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Pesquisa de marketing sobre comportamento de consumo dos motoclubes. Participantes da pesquisa : Aline Cristina Rodrigues Ribeiro Gustavo Alves Oliveira Nathalia Oliveira Rogério Tavares de Oliveira
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FACULDADE UNA
MBA Gestão Estratégica de Marketing
Comportamento do Consumidor
Belo Horizonte , 2013
Faculdade UNA
Comportamento do Consumidor
Aline Cristina Rodrigues RibeiroGustavo Alves Oliveira
Nathalia OliveiraRogério Tavares de Oliveira
Belo Horizonte , 2013
Faculdade UNA
1. Comportamento do consumidor
Grupo escolhido: Motociclistas
Origem:
Existem poucos estudos sobre o surgimento dos motociclistas, pois está ligado ao surgimento
dos motoclubes, que também não possuem registro histórico. Há relatos que militares e
pilotos pós primeira guerra mundial (1917 e 1918), teriam feito da moto (que utilizada na
guerra) um veículo de busca de adrenalina, a principal marca era a Harley Davidson, a marca
vendeu quase 100 mil motos para o exército dos Estados Unidos. Os ex militares formaram
diversos grupos que eram identificados com brasões, passaram adaptar regras de hierarquia
militar em uma irmandade formada por cargos eletivos.
Em 1924 foi fundada a AMA (American Motorcycle Association) com o intuito de organizar
os grupos que estavam surgindo e promover as venda das motocicletas na América,
padronização de uniformes por grupos, encontros entre os grupos para competições e troca de
experiências, que recebiam aproximadamente 3000 motociclistas.
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No Brasil a primeira associação de motoclubes foi fundada em 1927 no Rio de Janeiro,
chamado Moto Club do Brasil e em 1932 surgiu o Motoclub de Campos. A sociedade
conservadora da época não aceitou o surgimento dos motoclubes pois a imprensa acusava os
motociclistas de arruaceiros, gangues que queriam causar desordem nas cidades devido a
imagem criada pelos filmes de Hollywood, onde o motociclista era um Bad Boy desordeiro.
Em 1960 Elvis Presley e Steve McQueen protagonizaram o filme A Grande Fuga, que rendeu
outras sequências, onde a imagem do motociclista era mais romântica associada a liberdade e
resistência ao sistema político conservador da época.
Com a popularização da imagem do motociclista, surgiram novos grupos no mundo, criação
de novas marcas e produtos para este público, que antes era de ex-militares e passou a ser para
pessoas que buscam a liberdade fora da vida agitada, principalmente nas grandes cidades.
Na década de 90 no Brasil surgiram novos grupos e a inclusão de novas marcas no mercado,
pois o presidente da época (Fernando Collor) havia liberado a importação dos produtos, que
antes haviam sido proibidos e dificultou a manutenção das motocicletas na década de 40.
Atualmente há grupos que são criados a revelia, os moto clubes autênticos são forçados a criar
campanhas para evitar abusos e coibir arruaceiros em seus eventos, em contrapartida a cada
dia são criados novos eventos que nada têm a ver com as tradições, na verdade são eventos
que enriquecem empresários que aproveitam da popularidade para atrair admiradores de
motos.
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2 - Perfil demográfico
- Sexo
• Homens 75%
• Mulheres 25%
- Idade:
• Até 20 anos : 7%
• De 21 a 35 anos : 40%
• De 36 a 40 anos: 25%
• Mais de 40 anos : 28%
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- Razões de compra de uma motocicleta
• Substituir transporte público : 40%
• Substituir carro : 10 %
• Instrumento de trabalho: 16%.
• Instrumento de lazer:19%
- Estado Civil
• Casados : 57%
• Solteiros : 43%
Casados 57%
Solteiros 43%
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3 - Interesses centrais dos motoclubes e ganhos sociais e pessoais.
Os motoclubes promovem encontros em cidades pequenas, pontos turísticos ou realizam
eventos em grandes espaços com vários intuitos, encontro de amigos, encontro entre grupos
de um bairro, novos contatos, doações para instituições de caridade, visitas a algumas cidades
turísticas, realizam competições entre as modalidades esportivas, exposições de motos
personalizadas.
