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Agrupamento de Escolas Aurélia de Sousa O conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica 1. Descrição e interpretação da atividade cognoscitiva 1.2. Análise comparativa de duas teorias explicativas do conhecimento Regência nº 13 2º Período 11º C Orientadora Cooperante: Dr.ª Blandina Lopes Professora Estagiária: Rafaela Francisca Cardoso 1

Plano reg. 13

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Page 1: Plano reg. 13

Agrupamento de Escolas Aurélia de Sousa

O conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica

1. Descrição e interpretação da atividade cognoscitiva

1.2. Análise comparativa de duas teorias explicativas do

conhecimento

Regência nº 13

2º Período

11º C

Orientadora Cooperante: Dr.ª Blandina Lopes

Professora Estagiária: Rafaela Francisca Cardoso

Porto, 2016

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Page 2: Plano reg. 13

Dados de Identificação

Disciplina: Filosofia Ano de Escolaridade: 11º Turma: C

Tema: O conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica

Unidade: Descrição e interpretação da atividade cognoscitiva

Subunidade: Análise comparativa de duas teorias explicativas do

conhecimento

Sumário: Sistematização do tema: racionalismo vs empirismo. Breve

referência ao dogmatismo vs ceticismo e ao fundacionalismo.

Introdução ao estudo do Racionalismo de René Descartes.

Data: 11/03/2016 Duração: 50 minutos Regência nº: 13 Lição nº: 66

Objetivos gerais:

Compreender os problemas relativos á definição de

conhecimento como relação entre um sujeito e um objeto;

Caracterização e análise de duas teorias explicativas do

conhecimento;

Confrontar duas possibilidades do conhecimento: dogmatismo

vs ceticismo;

Introduzir e enquadrar o racionalismo de René Descartes,

introduzindo-se através do método.

Objetivos específicos:

Caracterizar o racionalismo e o empirismo, relacionando-os

com o fundacionalismo;

Contrapor o “dogmatismo” do “ceticismo”, tendo em conta as

várias aceções dos termos;

Compreender, de forma introdutória, o método de Descartes.

Conteúdos Objetivos/Competências Conceitos nucleares Recursos/Estratégias Avaliação Tempo

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Page 3: Plano reg. 13

Programáticos

- O conhecimento e a

racionalidade

científica e

tecnológica:

1. Descrição e

interpretação da

atividade cognoscitiva

1.1. Estrutura do ato de

conhecer

1.2. Análise

comparativa de duas

teorias explicativas do

conhecimento

Caraterizar o

Racionalismo e o

Empirismo como duas

teorias explicativas do

conhecimento;

Compreender a

correlação patente do

fundacionalismo tanto

no que se refere ao

racionalismo como ao

empirismo;

Ceticismo;

Conhecimento;

Crença;

Dogmatismo;

Empirismo;

Fundacionalismo;

Juízo a posteriori;

Juízo a priori.

Sumário;

Computador (programa

Microsoft PowerPoint);

Textos para análise

intitulados por: “O

Racionalismo e o

Empirismo”; “A estrutura do

conhecimento e justificação –

o fundacionalismo;

Pontualidade;

Material;

Integração com os

colegas;

Comportamento;

Participação

pertinente

(autónoma e

apropriada);

5 min

15min

20 min

10 min

3

Page 4: Plano reg. 13

Diferenciar duas

possibilidades do

conhecimento:

Dogmatismo vs.

Ceticismo;

Compreender a

importância do

racionalismo

cartesiano na temática

do conhecimento.

Manual adotado: Borges, J.F.,

Paiva, M., & Tavares, O (s.d).

Contextos Filosofia 11º Ano.

Porto: Porto Editora. Pp (145

– 154);

Conclusões a ditar aos

estudantes;

Vídeo - A história da

Matemática (fonte: BBC).

Adequação e

articulação dos

conceitos

previamente

adquiridos;

Rigor e qualidade

das respostas

dadas.

