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Ministério da integração nacional - MI Superintendência do desenvolvimento da Amazônia - SUDAM Organização dos Estados Americanos - OEA Projeto de ações integradas para o planejamento do desenvolvimento sustentável da Amazônia PRODESAM Contrato CPR - 221.072 Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia - PRDA PORTFÓLIO DE PROJETOS ESTRATÉGICOS PRDA 2012-2015 PROGRAMA ESTRUTURANTE - SANEAMENTO Projeto - Esgotamento Sanitário para 160 mil Domicílios na Amazônia Versão Preliminar

Projeto prda saneamento

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Ministério da integração nacional - MI Superintendência do desenvolvimento da Amazônia - SUDAM

Organização dos Estados Americanos - OEA Projeto de ações integradas para o planejamento do desenvolvimento sustentável da Amazônia –

PRODESAM Contrato CPR - 221.072

Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia - PRDA

PORTFÓLIO DE PROJETOS ESTRATÉGICOS – PRDA 2012-2015

PROGRAMA ESTRUTURANTE - SANEAMENTO

Projeto - Esgotamento Sanitário para 160 mil Domicílios na Amazônia

Versão Preliminar

Page 2: Projeto prda   saneamento

Sumário

1 NOME DO PROJETO ............................................................................................................................ 2

2 ESPACIALIZAÇÃO ................................................................................................................................ 2

3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................................... 3

4 OBJETIVO .............................................................................................................................................. 4

5 RESULTADOS ESPERADOS................................................................................................................ 5

6 METAS ................................................................................................................................................... 5

7 INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO ........................................................................................... 5

8 METODOLOGIA ..................................................................................................................................... 6

9 CRONOGRAMA ..................................................................................................................................... 7

10 RECURSOS FINANCEIROS ............................................................................................................... 7

11 PARCERIAS ESTRATÉGICAS ............................................................................................................ 8

12 MODELO DE GESTÃO ...................................................................................................................... 9

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA.............................................................................................................. 12

ANEXOS ................................................................................................................................................... 13

1 Regulamento, Planejamento e Política para o Saneamento Ambiental no Brasil .............................. 14

2 Algumas Experiências em Saneamento Ambiental no Brasil .............................................................. 18

Relação de Quadros

Quadro 1 Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado - DRSAI .................................. 4

Quadro 2 Cronograma .............................................................................................................................. 7

Quadro 3 Estimativa de custos do projeto ................................................................................................ 7

Relação de Fotos

Foto 1 Banheiros tradicionais, utilizados na ilha (Cáritas – Belém). ....................................................... 21

Foto 2 Sanitário ecológico seco. Implementado pela Cáritas-Belém, na região das Ilhas. (Cáritas-

Belém) ...................................................................................................................................................... 21

Foto 3 Fossa pronta para a instalação .................................................................................................... 24

Foto 4 Vaso separador de fezes e urina. ................................................................................................ 24

Relação de Figuras

Figura 1 Mapa das comunidades abrangidas pelo Projeto Esgotamento Sanitário ................................ 2

Figura 2 Vista lateral e perspectiva do banheiro ecológico seco (Cáritas-Belém) ................................ 22

Figura 3 Projeto construtivo da fossa ...................................................................................................... 23

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1 NOME DO PROJETO

Esgotamento Sanitário para 160 mil domicílios na Amazônia.

2 ESPACIALIZAÇÃO

Para efeito da indicação de áreas onde há grande carência pelo

desenvolvimento de ações de saneamento ambiental, devem ser citadas

particularmente aquelas destinadas à Reforma Agrária, Reservas Extrativistas e

Territórios Quilombolas.

Deste universo, é necessário considerar situações particularmente

preocupantes, que ocorrem pela expansão das populações existentes nas áreas de

várzea, dada a complexidade e isolamento das comunidades localizadas nesse

ecossistema e, consequentemente das ações que possam minimizar os impactos

resultantes da ocupação humana, em áreas alagadas pela inundação decorrente da

maré dos principais cursos d’água, existentes na região, conforme indicado na figura

1.

Figura 1 Mapa de Situação do esgotamento sanitário na Amazônia.

