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Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretário de Articulação Regional
Rubens Antonio Mandetta de Souza
Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Vera Lucia Cabral Costa
Coordenadora de Gestão da Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenador de Gestão de Recursos Humanos
Jorge Sagae
Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação
Educacional
Maria Lucia Guardia
Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE
Herman Voorwald
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL
COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB
Coordenadora Maria Elizabete da Costa
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva
Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF Valéria Tarantello de Georgel
Coordenação Técnica Roberto Canossa Roberto Liberato
EQUIPES CURRICULARES
Área de Linguagens Arte: Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno, Pio de Sousa Santana e Roseli Ventrela.
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Rosangela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Silveira.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire de Souza Bispo, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Cristina Gomes Nogueira.
Língua Portuguesa e Literatura: Claricia Akemi Eguti, Ide Moraes dos Santos Barreira, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, Mara Lúcia David, Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.
Área de Matemática Matemática: João dos Santos, Juvenal de Gouveia, Otavio Yoshio Yamanaka, Patrícia de Barros Monteiro, Sandra Maira Zen e Vanderley Aparecido Cornatione.
Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Rodrigo Ponce.
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli e Maria da Graça de Jesus Mendes.
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza Luz Stroeymeyte.
Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus.
Área de Ciências Humanas Filosofia: Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira.
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
História: Cynthia Moreira Marcucci, Lydia Elisabeth Menezello e Maria Margarete dos Santos.
Sociologia: Carlos Fernando de Almeida e Tony Shigueki Nakatani.
PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO
Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle, Daniela Peixoto Rosa, Eliana Cristine Budisk de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mary Lizete Lourenço dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Sandra Pereira Mendes, Thiago Candido Biselli Farias e Welker José Mahler.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bom m, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos, Silmara Santade Masiero e Sílvia Cristina Gomes Nogueira.
Língua Portuguesa: Andreia Righeto, Angela Maria Baltieri Souza, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, João Mário Santana, Letícia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Rosinei Aparecida Ribeiro Liborio, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres.
Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes.
Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Claudia Segantino Leme, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli de Arau o e So a Valeriano Silva Ratz.
Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati.
Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, André Henrique Ghel Ru no, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simões e Rui Buosi.
Química: Armenak Bolean, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.
Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Aparecido Antônio de Almeida, Claudio Nitsch Medeiros, Jean Paulo de Araújo Miranda e José Aparecido Vidal.
Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio Batista da Silva, Cleunice Dias de Oliveira, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de Cássia Araujo, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano.
História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, Regina Celia Bertolino Munhoz, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Sociologia: Aparecido Antônio de Almeida, Jean Paulo de Araújo Miranda, Neide de Lima Moura e Tânia Fetchir.
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI
Presidente da Diretoria Executiva Antonio Rafael Namur Muscat
Vice-presidente da Diretoria Executiva Hugo Tsugunobu Yoshida Yoshizaki
GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO
Direção da Área Guilherme Ary Plonski
Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Gestão Editorial Denise Blanes
Equipe de Produção
Editorial: Ana C. S. Pelegrini, Cíntia Leitão, Luiza Sato, Michelangelo Russo, Olivia Frade Zambone, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita e Tatiana F. Souza.
Direitos autorais e iconografia: Débora Arécio, Érica Marques, José Carlos Augusto e Maria Aparecida Acunzo Forli.
COORDENAÇÃO TÉCNICA Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB
COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira
CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello Lino de Macedo Luis Carlos de Menezes Maria Inês Fini (coordenadora) Ruy Berger (em memória)
AUTORES
Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira.
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo.
LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia González.
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos.
Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli.
Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira.
Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas.
História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari.
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.
Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.
Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Puri cação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume.
Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião.
Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie.
EQUIPE DE PRODUÇÃO Coordenação executiva: Beatriz Scavazza. Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos de Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata, Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e Vanessa Dias Moretti.
EQUIPE EDITORIAL Coordenação executiva: Angela Sprenger. Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa. Projeto editorial: Zuleika de Felice Murrie.
Edição e Produção editorial: Adesign, Jairo Souza Design Grá co e Occy Design (projeto grá co).