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Page 5: Plano reg. 13

Fundamentação científica

A presente aula insere-se na unidade IV – O conhecimento e a racionalidade

científica e tecnológica, mais especificamente o tema 1 – Descrição e interpretação da

atividade cognoscitiva: análise comparativa de duas teorias explicativas do

conhecimento.

No seguimento de aulas anteriores, a aula terá inicio por forma a sistematizar as

duas escolas de pensamento que na história da epistemologia estiveram fortemente

ligadas sobre os problemas da origem e da possibilidade do conhecimento, ou seja,

tem que ver com o que constitui o meio fundamental para se conhecer, bem como o

valor inerente a esse conhecimento, nesta medida, uma das escolas é escola

racionalista e a outra é a escola “empirista”.

Sendo que a racionalista, de um modo sistematizado, defende que a razão é a

principal fonte responsável pelos nossos conhecimento, sendo o seu paradigma a

matemática e a lógica, onde verdades logicamente necessárias e universalmente

válidas chegam por inferência dedutiva – sendo o conhecimento a priori

determinante, enquanto que por oposição, o empirismo defende, e aqui mais uma vez

de forma breve, que é a experiência sensível, ajudada, quando necessário, por

instrumentos, a fonte do nosso conhecimento – sendo o conhecimento a posteriori

determinante. Neste sentido, serão introduzidas duas possibilidades de conhecimento,

pois não parece correto afirmar que o conhecimento não é possível, afinal todos

conhecemos alguma coisa seja acerca de nós próprios ou do mundo que nos envolve.

Desta forma, questionar a possibilidade de conhecimento é o mesmo que

questionar se o sujeito é capaz de apreender efetivamente o objeto, como resposta a

este questionamento sobre a possibilidade ou impossibilidade de conhecimento,

encontramos o dogmatismo e o ceticismo, como o dogmatismo se insere na linha

racionalista, este vai responder de imediato que sim: o sujeito é capaz de apreender

“Umas pessoas dizem que só o que vem dos sentidos é verdadeiro, outras dizem que só é verdadeiro o que é inteligível, outras dizem que alguns objetos dos sentidos e alguns objetos inteligíveis são verdadeiros. Poderão eles afirmar, então, que a controvérsia pode ser decidida?”

-Sexto Empírico

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Page 6: Plano reg. 13

efetivamente o objeto, afinal “é para ele naturalmente compreensível que o sujeito, a

natureza cognoscente, apreende o seu objeto.”1; ao contrário, o ceticismo responde, na

sua forma radical, que essa possibilidade é, por eles, negada totalmente.

O dogmatismo, relacionando-se implicitamente com o racionalismo e, portanto,

baseando-se num conhecimento a priori, consiste essencialmente na crença de que o

ser humano é capaz de atingir o conhecimento verdadeiro, absoluto e evidente. Por

outro lado, o ceticismo, tendo que ver implicitamente com o empirismo e, portanto,

baseando-se no conhecimento a posteriori, consiste em colocar a dúvida à

possibilidade do ser humano atingir conhecimentos absolutos e absorvidos como

efetivamente certos.

Ao falarmos em empirismo ou em racionalismo, é importante ter em conta que

ambas as possíveis origens do conhecimento, têm o seu enquadramento naquilo a que

se pode chamar fundacionalismo, representando os mesmos (racionalismo e

empirismo), dois tipos de fundacionalismo diferentes. Na medida em que, o

fundacionalismo é essencialmente uma perspetiva segundo a qual o conhecimento se

ergue e desenvolve a partir de fundamentos certos, seguros, indubitáveis, sendo esses

fundamentos as crenças básicas (crenças essas que não carecem de justificação e

assim podem justificar as crenças não-básicas, sem que seja necessário apresentar

razões adicionais que as justifiquem).

Desta forma, a valorização das crenças básicas passa pelo facto de que estas são

capazes de justificação que dê termino à regressão infinita de justificação, pois

autojustificam-se, servindo como base sólida sobre a qual podemos edificar as nossas

restantes crenças. Os fundacionalistas, comparam assim o conhecimento a um edifício

que, de modo a não ruir, deve se alicerçar em crenças autoevidentes.

