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Aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves Na 6ª Escola Bíblica de Obreiros da Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Almirante Tamandaré, presidida pelo Pr. Samuel Moreira - 29 a 31 de janeiro de 2014. Veja também as partes 1 e 2 também, para concluir os estudos.
Citation preview
ESCOLA BÍBLICA DE OBREIROS
ALMIRANTE TAMANDARÉ
PROFETAS
MENORES
Prof. Ms. Natalino das Neves
www.
natalinodasneves.
blogspot.com.br
Fonte: ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo
Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 429-
430).
Século VIII
a.C.
Século VII a. C. Século VI-V
a. C.
Data
incerta
Oseias
Amós
Miqueias
Naum
Habacuque
Sofonias
Joel
Obadias
Ageu
Zacarias
Malaquias
Jonas
PROFETAS MENORES DO
SÉCULO VI e V
JOEL, OBADIAS, AGEU,
ZACARIAS E MALAQUIAS
O LIVRO
DO
PROFETA JOEL
Prof. Ms. Natalino das Neves
VERSÍCULOS-CHAVE
1:4; 2:12 ; 2:13; 2:25; 2:28.
CONTEXTO
• O cotidiano é um fenômeno dos profetas (personagens da vida);
• O livro de Joel se origina de uma experiência do cotidiano (uma praga de gafanhotos);
• Mundo agrícola – época de Joel - ameaça dos gafanhotos tem contornos e imagens de extrema violência e destruição;
CONTEXTO
• No imaginário dos camponeses a nuvem de gafanhotos traz imagens impregnadas de pobreza e calamidades;
• O cotidiano está ameaçado e gera crise no meio do povo;
• Sem presente não há futuro. Sem campo não há sobrevivência;
PROFETA JOEL
• Não há unanimidade com relação à data da escrita do livro. Entretanto, a tendência atual é pela autoria pós-exílica;
• Pouco se sabe a respeito de Joel.
• Provavelmente era morador de Jerusalém, pois seu destinatário era o povo de Judá.
• O cotidiano é um fenômeno dos profetas (personagens da vida).
A PRAGA DE GAFANHOTOS
• 1:3 - Os ouvintes do profeta precisavam narrar aos seus descendentes o ocorrido;
• 1:4 – “O que ficou da lagarta, o gafanhoto o comeu, e o que ficou do gafanhoto, a locusta o comeu, e o que ficou da locusta, o pulgão o comeu.”
ESTÁGIOS
LAGARTA PULGÃO LOCUSTA GAFANHOTO
FOTOS DE GAFANHOTOS
GAFANHOTOS EM AÇÃO
PROFETA JOEL
• O profeta Joel viu apenas uma explicação: era o julgamento de Deus.
• Afastamento da presença de Deus – chamada ao arrependimento e a restauração.
• A região da palestina foi atacada por gafanhotos em 1915 e 1928.
• Apesar do desenvolvimento tecnológico e dos poderosos pesticidas, invasões de gafanhotos continuam a ocorrer pelo mundo.
URGÊNCIA DA MENSAGEM – Joel 1
• As atitudes de Joel, poeta por excelência,
também demonstra a urgência por meio do
imperativos utilizados:
• Ouçam, prestem atenção, contem (v. 2 e 3)
• Acordem, chorem, gemam (v. 5-7)
• Fiquem tristes (v. 8-12)
• Vistam-se, venham (v. 13)
• Proclamem, convoquem, reúnam, gritem (v. 14-
18)
ESTRUTURA DO LIVRO
TEXTO TEMAS
Capítulo 1
• 1-3 – A chamada
• 4,5 – A advertência
• 6-12 – A assolação
• 13-20 – A lamentação
Capítulo 2
• 1-11 – A invasão
• 12-17 – Chamada ao perdão;
• 18-27 – A promessa
• 28-32 – A efusão do Espírito
Capítulo 3 • 1-17 – A visão do Juízo final;
• 18-21 – A visão da Salvação dos remidos
TRABALHO DE GRUPO:
OS GAFANHOTOS DE JOEL SÃO
DEMÔNIOS?
GAFANHOTOS = DEMÔNIOS?
• Os 1:6 é fundamental para interpretarmos a praga dos gafanhotos. Ver também Os 2:2.
• Uma profecia de alerta que anuncia uma guerra iminente desencadeada por invasão inimiga.