APOIO Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE
CTP, Impressão e Acabamento Esdeva Indústria Grá ca S.A.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
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Neste primeiro Caderno estudaremos a questão da diversidade nacional, que, como veremos, pode ser expressa de diferentes formas.
Iniciaremos nossa reflexão considerando a diversidade musical de nosso país com a leitura e discussão da música Paratodos, de Chico Buarque.
Muitas composições de Chico Buarque têm como temas prediletos as questões típicas dos seres humanos: o amor, as perdas, as paixões, a tristeza e a saudade, entre outros. Ele também escreveu muitas letras sobre o Brasil e a realidade nacional, e tanto fez críticas como elogios ao nosso país. Paratodos, por exemplo, expressa a diversidade de estilos e de pessoas ligadas à música brasileira, além de abordar a diversidade que pode existir dentro de cada um de nós e que aparece já na pri-meira estrofe.
Copie no espaço a seguir a letra da música Paratodos.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1A POPULAÇÃO BRASILEIRA: DIVERSIDADE NACIONAL E REGIONAL
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Leitura e Análise de Texto
Paratodos
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a) Jair Rodrigues; b) Gilberto Gil; c) Zeca Baleiro.
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Com base na leitura da letra da música, escreva:
1. O nome dos cantores(as) e compositores(as) que você conhece e que são citados.
3. O estilo de música que esses músicos cantam ou compõem.
4. Elabore uma lista com os mesmos dados (nome, cidade e Estado de nascimento e estilo de música) dos cantores que aparecem nas fotos.
2. A cidade e o Estado de nascimento deles.
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Você sabe o nome do Estado e da cidade de nascimento de seus cantores prediletos? Faça uma pequena pesquisa sobre eles e descubra um pouco mais a respeito da diversidade nacional.
Exercício
1. Como afirmamos anteriormente, a diversidade social brasileira pode ser expressa de diferen-tes formas. Veja nas imagens, a seguir, como há uma grande diversidade não só entre as regiões, mas até em um mesmo município. Escreva um pequeno texto comentando as diferenças que você observou.
PESQUISA INDIVIDUAL
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Avenida Brigadeiro Faria Lima com Avenida Cidade Jardim, São Paulo, dez./2007.
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Periferia da cidade de São Paulo, 2006.
Nosso objetivo é discutir essa diversidade social usando também as tabelas apresentadas a seguir, que contêm dados a respeito das condições de vida da população: rendimento, acesso à educação, ao saneamento e à energia elétrica, para o Brasil e as grandes regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). Anote as explicações de seu professor para cada uma das tabelas a seguir.
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Vista panorâmica da cidade de Tiradentes, Minas Gerais.
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1. Famílias por classes de rendimento médio mensal familiar
Famílias por classes de rendimento médio mensal familiar (%) – 1999
Brasil e Grandes Regiões
Até 2 sm*
Mais de 2 a 5 sm
Mais de 5 a 10 sm
Mais de 10 a 20
sm
Mais de 20 sm
Sem Rendimento
Brasil1 27,6 32,2 18,6 9,9 5,9 3,5
Norte2 29,2 34,9 17,0 8,6 4,3 5,4
Nordeste 47,5 29,7 9,2 4,4 2,7 4,2
Sudeste 17,7 32,2 23,5 13,0 7,8 3,1
Sul 22,2 34,5 21,7 11,3 6,4 2,6
Centro-Oeste 26,7 35,0 17,9 9,2 6,5 3,4
1 Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. 2 Exclusive a população rural.
* sm: salários-mínimos.
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1999 [CD-ROM]. Microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
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Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade (%) – 1999
Brasil e Grandes Regiões Total Homens Mulheres
Brasil1 13,3 13,3 13,3
Norte2 11,6 11,7 11,5
Nordeste 26,6 28,7 24,6
Sudeste 7,8 6,8 8,7
Sul 7,8 7,1 8,4
Centro-Oeste 10,8 10,5 11,01 Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.