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3 JUSTIFICATIVA

As precárias condições sanitárias que envolvem populações amazônicas são

um resultado histórico da insuficiência de políticas publicas para o setor. Mais

recentemente, este quadro é demonstrado pelo reduzido avanço nos indicadores de

saneamento básico, quando se consideram os Censos IBGE, no período 2000-

2010, que apresenta um crescimento de pouco mais de 1%, para a região.

Estas, entre várias outras razões, têm como resultado a baixa captação de

investimentos para o setor, o que contribui de forma decisiva para que os níveis da

referida politica pública, na região, estejam entre os piores do Brasil.

Dados divulgados pelo IBGE, referentes ao Censo 2010, fornecem a

dimensão da problemática em relação ao acesso à água potável na Amazônia Legal.

Na Região Norte, apenas 54% dos domicílios tem acesso à rede de distribuição de

água, contra 83% da média nacional, ou seja, cerca de 1,8 milhões de domicílios

são excluídos deste tipo de serviço, colocando a região em última colocação, entre

as cinco brasileiras.

Situação análoga, no que se refere à coleta de esgoto sanitário, aflige as

populações amazônicas, pois há na região cerca de 400 mil domicílios que não

dispõem de qualquer sistema de coleta de esgotamento sanitário.

Tal problemática gera impacto diretamente no estoque de recursos hídricos

da região, considerado como reserva estratégica para o país – já que 12% da água

doce do planeta encontra-se na região –, resultando na incidência de doenças cujo

contágio se dá pela veiculação hídrica, que ainda levam a óbito um contingente

significativo de pessoas, formado principalmente por crianças.

A rápida expansão das atividades humanas, em áreas desprovidas de meios

eficientes de saneamento básico, tem resultado em degradação de grandes

proporções, que poderá levar a perda inexorável desta reserva hídrica, tão

importante para a preservação da vida das espécies que habitam a região, com o

consequente comprometimento das condições de saúde das populações humanas

atingidas, quando se considera a transmissão de doenças, descritas no quadro a

seguir.

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Quadro 1 Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado - DRSAI

Categoria e doenças CID-9

(1)

CID-10 (2)

Doenças de transmissão feco-oral

Diarreia (3) Febres entéricas Hepatite A

001, 003, 004, 006, 009

2 70

A00; A002-A004; A006-A009

A01 B15

Doenças Transmitidas por inseto vetor

Dengue Febre Amarela Leishmaniose (Leishmaniose

tegumentar e Leishmaniose visceral)

Filariose Linfática Malária Doença de Chagas

61 60 85

125 84 84

A90; A91 A95 B55

B74 B50 B54

Doença transmitida através do contato com a água

Esquistossomose Leptospirose

120 100

B65 A27

Doenças relacionadas com a higiene Doenças dos olhos

Tracoma Conjuntivite

Doenças da pele

Micoses superficiais

76 322,0

110; 119.9

A71 H10

B35, B36

Geo-helmintos e teníases

Helmintíases (4) Teníases

122; 126-129

123

B68; B69; B71; B76-B83

B67

Fonte: Costa, A. M. et al. Impactos na Saúde e no Sistema Único de Saúde decorrentes de agravos relacionados a um saneamento ambiental inadequado – relatório final. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2002. Relatório de pesquisa. (1) Código da Classificação Internacional de Doenças, revisão 1975, divulgada pela Organização Mundial de Saúde – OMS, em 1985. (2) Código da Classificação Internacional de Doenças, revisão 1996, divulgada pela OMS, em 1997. (3) Diarréias: Balantidium coli; Cryptosporidium sp; Entamoeba histolytica; Giárdia lamblia; Isospora belli; Campylobacter jejuni; Escherichia coli; Salmonella não tifóide; Shigella disenteriae; Yersinia enterocolítica; Vibrio cholerae; astrovírus; Calicivírus; Adenovírus; Norwalk; Rotavírus. (4) Helmintíases: ancilostomíase; ascaridíase; enterobíase; estrongiloidíase; tricuríase; teníase; cisticercose; equinoccocose.

4 OBJETIVO

Promover a inclusão social através da adoção de medidas que geram

condições mínimas de esgotamento sanitário em domicílios na Amazônia Legal;

desenvolvendo e replicando tecnologias de saneamento básico de baixo custo,

adaptadas às diferentes realidades da região.

