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Prevenção ao uso de drogas - Aula 1

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Page 1: Prevenção ao uso de drogas - Aula 1

PREVENÇÃO AO USO DE DROGASAULA 1 – AS DROGAS NA SOCIEDADE MODERNA

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DEFINIÇÃO

• substâncias químicas especiais chamadas de psicoativas ou psicotrópicas, que produzem no organismo alterações psíquicas e de comportamento, uma vez que exercem efeitos sobre o cérebro e o Sistema Nervoso Central .

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EFEITO DA DROGAS

• SENSAÇÕES DE:• Sedação, • Excitação, • Alucinações (“barato”)

• PODEM AFETAR:• A percepção, • A inteligência, • A memória, • O raciocínio, • As motivações ou o autocontrole.

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HISTÓRICO DAS DROGAS

• SEMPRE EXISTIRAM NAS SOCIEDADES ORGANIZADAS:

• O uso era determinado pelos costumes e hábitos sociais, e ajudavam a integrar as pessoas na comunidade, através de cerimônias coletivas, rituais ou festas.• Uso esporádico – não representava perigo

para a comunidade

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UTILIZAÇÃO ADEQUADA

• TODO MEDICAMENTO É UMA DROGA.• Contudo, bem utilizado

pode sanar males e amenizar sintomas.

• É a utilização científica ou “positiva” das drogas.

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A SOCIEDADE MODERNA E AS DROGAS

• OS ANOS 80 VIRAM SURGIR E SE ESTABELECER O NARCOTRÁFICO E A “EXPLOSÃO” NO CONSUMO DE DROGAS

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CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS

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QUANTO A ORIGEM

• Naturais: são aquelas disponíveis na natureza, que não necessitam de industrialização, por exemplo: maconha e os cogumelos.

• Semissintéticas: são aquelas disponíveis na natureza que passam por um processo químico realizado em laboratório, para facilitar o consumo. Exemplos: cocaína, tabaco (cigarro) e o álcool.

• Sintéticas: são aquelas produzidas exclusivamente, por manipulação química em laboratório. Exemplos: LSD e “ecstasy”. Nesta categoria incluem-se também os remédios, calmantes e os barbitúricos, fabricados pela indústria farmacêutica com finalidade clinica.

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QUANTO A AÇÃO

• Depressoras: Como o próprio nome diz, estas substâncias (deprimem) diminuem a atividade do sistema nervoso central. Exemplos: álcool, tranquilizantes, solventes e inalantes (cola).

• Estimulantes: São substâncias que aumentam a atividade do cérebro. Exemplos: cocaína, crack, nicotina e cafeína.

• Alucinógenas ou perturbadoras: São aquelas que alteram, no indivíduo, a percepção, o entendimento da realidade. Exemplos: mescalina, maconha, cogumelos, lírios, LSD e “ecstasy”.

• Medicações psiquiátricas: Estas drogas são utilizadas no tratamento de transtornos mentais. Exemplos: antipsicóticos, antidepressivos e estabilizantes do humor.

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QUANTO A FORMA DE USO

• Via oral: É considerado o meio mais comum, sendo caracterizado pela ingestão de comprimidos, líquidos, pós e pastilhas. • Via mucosa e pele: A absorção se dá através da pele e da

mucosa do nariz, boca, olhos e garganta (medicamentos líquidos ou pomadas). • Inalação: A inalação é o método de uso mais rápido, e

fácil, através do olfato. • Injeção: Utilizada sob as formas: subcutânea (embaixo da

pele), intramuscular (no músculo) e intravenosa (na veia).

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QAUNTO A LEGALIDADE

• Lícitas: São aquelas drogas cujo consumo, comercialização e produção são permitidas por lei, tais como álcool, cigarro e medicamentos.

• Ilícitas: São aquelas cuja produção, comercialização e o consumo são considerados crime, tais como maconha, cocaína, crack, heroína etc.

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USO DE DROGAS – BRASIL 2005

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ESTIMATIVA DO CONSUMO DE CRACK – BRASIL 2012

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QUANTO ÁS CARACTERÍSTICAS DE USO

• Uso experimental: é o primeiro contato com a droga, motivados pela curiosidade (escola ou grupo de amigos – necessidade de ser “igual”).