2 Exclusive a população rural.
2. Educação – Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade (por sexo)
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1999 [CD-ROM]. Microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
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Domicílios por condição de saneamento e luz elétrica (%) – 1999
Brasil e Grandes Regiões
Água canalizada e rede geral de distribuição
Esgoto e fossa séptica
Lixo coletado Luz elétrica
Brasil1 76,1 52,8 79,9 94,8
Norte2 61,1 14,8 81,4 97,8
Nordeste 58,7 22,6 59,7 85,8
Sudeste 87,5 79,6 90,1 98,6
Sul 79,5 44,6 83,3 98,0
Centro-Oeste 70,4 34,7 82,1 95,0
1 Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. 2 Exclusive a população rural.
3. Saneamento e luz elétrica – Domicílios por condição de saneamento e luz elétrica
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1999 [CD-ROM]. Microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
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Procure esses mesmos dados, ou outros semelhantes, sobre a sua cidade. Essas informações podem ser obtidas no site de sua prefeitura, no da Fundação Seade: <http://www.seade.gov.br> ou no do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): <http://www.ibge.gov.br>. A Fundação Seade é o órgão do governo do Estado de São Paulo responsável por pesquisar e analisar os principais dados estatísticos do nosso Estado. Possui os dados mais abrangentes e diversificados sobre os municípios paulistas. Já o IBGE é responsável por pesquisar sobre o Brasil. Caso você more perto da prefeitura de sua cidade, não custa nada dar uma passadinha lá para conversar com os funcionários e conseguir os dados pessoalmente. (Acessos em: 1 out. 2012).
No espaço a seguir, você pode anotar os dados mais relevantes de sua pesquisa e fazer uma análise crítica.
LIÇÃO DE CASA
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Para verificar se realmente aprendeu o que seu professor trabalhou em sala, responda:
1. Em termos de rendimento médio mensal familiar, qual é a região que tem a maior porcenta-gem de famílias com menor rendimento médio mensal, e qual é a que possui a maior porcen-tagem de famílias com maior rendimento médio mensal?
3. Em relação à taxa de analfabetismo, qual é a região que apresenta, em termos médios, as taxas mais altas? E qual apresenta as taxas mais baixas?
4. O que pode ser dito a respeito da taxa de analfabetismo segundo o sexo das pessoas?
2. Pelos dados das famílias cujos ganhos variam de mais de 5 a 10 salários-mínimos, qual é a região que mais se aproxima da média nacional?
VOCÊ APRENDEU?
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5. Segundo os indicadores das condições de saneamento (água canalizada e rede geral de distri-buição, esgoto e fossa séptica e lixo coletado) e luz elétrica, quais são as regiões que estão em melhor situação e qual está em pior?
Ter consciência da diversidade social brasileira é importante para todos nós. Muitas vezes, a grande diversidade que existe entre regiões ou no interior de uma mesma região é encoberta pelos dados estatísticos. Uma forma de tomar consciência disso no nosso dia a dia é prestar atenção nas tabelas que são colocadas nos jornais e revistas. A partir delas, convém sempre verificar as diferenças para mais e para menos nos dados das diferentes regiões do país em relação à média nacional, ou entre diferentes Estados para uma mesma região, ou mesmo no interior de um Estado ou cidade.
6. A situação brasileira quanto ao acesso a saneamento básico é a mesma para todas as regiões? Explique sua resposta.
APRENDENDO A APRENDER
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Gostou de conhecer um pouquinho melhor o nosso país? Quer saber mais? Acesse o site da prefeitura de sua cidade ou o da Fundação Seade: <http://www.seade.gov.br> ou o do IBGE: <http://www.ibge.gov.br>. Neles você encontrará muitas informações. A Fundação Seade é o órgão responsável pela elaboração das principais pesquisas estatísticas para o nosso Estado. Já o IBGE é responsável pelos dados estatísticos para todo o Brasil. No site do IBGE tem uma seção dedicada a você – o IBGE teen. Acessos em: 1 out. 2012.
Gostou da música de Chico Buarque? Você encontrará mais informações sobre este compositor, em seu site. Disponível em: <http://www.chicobuarque.com.br>. Acesso em: 1 out. 2012.