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5 RESULTADOS ESPERADOS

Rede de Tecnologias Sociais e Ambientais da Amazônia –

RetisamAmazonia implantada;

Tecnologias sociais e ambientais, necessárias à solução do problema,

identificadas;

Sistemas alternativos de esgotamento sanitário, nas áreas identificadas

como prioritárias, implantados;

6 METAS

Implantar a Rede de Tecnologias Sociais e Ambientais da Amazônia, no

ano 1, sob coordenação da SUDAM;

Realizar melhorias sanitárias em domicílios da região, onde o saneamento

ambiental é inexistente, ou precário, à razão de 54.000 domicílios por ano.

Para que, até 2015, seja possível reduzir, em até 40%, a incidência de

domicílios com saneamento inadequado ou inexistente, o que significa

atingir um total de 160.000 domicílios na região.

7 INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO

Número de domicílios com esgotamento sanitário implantados na

Amazônia, durante o projeto.

Fonte: Relatórios da RetisamAmazonia

Incremento no investimento de serviços técnicos para elaboração,

execução e monitoramento de projetos.

Fonte: Censo Saneamento Básico-IBGE

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8 METODOLOGIA

O ponto de partida deste projeto está na organização de uma rede de

intercâmbio de idéias e experiências, formada por representantes da esfera

governamental, sociedade civil e iniciativa privada, a qual denominamos de Rede de

Geração e Disseminação de Tecnologias Sociais e Ambientais na Amazônia –

RetisamAmazônia, que cuidará inicialmente da prospecção de modelos eficientes

para a consecução do Saneamento Ambiental na região.

Essa prospecção deverá levar em conta a ação dos órgãos setoriais, que

executam a política do saneamento na região; o conhecimento e a informação

produzida pela academia; bem como a experiência de organizações não

governamentais, como institutos de pesquisa e organizações beneficentes,

nacionais e internacionais, que atuam na área da inclusão social e elevação da

qualidade de vida do ser humano, na Amazônia.

Em seguida, a rede deverá promover estudos necessários à identificação

espacial da área de ocorrência do problema, aqui circunscrito prioritariamente a

domicílios com esgotamento sanitário inexistente, em áreas rurais.

O passo seguinte consistirá na aplicação de tecnologias ambientais,

constantes de modelos oficiais ou alternativos, adequados às condições

apresentadas nas áreas identificadas, para que possam atuar de maneira eficiente

na redução da incidência do saneamento precário na região.

O resultado concreto dessa união de forças será a definição de modelos,

capazes de promover o eficiente esgotamento sanitário para a região, considerando,

basicamente os seguintes locais de habitação: 1 Área Rural- Seca e 2 Área Rural-

Várzea.

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9 CRONOGRAMA Quadro 2 Cronograma

Execução das Metas 2012 2013 2014 2015

Elaborar estudo para definir precisamente as áreas de ocorrência do problema;

X

Prospectar Iniciativas de saneamento exitosas (Instituições federais, Universidades, Ong’s, Igrejas, Entidades de Pesquisa)

X

Implementação de 54.000 Sanitários Ecológicos Secos ou MSD ou Microssistemas de Esgotamento Sanitário

X

Implementação de 54.000 Sanitários Ecológicos Secos ou MSD ou Microssistemas de Esgotamento Sanitário

X

Implementação de 54.000 Sanitários Ecológicos Secos ou MSD ou Microssistemas de Esgotamento Sanitário

X

10 RECURSOS FINANCEIROS

Para efeito da realização das metas a serem alcançadas pelo projeto

(160.000 unidades sanitárias), considerou-se estimativamente que 40% destas seja

executado pelo modelo FUNASA e que, os restantes 60%, sejam realizados através

de modelos alternativos, desenvolvidos por organizações não governamentais

ligadas ao Saneamento Ambiental, chegando-se aos seguintes dados:

Quadro 3 Estimativa de custos do projeto

Meta prevista - 4 anos

Modelo de Esgotamento

Sanitário

Custo Unitário (R$)

Custo Total (R$)

64.000 MSD* (FUNASA) 8.000,00

512.000.000,00

96.000 SES** (ONG’s) 2.500,00

240.000.000,00

Total - -

752.000.000,00

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* Modelo Melhoras Sanitárias Domiciliares