• Uso recreacional/social: ocorre em ambientes favoráveis, geralmente entre amigos que desejam compartilhar experiências percebidas como aceitáveis e prazerosas, sem apresentar problemas nos campos afetivos, social ou profissional.

• Uso intenso: é caracterizado uso como de longa duração, no mínimo de uma vez ao dia. O indivíduo exibe uma necessidade ou desejo de obter alívio de problemas persistentes ou situação estressante.

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QUANTO ÁS CARACTERÍSTICAS DE USO

• Uso compulsivo: uso de drogas em grandes quantidades ou por período de tempo maior do que aquele previamente intencionado.

• Uso nocivo: caracterizado por danos à saúde decorrentes do consumo. Este dano pode ser tanto de natureza física como psíquica.

• Abuso: padrão de uso desajustado, apesar do reconhecimento de problemas físicos, psicológicos, sociais ou ocupacionais, decorrentes desse uso.

• Poliusuário: refere-se a quem utiliza mais do que uma droga frequentemente e ao mesmo tempo com a intenção de aumentar, potencializar ou conter os efeitos da droga.

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EFEITOS DAS DROGAS

• NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: • Agudos – sintomas de curta

duração que ocorrem durante o uso da substância:

• Crônicos – sintomas de longa duração, ocorrem depois do uso prolongado da substância.

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EFEITOS DAS DROGAS

• Efeitos somáticos – sintomas que se manifestam no organismo; • Efeitos psíquicos – sintomas que se manifestam na

mente.

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EFEITOS DAS DROGAS

• PROVOCAM SINTOMAS OU SÍNDROMES: • Dependência (Síndrome de dependência) –

Necessidade incontrolável de continuar o consumo da droga. • Tolerância – Para alcançar os mesmos efeitos,

necessitam de doses cada vez maiores. • Abstinência (Síndrome de Abstinência) – Situação

em que o organismo se vê sem a droga.

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DISTINÇÃO DOS USUÁRIOS

• Uso na vida: o uso de droga pelo menos uma vez na vida

• Uso no ano: pelo menos uma vez nos últimos doze meses

• Uso recente ou no mês: pelo menos uma vez nos últimos 30 dias

• Uso frequente: seis ou mais vezes nos últimos 30 dias • Uso de risco: padrão de uso que implica alto risco de

dano à saúde física ou mental do usuário, mas que ainda não resultou em doença orgânica ou psicológica

• Uso prejudicial: padrão de uso que já está causando dano à saúde física ou mental

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DISTINÇÃO DOS USUÁRIOS

• Não-usuário: nunca utilizou drogas

• Usuário leve: utilizou drogas no último mês, mas o consumo foi menor que uma vez por semana

• Usuário moderado: utilizou drogas semanalmente, mas não todos os dias, durante o último mês

• Usuário pesado: utilizou drogas diariamente durante o último mês.

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FATORES DE RISCO

• Sem informações adequadas sobre as drogas e seus efeitos;

• Com uma saúde deficiente; • Insatisfeita com sua

qualidade de vida; • Com personalidade

vulnerável ou mal integrada;

• Com fácil acesso às drogas.

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FATORES DE RISCO

• Em contrapartida, corre menos riscos de utilizar drogas a pessoa:

• Bem informada; • Com boa saúde; • Com qualidade de vida satisfatória; • Bem integrada em si mesma, na família e na sociedade; • Com difícil acesso às drogas

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TIPOS DE USUÁRIOS

• experimentador: limita-se a experimentar uma ou várias drogas, por diversos motivos, como curiosidade, novas experiências, pressões do grupo de pares, da publicidade;

• usuário ocasional: utiliza um ou vários produtos, de vez em quando, se o ambiente for favorável e a droga disponível. Não há dependências nem ruptura das relações afetivas, profissionais e sociais;

• usuário habitual ou “funcional”: faz o uso frequente de drogas, em suas relações já se observam sinais de rupturas. Ainda “funciona” socialmente, com riscos de dependência;

• usuário dependente ou “disfuncional”: vive pela droga e para a droga, quase exclusivamente. Como consequência rompe-se os vínculos familiares e sociais, o que provoca isolamento e marginalização, acompanhados de decadência física e moral.