PARA SABER MAIS
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2O ESTRANGEIRO DO PONTO DE VISTA SOCIOLÓGICO
Nesta Situação de Aprendizagem o objetivo é estabelecer uma reflexão sobre a migração no Brasil a partir de uma reflexão sobre a própria família. Quase todos nós somos descendentes de estrangeiros, sejam eles asiáticos, africanos ou europeus. Dificilmente um jovem terá apenas antepassados indígenas. O Brasil é um país de grande miscigenação. Para verificar isso, organizem-se em grupos e troquem informações a respeito de suas respectivas famílias no que se refere à migração.
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Emigrante: Que ou quem emigra; emigrado.
Emigrar: Deixar um país para estabelecer-se em outro. Sair (da pátria) para residir em outro país.
Imigrante: Que ou pessoa que imigra.
Imigrar: Entrar (num país estranho) para nele viver.
Migrante: Que ou quem migra.
Migrar: Mudar periodicamente ou passar de uma região para outra, de um país para outro.
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 5. ed. Versão em CD-ROM. Curitiba: Positivo, 2010.
Eis um roteiro para a sua discussão em sala. Não se esqueça de anotar as respostas no seu Caderno:
A minha família já migrou, emigrou ou imigrou?
Há quanto tempo ela está aqui (bairro, cidade, país)?
O que eu sei sobre o passado da minha família?
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Depois, conte para os colegas do próprio grupo o que você sabe sobre sua família.
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ção
Georg Simmel.
Muitos são os autores que tratam o tema da migração, imigração e emigração. Um deles foi o sociólogo alemão Georg Simmel (1858-1918). Ele discutiu especificamente a figura do estrangeiro e sua relação com o novo grupo. Para Simmel, o estrangeiro não era o simples viajante.
1. Você pode explicar quem foi Simmel? Aproveite para anotar no espaço a seguir o que seu professor diz sobre a vida de Simmel.
2. Para Simmel, qual é a diferença entre o estrangeiro e o viajante?
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Italianos recém-chegados à Hospedaria dos Imigrantes, São Paulo, ca. 1900.
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No Brasil, até 1850, mais importante do que a imigração estrangeira espontânea na composição do povo brasileiro, foi a chegada forçada de milhões de africanos. O perfil da imigração no nosso país variou com o passar do tempo, mas a maioria dos imigrantes veio da Itália, Espanha e Portugal, portanto, do sul da Europa. Várias são as questões que vêm à nossa mente quando discutimos o tema da migração, como: Por que as pessoas migram? Entre tantas nações, por que muitos escolheram o Brasil? Será que aqui encontraram o que esperavam? O que eles pensavam sobre o Brasil?
Os textos e imagens a seguir nos ajudarão a refletir a esse respeito.
Leitura e Análise de Texto e Imagem
3. Segundo ele, os estrangeiros são sempre vistos como parte do grupo?
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Imagem de passaporte de família de imigrantes.
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Colonização alemã: colônia Santa Isabel (ES) - atual município de Domingos Martins, ca. 1870.
Texto 1
“Por que as pessoas migram? Eis uma pergunta tradicional que nunca recebeu uma resposta completa, mas que deu ensejo a muitas publicações e debates. A questão básica envolve o peso dos fatores de expulsão ou de atração e a maneira como se equilibram. Para começar, deve-se dizer que a maioria dos migrantes não deseja abandonar suas casas nem suas comunidades. Se pudessem escolher, todos – com exceção dos poucos que anseiam por mudanças e aventuras – permaneceriam em seus locais de origem. A migração, portanto, não começa até que as pessoas descobrem que não conseguirão sobreviver com seus meios tradicionais em suas comunidades de origem. Na grande maioria dos casos, não logram
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permanecer no local porque não têm como alimentar-se nem a si próprias nem a seus filhos. Num número menor de casos, dá-se a migração ou porque as pessoas são perseguidas por sua nacionalidade – como as minorias dentro de uma cultura nacional maior – ou seu credo religioso minoritário (dos judeus aos menonitas e aos dissidentes da Igreja russa ortodoxa) é atacado pelo grupo religioso dominante.
