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Agrupamento de Escolas Aurélia de Sousa
3. Dimensão da ação humana e dos valores
3.1. A dimensão ético-política – análise e compreensão da
experiência convivencial
3.1.3. A necessidade de fundamentação da moral – análise
comparativa de duas perspetivas filosóficas
3.1.4. Ética, direito e política
______________________________________________________
Regências nº 16 e 17
3º Período
10º B
Orientadora Cooperante: Dr.ª Blandina Lopes
Professora Estagiária: Rafaela Francisca Cardoso
Porto, 2016
Dados de Identificação
Disciplina: Filosofia Ano de Escolaridade: 10º Turma: B
Tema: Dimensão da ação humana e dos valores
Unidade: A dimensão ético-política – Análise e compreensão da
experiência convivencial
Subunidade: Ética, direito e política
Sumário: Sistematização da ética utilitarista de John Stuart Mill, a partir da
elaboração e correção de uma ficha de trabalho e da análise de um texto. Análise
comparativa das teorias éticas deontológica (Kant) e consequencialista
(utilitarismo de Stuart Mill). Introdução à temática: Ética, direito e política.
Elaboração de uma ficha de trabalho.
Data: 27/04/2016 Duração: 100 minutos Regência nº: 16 e 17 Lição nº: 79 e 80
Objetivos gerais:
Compreender, de modo sistematizador, o que distingue as teorias
deontológica e consequencialista relativamente ao modo como
justificam a moralidade;
Alicerçar conteúdos relativos à Origem e justificação do Estado.
Objetivos específicos:
Analisar comparativamente as teorias éticas deontológica (Kant) e consequencialista/utilitarista (Mill);
Relacionar os conceitos de ética, direito e política; Compreender a correlação entre política e estado; Distinguir normas gerais de normas jurídicas; estado de
direito de estado de não direito; Compreender a concepção de Estado para Aristóteles.
Conteúdos
ProgramáticosObjetivos/Competências
Conceitos
nuclearesRecursos/Estratégias Avaliação Tempo
II- A ação humana e os
valores
3 – Dimensões da ação
humana e dos valores
3.1 A dimensão ético-
política – análise e
compreensão da
experiência
convivencial
Caracterização geral do
utilitarismo;
Analisar
comparativamente a
ética deontológica de
Kant da ética
consequencialista de
Stuart Mill;
Compreender as
objeções atribuídas às
duas teorias:
- Objeções à teoria
deontológica de
Kant;
- Objeções ao
consequencialismo
de Mill;
Ação
Dignidade Humana
Direito
Imperativo
Estado
Ética
Felicidade
Intenção
Legalidade
Moral
Sumário;
Recurso a PowerPoint;
Leitura e análise do texto,
intitulado por: “Críticas ao
Utilitarismo”;
Análise de quadros
comparativos;
Leitura e análise do texto,
Pontualidade;
Material;
Integração com os
colegas;
Comportamento;
Participação
pertinente
(autónoma e
apropriada);
5 min.
30 min.
15 min
15 min.
3.1.3 A necessidade de
fundamentação da
moral – análise
comparativa de duas
perspetivas filosóficas
3.1.4 Ética, direito e
política
Comparação entre as
perspetivas de
Immanuel Kant e de
John Stuart Mill;
Sensibilizar para o
direito e o dever de
participação cívica;
Relacionar os domínios
do direito, da política e
da ética;
Distinguir entre normas
morais de normas
jurídicas;
Distinguir estado de
direito do estado de
não-direito;
Compreender a
Norma
Política
Prazer
Racionalidade
Utilidade
intitulado por: “A síntese das
duas teorias será a “pedra
filosofal da ética?”;
Leitura e análise dos quadros
presentes no manual adotado,
páginas 147 e 148: “Normas
jurídicas/Normas morais” e
“Estado de direito/Estado de
não-direito”
Elaboração da atividade
presente na pág. 148 do
manual adotado;
Adequação e
articulação dos
conceitos
previamente
adquiridos;
10 min.
15 min.
10 min.
concepção do Estado
em Aristóteles.
Leitura e análise do texto,
intitulado por: “Aristóteles –
um Estado naturalista”;
Elaboração de uma ficha de
trabalho.
Rigor e qualidade
das respostas
dadas.
