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Article presented at the 2nd National Conference of Producers and Users of Statistics (CONFEST) (2006)
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II ENCONTRO NACIONAL DE PRODUTORES E USUÁRIOS DE INFORMAÇÕES SOCIAIS ECONÔMICAS
E TERRITORIAIS
Ampliando os benefícios da disseminação de informações: reflexões prospectivas sobre o papel do IBGE
Autor: Alessandro PinheiroEconomista/IBGEProf. MSc./FACI
ESTRUTURA DO TRABALHO
1. INTRODUÇÃO
2. ASPECTOS TEÓRICOS E CONCEITUAIS
3. DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO
4. RESTRIÇÕES E SUGESTÕES À DESCENTRALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
Necessidade de espraiar o conhecimento
Usuário mais exigente espalhado pelo país
Disseminação mais qualificada
Desafios para oIBGE
PROBLEMA
•Essa difícil missão poderia abrir espaço para inserção daquele profissional, também espalhado pelo País nas Unidades Estaduais (UE’s) do IBGE, que é portador de capacidade analítica, reflexiva, e melhor conhecedor da realidade local?•Caso trabalhado, esse servidor poderia dar sua contribuição na tarefa de difusão de orientações que permeiem as várias dimensões do processo de pesquisa?•Isso poderia contribuir para uma melhor consolidação da imagem institucional do IBGE nas diversas unidades federativas, fazendo prosperar sua interação com o usuário/informante?•Que tipo de restrições se impõem para essa atuação?
1. INTRODUÇÃO (cont.)
OBJETIVO
Investigar, no contexto da fase de disseminação, a viabilidade de algumas alternativas de apropriação, por parte do IBGE (e no limite, da Comunidade e do Mercado), de parte do conhecimento acumulado por profissionais com o perfil mencionado
JUSTIFICATIVA•Necessidade de espraiar o conhecimento a um país de dimensão continental (gerando competitividade, inclusive no âmbito local);•Necessidade, por parte do IBGE, de encontrar alternativas de apropriação de parte do conhecimento de seus servidores, valorizando-os
HIPÓTESE
Os profissionais das UE’s podem dar relevante contribuição não apenas ao IBGE, como também à sociedade brasileira, na medida em que cumpram com a missão de socializar a informação mais qualificada, por meio da descentralização de sua disseminação
2. ASPECTOS TEÓRIOS E CONCEITUAIS
2.1 Economia da Informação
Pensamento tradicional:mercados eficientes
Vertentes keynesianas:assimetria de informação
Mais transparência, com impactos sobre:
Custos, preços e taxas
Políticas, diagnósticos e planejamento
A análisepode seraplicada
a qualquer recorte
2. ASPECTOS TEÓRIOS E CONCEITUAIS (cont.)
CONHECIMENTO (mais fundamental): todo conhecimento tem origem no conhecimento tácito, na prática
INFORMAÇÃO (conhecimento explícito):parca representação do conhecimento incorporado pelas pessoas
ARGUMENTOO sistema de informações disponibilizado pelo IBGE (isso seria também válido para qualquer outra Instituição provedora de estatísticas), por maior que seja a amplitude dos temas tratados e a qualidade dos dados disponibilizados, jamais conseguirá retratar o Brasil (sua missão) com um grau de fidelidade considerado “ideal”, e isto é totalmente plausível.Um melhor aproveitamento dos servidores das UE’s contribuiria para encurtar a distância entre o ideal (inalcançável) e o que se tem hoje.
2.2 Informação e Conhecimento
3. DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO
Presença deum usuário“exigente”
+Ausência de açãode profissionais
qualificadosnas UE’s
Contribui para produzir vieses na utilização e interpretação das informações, ou simplesmente para o não uso delas.
Prejuízo para:
•a necessária simbiose que deve haver entre IBGE e usuário/prestador de informações
•Diagnósticos, políticas, planejamento, gestão
3. DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO (cont.)
Formas de atendimento
Auto-atendimento Padronizado Personalizado
Usuário “exigente”
Para equilibrar as três formas deatendimento:
Tipologia de usuários Infra-estrutura de informações Infoestrutura de informações
Espaço p/ atuação dosprofissionais das UE’s
3. DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO (cont.)
Possíveis espaços de inserção dos profissionais das UE’S
Ferramentas digitais
Releases
Estudos e análises
Convênios com agências estaduais/municipais de estatística
EFEITOS POTENCIAIS:
•fortalecimento da interação IBGE- usuário/prestador de informação, e, por meio disso, da reputação da Instituição;
•contribuição p/ o desenvolvimento sócio-econômico regional
3. DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO (cont.)
DIMENSÃO CONCEITUAL E TEÓRICA Diagnóstico:interação inexistente
DIMENSÃO METODOLÓGICA Diagnóstico: interação inexistente
DIMENSÃO OPERACIONAL Diagnóstico: interação robusta nas duas vias.
DIMENSÃO DA DISSEMINAÇÃO Diagnóstico: interação robusta no sentido Sede-UE’s e Sede-Usuário; e fraca no sentido UE’s-Sede e UE’s-Usuário
SEDE
UE’s
SEDE
UE’s
SEDE
UE’s
SEDE
UE’s
USUÁRIO
Síntese das interações atualmente estabelecidas entre a Sede do IBGE e suas Unidades Estaduais, nas várias dimensões do processo
de pesquisa
4. RESTRIÇÕES E SUGESTÕES À DESCENTRALIZAÇÃO DA DISSEMINAÇÃO
Papel dual dainformação pública
Criatransparência
Ponto focal paracrenças; super-reação dos
agentes (overreacting)
Desafio para instituições públicas que lidam com informação
Estabelecer parâmetros balizadores para a descentralização
da disseminação
4. RESTRIÇÕES E SUGESTÕES À DESCENTRALIZAÇÃO DA DISSEMINAÇÃO (cont.)
IBGEPlano de
Descentralização daDisseminação
Projeto 1Mapeamento dos
Servidores(identificação de
atributos)
Projeto 2Definição de setores
e sujeitos a serem articulados
Projeto 3Capacitação
Projeto 4Definição de conteúdo,
forma e frequência da disseminação
a ser descentralizada
• A Economia da Informação oferece argumentos valiosos no sentido de chamar atenção para a importância de desvelar a realidade, torná-la mais transparente. Ao trazer a discussão para um âmbito mais restrito, procurou-se mostrar como a descentralização da disseminação no IBGE, no formato debatido, poderia operar benefícios, os quais seriam capturados tanto pela Instituição (valorizando pessoas e fortalecendo sua reputação), quanto pela Comunidade e pelo Mercado (aperfeiçando diagnósticos, planejamento, políticas, etc.). Atuaria ainda como um instrumento de atenuação das desigualdades regionais no País.
• O equilíbrio deve pautar um Plano de Descentralização da Disseminação, compatibilizando DESCENTRALIZAÇÃO X PERCALÇOS ENVOLTOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muito obrigado!