14
II ENCONTRO NACIONAL DE PRODUTORES E USUÁRIOS DE INFORMAÇÕES SOCIAIS ECONÔMICAS E TERRITORIAIS Ampliando os benefícios da disseminação de informações: reflexões prospectivas sobre o papel do IBGE Autor: Alessandro Pinheiro Economista/IBGE Prof. MSc./FACI

Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Article presented at the 2nd National Conference of Producers and Users of Statistics (CONFEST) (2006)

Citation preview

Page 1: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

II ENCONTRO NACIONAL DE PRODUTORES E USUÁRIOS DE INFORMAÇÕES SOCIAIS ECONÔMICAS

E TERRITORIAIS

Ampliando os benefícios da disseminação de informações: reflexões prospectivas sobre o papel do IBGE

Autor: Alessandro PinheiroEconomista/IBGEProf. MSc./FACI

Page 2: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

ESTRUTURA DO TRABALHO

1. INTRODUÇÃO

2. ASPECTOS TEÓRICOS E CONCEITUAIS

3. DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO

4. RESTRIÇÕES E SUGESTÕES À DESCENTRALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Page 3: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

1. INTRODUÇÃO

Necessidade de espraiar o conhecimento

Usuário mais exigente espalhado pelo país

Disseminação mais qualificada

Desafios para oIBGE

PROBLEMA

•Essa difícil missão poderia abrir espaço para inserção daquele profissional, também espalhado pelo País nas Unidades Estaduais (UE’s) do IBGE, que é portador de capacidade analítica, reflexiva, e melhor conhecedor da realidade local?•Caso trabalhado, esse servidor poderia dar sua contribuição na tarefa de difusão de orientações que permeiem as várias dimensões do processo de pesquisa?•Isso poderia contribuir para uma melhor consolidação da imagem institucional do IBGE nas diversas unidades federativas, fazendo prosperar sua interação com o usuário/informante?•Que tipo de restrições se impõem para essa atuação?

Page 4: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

1. INTRODUÇÃO (cont.)

OBJETIVO

Investigar, no contexto da fase de disseminação, a viabilidade de algumas alternativas de apropriação, por parte do IBGE (e no limite, da Comunidade e do Mercado), de parte do conhecimento acumulado por profissionais com o perfil mencionado

JUSTIFICATIVA•Necessidade de espraiar o conhecimento a um país de dimensão continental (gerando competitividade, inclusive no âmbito local);•Necessidade, por parte do IBGE, de encontrar alternativas de apropriação de parte do conhecimento de seus servidores, valorizando-os

HIPÓTESE

Os profissionais das UE’s podem dar relevante contribuição não apenas ao IBGE, como também à sociedade brasileira, na medida em que cumpram com a missão de socializar a informação mais qualificada, por meio da descentralização de sua disseminação

Page 5: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

2. ASPECTOS TEÓRIOS E CONCEITUAIS

2.1 Economia da Informação

Pensamento tradicional:mercados eficientes

Vertentes keynesianas:assimetria de informação

Mais transparência, com impactos sobre:

Custos, preços e taxas

Políticas, diagnósticos e planejamento

A análisepode seraplicada

a qualquer recorte

Page 6: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

2. ASPECTOS TEÓRIOS E CONCEITUAIS (cont.)

CONHECIMENTO (mais fundamental): todo conhecimento tem origem no conhecimento tácito, na prática

INFORMAÇÃO (conhecimento explícito):parca representação do conhecimento incorporado pelas pessoas

ARGUMENTOO sistema de informações disponibilizado pelo IBGE (isso seria também válido para qualquer outra Instituição provedora de estatísticas), por maior que seja a amplitude dos temas tratados e a qualidade dos dados disponibilizados, jamais conseguirá retratar o Brasil (sua missão) com um grau de fidelidade considerado “ideal”, e isto é totalmente plausível.Um melhor aproveitamento dos servidores das UE’s contribuiria para encurtar a distância entre o ideal (inalcançável) e o que se tem hoje.

2.2 Informação e Conhecimento

Page 7: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

3. DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO

Presença deum usuário“exigente”

+Ausência de açãode profissionais

qualificadosnas UE’s

Contribui para produzir vieses na utilização e interpretação das informações, ou simplesmente para o não uso delas.

Prejuízo para:

•a necessária simbiose que deve haver entre IBGE e usuário/prestador de informações

•Diagnósticos, políticas, planejamento, gestão

Page 8: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

3. DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO (cont.)

Formas de atendimento

Auto-atendimento Padronizado Personalizado

Usuário “exigente”

Para equilibrar as três formas deatendimento:

Tipologia de usuários Infra-estrutura de informações Infoestrutura de informações

Espaço p/ atuação dosprofissionais das UE’s

Page 9: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

3. DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO (cont.)

Possíveis espaços de inserção dos profissionais das UE’S

Ferramentas digitais

Releases

Estudos e análises

Convênios com agências estaduais/municipais de estatística

EFEITOS POTENCIAIS:

•fortalecimento da interação IBGE- usuário/prestador de informação, e, por meio disso, da reputação da Instituição;

•contribuição p/ o desenvolvimento sócio-econômico regional

Page 10: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

3. DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO (cont.)

DIMENSÃO CONCEITUAL E TEÓRICA Diagnóstico:interação inexistente

DIMENSÃO METODOLÓGICA Diagnóstico: interação inexistente

DIMENSÃO OPERACIONAL Diagnóstico: interação robusta nas duas vias.

DIMENSÃO DA DISSEMINAÇÃO Diagnóstico: interação robusta no sentido Sede-UE’s e Sede-Usuário; e fraca no sentido UE’s-Sede e UE’s-Usuário

SEDE

UE’s

SEDE

UE’s

SEDE

UE’s

SEDE

UE’s

USUÁRIO

Síntese das interações atualmente estabelecidas entre a Sede do IBGE e suas Unidades Estaduais, nas várias dimensões do processo

de pesquisa

Page 11: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

4. RESTRIÇÕES E SUGESTÕES À DESCENTRALIZAÇÃO DA DISSEMINAÇÃO

Papel dual dainformação pública

Criatransparência

Ponto focal paracrenças; super-reação dos

agentes (overreacting)

Desafio para instituições públicas que lidam com informação

Estabelecer parâmetros balizadores para a descentralização

da disseminação

Page 12: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

4. RESTRIÇÕES E SUGESTÕES À DESCENTRALIZAÇÃO DA DISSEMINAÇÃO (cont.)

IBGEPlano de

Descentralização daDisseminação

Projeto 1Mapeamento dos

Servidores(identificação de

atributos)

Projeto 2Definição de setores

e sujeitos a serem articulados

Projeto 3Capacitação

Projeto 4Definição de conteúdo,

forma e frequência da disseminação

a ser descentralizada

Page 13: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

• A Economia da Informação oferece argumentos valiosos no sentido de chamar atenção para a importância de desvelar a realidade, torná-la mais transparente. Ao trazer a discussão para um âmbito mais restrito, procurou-se mostrar como a descentralização da disseminação no IBGE, no formato debatido, poderia operar benefícios, os quais seriam capturados tanto pela Instituição (valorizando pessoas e fortalecendo sua reputação), quanto pela Comunidade e pelo Mercado (aperfeiçando diagnósticos, planejamento, políticas, etc.). Atuaria ainda como um instrumento de atenuação das desigualdades regionais no País.

• O equilíbrio deve pautar um Plano de Descentralização da Disseminação, compatibilizando DESCENTRALIZAÇÃO X PERCALÇOS ENVOLTOS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 14: Prospective reflections on the role played by the Brazilian Statistical Office

Muito obrigado!