Fundamentação Científica
A presente aula insere-se na unidade II – a ação humana e os valores, mais
especificamente, e em jeito de continuidade, o tema 3.1.3 – A necessidade de fundamentação
da moral – análise comparativa de duas perspetivas filosóficas, bem como uma análise
introdutória ao tema 3.1.4 – Ética, direito e política. Assim, no seguimento de aulas
anteriores, a aula terá inicio por forma a dar continuidade, em jeito de sistematização e
comparação da perspetiva ética de Immanuel Kant e de Stuart Mill. É pretendido que os
estudantes, com as características que qualificam cada uma das éticas, a saber deontológica e
consequencialista, as consigam contrapor por forma a melhor assimilar o que rege cada uma
delas no que se refere ao campo da moralidade, refletindo o modo como devemos viver,
propondo princípios que encaminhem ação do homem.
É de notar que a ética deontológica de Kant e o consequencialismo de Stuart Mill, têm
patamares diferenciados no que respeita a considerar o homem como ser moral, consideram
assim diferentes princípios morais; critérios diferentes para definir a ação moral, e ainda,
diferentes modos de justificar a moralidade. Ao longo da primeira aula serão consideradas as
diferenças mais substanciais, diferenças estas que tornam as presentes éticas tão antagónicas,
bem como as objeções que lhes foram formuladas. Primeiramente e no que se refere aos
diferentes princípios morais as éticas deontológicas caracterizam-se essencialmente pela lei
moral que é o imperativo categórico da moralidade: Age apenas segundo uma máxima tal que
possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal, não admitindo assim qualquer
exceção, já a ética utilitarista toma como princípio moral o utilitarismo ou o princípio da
maior felicidade, regendo-se assim: Age sempre de modo a produzir a maior felicidade para
o maior número de pessoas.
O homem tem uma inclinação para entrar em sociedade, porque em semelhante
estado se sente mais como homem, isto é, sente o desenvolvimento das suas
disposições naturais. Mas tem também uma grande propensão a isolar-se, porque
depara ao mesmo tempo em si com a propriedade insocial de querer dispor de tudo
ao seu gosto e, por conseguinte, espera resistência de todos os lados (...).
Kant, A Paz Perpétua e Outros Opúsculos, Edições 70
No seguimento deste paralelo entre o que caracteriza a ética deontológica da ética
consequencialista, é fundamental ressaltar os critérios em que definem a ação moral, deste
modo, a ética deontológica considera uma ação moral quando esta cumpre a lei moral,
tornando-se ação boa e quando tem, ainda, como intenção unicamente o respeito pelo dever,
já em contraposição, a ética utilitarista considera uma ação como moral aquela que
efetivamente contribuir para a maximização da felicidade, não olhando aos motivos nem às
intenções do agente (quem pratica a ação). Por último, distinguem-se nos diferentes modos de
justificar a moralidade, sendo que Kant seguindo uma ética de teor deontológico fundamenta
a moralidade pela racionalidade humana, na medida em que através da sua autonomia, o ser
humano se pode afastar das suas inclinações, diria Kant “só uma vontade liberta dos impulsos
da sensibilidade confere ao ser racional um valor intrínseco”, ao invés disso, a teoria ética
utilitarista com Stuart Mill, advoga que os seres humanos vivem na busca da felicidade, logo
só podemos justificar a moralidade das ações atendendo ao resultado que destas advier.
Atendendo ao caráter radical de cada uma das presentes éticas, bem como à relevância
de enquadrar os fundamentos que defendem e que na sua maioria se opõem de forma clara,
vejamos as objeções que sofreram: quanto às objeções atribuídas à teoria deontológica de
Kant, destaca-se o caráter absoluto da lei moral, que não olhando à situação em causa e às
suas consequências se pode tornar redutora e, deste modo, não responder com coerência a um
caso particular, sendo uma ética rigorista, não considera a situação, mas sim o agir por dever,
que compete a todos para que assim pratiquem ações consideradas como moralmente boas;
quanto às objeções atribuídas à teoria consequencialista de Stuart Mill, é de notar até que
ponto “os fins justificam os meios”, ou seja, se deve algum valor individual ser sacrificado
com vista a uma maximização do bem-estar/felicidade de muitos, o que põe em causa os
direitos de cada um e leva a uma instrumentalização do ser humano.
Neste sentido, mas atendendo com particularidade a outro domínio, será introduzido o
da Filosofia Política, sendo que esta disciplina visa a reflexão crítica do fenómeno político.