** Modelo Sanitários Ecológicos Secos

Prováveis Fontes de Financiamento:

Ministério das Cidades;

Ministério da Saúde / Funasa – Fundação Nacional de Saúde;

Ministério da Integração;

Ministério do Desenvolvimento Agrário - Programa Território da Cidadania;

Ministério do Desenvolvimento Social;

Ministério do Meio Ambiente – Agência Nacional das Águas-ANA

FINEP / Prosab - O Programa de Pesquisas em Saneamento Básico;

Governos Estaduais (Secretarias de Meio Ambiente, Urbanismo, Obras, Companhias de Saneamento Pública e Privada);

Governos Municipais (Secretarias de Meio Ambiente, Urbanismo, Obras, Companhias de Saneamento Pública e Privada);

CNPQ

Caixa Econômica Federal

11 PARCERIAS ESTRATÉGICAS

Ministério das Cidades;

Ministério da Saúde / Funasa – Fundação Nacional de Saúde;

Ministério da Integração;

Ministério do Desenvolvimento Agrário - Programa Território da Cidadania;

Ministério do Desenvolvimento Social;

Ministério do Meio Ambiente – Agência Nacional das Águas-ANA

FINEP / Prosab - O Programa de Pesquisas em Saneamento Básico;

Governos Estaduais (Secretarias de Meio Ambiente, Urbanismo, Obras, Companhias de Saneamento Pública e Privada);

Governos Municipais (Secretarias de Meio Ambiente, Urbanismo, Obras, Companhias de Saneamento Pública e Privada);

Universidades Federais;

Entidades de pesquisa da iniciativa privada;

Representações comunitárias de todos os segmentos sociais passíveis de beneficiamento;

Igrejas Católica, Evangélica e Populações de terreiros;

Cáritas Brasileira.

Projeto “Rondon-Amazônia” (proposta constante do Programa Estruturante Saúde-PRDA)

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12 MODELO DE GESTÃO

Como base no eficiente modelo de gestão organizado para desenvolver o

projeto 1 Milhão de Cisternas – ora realizado no semi-árido nordestino e que, a

partir de 2003, já conseguiu implantar 450.000 unidades, beneficiando mais de 1

milhão de habitantes – a SUDAM deve coordenar e compor uma rede formada por:

1- Instituições setoriais ligadas à questão do saneamento básico na região, 2-

representações do segmentos social e 3- representantes da iniciativa privada.

O componente setorial será formado por órgãos federais, estaduais e

municipais, responsáveis pela pesquisa e pelo desenvolvimento da politica pública,

destinada ao Saneamento Ambiental, articulando a pesquisa e análise do problema,

definição de modelos e aspectos relacionados com o financiamento da execução,

segundo características das áreas de abrangência do projeto.

Será necessária a identificação e captação de tecnologias sociais disponíveis,

para isso, propõe-se:

1) A Sudam deve criar e administrar um sistema de armazenagem de projetos

sociais e ambientais inovadores;

2) Para a captação dos projetos, a Sudam deve criar/aperfeiçoar mecanismos

de incentivo a geração de tecnologias sociais e ambientais inovadoras, e

de baixo custo, buscando a cooperação com a sociedade civil organizada e

o aparato institucional existente na Região. Como exemplo, podemos citar

duas iniciativas já consolidadas: Prêmio Samuel Benchimol, coordenado

pelo MDIC e Prêmio Amazônia de Empreendedorismo, do Banco da

Amazônia, ambas visam a captação de projetos inovadores por meio de

premiações em dinheiro. Caberia então uma aproximação da Sudam com

essas iniciativas, de maneira a alimentar o Banco de Projetos de

Tecnologias Sociais e Ambientais da Amazônia, como passo inicial deste

Projeto. De outra forma, isto também poderia se dar por meio do estímulo

ao desenvolvimento de pesquisas nos Estados, através de suas

Fundações de Amparo a Pesquisa – FAP’s e Universidades, neste caso,

podendo haver uma orientação por meio de editais para a solução de

problemáticas específicas. Ex. “Desenvolvimento de tecnologias para

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Portfólio de Projetos Estratégicos-PRDA Programa Saneamento. Projeto: Esgotamento Sanitário para 160 mil Domicílios na Amazônia

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extração da carne de caranguejo, dentro de padrões fitossanitários

exigidos.”

