz

Decisão madura, pessoal e responsável

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2. A PRIMEIRA ENTREVISTA

Conhecer o cliente

Entender sua demanda

Mostrar ao cliente o método de trabalho

Estar atento a primeira proposição, pois ela condensa toda a problemática vocacional

Realizar testes psicométricos ou projetivos

Estabelecer o contrato de trabalho

Serve como base para elaboração do primeiro diagnóstico

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3. ELABORAÇÃO DO PRIMEIRO DIAGNÓSTICO

Tem caráter funcional: A elaboração do prognóstico e intervenções

a) Manejo do tempob) Momento do processo de decisãoc) Ansiedades predominantesd) Carreiras como objeto e característicase) Identificações predominantes f) Situações que o adolescente atravessag) Fantasias de resoluçãoh) Deuteroescolha (Saber escolher)

Fatores que devem ser alvo de atenção do psicólogo

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4. PROGNÓSTICO:

Leva em consideração:

a) Estrutura da personalidadeb) Manejo da crise adolescentec) Histórico escolard) História familiare) Identidade vocacional f) Maturidade para escolher

Para responder as perguntas:

1. Tem o adolescente, possibilidade de adquirir sua identidade ocupacional sem uma modificação substancial da estrutura de sua personalidade?

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4. PROGNÓSTICO:

Leva em consideração:

a) Estrutura da personalidadeb) Manejo da crise adolescentec) Histórico escolard) História familiare) Identidade vocacional f) Maturidade para escolher

2.Tem maturidade para tomar uma decisão em relação ao seu futuro profissional?

Para responder as perguntas:

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4. PROGNÓSTICO:

Leva em consideração:

a) Estrutura da personalidadeb) Manejo da crise adolescentec) Histórico escolard) História familiare) Identidade vocacional f) Maturidade para escolher

3. Tem possibilidade de empregar sua percepção, pensamento e ação a serviço do princípio de realidade; de prever dificuldades, alcançar sínteses, tolerar frustrações, ter insight. Isto é, tem um ego, basicamente são?

Para responder as perguntas:

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4. PROGNÓSTICO:

Leva em consideração:

a) Estrutura da personalidadeb) Manejo da crise adolescentec) Histórico escolard) História familiare) Identidade vocacional f) Maturidade para escolher

4. Sou a pessoa mais indicada para ajuda-lo?

Para responder as perguntas:

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4. PROGNÓSTICO:

Leva em consideração:

a) Estrutura da personalidadeb) Manejo da crise adolescentec) Histórico escolard) História familiare) Identidade vocacional f) Maturidade para escolher

5. Este é o melhor momento para uma orientação vocacional?

Para responder as perguntas:

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

Visam o fornecimento de mais dadosAssinalaçõesInterpretaçõesSíntese dos dadosTransmissão de informação

Fracasso na intervençãoOcorre quando se omite o ponto de urgência do adolescente, que é a definição de seu próprio futuro.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

O psicólogo também devolve informações sobre o comportamento do cliente, filtradas pela compreensão psicológica que teve.

Existem 5 técnicas para se fazer isto:

a) Reflexob) Clarificaçãoc) Reflexãod) Confrontaçãoe) Interpretação

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

a) REFLEXO

Estive pensando que, toda vez que devo decidir alguma coisa, preocupo-me com o modo como meus colegas julgam o que decidi.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

a) REFLEXO

Penso que se torna difícil, para você, desligar-se da atitude dos demais, quando deve decidir o que fazer.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

a) REFLEXO

Se consulto os outros, sinto-me segura de que, se as coisas derem errado, a culpa será deles.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

a) REFLEXO

O reflexo tem a utilidade de fazer com que o cliente experimente a sensação de ser compreendido e aceito pelo terapeuta.

Por outro lado, o cliente pode não se sentir raro, excepcional, ao notar que o terapeuta não a estranha.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

b) CLARIFICAÇÃO

Não lhe parece que devo, eu mesma, escolher e não levar em conta a opinião dos demais?

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

b) CLARIFICAÇÃO

Observe que, agora, está me perguntando se o que você pensa é certo, apesar de que opina que deve decidir por si mesma.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

b) CLARIFICAÇÃO

Bem, mas isto é por que o senhor sabe mais do que eu. Só ao senhor é que vou dar atenção.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

b) CLARIFICAÇÃO

Neste caso, o terapeuta congrega tudo que há de implícito na mensagem, porém,Não faz alusão a conteúdos inconscientes.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

c) REFLEXÃO

Estou num beco sem saída, por que, se eu sigo a carreira que gosto e escolhi, meu pai vai ter um desgosto. Ele quer que eu estude arquitetura. Já não sei mais do que gosto.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

c) REFLEXÃO

Você sente, por um lado, que já decidiu o que deve estudar, mas, por outro lado, acha que tem muitas dúvidas por que teme que o que você gosta desgoste a seu pai. Sente que fazer o que gosta é opor-se aos desejos de seu pai e não sabe o que prefere quanto a isto.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

c) REFLEXÃO

Bem, talvez ele não desgostasse se eu estivesse bem segura da carreira a seguir. Pensando bem, isto lhe agradaria.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

c) REFLEXÃO

Neste caso, o terapeuta acrescenta mais dados que os oferecidos pelo cliente e afunção do psicólogo limita-se a discriminação e integração dos comportamentosdo cliente e dos dados do campo.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

d) CONFRONTAÇÃO

Quando se pensa na universidade, a gente fica arrepiado. Claro que depois a gente se acostuma. Realmente sentir medo é uma bobagem.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

d) CONFRONTAÇÃO

Talvez você sinta que ter medo não tem sentido. Entretanto, tem medo, como quando entrou na escola de segundo grau e, possivelmente, o que a arrepia é o temor de que, até que se acostume com a universidade, seus colegas vão julgá-la uma boba,como me disse que aconteceu no 1º ano.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

d) CONFRONTAÇÃO

Todos zoavam comigo... Não quero que na universidade façam a mesma coisa.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

d) CONFRONTAÇÃO

Na confrontação o nível de penetração da mensagem do terapeuta chega ao implícito e ao inconsciente.

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5. INTERVENÇÕES DO PSICÓLOGO:

e) INTERPRETAÇÃO

A interpretação implica a verbalização dos conteúdos inconscientes, mas, alem disso, inclui a menção das defesas, das resistências a reconhecer como próprios, conscientemente, tais conteúdos e daquilo que se supõe que seja a origem do conflito.

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Caminhante, não há caminhos;faz-se o caminho ao andar.

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Obrigado por ler o material! Bibliografia no próximo slide.

Sobre mim:

Estudante de psicologia com formação prevista para 2016 e profissional de marketing e vendas . Com o objetivo de estudar mais e ao mesmo tempo desenvolver melhor a habilidade de montar apresentações, decidiu compartilhar os assuntos que estuda na faculdade através do slideshare, facebook, linkedin para explicar as fascinantes teorias psicológicas. Claro, tudo com base em uma bibliografia, que você encontra sempre no último slide.

Obrigado,

Eduardo Manfré

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Bibliografia

BOHOSLAVSKY, Rodolfo; Orientação Vocacional. A estratégia clínica Martins Fontes 2003.