Existe uma grande variação de motoclubes, alguns são grupos de religiosos como motoclube
“Tribo de Judá” e “Anjos Motoclube”, mas isso não impede a participação dos eventos
promovidos nos sites e blogs de cada grupo.
O principal tema discutido entre os grupos é a lealdade e igualdade, sem rivalidade entre
grupos desde que respeitem as diferenças entre suas modalidades.
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4 - O grupo x Processo de formação da identidade
A necessidade de pertencimento, inclusão e de ser aceito é algo inerente ao ser humano. As
interações e relações sociais são partes importantes na formação da identidade do indivíduo.
“A identidade implica o processo de consciência de si próprio, sendo que esta ocorre por meio
de relações intersubjetivas, de comunicações lingüísticas e experiências sociais, tornando-se
um processo ativo” (DORON e PAROT, 2001 apud CROMACK, 2004). Sendo assim, nota-
se a relevância que as experiências sociais têm no processo de formação de identidade. As
atividades e relações formadas nos grupos de motociclistas fazem parte dessa construção de
identidade. Há uma grande identificação entre eles, não somente em relação à preferência pelo
veículo de locomoção, mas pelas experiências e filosofia de vida. O indivíduo vê a
necessidade de pertencer a algum grupo, de ser aceito, de se sentir parte de algo importante,
de se relevante. Fazendo parte de um grupo, ele consegue preencher, na maioria das vezes,
essa lacuna. Em muitos casos, há a busca não somente de pertencer a um grupo, das
atividades e relações que serão estabelecidas ali, mas também pela “imagem” perante a
sociedade criada a partir da inclusão naquele grupo. Como já citado, a filosofia de liberdade e
independência é uma das características dos grupos de motociclistas, além da imagem
altamente sensual criada a partir de produções hollywoodianas, e tais características são
valorizadas no imaginário popular, e consequentemente ter uma imagem associada a elas é
“objeto de desejo” de muitas pessoas.
O grupo de motociclistas se torna um grande influenciador na formação da identidade da
maioria das pessoas que fazem parte dele, seja pela filosofia de vida, ideais, preferências,
atividades, consumo, hábitos, etc., o que é uma característica dos grupos sociais. Nota-se que
é construída ou reforçada uma autoimagem a partir da inserção no grupo, em consequência
disso, existe uma mudança na imagem desse indivíduo perante a sociedade – mudança real,
imaginária ou esperada.
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5 - Grupos Aspiracionais
Não foram citados ou identificados outros grupos específicos que os motociclistas admiram
ou aspiram fazer parte. O essencial para eles são os ideais de liberdade, a aventura, as viagens,
a interatividade, se reunirem para ouvir música, beberem, se divertirem. Eles admiram as
pessoas que se atrelam a essa filosofia de vida, mas não há uma conexão, se trata de um grupo
muito característico e específico, com ideais próprios e até mesmo por estarem na fase adulta
(a maioria deles), não há uma pré-disposição em ter “ídolos” ou aspirações nesse sentido.
Porém, nota-se que há aspirações dentre dos próprios grupos: os motociclistas que ainda não
possuem as motocicletas mais robustas, de preço e valor mais elevado, aspiram um dia
poderem adquirir esses veículos e, consequentemente fazer parte dos grupos cujos membros
possuem essas máquinas, como por exemplo, grupos exclusivos de donos de Harley-
Davidson. Tal conexão pode ser explicada pela necessidade de estima ou até mesmo
realização pessoal, dependendo do perfil do indivíduo. Há diferenciação e maior admiração
pelos motociclistas que possuem motocicletas clássicas e icônicas, e o objetivo dos que não
têm é algum dia poderem adquirir esse bem, e estarem nessa posição de admiração pelo grupo
e pela sociedade.