3) A replicação dessas tecnologias, em escalas subregionais no território

amazônico, é um passo decisivo para a consolidação desse projeto. Tal

iniciativa possibilitaria uma aproximação da Sudam com a esfera municipal

da Amazônia. Um formato interessante para essa aproximação seria, hoje

uma adesão da Sudam à Incubadora de Políticas Públicas da Amazônia –

IPPA - que abarca uma rede de ensino, pesquisa e extensão, que possui

como foco a temática do desenvolvimento regional e das políticas públicas

de desenvolvimento dos nove estados da Amazônia brasileira, tendo como

missão contribuir para o aperfeiçoamento do processo de concepção,

formulação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas de

desenvolvimento sustentável para a região, seus estados e municípios,

apoiadas no conhecimento científico, nos saberes tradicionais e na

participação qualificada dos atores regionais. A IPPA é um mecanismo

institucional de articulação entre as universidades, institutos de pesquisa,

governos e setor produtivo da Amazônia, vinculada ao Fórum de Pesquisa

e Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável da Amazônia.

4) Certificação dos Projetos – Assim, mais uma vez, numa linha de apoio

horizontalizada, a busca pela cooperação entre os agentes institucionais

constitui-se na chave para o sucesso do projeto, portanto a validação dos

projetos captados seria realizada através de instituições como EMBRAPA,

EMATER’s Estaduais, Universidades Públicas e Privadas, dentre outras.

5) Captação de recursos para a replicação das tecnologias

A esfera representativa da Sociedade Civil Organizada, que deverá ficar

responsável pela divulgação, interiorização do projeto e capacitação e envolvimento

de representantes dos segmentos excluídos, será formada por entidades

representativas de trabalhadores e produtores rurais, através de sindicatos,

associações e cooperativas, além das instituições ligadas à assistência familiar,

como as Igrejas Católica e Evangélica e Populações de Terreiros, Organizações

não-governamentais, de origem nacional e estrangeira, relacionadas à pesquisa de

tecnologias sociais, voltadas à preservação do meio ambiente, elevação da

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Portfólio de Projetos Estratégicos-PRDA Programa Saneamento. Projeto: Esgotamento Sanitário para 160 mil Domicílios na Amazônia

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qualidade de vida e defesa dos direitos de cidadania das populações que o ocupam

o meio rural.

Enquanto que o segmento da Iniciativa Privada será composto por órgãos de

representação das empresas e organizações, voltadas ao financiamento e

desenvolvimento do setor produtivo e à elaboração de produtos alternativos,

destinados à utilização da política de Saneamento Ambiental.

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Portfólio de Projetos Estratégicos-PRDA Programa Saneamento. Projeto: Esgotamento Sanitário para 160 mil Domicílios na Amazônia

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REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

Brasil. Fundação Nacional de Saúde. 100 anos de Saúde Pública: a visão da Funasa Ministério da Saúde / Fundação Nacional de Saúde. Brasília :. 2004. Agencia brasil – Guia para a elaboração de planos municipais de saneamento / Ministério da Cidades. – Brasília: MCidades, 2006. Pinheiro, Otilie Macedo. Subsídios para a definição do Projeto Estratégico de elaboração do PLANSAB. Ministério das Cidades. Brasília. 2008. Programa de Modernização do Setor Saneamento, Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: visão geral da prestação dos serviços de água e esgotos – 2004. – Brasília: MCIDADES.SNSA, 2005.

TEIXEIRA, Miriam Barros e Motta, Ana Lucia T. Seroa. Sanitário Seco Compostável, Uma Alternativa Viavel de Saneamento Ambiental. IV Congresso Nacional de Excelência em Gestão Responsabilidade Socioambiental das Organizações Brasileiras Niteroi, RJ, 2008

Confea apoia Plano Nacional de Saneamento Básico, que ainda não saiu no papel http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-08-25/confea-apoia-plano-nacional-de-saneamento-basico-que-ainda-nao-saiu-no-papel

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ANEXOS

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1 Regulamento, Planejamento e Política para o Saneamento

Ambiental no Brasil

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Portfólio de Projetos Estratégicos-PRDA Programa Saneamento. Projeto: Esgotamento Sanitário para 160 mil Domicílios na Amazônia

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Regulamento

(Principais referências do Marco Legal para o Saneamento Básico no Brasil)

Constituição da República Federativa do Brasil, de 5.10.1988

Título III – Organização do Estado

Capítulo II – Da União

Artigo 21 - Compete à União:

...