Uma vez que as condições econômicas constituem o fator de expulsão mais importante, é essencial saber por que mudam as condições e quais são os fatores responsáveis pelo agravamento da situação crítica que afeta a capacidade potencial dos emigrantes de enfrentá-la. Nessa fórmula, três fatores são dominantes: o primeiro é o acesso à terra e, portanto, ao alimento; o segundo, a variação da produtividade da terra; e o terceiro, o número de membros da família que precisam ser mantidos. Na primeira categoria estão as questões que envolvem a mudança dos direitos sobre a terra, suscitada via de regra pela variação da produtividade das colheitas, causada, por sua vez, pela modernização agrícola em resposta ao crescimento populacional. Nas grandes migrações dos séculos XIX e XX – época em que chegaram à América mais de dois terços dos migrantes –, o que de fato contava era uma combinação desses três fatores.”
KLEIN, Herbert S. Migração internacional na história das Américas. In: FAUSTO, Boris. Fazer a América: a imigração em massa para a América Latina. São Paulo: Edusp, 2000. p. 13-14.
Na Europa, era muito comum cantar músicas que enalteciam as virtudes do Brasil, como os dois pequenos trechos a seguir:
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ção
“Descrição da terra de Cocanha/Discritione del paese di cuccagna” (terra de fartura). Técnica mista de “torchio” (prensa) e coloração final à mão, 1606. In: Capa do disco Mérica, Mérica – cantos populares da imigração italiana.
Alegoria de 1606, que mostra o imaginário europeu sobre a América, onde os rios são de vinho, as montanhas são de ouro, as chuvas são de pérolas. Nesse lugar, quem ganha mais é quem trabalha menos.
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Texto 2
Esse era o imaginário a respeito da América que prevalecia na Europa desde o século XVI e que, a partir de meados do século XIX, serviu de atrativo para grande parcela da população camponesa de vários países europeus. É preciso, contudo, entender as condições de vida dessa população em um continente que passava por muitas transformações decorrentes da transição da economia feudal para a economia capitalista, e do desenvolvimento da industrialização. Segundo Zuleika Alvim (Imigrantes: a vida privada dos pobres do campo. In: NOVAIS, Fernando A. (Org.). História da vida privada no Brasil – República: da Belle Époque à Era do Rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 219-220), em linhas gerais, podemos apontar os seguintes fatores para esse processo histórico:
1. Concentração da terra nas mãos de poucos proprietários, expulsando os trabalhadores rurais do campo;
2. Endividamento dos pequenos proprietários rurais devido às altas taxas de impostos sobre a propriedade, o que levava à solicitação de empréstimos;
3. Dificuldade do pequeno proprietário de enfrentar a concorrência da oferta de produtos a preços inferiores por parte dos grandes proprietários;
4. Grande concentração dessa população expulsa do campo nas cidades, criando uma reserva de mão de obra para a indústria nascente;
5. Impossibilidade de absorção, especialmente na Itália e na Alemanha, de todos esses trabalhadores pela indústria;
6. Acentuado crescimento demográfico, com a população europeia aumentando duas vezes e meia;
7. Desenvolvimento tecnológico, com a máquina substituindo o trabalho do homem.
Entretanto, o sonho de “fazer a América” não era tão facilmente realizado. A vida desses imigrantes foi marcada, especialmente no seu início, por muito trabalho, dificuldades de adaptação à língua, costumes e hábitos diferentes. Além disso, não só traziam consigo os preconceitos dos países de origem, como também sofriam preconceitos, reproduzindo aqui as visões negativas que opunham alemães do norte ao sul, italianos setentrionais a italianos meridionais, alemães a po-loneses, italianos a japoneses (ALVIM, 1998, p. 269).
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
“Vamos para a América
Naquele belo Brasil
Aqui ficam os nossos ricos senhores
A trabalhar a terra com a enxada
[...].”
Música italiana tirada de La Grande Emigrazione, de Emilio Franzina. Veneza: Marsílio Editori, 1976. p. 204.
“O carro já está em frente à porta,
Partimos com a mulher e filharada,
Emigramos para a terra prometida,
Ali se encontra ouro como areia.
Logo, logo estaremos no Brasil.”