Estas questões, relativas ao problema da origem do conhecimento, bem como do

problema da possibilidade do mesmo, serão trabalhadas com maior profundida em

aulas próximas, através da exposição do pensamento de dois filósofos que aludem,

respetivamente, e de forma exemplar, ao racionalismo e ao empirismo: fundando-se

assim, um filósofo nas bases do dogmatismo e outro, por oposição, nas bases do

ceticismo. Trabalharemos então no decorrer das seguintes aulas, dois filósofos que se

debruçam sobre toda a temática acerca da possibilidade do conhecimento: René

Descartes e David Hume.

1 Retirado do manual adotado: J. Hessen. (1960). Teoria do Conhecimento. Coimbra: Arménio Amado,

p.37.

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Page 7: Plano reg. 13

Será, na presente aula, feita uma introdução ao primeiro filósofo aqui enunciado:

René Descartes, filósofo francês (1596-1650), tem destaque no programa de Filosofia

e, portanto adquire total pertinência dando continuidade aos conteúdos que o

antecedem, nomeadamente, pela forma explicita a que nos alude ao racionalismo e,

portanto, ao dogmatismo como primazia de uma das suas descobertas de que há algo

que de não precisamos de duvidar, portanto, assume a existência do conhecimento

verdadeiro e inato. Esta introdução ao filósofo francês será feita inicialmente com

alusão à sua biografia para que os estudantes se sintam enquadrados para,

posteriormente, em aulas seguintes assimilarem os conteúdos referentes ao próprio

com maior flexibilidade e rigor.

Esta introdução ao modelo cartesiano será feita através do recurso a vídeo:

subdividindo-se em dois, um retrata então a biografia principal de Descartes, sendo

essa apresentação feita pelo próprio e, de seguida, será apresentado um outro vídeo

(fonte BBC) que pretende ilustrar o processo do seu método inspirado na matemática,

considerando-a Descartes capaz de com as suas proposições exatas, assumir um

caráter evidente ao conhecimento, e assim, alcançar uma verdade indubitável que

tanto desejava e ansiava.

Através da dúvida cartesiana, momento fundamental do método, Descartes

recusará todas as crenças em que notarmos a menor suspeita de incerteza, desta

forma, é necessário colocar tudo em causa: o processo é fundamentalmente a busca

por princípios fundamentais e indubitáveis, pressupondo um corte radical com os

fundamentos do conhecimento, como refere Nigel Warburton, “a resposta mais

famosa e importante à questão cética foi dada por Descartes.”2

Em toda estes conteúdos programáticos que têm vindo a ser abordados em aula, é

fundamental que se compreenda a importância da reflexão crítica e da vontade de ir

mais além do que consideramos serem as nossas limitações, ter em conta a não

aceitação do que nos é imposto sem fundamento aparente, procurando sempre uma

verdade fundacional, não nos encontrássemos nós na Filosofia, a sempre amiga fiel da

sabedoria.

2 Warburton, N. (2007). Elementos básicos da filosofia. Lisboa: Gradiva. Trad. Desidério Murcho e Aires de Almeida.

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Page 8: Plano reg. 13

Fundamentação pedagógico-didática

A presente aula insere-se na unidade IV – O conhecimento e a racionalidade

científica e tecnológica, mais especificamente o tema 1 – Descrição e interpretação da

atividade cognoscitiva: análise comparativa de duas teorias explicativas do

conhecimento. Os recursos/estratégias pensados têm em consideração os conteúdos

programáticos a abordar e os objetivos propostos.

É importante referir que a presente aula dá continuidade aos conteúdos relativos

às duas doutrinas filosóficas: racionalismo e empirismo. Num sentido de

sistematização dos mesmos, será projeto um quadro síntese com as ideias

fundamentais abordadas na aula anterior acerca do texto de Johannes Hessen, retirado

da obra “Teoria do Conhecimento”, por forma a compreender se os estudantes

assimilaram bem o conjunto do texto, posteriormente à análise do mesmo que já tinha

sido trabalhada anteriormente em aula.