Inciso XX - Instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação,

saneamento básico e transportes urbanos;

Artigo 23 – Competência dos entes federativos;

...

Inciso XI - Promover programas de construção de moradias e a melhoria das

condições habitacionais e de saneamento básico.

Título VIII - Da Ordem Social

Capítulo II - Da Seguridade Social

Seção II - da Saúde.

Artigo 200 - Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos

termos da lei:

...

Inciso IV - participar da formulação da política e da execução das ações de

saneamento básico;

Projeto de Lei nº 5296/2005

Este PL tramita no Congresso Nacional e dispõe sobre a regulamentação e

Diretrizes para os serviços públicos de saneamento básico e Política Nacional de

Saneamento Básico (PNS).

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Portfólio de Projetos Estratégicos-PRDA Programa Saneamento. Projeto: Esgotamento Sanitário para 160 mil Domicílios na Amazônia

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Lei Nº 11.445, de 5 de Janeiro de 2007

Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nos

6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de

junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de

maio de 1978; e dá outras providências.

Planejamento e Política de Saneamento no Brasil

Ministério das Cidades

O MCidades coordena as políticas setoriais implementadas por vários

Ministérios. Como exemplo, o Ministério da Saúde tem certas atribuições

relacionadas ao saneamento, enquanto o Ministério de Integração Regional, o

Ministério de Agricultura, e o Ministério de Reforma Agrária têm atribuições nas

áreas rurais. A administração de recursos hídricos é de responsabilidade da Agência

Nacional de Água (ANA).

A regulamentação da provisão de serviços é responsabilidade dos municípios.

Apesar disso, 14 estados brasileiros estabeleceram agências reguladoras de

serviços públicos, que cobrem, dentro outros setores, os de água e saneamento.

Levando em consideração que o mandato legal para a regulamentação recai sobre

os municípios, o papel das agências reguladoras de água e saneamento é mínimo.

A política nacional de água e saneamento aprovada pelo Ministério das

Cidades identificou seis etapas para melhorar a cobertura de serviço e eficiência,

através do encorajamento de um ambiente mais competitivo e melhor regulado: a

separação institucional dos provedores e reguladores de serviços, promoção de

alternativas decentralizadas para a provisão de serviços, promoção de participação

social dentro do serviço regulatório e controlador, o uso de tecnologias de baixo

custo, o desenvolvimento de esquemas de precificação financeiramente

sustentáveis, incluindo subsídios para famílias de baixa renda, conforme seja

necessário, para assegurar o acesso universal aos serviços básicos, e uma melhoria

na cooperação entre as autoridades federais e locais e a sociedade civil.

Plano Nacional de Saneamento Ambiental - PLANSAB

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Portfólio de Projetos Estratégicos-PRDA Programa Saneamento. Projeto: Esgotamento Sanitário para 160 mil Domicílios na Amazônia

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Tendo em vista aspectos ligados à dificuldade, amplitude, complexidade dos

problemas resultantes da ausência, ou deficiência, em saneamento básico, o

Ministério das cidades, nos últimos anos, tem coordenado junto aos demais órgãos

afetos à questão, a elaboração do Plano Nacional de Saneamento Básico.

O PLANSAB tem como macrobjetivo a universalização dos serviços de

saneamento básico e o alcance de níveis crescentes de saneamento básico no

território nacional, observando a compatibilidade com os demais planos e políticas

da União. Prevê a integração de todo o sistema de saneamento nas áreas rurais e

urbanas e modernização dos processos de gestão do setor, já que grande parte dos

problemas decorrem das dificuldades ou incapacidades da gestão, principalmente

nível de abrangência do poder municipal.

Programa de Pesquisas em Saneamento Básico - PROSAB

O PROSAB tem como objetivo geral desenvolver pesquisas e

aperfeiçoamento de tecnologias nas áreas de águas de abastecimento, águas

residuárias e resíduos sólidos que sejam de fácil aplicabilidade, baixo custo de

implantação, operação e manutenção e que resultem na melhoria das condições de

vida da população brasileira, especialmente as menos favorecidas.

