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SANTO AGOSTINHO Disciplina Filosofia Geral Ezequias Santos Ribeiro Joabe Bernado Ribeiro

Santo Agostinho

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Apresentação sobre Santo Agostinho por Ezequias Santos Ribeiro e Joabe Bernado Ribeiro para a Disciplina de Filosofia Geral - Curso de Engenharia de Pesca e Aquicultura - Universidade Federal de Rondônia

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SANTO AGOSTINHO

Disciplina Filosofia Geral

Ezequias Santos RibeiroJoabe Bernado Ribeiro

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O Santo Agostinho de Hipona foi um importante bispo cristão e teólogo.

Em sua formação, teve importante influência do maniqueísmo (sistema religioso que une elementos cristãos e pagãos).

“O último dos antigos” e o “primeiro dos modernos”, santo Agostinho foi o primeiro filósofo a refletir sobre o sentido da história, mas tornou-se acima de tudo o arquiteto do projeto intelectual da Igreja Católica.

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A patrística resultou do esforço feito pelos dois apóstolos intelectuais (Paulo e João) e pelos primeiros Padres da Igreja para conciliar a nova religião – o Cristianismo - com o pensamento filosófico dos gregos e romanos, pois somente com tal conciliação seria possível convencer os pagãos da nova verdade e convertê-los a ela.

A Filosofia patrística liga-se, portanto, à tarefa religiosa da evangelização e à defesa da religião cristã contra os ataques teóricos e morais que recebia dos antigos. Essa fase divide-se em patrística grega (ligada à Igreja de Bizâncio) e patrística latina (ligada à Igreja de Roma).

Filosofia patrística (do século I ao século VII)

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Nasceu em Tagaste na região norte da África, atualmente Suk Ahras, na Argélia em 13 de novembro de 354 e morreu em Hipona, em 28 de agosto de 430.

Biografia de Santo Agostinho

Entre os dezesseis e os trinta anos de idade, Agostinho viveu com uma mulher cartaginesa cujo nome se desconhece, com quem, em 372, chegou a ter um filho, Adeodato: nome latino que significa “dado por Deus”.

A leitura do Hortensius, de Cícero, despertou-o para a filosofia.

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Entre 374 e 383, foi professor de retórica em Cartago e escreveu Sobre o belo e o conveniente, obra que se perdeu.

Aos 24 de abril de 387, contando a idade de trinta e três anos incompletos, foi batizado em Milão, durante a Vigília pascal, pelo santo Bispo Ambrósio.

Para satisfazer as necessidades pastorais de Valério, Bispo de Hipona, no ano 391, durante uma celebração litúrgica, os fiéis o escolheram para que fosse ordenado sacerdote.

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Em sua vida e em sua obra, Santo Agostinho testemunha acontecimentos decisivos da história universal, com o fim do Império Romano e da antiguidade clássica. O poderoso estado que durante meio milênio dominara a Europa estava esfacelando-se em lutas internas e sob o ataque dos bárbaros.

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Agostinho procurava por um sentido de vida mais elevado, necessitava de um sistema de pensamento mais elaborado e completo, É neste momento que duas vigorosas matrizes de pensamento começam a se aproximar e se articular dentro da mente e do coração de Agostinho: o neoplatonismo e o cristianismo.

Os estudiosos da obra agostiniana nos mostram que o influxo do platonismo e do neoplatonismo deram a Agostinho a noção de que a razão, conhecendo a si mesma, pode elevar-se até o conhecimento de Deus.

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No pensamento de santo Agostinho, o ponto de partida é a defesa dos dogmas (pontos de fé indiscutíveis) do cristianismo, principalmente na luta contra os pagãos, com as armas intelectuais disponíveis que provêm da filosofia helenístico-romana, em especial dos neoplatônicos como Plotino. Para pregar o novo Evangelho, é indispensável conhecer a fundo as Escrituras, que só podem ser bem interpretadas através da fé, pois apenas esta sabe ver ali a revelação de verdades divinas. Compreender para crer e crer para compreender, tal é a regra a seguir.

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Algumas obras de Santo Agostinho:

- Da Doutrina Cristã (397-426)- Confissões (397-398)- A Cidade de Deus (413-426)- Da Trindade (400-416)- Retratações - De Magistro - Conhecendo a si mesmo

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Cidade de Deus é uma das mais belas concepções de santo Agostinho. Amando-se uns aos outros no amor a Deus, os cristãos, embora vivam nas cidades temporais, constituem os habitantes da eterna cidade de Deus. Na aparência, ela se confunde com as outras, como o povo cristão com os outros povos, mas o sentido da história e sua razão de ser é a construção da cidade de Deus, em toda parte e todo tempo. A obra de santo Agostinho, em si mesma imensa, de extraordinária riqueza, antecipa, além disso, o cartesianismo e a filosofia da existência; funda a filosofia da história e domina todo o pensamento ocidental até o século XIII, quando dá lugar ao tomismo e à influência aristotélica.

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Para o bispo, nada era mais importante do que a fé em Jesus e em Deus. A Bíblia, por exemplo, deveria ser analisada, levando-se em conta os conhecimentos naturais de cada época. Defendia também a predestinação, conceito teológico que afirma que a vida de todas as pessoas é traçada anteriormente por Deus. 

As obras de Santo Agostinho influenciaram muito o pensamento teológico da Igreja Católica na Idade Média.

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“A liberdade é algo mais profundo do que a capacidade de escolher entre diferentes alternativas”.

Não resta duvida de que Agostinho considera essa capacidade de escolha mediante o livre arbítrio como um dos elementos constitutivos da liberdade. No entanto, quando se trata de considerar a liberdade como dom de Deus, a compreensão da liberdade passa ao plano da experiência salvífica. No entanto, a revelação cristã (que é o ponto de partida de Agostinho) nos informa que o limite arbítrio é dom do Deus sumamente bom que é o Pai do Verbo encarnado. Por isso, jamais o livre arbítrio pode ser visto como um instrumento destinado a ter um uso vil.

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