6 - Grupos de Dissociação
De forma geral, os motociclistas não gostam de serem associados aos motoqueiros, que na sua
concepção são pessoas que utilizam a motocicleta como forma de ganhar a vida, ao contrário
deles, que a têm como uma forma de lazer, de filosofia de vida. Muitos também citaram a
questão das imprudências e infrações cometidas pelos motoboys ou motoqueiros no trânsito, o
que vai contra a postura adotada pelos motociclistas. Não foram citados ou identificados
demais grupos com os quais eles não gostam de serem associados.
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7 - Lugares de Interesse
O lugar principal de interesse e encontro dos motociclistas são as ruas, mais especificamente
as estradas. A atividade principal da maioria dos grupos é viajar, sendo assim, a maior parte
dos encontros acontecem com esse objetivo. Viajar é uma das formas de expressão da
filosofia de liberdade e lazer que eles adotam. Tanto internamente quanto externamente ao
grupo, as viagens são formas de se afirmar a liberdade e companheirismo que eles tanto
prezam e buscam. Eles costumam fazer encontros também em praças e bares, onde procuram
promover a interação e também o lazer. Nota-se que essa é uma busca incessante dos
motociclistas: o prazer, a diversão, o lazer, além da liberdade, e as atividades e locais de
encontro são o reflexo dessa necessidade.
8- Afinidade Musical
Os motociclistas se identificam rock dos anos 70, 80 e 90 , como Elvis Presley, The Beatles,
Pink Floyd e Jimi Hendrix, há algumas variações com os grupos religiosos (católicos e
evangélicos), mas segundo análise dos grupos o rock é o gênero musical que define os
motociclistas.
9 - Atividades Culturais
Algumas das organizações para motociclistas realizam periodicamente eventos para os
motociclistas como:
- Encontro de motociclistas com circuitos de rua.
- Realização de palestras em escolas, comunidades e igrejas abordando temas como:
conseqüências do consumo de drogas álcool e cigarro, pilotagem para diversos tipos de
motocicletas, troca de experiências e relatos de suas viagens.
- Freqüentemente motoclubes organizam encontros em centros culturais, cidades do interior
estimulando a confraternização entre grupos.
-Motoclubes religiosos fazem caravanas a cidades onde há alguma festa, culto ou encontro
religioso, alguns até visitam outros estados ou países para participar dos eventos.
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10 - Relevâncias das mídias sociais
As mídias sociais são muito utilizadas pelos motociclistas, divulgam fotos, relatam suas
viagens, compartilham experiências, organizam encontros, realizam vendas e trocas de
produtos e peças, o Facebook e Twiter são as redes mais utilizadas pelos grupos devido a
facilidade de interação entre outros grupos.
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Os blogs, sites e revistas também são um instrumento de divulgação e compartilhamento de
experiências dos motociclistas e motoclubes, através de comentários, imagens, fotos e vídeos,
o público alvo pode se interagir e se manifestar de forma expressiva e opinar sobre diversos
assuntos compartilhados entre os grupos. Os assuntos variam entre viagens e dicas de roupas,
hospedagens, roteiros, músicas, eventos e filmes.
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11- Ídolos
Os ídolos variam de acordo com as modalidades dos motoclubes. Os grupos que te o hábito de
viajar, participar de encontros tem como ídolos bandas de rock como AC/DC, Rolling Stones,
Bon Jovi, Elvis Presley, The Beatles, Pink Floyd e Jimi Hendrix.
Os motoclubes esportivos são fãs dos campeões de suas modalidades como: Alex Barros, que
elevou o nome do Brasil mundialmente ao se tornar um dos destaques do Moto GP (Mundial
de Motovelocidade) entre 1990 e 2007 e o finlandês Mika Ahola, cinco vezes campeão
mundial de enduro.
12 – Objetos de Consumo
Entres os produtos consumidos pelos motociclistas são as motos, entre elas podemos destacar
a Harley Davidson que de fato é um sonho de consumo entre a grande maioria dos
motociclistas.
Podemos destacar também as roupas personalizadas, cada uma na sua particularidade,
incluindo capacetes de diversos modelos.
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13- Importância dos objetos de consumo na formação da identidade e marcas
significativas.