• É apresenta uma característica peculiar à nação que subiu contra o seu povo: “Os seus dentes são dentes de leão, e têm queixadas de um leão velho”.
• Ele não faz um comparativo entre a nação e ‘os dentes de leão’, antes diz que os dentes da nação são dentes de leão. Babilônia?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Contexto de um mundo agrícola – significado da ameaça dos gafanhotos - extrema violência e destruição.
• Três coisas essenciais da nação foram destruídas: trigo (sustento), mosto (alegria) e azeite (culto).
• Joel usa a calamidade para ensinar, visando conduzir o povo à conversão.
• Joel parte doe uma calamidade, prevê catástrofe maior.
• Num momento de angústia, dá um salto do presente para o futuro, anunciando o projeto principal de Deus para com seu povo.
PROFETA OBADIAS
TEMA
Sugestão de tema para o livro:
“DEUS INTERVÉM CONTRA AQUELES QUE
OPRIMEM O SEU POVO”.
PROFETA OBADIAS
• Para situar o livro o leitor deve “trazer à mente a situação de Judá, a partir de 587 a.C.”.
• É possível perceber um forte desejo de retribuição, guardado em cada linha do texto, como fruto dessa situação”.
ESTRUTURA DO LIVRO
TEXTO TEMAS
Capítulo
1:1-14
Maldição sobre Edom devido ao tratamento dado a
Judá:
• Uma visão e julgamento (1-7)
• A violência traz consigo a desgraça (8-10)
• A sentença da felicidade de Edom com a desgraça
de Judá (12-14)
Capítulo
1:15-21
A destruição de Edom e a restauração final de
Jerusalém:
• A condenação das nações e principalmente de
Edom (15-16)
• Promessa de restauração futura para Judá (17-21)
CONTEXTO
• Na revolta de Judá em 597 a.C., após a rendição à Nabucodonozor, este foi condescendente.
• Entretanto, quando a revolta se repetiu em 587 a.C., não houve condescendência:
• Muros foram destruídos;
• Templo, palácio real e os principais bairros residenciais foram incendiados;
• Soldados tiveram permissão para saquear a cidade. (ver 2 Rs 25:8-27).
CONTEXTO
• Os edomitas comemoraram as derrotas de Judá, chegando a prestar ajuda aos saqueadores.
• Eles detinham judeus que fugiam e os maltratavam, ou mesmo vendiam como escravos.
• Todavia, Obadias os adverte para não comemorar, pois Deus agiria com justiça:
• A nação de Judá seria restaurada e a nação de Edom seria aniquilada.
• Expectativa da justa retribuição associada ao “Dia de Iahweh” (v. 15).
Uma visão e julgamento (1:1-7)
• Visão de Obadias: designa que trata de mensagem
profética (Is 1:1, Na 1:1, entre outros.
• A visão estabelece o alvo: Edom, que não teve
solidariedade com o povo irmão.
• A pior violência é a que ocorre entre irmãos, entre os
pequenos e oprimidos.
• Edom se achava intocável devido sua localização
geográfica (zona montanhosa e cortada por vales
estreitos e profundos) – (v. 2-4).
Uma visão e julgamento (1:1-7)
• Excesso de confiança: “Quem é que pode me
derrubar?” (Ver 2Sm 5:5-7).
• Figuras de ladrões/assaltantes (sem tempo,
quantidade limitada) e vindimadores (Lv 19:9ss
orientava deixar cachos para os pobres) – (1:5-7).
• Contraste: em Edom a destruição será completa.
A violência traz consigo a desgraça
(1:8-11)
• Os implicados na ação direta de 1:8-10: sábios e os guerreiros.
• Os edomitas eram reconhecidos como sábios.
• “Sabedoria e coragem militar não são utilizadas para a construção da solidariedade entre os pequenos. [...[ É nos conselhos dos grandes que se acha a destruição dos pequenos!” (Rossi, 2006, p. 21).
• A violência e o morticínio são as causas da derrota perpétua de Edom.
• Edom não socorreu os fugitivos de Judá, pelo contrário, denunciou-os e participaram das partilhas de seus bens e das pessoas aprisionadas.
A sentença da felicidade de Edom com
a desgraça de Judá (1:12-14)
• Edom havia-se aliado a outras nações a fim de
despojar Judá e os versos 12 a 14 apresenta o que
alguns teólogos chamam de “teologia do não” para
demonstrar que os edomitas não tinham o que
comemorar (ver também Ec 7-9 e Pv 24:17).