Atendendo à origem etimológica da palavra “Política” surge do grego polis que significa
cidade e recordando que, na Grécia no período clássico, as cidades organizavam-se em
Estados, compreendemos melhor o facto de ser o Estado a sociedade politicamente
organizada1. Esta organização política exige a regulamentação da vida dos cidadãos, sendo
estes membros da sociedade, assim, urge-se necessário a instituição de um poder com
1 A noção moderna de Estado inclui os seguintes aspetos: a) uma população formada por membros socialmente relacionados entre si; b) um território; c) um governo que tem um poder de estabelecer leis e usar a coerção, de modo a regular o comportamento dos indivíduos dentro de certos limites; d) independência e reconhecimento político de outros estados.
determinada autoridade que crie e faça cumprir as normas instituídas para todos, normas estas
que perfazem o Direito, que tem por função o regimento desta sociedade politicamente
ornamentada. Assim, como referimos, o Estado pressupõe autoridade e, portanto, um
conjunto de normas que regulam a vida em sociedade e, assim, formam o Direito. Sendo um
direito um interesse que foi reconhecido como justo e, por isso, legitimado pela sociedade
política, ou seja, pelo Estado, que terá como dever o de garantir o cumprimento efetivo das
mesmas. Pode designar-se o direito por poder moral, na medida em que, atende ao ideal de
conduta dos indivíduos. É de realçar que normas jurídicas não têm que ver com normas
morais, até porque as consequências que surgem da infração a uma norma jurídica não são as
mesmas que a uma norma moral. Ao contrário das normas morais (auto impostas e auto
sancionadas), as normas jurídicas, ou seja, as leis que constituem os códigos que regulam o
funcionamento de dado país, já são impostas por uma autoridade externa com poder legitimo
de castigar quem cometer alguma infração.
Entendamos por normas morais todas as que não estão implicitamente escritas,
descriminadas; as que têm que ver com a vontade e a decisão particular e sobre as quais ao
cometer uma infração isso é pago com a culpabilização de quem a praticou, em contrapartida,
compreendemos por norma jurídica toda e qualquer norma que se apresente por códigos, leis
e respetivas formas do plano oficioso; sendo impostas pelo Estado o seu caráter é obrigatório;
não passam, portanto, pelo fórum pessoal ou pelo domínio do opinativo; e, por último, a sua
transgressão é punida através de uma multa, e até em muitos países pela pena de morte –
penas estas que têm de ser iguais para todos numa mesma situação dentro do seu país e
atendendo às suas leis.
Sendo o Estado a exercer o exercício da política, a função de governar, este tem a
capacidade de tomar decisões e, deve ter por base, criar instituições justas e democráticas,
sendo que o estado que garante os direitos dos indivíduos tem por denominação Estado de
direito, pois reconhece: os limites da lei, organiza o poder, garante a imparcialidade, respeita
os direitos, reconhece o pluralismo político, proíbe a discriminação e atribui a
responsabilização, em determinado campo, a quem a mesma compete. Já o Estado de não-
direito: considera-se acima da lei, aprova leis consideradas pela maioria como desumanas,
governa em função de um capricho, atende à pessoa em causa ao tomar determinada medida
(são exemplos de Estado de não-direito, os Estados Totalitários).
Temos vindo a falar em Estado, mas como este terá, efetivamente surgido, e como se
justifica o seu poder? Em vários períodos da história, os filósofos tentaram responder às
questões relacionadas com a origem do Estado, bem como à legitimidade do seu poder.
Aristóteles, filósofo incontornável (382-322 a.C.), na sua obra Política, define o homem
como um animal político, ao que acrescenta ser a participação na vida prática política da polis
(cidade organizada) a verdadeira função do individuo, “a felicidade humana consistiria em
uma certa maneira de viver, e a vida de um homem é o resultado do meio em que ele existe,
das leis, dos costumes e das instituições adotadas pela comunidade à qual pertence”2.
Surgindo o Estado, como resposta da necessidade dos indivíduos conviverem em harmonia.
Assim, da família às aldeias e das aldeias para a cidade-estado, Aristóteles adivinha uma
evolução do ser humano, que só vem confirmar a natureza que lhe admitia como natural, de
um ser político. Ora, tomando a polis (ou Estado) como o lugar ideal para que fossem postos
em prática direitos e deveres ao cidadão. Sendo considerado o Estado, na perspetiva
aristotélica, como a condição de realização do próprio individuo – sendo o Estado um ponto
de partida para Aristóteles, fenómeno que não será reconhecido da mesma forma pelas teorias
politicas modernas dos séculos XVII, onde o Estado será visto como um resultado, ou seja,
produto de acordos entre indivíduos de determinada sociedade.
2 Aristóteles. (1885). A Política. Trad. Editora Universidade de Brasília, p. 13.
Fundamentação Pedagógica
A presente aula insere-se na unidade II – a ação humana e os valores, mais
especificamente, e em jeito de continuidade, o tema 3.1.3 – A necessidade de fundamentação
da moral – análise comparativa de duas perspetivas filosóficas, bem como uma análise
introdutória ao tema 3.1.4 – Ética, direito e política. Assim, no seguimento de aulas
anteriores, a aula terá inicio por forma a dar continuidade, em jeito de sistematização e
comparação da perspetiva ética de Immanuel Kant e de Stuart Mill.