A motocicleta é o principal objeto dos motociclistas, visto que eles se sentem realizados na
sua identidade pessoal e quanto mais atributos e qualidades a motocicleta possuir, mais
realizado socialmente falando, o motociclista se sente.
Entre as marcas preferidas pelos motociclistas estão:
• Harley Davidson: representa revolta, liberdade e rebeldia. Hoje a marca é um ícone
americano, uma lenda, objeto de desejo e também símbolo de status.
“Harley-Davidson não é uma motocicleta – é um estilo de vida”
• Kawasaki; representa o sentimento de liberdade e o prazer de pilotar ao som do ronco
de um motor extremamente potente.
• Honda: representa a praticidade e agilidade, a empresa prioriza a segurança e o bem-
estar das pessoas e a preservação do meio ambiente para as futuras gerações,
desenvolvendo produtos eficientes com baixa emissão de poluentes
• Yamaha: os modelos da Yamaha variam de acordo com o perfil do cliente, há motos
práticas e compactas úteis para o dia a dia e modelos mais elaborados para os amantes
da velocidade e motores potentes.
• Suzuki: as motos são modelos mais econômicos compactos e com alto grau de
confiabilidade fazem sucesso em todos os continentes do planeta.
• BMW; as motos representam sofisticação, os modelos são modernos e motores
potentes.
Os motociclistas se identificam com essas marcas citadas, pois elas proporciona uma série de
benefícios e atributos nos quais os grupos de motociclismo buscam, que podemos destacar:
liberdade, realização, estilo e espírito aventureiro.
Observam-se nas tatuagens e bandeiras, desenhos nos coletes e outros produtos a presença de
águias e pássaros, simbolizando o espírito de liberdade e as caveiras simbolizando a igualdade
entre eles.
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14 -Particularidades, se for o caso, no processo de compra (como, quando, onde, com
quem compra) e consumo (onde, com quem, como, quando consome).
Os grupos de motociclistas constantemente participam de encontros onde compartilham o seu
estilo de vida e onde também consomem produtos como roupas, bótons, chaveiros, coletes,
calças, capacetes, adereços como colares, brincos, piercing. Neste encontros efetuam compra
e venda de peças e motos, flamulas e bandeiras além de consumirem nas barracas e pontos de
vendas de alimentação, bebidas e hospedagens. Os eventos são em sua maioria organizados
pelos grupos, que fazem parcerias com prefeituras e organizadores de eventos locais visando a
realização do encontro, com instalação de estruturas de serviços e apresentações de bandas de
rock.
15 --Importância dos objetos de consumo na formação da identidade
Conforme o antropólogo da UFPR, Raphael Hardy Fioravanti, estudo realizado por ele em
Curitiba, demonstra que a motocicleta é um objeto de consumo com representações
simbólicas diferentes entre as classes sociais. A apropriação de um estilo de vida a partir do
motociclismo irá mudar de acordo com a classe em que o indivíduo ocupa. Apesar dos grupos
de motociclistas terem em seu discurso que não há diferenciam por classe, que todos os
motociclistas são iguais naquele meio, observou-se que há a reprodução de formas de
classificação da sociedade entre os motociclistas e entre os moto-clubes.
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Ele propôs a classificação em categorias:
A primeira categoria é daquelas pessoas que têm a moto como objeto de lazer - é o caso dos
profissionais liberais, como médicos, advogados, publicitários, engenheiros e arquitetos;
assim como diretores e gerentes de empresas, funcionários públicos, trabalhadores do
comércio, estudantes universitários e empresários que trocam o carro pela moto em seus
passeios de fim-de-semana, saindo de suas casas, apartamentos e condôminos fechados de alta
segurança, cuja a faixa etária principal é sim de 30 a 45 anos.
A segunda categoria é constituída por aqueles que vivem da moto, esta categoria é formada
por dois grupos, para os quais a moto se associa ao trabalho: donos de lojas, revendas ou de
oficinas de motos, com a mesma faixa etária daqueles que possuem a moto como objeto de
lazer; e os "operários da moto": moto-boys, mecânicos e vendedores, que de maneira geral,
têm faixa etária de 18 a 30 anos.