Seus objetivos específicos são pesquisas que:

tenham como base a revisão do padrão tecnológico atual, de forma a permitir

a ampliação da cobertura dos serviços, estabelecendo normas e padrões

adequados que reconheçam as particularidades regionais e locais e os

diferentes níveis de atendimento à população, preservando ou recuperando o

meio ambiente;

busquem a difusão e a transferência de tecnologias para o domínio público;

estimulem processos participativos, através da formação de redes

cooperativas de pesquisas em torno de temas previamente selecionados.

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2 Algumas Experiências em Saneamento Ambiental no Brasil

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Portfólio de Projetos Estratégicos-PRDA Programa Saneamento. Projeto: Esgotamento Sanitário para 160 mil Domicílios na Amazônia

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Uma prospecção inicial, em busca dessas tecnologias aplicáveis à solução do

problema em evidência, mostrou que já existem vários modelos em uso, com

descrição sumária, e citação do titular da execução, como segue.

FUNASA

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão vinculado ao Ministério da

Saúde, tem como missão promover a inclusão social por meio de ações de

saneamento ambiental e de ações de atenção integral à saúde dos povos indígenas,

com excelência na gestão e em consonância com o Sistema Único de Saúde.

A Funasa é o órgão responsável pelo desenvolvimento da política de

Saneamento Ambiental, em municípios brasileiros, com população inferior a 50.000

habitantes.

A política para localidades isoladas obedece a orientação da utilização das

Melhorias Sanitárias Domiciliares-MSD, que podem usar tipos de sistema: 1 -

fossa/sumidouro, em áreas onde o lençol freático tem profundidade mínima de 2 m e

2 – Fossa/filtro, utilizado em áreas de várzea. O custo unitário destas melhorias se

encontra na faixa de R$7.000,000 a 8.000,00.

Cáritas Brasileira

Entidade de promoção e atuação social, que trabalha na defesa dos direitos

humanos, da segurança alimentar e do desenvolvimento sustentável solidário.

Possui atuação junto à população excluída, em defesa da vida e na participação da

construção solidária de uma sociedade justa, igualitária e plural.

Na região no entorno de Belém, a Cáritas desenvolve atualmente dois

projetos, na área do Saneamento Ambiental: 1. Agua em casa, limpa e saudável e 2.

Sanitário Ecológico Seco.

Presentemente, a abordagem contemplará apenas o segundo modelo.

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Sanitário Ecológico Seco – o que é e como Funciona.

Os sanitários convencionais gastam em média 13 litros de água a cada

descarga, podendo chegar a 30 litros se estiver desregulada. O sanitário seco não

precisa de água para seu funcionamento e não se liga à rede de esgoto.

Estes equipamentos distinguem-se dos tradicionais porque os dejetos não

vão diretamente para o solo, mas para uma câmara onde a matéria orgânica se

decompõe e o produto final é o adubo orgânico.

Assim sendo, o sanitário seco compostável não utiliza água para diluir, nem

transportar as fezes, conseqüentemente não contamina o subsolo, nem os cursos

d’água, e seus resíduos são utilizados como nutrientes orgânicos.

Espacialização

Ilhas da Região Metropolitana de Belém: Jutuba, Urubuoca e Longa.

Justificativa

O projeto visa melhorar a condições de saneamento ambiental, já que a

população local, por falta de alternativas acaba por utilizar pequenas cisternas

abertas, depositando dejetos e urina nas águas da Baía do Guajará, contaminando-a

e prejudicando de maneira acentuada a qualidade da água a ser utilizada pelas

famílias que dela utilizam.

Objetivo

Implantar uma tecnologia sustentável de saneamento básico, priorizando a

preservação, tanto do meio ambiente quanto da realidade dos beneficiários diretos.

Unidades Sanitárias Instaladas

Jutuba79, Urubuoca 53, Longa: 30 (Total – 162 unidades)

Em andamento: na Ilha Nova - 10 unidades

Custo Unitário : R$ 2.000,00

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Foto 1 Banheiros tradicionais, utilizados na ilha (Cáritas – Belém).