Nesta medida, primeiramente será feita analise de um texto intitulado por “Crítica ao
Utilitarismo”, texto que os estudantes já leram, sendo que será feita uma nova leitura
conjunta, de modo a consolidar as ideias fundamentais presentes no mesmo que atende,
essencialmente às objeções feitas ao utilitarismo, não esquecendo também a considerável
importância do trabalho de texto, essencialmente, nas aulas de Filosofia, pois estra trabalho
de texto exige um rigor particular na ordenação e pensamento do estudante. De seguida, será
realizada a atividade número 2 presente na página 137 do manual adotado, onde na respetiva
correção serão interpelados alguns estudantes.
Num momento posterior, proceder-se-á, seguindo o recurso ao manual adotado,
considerado um elemento fundamental no processo ensino-aprendizagem pois é partilhado
por todos os estudantes, e a um PowerPoint sistematizador, na medida em que este recurso-
estratégia possibilita a inserção e, posterior, utilização de ficheiros como vídeos e imagens
(recursos diversos) que se consideram de extrema importância nos conteúdos em questão,
(facilitando a transposição de conteúdos – com o objetivo, sempre primário, de que os
estudantes alcancem uma maior assimilação dos conteúdos). O presente PowerPoint serve de
auxílio aquando de uma análise comparativa das teorias éticas deontológica e
consequencialista, por forma a consolidar as aprendizagens que se prevê como até então
adquiridas, bem como, através de um quadro, às objeções de que as presentes teorias éticas
foram alvo.
Seguidamente e, antes de introduzir uma nova subunidade 3.1.4 – Ética, direito e
política, será lido individualmente e, de seguida, pelo grupo-turma, o texto da página 145 do
manual adotado, intitulado por “A síntese das duas teorias será a pedra filosofal da ética”,
que se baseia na descoberta de um equilíbrio: “quem tiver a habilidade de combinar o
deontologismo com o utilitarismo terá descoberto a pedra filosofal da ética”3.
3 Sádaba, J. Filosofia para um Jovem, Ed. Presença, 2005, Lisboa, pp. 100-101
Tomando consolidada a dimensão ético-moral da ação humana que se dirige ao
indivíduo no modo como este se deve orientar no seu comportamento, é necessário
compreender que a ação humana, na media em que não vivemos isolados, tem uma dimensão
social, pois vivemos em comunidade. Surge assim a política de forma a criar condições de
uma melhor organização, contando com o direito para que esta organização seja coerente e
possa ser executada de forma justa pelo Estado, é assim introduzida a nova subunidade: Ética,
direito e política, através do diálogo com o grupo turma, por forma, a retirar contributos
importantes que estes possam já adquirir, de modo, a uma melhor assimilação da explicitação
relativa à interligação dos três conceitos que será, também, clarificada através da continuação
da apresentação em PowerPoint, tendo esta parte introdutória como culminar a realização da
atividade da página 148 do manual adotado.
Num momento final e servindo de ponte a aulas seguintes, onde será trabalhada a
Origem do estado por alguns autores como John Locke e John Rawls, será introduzida
(através de um pequeno texto da sua obra A Política), a concepção naturalista de Estado em
Aristóteles, de onde foram retiradas algumas ideias essenciais, que visam despertar nos
estudantes uma compreensão acerca deste indivíduo, considerado hoje pessoa e cidadão, que
na concepção aristotélica de Estado já nasce animal político, sendo-lhe inerente a necessidade
e, portanto, a ideia de sociabilidade.
Como momento sistematizador e mais prático das presentes aulas, será entregue uma
ficha de trabalho, a ser lida e explicitada conjuntamente, para que, posteriormente, os
estudantes a realizem, servindo-se dos conteúdos até então assimilados e, também, por forma
a possibilitar momentos de esclarecimento. Pretende-se desta forma que os recursos
utilizados proporcionem uma aprendizagem mais significativa aos estudantes e os
encaminhem no sentido de uma formação mais consistente.
Bibliografia
Abrunhosa, M., Leitão, M.(2003). Um outro olhar sobre o mundo. Porto: Edições ASA.
Almeida, A. (2003). Dicionário Escolar de Filosofia. Lisboa: Plátano Editora.
Almeida, A. (2007). Arte de Pensar 10º ano – Vol. 1. Lisboa: Didática Editora.