• É no tempo da calamidade e da desgraça que se
manifesta o momento ideal para o exercício da
compaixão e da solidariedade.
• Os edomitas ficavam escondidos nas esquinas e
encruzilhada para aprisionar os fugitivos do cerco
babilônico.
A condenação das nações e
principalmente de Edom (15-16)
• O verso 15 faz referência a “todas as nações” que
fizeram mal a Judá, depois afunila até Edom, o alvo
principal para a vingança.
• O profeta Jeremias escreveu aos exilados
estimulando-os a ficar na terra, construir e ter filhos.
Entretanto, após o cativeiro existia entre os Judeus um
ódio grande pelos babilônicos e uma crença de que
rapidamente Deus os livraria (ROSSI, 2006, p. 26).
Promessa de restauração futura para
Judá (17-21)
• O ódio e a sede pela vingança, a incapacidade para
esquecer antigos erros (Edom/Judá), corrói as pessoas
por dentro.
• A vitória do “fogo” (Jacó=Judá) e da “labareda”
(José/Israel) sobre a “palha” (Edom) – v 17-18.
• Esperança e restauração após a calamidade
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O livro de Obadias condena as atitudes de traição,
orgulho e materialismo.
• Demonstra como o ódio e a incapacidade para perdoar
erros passados podem conduzir a desgraças coletivas
ou pessoais.
• Deus está atento ao sofrimento dos justos.
PROFETA AGEU
PROFETA AGEU
• Ageu significa 'festivo" ou "minha festa". É provável que o profeta tenha nascido num dia de festa – paralelo com sua missão.
• A tradição judaica sustenta que ele nasceu em Babilônia, e que estudou sobre orientação de Ezequiel, retornando para Jerusalém com o primeiro grupo de exilados em 537 a.C.
• Ageu foi contemporâneo de Zacarias, seu ministério cobriu um período de um pouco menos de quatro meses, durante o segundo reinado do rei Dario (Pérsia 522 a 486 a.C).
PROFETA AGEU
• Eles começaram com dedicação e firmeza, entretanto com o tempo a priorização passou a ser seus próprios interesses e passaram a negligenciar a vontade de Deus para a coletividade.
• A construção acaba sendo abandonada, enquanto os inimigos zombavam dos esforços dos construtores.
• A obra ficou parada por 16 anos (1:4).
PROFETA AGEU
• Após 14 anos de abandono da reconstrução do templo, Deus mandou seca e má colheita.
• Em seguida Deus envia Ageu e Zacarias para mostrar ao povo a causa do problema econômico.
• Líderes da época: Zorobabel, governador de Judá – filho de Salatiel - e a Josué, o sumo sacerdote – filho de Jozadaque.
PROFETA AGEU
• Ageu influencia, por meu de seus oráculos, o povo para que se reanimassem e completassem a tarefa da construção em cinco anos.
• O templo reconstruído foi dedicado em 515 a.C.
• Data da escrita - segundo ano do rei Dario Histaspes (521-486), rei da Pérsia.
ESTRUTURA DO LIVRO
TEXTO TEMAS
Capítulo 1
A primeira mensagem do Senhor:
• Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos (1.1-15)
• Considerai o que tendes feito: negligenciastes a Casa de Deus (1.1-
6)
• Considerai o que devíeis fazer: edificar a Casa de Deus (1.7-11)
• Os resultados de considerar vossos caminhos (1.12-15)
Capítulo 2
A segunda mensagem do Senhor:
• Esforçai-vos e trabalhai (2.1-9)
• A comparação do novo Templo com o templo de Salomão (2.1-3)
• Chamado para esforçar (2.4-5)
• A glória vindoura do novo templo (2.6-9)
Capítulo 3
A terceira mensagem do Senhor:
• Eu vos abençoarei (2.10-23)
• Um pergunta aos sacerdotes (2.10-19)
• Uma promessa para Zorobabel (2.20-23)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A priorização dos interesses pessoais em detrimento
da obra de Deus conduz as pessoas ao indiferentismo.
• O projeta Ageu obtém êxito em sua mensagem,
reanimando o povo a se envolver na obra de Deus.
• O templo, que era tão importante para aquele povo é
reconstruído.