Seguidamente, será introduzida a explicitação no que concerne ao dogmatismo,

bem como ao ceticismo e ainda às diferenças claras que residem entre os dois, numa

linha de continuidade da sistematização feita anteriormente, interligando

sucessivamente racionalismo e dogmatismo, tal como ceticismo e empirismo. Esta

explicitação será trabalhada com recurso a PowerPoint, uma vez que é considerado

um recurso pertinente devido à variabilidade de conteúdos didáticos que permite

inserir.

Como é de notar, tomar-se-á como uso recorrente o meio visual, que nesta aula,

será essencialmente utilizado para que se enquadre de forma mais consistente e

espontânea uma relação estudante - professor estagiário ao longo da apresentação e

explicitação dos presentes conteúdos. Sendo particularmente utilizado em momentos

“A disciplina é, pois, meramente negativa, a saber, a ação pela

qual se remove o elemento selvagem do homem; a instrução é,

pelo contrário, a parte positiva da educação.”

- Immanuel Kant

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Page 9: Plano reg. 13

de exposição de conteúdos fundamentais, no qual se pretende suscitar nos discentes o

interesse por um conjunto de pressupostos teóricos que possibilitem a compreensão

do todo no que se refere ao “sumo” desta aula.

Dois dos presentes slides do PowerPoint em questão irão conter definições

breves, estas retiradas do Dicionário Escolar de Filosofia, com o objetivo de que os

estudantes compreendam de forma diferente e mais clara o que caracteriza e distingue

o dogmatismo e o ceticismo.

De seguida, será distribuído um texto de Célia Teixeira, retirado da obra

intitulada por “Uma Introdução por Disciplinas”, que tem por objetivo introduzir o

fundacionalismo. A opção de recurso a texto é muito fluente e, de todo, pertinente nas

aulas de Filosofia, na medida em que, este permite uma reflexão crítica e, portanto

mais aprofundada, dos conteúdos por parte dos estudantes. Além de que possibilita

uma discussão mais alargada acerca de determinada ideia, o que por si, é bastante

enriquecedor tanto no conhecimento, como no desenvolvimento integral da turma.

Nesta linha do trabalho de texto em sala de aula, considero ainda relevante,

destacar que o mesmo “(...) permitirá apreciar as capacidades de detetar elementos

essências tais como: tema/problema, tese/posição do autor, argumentos/provas

despendidos e também apreciar as capacidades de contrapor posições alternativas e

explicitar argumentos/provas pertinentes”.3

No termo da leitura, proceder-se-á à leitura individual por parte dos estudantes,

para depois ser mais fácil que estes compreendam o texto com clareza, para posterior

leitura e análise conjunta. Na possibilidade de um diálogo sobre o texto, que visa um

sentido de procura e de uma reflexão consistente que vá de encontro aos conteúdos

que motivam a aula.

O professora irá incidir o foco de todo o diálogo, para que os estudantes

alcancem, desde logo, um entendimento acerca do que caracteriza o fundacionalismo,

numa linha justificativa que procura responder ao porquê do racionalismo e do

empirismo se enquadrarem naquilo a que podemos então chamar fundacionalismo e

que mostra como uma estrutura que se ergue e desenvolve a partir de fundamentos

certos, seguros e indubitáveis.

Por fim, e de modo a introduzir o filósofo francês René Descartes como

ilustração clara do racionalismo (dogmatismo), serão projetados dois vídeos, estes

pretendem suscitar interesse por parte dos estudantes, sendo um recurso com 3 Henriques, F., Vicente, J., Barros, M. (2001). Programa de Filosofia 10 e 11º Anos, pág. 23

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potencialidades a nível áudio e visual, uma vez que, “também os meios audiovisuais

podem ser objeto de múltiplas utilizações na aula de Filosofia e contribuírem para o

desenvolvimento de diversas competências”. 4

A aula irá ser conduzida pela apresentação dos conteúdos teóricos em

PowerPoint, em consonância com o diálogo orientado5, tendo sempre em linha de

conta, a ambiguidade que a mesma comporta e, por isso, é fundamental um particular

cuidado para que os conteúdos sejam, ou cheguem ao estudantes, de forma cuidada.