Almeida, A., Murcho, D. (2014). 50 Lições de Filosofia 10.º Ano. Didática Editora.
Araújo, Luís. (2010). Éticas –Temas Sociais. Editora: Apoio Cliente.
Aristóteles. (1885). A Política. Trad. Editora Universidade de Brasília
Blackburn, S. (2001). Pense: Uma introdução à Filosofia. Lisboa: Gradiva.
Kant, I. (2001). Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Porto: Porto Editora.
Kant, I. (2012). Sobre a Pedagogia. Lisboa: Edições 70.
Mill, J.S. (2005). Utilitarismo. Porto: Areal Editores.
Ricoeur, P. (2014). O discurso da ação. Lisboa: Edições 70.
Ricoeur, P. (1990). Ética e Moral. Traduzido por: António Campelo Amaral.
Savater, F. (2013). Ética para um jovem. Alfragide: Publicações Dom Quixote.
Anexos
Anexo I – Páginas do manual adotado
Anexo II – Slides do PowerPoint
Anexo III – Texto “Crítica ao Utilitarismo”
Anexo IV – Texto “A síntese das duas teorias será a pedra filosofal da ética”
Anexo V – Atividade do manual adotado, pág. 148
Anexo VI – Texto “Aristóteles – um Estado naturalista”
Anexo VII – Ficha de Trabalho
Anexo VIII – Grelha de observação/avaliação
ANEXO I – Páginas do manual adotado
ANEXO II – Slides a utilizar em aula
ANEXO III – Texto “Crítica ao Utilitarismo”
ANEXO IV - Texto “A síntese das duas teorias será a pedra filosofal da ética”
ANEXO V – Atividade do manual adotado, pág. 148
ANEXO VI - Texto “Aristóteles – um Estado naturalista”
“Além disso, a cidade é por natureza anterior à família e a cada um de nós, individualmente
considerado; é que o todo é, necessariamente, anterior à parte. (…) É evidente que a cidade
é, por natureza, anterior ao indivíduo, porque se um indivíduo separado não é
autossuficiente, permanecerá em relação à cidade como as partes em relação ao todo. Quem
for incapaz de se associar ou que não sente essa necessidade por causa da sua
autossuficiência não faz parte de qualquer cidade , e será um bicho ou um deus .”
Aristóteles, “Política”
ANEXO VII - Ficha de Trabalho
Ficha de Trabalho – Filosofia – 10º ano
A dimensão ético-política da ação – Análise e compreensão da experiência convivencial
1. Leia atentamente o texto.
“A ética kantiana marcou a importância do dever desinteressado, mas nada diz sobre o que se
deve fazer em contextos diferentes ou em situações dilemáticas. E esse é o seu principal
problema. “
João Magalhães, Horizontes da ética – Para uma cidadania responsável, Editora Afrontamento, 2010, Porto.
1.1 Qual é o significado do conceito de “dever desinteressado”?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
1.2 Identifique a crítica do autor do texto à moral kantiana.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
2. Leia atentamente o texto.
“A moral utilitária reconhece, de facto, aos seres humanos, o poder de sacrificar o seu maior
bem em prol do bem dos outros. Apenas recusa admitir que o sacrifício seja, em si, um bem
ou tenda a aumentar a quantidade total de felicidade.”
John Stuart Mill, O utilitarismo, Gradiva, 2005, Lisboa.
Nome: _________________________________________________ Ano: ____Turma: ____
2.1 Identifique a tese defendida pelo autor.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
3. Aplique os conceitos de “ética deontológica” e de “ética consequencialista” a cada uma
das perspetivas éticas que estudou e justifique.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
4. Escolha a única opção que lhe permite obter uma afirmação correta.
1. Uma teoria deontológica define a moralidade em função:
a) das normas morais.
b) Do projeto pessoal que orienta a existência humana.
c) Da quantidade de felicidade que a ação pode trazer para o maior número de pessoas.
d) Do respeito que devemos ter pela lei moral.
2. É consequencialista a teoria ética que faz depender o valor moral de uma ação:
a) dos resultados previsíveis.
b) do facto de podermos escolher o que fazer.
c) da liberdade humana.
d) do respeito pelos princípios.
Bom trabalho!
ANEXO VIII – Grelha de observação
Ser e Saber Estar Saber e Saber Fazer
Alunos Pontualidade MaterialComportamento adequado à sala
de aula
Realiza as atividades propostas
Participa ativamente nas
atividades propostas
Cuidado na argumentação
Qualidade e pertinência nas
respostas solicitadas
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
Classificação:
Não Satisfaz - NS; Satisfaz - S; Bom – B; Muito Bom – MB;