PROFETA ZACARIAS
XII – PROFETA ZACARIAS
• O ministério de Zacarias começou no mesmo ano de Ageu, porém dois meses após Ageu haver completado sua profecia.
• A visão dos primeiros capítulos foi dada, aparentemente, enquanto o profeta ainda era um jovem (Zc 2:4).
• Os capítulos sete e oito ocorrem dois anos mais tarde.
• Referência para defesa da datação: a referência à Grécia em Zc 9:13 (Zc 9-14).
PROFETA ZACARIAS
• Zacarias significa "O Senhor lembra".
• Como Ageu foi chamado para despertar os judeus a retomarem a tarefa de reconstruir o templo (ver detalhes - Esdras 6).
• Zacarias era filho de Baraquias, filhos de Ido, ele era de umas das famílias sacerdotais da tribo de Levi.
• Zacarias é o único profeta menor identificado como sacerdote.
PROFETA ZACARIAS
• Considerado por alguns teólogos, como um dos mais messiânicos de todos os profetas do AT.
• Ele profetizou que o Messias virá:
1. Como o Servo do Senhor, o Renovo (3.8),
2. Como o homem cujo nome é Renovo (6.12);
3. Tanto como Rei como sacerdote 96;13), e
4. Como o verdadeiro Pastor (11.4-11).
PROFETA ZACARIAS
• Ele dá um expressivo testemunho sobre:
1. A traição de Cristo por trinta moedas de prata (
11.12-13),
2. sua crucifixão (12.10),
3. seus sofrimentos (13.7) e
4. sua segunda vinda (14.4).
• No apocalipse, com exceção de Ezequiel, Zacarias é o profeta mais citado.
ESTRUTURA DO LIVRO
TEXTO TEMAS
Zc 1:1-6 O chamado ao arrependimento
Zc 1:7-6:15
As oito visões:
1. O homem e os cavalos 1:7-17
2. Os quatro chifres e o ferreiro 1:18-21
3. O homem com um cordel de medir 2:1-13
4. O sumo sacerdote 3:1-10
5. O castiçal e o vaso de Azeite 4:1-14
6. O rolo voante 5:1-4
7. A mulher no meio do efa 5:5-11
8. Os quatro carros 6:1-8
Zc 6:9-15 A coroação do sumo sacerdote
Zc 7:1-14 Ritual religioso e o arrependimento verdadeiro
Zc 8:1-23 A restauração de Sião
Zc 9:1-14:21
O triunfo de Sião:
• A primeira profecia: O Messias rejeitado 9:1-11:17
• A Segunda profecia: O Messias Reina 12:1-14:21
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A atuação de Zacarias serve para complementar ao de
seu contemporâneo, Ageu.
• Característica peculiar: referência messiânica.
• Ageu e Zacarias foram chamado para despertar os
judeus que retornaram, para completar a tarefa de
reconstruir o templo (ver Ed 6.14).
• Na versão Septuaginta (muitos salmos são atribuídos
a Zacarias e a Ageu).
PROFETA MALAQUIAS
PROFETA MALAQUIAS
• Malaquias não é mencionado em mais nenhum lugar na Bíblia, entretanto o conteúdo demonstra que o autor era nacionalista e defensor das cerimônias que eram realizadas no templo.
• Ele foi contemporâneo de Neemias (palavras persas e referência ao templo reconstruído).
• Em sua mensagem explica com detalhes o pecado do povo e adverte sobre o justo julgamento de Deus.
PROFETA MALAQUIAS
• Fala com autoridade contra os líderes religiosos do povo (sacerdotes) que não eram exemplos de fidelidade e influenciavam negativamente o povo, induzindo-o ao pecado.
• Adverte aos sacerdotes, que sem arrependimento e mudança de atitude seriam julgados e condenados pelo Justo Juiz.
• Critica o não pagamento dos dízimos (ver contexto de Neemias 10).
PROFETA MALAQUIAS
• Malaquias é o profeta que anuncia a vinda do Messias e do seu precursor, Elias (João Batista).
• Profecia ideal para encerrar o AT e fazer a interação às boas novas do NT.