Pois como sugeriu João Boavida, “a tentativa de proporcionar o ensino-

aprendizagem da filosofia através de um projeto a levar a efeito, cria uma relação

diferente do aluno com os problemas, uma abordagem pessoal, motivada e dinâmica,

que se aproxima mais daquilo que a filosofia deve ser, do que a transmissão de

conteúdos.”6 Projeto este que pode e deve ser encarado por um professor que tem

como objetivo primário a aprendizagem efetiva nos mais variados níveis dos seus

estudantes.

Bibliografia

Abagnano, N. (1998). Dicionário de Filosofia. Ed. Martins Fontes. São Paulo.

4 Idem, p. 18

5 A utilização da estratégia de diálogo orientado tem como objetivo atenção à linguagem como papel ativo de um caminho mais fácil até à compreensão. Como sugere Manuel Maria Carrilho, “a linguagem é vista como sendo sempre, no seu uso, resolução de problemas”.6 Boavida, J. (2010). Educação Filosófica – Sete Ensaios. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

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Page 11: Plano reg. 13

Abrunhosa, M., Leitão, M. (2008). Um outro olhar sobre o mundo. Porto:

Edições ASA.

Almeida, A. (2003). Dicionário Escolar de Filosofia. Lisboa: Plátano Editora.

Almeida, A. (2007). Arte de Pensar 11º ano – Vol. 2. Lisboa: Didática

Editora.

Almeida, A., Murcho, D. (2014). 50 Lições de Filosofia 11.º Ano. Didática

Editora.

Amorim, C., Pires, C. (2012). Percursos 11º Ano. Areal Editores.

Boavida, J. (2010). Educação Filosófica – Sete Ensaios. Coimbra: Imprensa

da Universidade de Coimbra.

Borges, J.F., Paiva, M., &Tavares, O. (2014). Novos Contextos 11º Ano. Porto:

Porto Editora.

Damásio, A. (2011). O Erro de Descartes. Editor: Temas e Debates.

Descartes, R. (2008). Discurso do Método. Textos filosóficos: edições 70.

Descartes, R. (2010). Os Princípios da Filosofia. Filosofia e Ensaios:

Guimarães Editores.

Henriques, F., Vicente, J., Barros, M. (2001). Programa de Filosofia 10 e 11º

Anos.

Khun, T. (1996). A Estrutura da revolução científica. São Paulo: Perspectiva.

Silva, M. R. (1978). O mito cartesiano e outros ensaios. São Paulo: Hucitec.

Warburton, N. (1998). Elementos Básicos de filosofia. Lisboa: Gradiva.

Anexos

Anexo I – Páginas do manual adotado

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Anexo II – Slides do PowerPoint utilizado na presente aula

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Anexo III – Textos para análise em aula

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Anexo IV – Textos para breve leitura do 1º parágrafo como forma de

enriquecimentos aos conteúdos trabalhados

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Anexo V – Conclusões a ditar

Dogmatismo:

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O dogmatismo é, essencialmente, a corrente ideológica que defende podermos chegar

à verdade suma de algo. O dogmatismo filosófico pode ser visto como uma doutrina

fundamentada em princípios, através dos quais se chega à verdade, sem, contudo,

haver a necessidade de submeter, em qualquer momento do processo de

conhecimento, as conclusões à crítica ou à validação.

Ceticismo:

O ceticismo pode ser dito como a doutrina filosófica que defende a incapacidade da

mente humana de chegar, com certeza plena, a alguma verdade geral ou especulativa.

Subdividindo-se:

O ceticismo pirroniano ou absoluto, defende que é impossível o sujeito

conhecer verdadeiramente qualquer coisa, pois, segundo este, nós não

somos capazes de desenvolver um entendimento intelectual do objeto.

O ceticismo mitigado, contudo, não estabelece a impossibilidade

absoluta do conhecimento, porém como irrealizável a construção de

um saber exato, de modo que não se pode afirmar se um juízo é certo

ou errado, mas apenas se ele é ou não verosímil.

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Page 31: Plano reg. 13

ANEXO VI – Grelha de observação/avaliação dos estudantes

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