Outras Histórias do Rádio

Prof. Júlio RochaDisciplina: Rádio e TV 1 Ano: 20133º Período de Publicidade e PropagandaAulas: 17 e 18

• No dia 12 de outubro de 1931, em Gênova, Itália, Guglielmo Marconi, acionou uma minúscula chave de onda eletromagnética, que iluminou do outro lado do Atlântico, a estátua do Cristo Redentor.

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• Aqui no Brasil, na antiga capital federal, as festividades iniciaram-se simultaneamente com as da estação radiotelegráfica do Iate Electra. Prestigiadas por Getúlio Vargas, muitas celebridades e presença dos populares. Todos emocionados com o importante acontecimento.

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• Foi cunhada uma medalha comemorativa à inauguração do Cristo Redentor, em prata e bronze e três em ouro; uma para Getúlio Vargas, uma para o Cardeal Dom Sebastião Leme e a terceira para o Papa Pio XI.

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• A eletrônica já dava claras sinalizações de como seria importante o seu desenvolvimento e a sua utilização neste século. Com apenas uma chave, Marconi, na Itália, possibilitou que acendesse, no Rio de Janeiro, a Estátua do Cristo Redentor.

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• A construção do monumento, um marco dos mais importantes na história do Brasil, foi confiada ao engenheiro Heitor da Silva Costa e ao arquiteto francês Paul Landowski, em 1926, quando era Presidente da República Washington Luiz Pereira de Souza.

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• A primeira transmissão esportiva em rede nacional foi realizada pelas rádios Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, Cruzeiro do Sul de são Paulo e Clube de Santos, que comandadas pela Rádio Clube do Brasil do Rio de Janeiro, fizeram a cobertura do campeonato mundial de 1938, realizado em Marselha, na França.

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• O autor dessa façanha foi o paulista Leonardo Gagliano Neto, locutor da Rádio Clube do Brasil do Rio de Janeiro, que, com as limitações da época, transmitiu para o público radiouvinte de todo o País.

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• Em 1938, vivíamos a gloriosa fase dos receptores alcunhados de “rádio capelinha” (pelo seu formato) e de rádio de válvulas, que no máximo captavam ondas médias e ondas curtas.

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• A disputa da Taça Jules Rimet, de 1938, serviu igualmente para projetar um dos maiores ídolos do nosso futebol em todos os tempos, Leônidas da Silva.

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• Leônidas foi o artilheiro daquela Copa com sete gols, foi o inventor do “gol de bicicleta”, sendo apelidado de “Homem Borracha” e “Diamante Negro”.

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• O carisma e o prestígio de Leônidas da Silva foram tão grandes que o nome “Diamante Negro” acabou virando marca de chocolate.

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• Uma fábrica de fumos lançou, na época, os cigarros “Leônidas” e os cigarros “Craque”.

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• Após encerrar sua carreira, Leônidas da Silva tornou-se um bem-sucedido comentarista esportivo , ingressando na PRH-7 Rádio Panamericana, “ a emissora dos esportes”.

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• Leônidas da Silva cedeu seu reinado, ainda na década de 40, a outro semideus do nosso futebol, Heleno de Freitas.

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• Heleno de Freitas, encantou gerações pelo seu porte atlético, pela genialidade de suas jogadas e pelas suas atitudes sempre polêmicas dentro e fora das quatro linhas.

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• Heleno de Freitas foi a personalidade mais fascinante e também a mais dramática nos nosso meios futebolísticos.

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• Morreu louco, em um sanatório de Barbacena, Minas Gerais, em 1953.

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• O cenário esportivo não tardaria em conhecer o substituto de Heleno de Freitas.

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• Pelas mão de Waldemar de Brito, que além de craque de bola era um descobridor de talentos.

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• Vindo de Bauru, interior de São Paulo, Edson Arantes do Nascimento, que jogando pelo Santos e seleção Brasileira, foi consagrado em todo o mundo.

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• O “Rei do Futebol”, “Rei Pelé”.

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Fonte:

• Histórias Que o Rádio Não Contou. Reinaldo C. Tavares. Negócio Editora: 1ª Edição, São Paulo, 1997.