ESTRUTURA DO LIVRO
TEXTO TEMAS
Ml 1:1 Título do livro
Ml 1:2-5 O amor imutável de Deus por Israel
Ml 1:6-2:9 O fracasso dos sacerdotes
Ml 2:10-16 A infidelidade do povo
Ml 2:17-3:5 O dia do Julgamento
Ml 3:6-12 A benção advinda da doação
Ml 3:13-4:3 A justiça no julgamento de Deus para o ímpio e para o injusto
Ml 4:4-6 Exortações e promessas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Malaquias direciona a mensagem de advertência para
os sacerdotes.
• Após mudança de atitude conclama o povo para
retomar a prática de devolução do dízimo.
• Profeta que anuncia a vinda do precursor do Messias.
DATA INCERTA
JONAS
O LIVRO
DO
PROFETA JONAS
Prof. Ms. Natalino das Neves
PROPÓSITO
“Mostrar a extensão da graça de Deus – a
mensagem da salvação é para toda a
humanidade”
(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal).
VI – PROFETA JONAS
• Um dos personagens mais conhecidos do Antigo Testamento.
• O livro de Jonas é considerado profético unicamente porque em 2 Rs 14:25 se menciona um profeta com o mesmo nome.
• Poucas palavras para identificá-lo como profeta: “Dentro de quarenta dias Nínive será destruída”.
VI – PROFETA JONAS
• Enquanto os profetas ameaçam as nações pagãs, o livro de Jonas relata o arrependimento dos ninivitas, um dos povos mais odiados por Israel.
• Diferente dos demais profetas que geralmente estão bem envolvidos na situação político-social; Jonas parece “desligado”.
ESTRUTURA DO LIVRO
TEXTO TEMAS
Capítulo 1
• A fuga de Jonas (1:1-3)
• A confissão de Jonas (1:8-12)
• Jonas engolido pelo grande peixe (1:13-17)
Capítulo 2 • A oração de Jonas
Capítulo 3
• Jonas em Nínive (3:1-4)
• Os ninivitas se arrependem (3:5-9)
• A cidade de Nínive é poupada (3:10)
Capítulo 4
• A indignação de Jonas (4:1-4)
• A história da trepadeira/aboboreira (4:6-10)
• O amor de Deus é universal (4:11)
VI – PROFETA JONAS
• Uma das polêmicas do livro é sobre as possíveis formas de interpretações do livro:
• Histórica;
• Alegórica;
• Parabólica;
• Mitológica.
• Entre outras.
Obs.: Ver detalhas nos anexos.
PRINCIPAIS LIÇÕES
• Deus é O governante universal, tem o domínio
sobre todas as pessoas e nações;
• Deus O juiz universal e todas as pessoas têm
que prestar contas a Ele (3:4).
• Deus é O Salvador universal e concede
misericórdia a quem quiser e não precisa prestar
contas a ninguém (4:10,11);
PRINCIPAIS LIÇÕES
• O exclusivismo não é aprovado por Deus.
• Devemos nos preocupar mais com a pregação
do evangelho do que com nossos próprios
interesses e desejos.
• A obediência deve ser exercida mesmo quanto
não gostamos da ação solicitada por Deus.
Precisamos conhecer a Deus tanto na teoria
como na prática. Jonas mesmo com a correção
de Deus (peixe), continuou duro de coração.
PRINCIPAIS LIÇÕES
• A obediência deve ser exercida mesmo quanto
não gostamos da ação solicitada por Deus. Na
obediência há segurança;
• Precisamos conhecer a Deus tanto na teoria
como na prática. Jonas mesmo com a correção
de Deus (peixe), continuou duro de coração.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
DA DISCIPLINA
PROFETAS MENORES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O estudo dos livros dos profetas é fascinante, independente do tamanho do livro a ser estudado.
• Os profetas bíblicos foram pessoas que viveram suas mensagens e propagaram a fidelidade à Palavra de Deus e uma vida pauta na justiça de Deus.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A mensagem dos profetas um incentivo para uma vida que se promova o respeito ao ser humano independente da nacionalidade, credo, status social, entre outros.
• Por isso, Jesus é considerado o maior de todos os profetas, pois viveu uma vida de promoção da justiça de Deus e deu sua vida para sermos justificados diante de Deus, mesmo que não fossemos merecedores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKER, David W.; ALEXANDER, T. Desmond; STURZ,
Richard J. Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque
e Sofonias: introdução e comentário. São Paulo: Vida
Nova, 2008.