Esta diferenciação ficou visível num dos encontros semanais organizados em Curitiba, o
"Moto e Família", onde os motociclistas se dividiam espacialmente. e reproduzindo a
organização social vigente na sociedade curitibana e brasileira.
Esta diferenciação ficou visível num dos encontros semanais organizados em Curitiba, o
"Moto e Família", onde os motociclistas se dividiam espacialmente. e reproduzindo a
organização social vigente na sociedade curitibana e brasileira.
"Não existe nem pobre nem rico. Um indivíduo com uma moto podre ou um com uma moto importada último
tipo, valendo milhares de dólares, confraternizam como se conhecessem de longa data, como se fossem irmãos
de longa jornada" (Manuel, 38 anos, advogado).
Os discursos dos motociclistas dizem que todas as pessoas seriam iguais e não haveria
distinção por classe social ou qualquer reprodução de outros tipos de classificação
empregados na sociedade urbana.
Pessoas de classes alta e média alta, que podem possuir motocicletas caras, entre US$ 15.000
e US$ 40.0002, estacionavam as suas motos no centro dos espaços de encontros, junto aos
postes de iluminação Já as pessoas de classe média, com motos um pouco mais baratas, entre
US$ 6.000 e US$ 15.000, mas que ainda não poderíamos chamar de populares, ficam em
torno das classes altas e com menos iluminação. E os "operários da moto", com as suas
motocicletas de baixa cilindradas e de uso urbano, com preços entre US$ 1.500 a US$ 6.000,
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estacionam na periferia aonde não há muito iluminação e não são "visíveis". Na tentativa de
não serem identificados como "operários", era comum que moto-boys retirassem a caixa de
transporte antes de se dirigirem para os encontros.
Os motociclistas reproduzem em seus locais de entretenimento um sistema que se diferenciam
através de práticas simbólicas a posição social que o indivíduo ocupa. Suas roupas, calçados,
adornos e motos, bem como cigarros ou charutos, bebidas e alimentos que consomem, seus
gestos, linguagem bem como bagagem de conhecimento manifestam a distinção e servem
para mapear e enquadrar os indivíduos dentro de categorias por eles já conhecidas e presentes
em nossa sociedade, que são econômica, social e profissional.
A motocicleta só pode ser vista como libertadora à medida que não precisa estar "presa" a ela
para suprir as necessidades, passando assim para uma ordem estética, tornando-se um símbolo
de status quando desligada das necessidades imediatas.
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REFERÊNCIAS
http://thediariesofavillageidiot.blogspot.com.br/2013/09/bad-ass-biker.html
http://www.capetasdaserra.com/motos/Dicas/fundacao_de_motoclube.html
http://www.rockriders.com.br/index.php/component/k2/item/279-historia-da-harley-davidson acesso
http://origemmotoclube.blogspot.com.br/2013/08/gangues-de-motociclistas-pelo-mundo.html acesso
http://origemmotoclube.blogspot.com.br/2013/08/um-pouco-sobre-o-surgimento-dos-mc-nos.html
http://www.abraciclo.com.br/index.php?
option=com_content&view=category&layout=blog&id=21&Itemid=37
http://revista.webmotors.com.br/motos/perfil-do-motociclista-quem-somos-nos/1334080946075
http://www.motonline.com.br/perfil-do-motociclista-brasileiro/
http://www.vrum.com.br/app/301,20/2007/07/01/interna_motos,24695/index.shtml
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1564613
http://www.motoclube100destino.com.br/noticia.php?IdNoticia=28
http://www.damasaladas.com.br/expedicionarios-do-para-mc/
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1414-98932004000400009&script=sci_arttext
http://www.aguiasdeouro.com.br/artigos/detalhes.asp?ArtigosID=47
http://tribourbanas.blogspot.com.br/2008/04/tribo-dos-motoqueiros.html
http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/05/harley-davidson-rebeldia-sobre-duas.html
http://www.mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/07/kawasaki-let-good-times-rol
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