Foto 2 Sanitário ecológico seco. Implementado pela Cáritas-Belém,

na região das Ilhas. (Cáritas-Belém)

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Figura 2 Vista lateral e perspectiva do banheiro ecológico seco (Cáritas-Belém)

Instituto Amzônico Amanacy – IAMA

O IAMA, que tem desenvolvido estudos em parceria com várias entidades,

entre elas centros de pesquisa (Instituto Tibá, Fundação Osvaldo Cruz - Fiocruz-

UFRJ, Instituto Ambiental – OIA, Articulação do Semiárido - ASA e ECOETE -

Manaus), propõe basicamente duas alternativas de banheiro seco, que dependem

do grau de umidade da área de instalação.

1 Aplicação em Terreno Seco, com lençol freático próximo a superfície.

Banheiro seco desenvolvido para tratar os dejetos humanos, em forma de

compostagem a seco, porém com inovação de poder utilizar além de serragem,

folhas, fuligem de fogão e lixo orgânico da cozinha, convertendo-os lentamente em

adubo, sob a forma de terra preta. A eficiência deste mecanismo está na utilização

de duas urnas comunicantes, que conseguem atingir temperaturas entre 70 a 80

graus centígrados.

Modelo Construtivo

Este modelo utiliza paredes de alvenaria, telhado composto por telhas

ecológicas e fossa de plasto cimento impermeabilizado, vaso sanitário separador e

coletor de urina.

0,75

+ 0,80

1,10

Solo

2,44

0,62

0,62

1,101,95

1,80

0,60

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A fossa é composta por 2 câmaras: a primeira responsável pela função do

tratamento anaeróbico de digestão; enquanto que a segunda é destinada ao

processo de compostagem, para a formação de nutrientes necessários ao

desenvolvimento de espécies vegetais diversas. Condutos de ar e canos de

ventilações são utilizados para eliminar o mau odor.

A câmara de digestão tem uma inclinação de 30 graus, para facilitar o

deslizamento dos dejetos em direção à câmara conectada nível abaixo, de onde

serão retirados, uma vez por ano, já sob forma de terra preta, com eliminação total

dos patógenos. Inclui-se, ainda, um coletor de urina que será retirada, ao encher o

recipiente, e em seguida transformada em biofertilizante.

As placas da fossa são de plastocimento (cimento, areia e telas plásticas,

como saco utilizado comumente no transporte de laranjas ou de galinhas) de acordo

com a figura abaixo.

Figura 3 Projeto construtivo da fossa

Princípio básico de funcionamento: tratamento biológico

O tratamento do resíduo sólido será feito através de um processo de

decomposição aeróbica, gerada principalmente por bactérias e fungos. As fezes

serão cobertas, após cada uso, por uma quantidade determinada de matéria

orgânica seca, que pode ser palha, aparo de grama, serragem, folhas, papel

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higiênico e restos orgânicos da cozinha ou quintal, os quiais tem a função de retirar

o excesso de umidade na câmara e gerar o equilíbrio entre carbono e nitrogênio,

importante para o desenvolvimento do processo.

A combinação dos dejetos humanos com o lixo orgânico, da cozinha, quinal

ou jardim, transforma-se com o tempo (de 8 meses a 1 ano) em adubo orgânico.

Foto 3 Fossa pronta para a instalação

Foto 4 Vaso separador de fezes e urina.

Custo unitário: R$ 2.500,00 a 3.000,00

2 Aplicação em terreno com influência de maré e alagados.

Para este tipo de ambiente, o processo continua o mesmo, no entanto, o que

muda é o material que constitui a fossa, passando-se a utilizar o plástico, reforçado

com fibra de vidro que, pelo fato de estar sempre em contato com água, acaba por

provocar uma pequena redução da temperatura no interior das urnas. Ou seja, a

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diferença de condições, relativamente ao plastocimento, faz com que estas câmaras

necessitem de um período de tempo maior para realizar a compostagem, sendo

necessária a utilização de três câmaras que, ao final, chegam aos mesmos

resultados que o modelo descrito anteriormente.

Banheiros já implantados no Brasil:

Ceará (ASA): 102 unidades

Rio de Janeiro - região serrana (Instituto Tibá): 356 unidades

Pará - Ilha do Combu: 10 unidades.

Total: 468 unidades