BALANCIN, Euclides M.; STORNIOLO, Ivo. Como ler o livro
de Sofonias. 3ª Edição. São Paulo: Paulus, 2011.
CROATTO, J. S. Isaías. Vol I: 1-39. O profeta da justiça e
da fidelidade. Petrópolis: Vozes, 1989.
FEINBERG, Charles L. Os profetas menores. São Paulo:
Vida, 1988.
LIVERANI, M. Para além da Bíblia: História antiga de
Israel. São Paulo: Loyola/Paulus, 2008.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RENDTORFF, Rolf. Antigo Testamento: uma introdução.
Santo André-SP: Academia Cristã, 2009.
ROSSI, Luiz Alexandre Solano. Como ler o livro de
Abdias. 2ª Edição. São Paulo: Paulus, 2006.
ROSSI, Luiz Alexandre Solano. Como ler o livro de Naum.
2ª Edição. São Paulo: Paulus, 2007.
SCHOKEL, Alonso Luís; SICRE. José Luís. Os profetas.
São Paulo: Paulus, 2004.
SCHWANTES, M. A terra não pode suportar suas
palavras (Am 7,10): reflexão e estudo sobre Amós. São
Paulo: Paulinas, 2004.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SHREINER, J. Palavra e mensagem do Antigo
Testamento. São Paulo: Teológica, 2004.
SICRE, José Luís. Profetismo em Israel. 3ª Edição.
Petrópolis: Vozes, 2008.
SILVA, Airton José. A voz necessária: encontro com os
profetas do século VIII a.C. São Paulo: Paulus, 1998.
ZABATIERO, Júlio Paulo Tavares. Miquéias: voz dos sem-
terra. Petrópolis-RJ: Vozes, 1996.
ZENGER, E. et al. Introdução ao Antigo Testamento. São
Paulo: Loyola, 2003.
CONTATOS:
www.natalinodasneves.blogspot.com.br
(41) 8409 8094 / 3076 3589
ANEXOS
JONAS
DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
ABORDAGEM HISTÓRICA:
• Defende que o livro seja um relato histórico da
vida de Jonas, como personagem literal;
• Dentre as justificativas para essa abordagem se
destaca:
• Citação de um profeta chamado Jonas em 2 Rs
14:25;
• Jesus cita Jonas como sinal de sua ressurreição
(Mt 12:39-42; 16:4; Lc 11:29-32).
DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
INTERPRETAÇÃO ALEGÓRICA:
• O livro é tratado como uma alegoria, uma história
simbólica das experiências de Israel, sendo Jonas um
símbolo da missão salvadora de Israel em relação ao
mundo gentílico (Ex 19:5-6);
• O exílio babilônico = grande peixe;
• A volta do exílio = vomito de Jonas pelo peixe;
• Jonas de volta à terra seca = segunda chance para
Israel;
• Justificativa da simbologia do peixe com base em Jr
51:34;44-45;
DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
INTERPRETAÇÃO PARABÓLICA:
• Sentido simbólico do nome Jonas relacionado à Os
11:11 (exilados voltando sob a figura de uma
pomba);
• A história seria uma espécie de parábola, baseada
ou não em uma experiência de Jonas;
• Semelhante às parábolas citadas por Jesus,
criadas para ensinar uma lição principal.
DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
INTERPRETAÇÃO MITOLÓGICA:
• Baseada em estória mitológica da antiguidade,
que fala da luta entre o ser humano e aspectos
da natureza personificados como seres divinos.
• Havia nesta linguagem um monstro marinho, o
Leviatã, vestígios deste espelhados em trechos
como Jó 41.1 e Isaías 27.1, o qual representa
uma força hostil.
DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
NOVELA HISTÓRICA:
• Como forma de contestar os ensinos de Esdras
(Ed 9-10) e Neemias (Ne 13:23-31);
• Composição por um profeta no século V a.C.,
com base de autênticos registros a respeito do
profeta anterior chamado Jonas;
• Objetivo: conscientizar Israel que sua missão é
universalista; e não exclusivista.
DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
NOVELA HISTÓRICA:
• Justificativas:
• Preserva o aspecto histórico a respeito de Jonas;
• Mantém o conceito da inspiração (livro do profeta);
• Aplicação missionária para os judeus de qualquer
época;
• Narração na 3ª pessoa = distanciamento entre o
autor e o evento ocorrido no passado.