Música alemã tirada do livro O imigrante alemão, de Carlos Fouquet. São Paulo: Instituto Hans Staden, 1974. p. 82.
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Com base na aula, nas imagens e na leitura dos textos responda as seguintes questões:
1. Por que as pessoas migram?
2. Por que muitos ficam e não voltam?
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3. O que levou as pessoas a saírem da Europa? No texto 1, falou-se em perseguição, mas persegui-ção do quê? De quem? Você pode dar outros exemplos, além dos mencionados no texto, tendo em conta a situação de hoje?
Sugerimos que você continue a discussão sobre a família. Mas agora o grupo deve escolher uma única família, de um dos seus membros, para aprofundar o tema da migração, imigração e emigração. Faça, junto com os demais elementos do grupo, uma pequena pesquisa de campo com a família do aluno escolhido para compreender o tema da mudança. Juntos, entrevistem as pessoas que podem dar explicações sobre o passado da família: às vezes são os avós, os tios ou mesmo os pais. Enfim, construam uma narrativa da história de migração de uma família e apresentem para a classe.
A seguir estão algumas sugestões de perguntas que poderão nortear sua pesquisa.
1. Você sabe como se deu a emigração, a imigração ou a migração na sua família?
PESQUISA DE CAMPO
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2. O que sabia(m) da cidade/Estado/ou país de destino?
4. Ainda se sente(m) estrangeiro(s)? Tem vontade de voltar?
3. Há quanto tempo está(ão) no lugar (bairro, cidade, país)?
5. Já pôde (puderam) voltar ao local de origem? Se sim, como foi essa volta?
6. Já sentiu (sentiram) vontade de voltar para o lugar de origem? Se sim, por que ficou (ficaram)?
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Se no seu grupo não houver nenhum jovem cuja família tenha se mudado de país, Estado, bairro ou cidade, você pode fazer a pesquisa escolhendo alguma família da vizinhança que não esteja há muito tempo na região.
7. Por que voltou (voltaram) para o local de origem? (caso seja emigração)
1. Quem foi Georg Simmel?
2. Explique como ele analisou a figura do estrangeiro.
VOCÊ APRENDEU?
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3. Explique a partir da leitura dos textos sobre emigração europeia, por que, de repente, muitas pessoas deixaram os campos e foram morar nas cidades.
4. Com base nas músicas cantadas na época da imigração, nas fotos de imigrantes e na discussão em sala, explique se a imagem idealizada pelos europeus estava de acordo com a realidade aqui encontrada.
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APRENDENDO A APRENDER
Uma forma muito gostosa de saber mais é ir a um museu. Em muitas cidades do Estado de São Paulo há museus que contam a história da imigração, como em Jundiaí, Holambra, Santa Bárbara D’Oeste, entre outras. Na sua própria cidade, ou numa cidade vizinha, pode existir um museu de imigração. Vale a pena visitá-los. A cidade de São Paulo tem um muito importante, que é o Memorial do Imigrante, localizado na antiga Hospedaria dos Imigrantes, e também há o Centro de Tradições Nordestinas (CTN).
Além de ser um passeio agradável, você aprende mais sobre a sua história.
Sites
CENTRO de Tradições Nordestinas (CTN). Disponível em: <http://www.ctn.org.br>. Acesso em: 1 out. 2012. Traz muitas informações interessantes sobre os nordestinos em São Paulo.
MEMORIAL do Imigrante. Disponível em: <http://www.memorialdoimigrante.org.br>. Acesso em: 1 out. 2012. Pode ajudar muitos descendentes de imigrantes a descobrir um pouco mais sobre sua origem.
PARA SABER MAIS
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3A FORMAÇÃO DA DIVERSIDADE
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Grupo de adolescentes de diversas nacionalidades.
1. A imagem mostra jovens de diferentes origens usando calças jeans, que é uma roupa tipicamente ocidental. Escreva um breve texto que discuta o uso do jeans pelos jovens e os processos de aculturação e assimilação, tomando como base as explicações de seu professor.
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2. Descreva brevemente a vida de Norbert Elias e relacione-a a sua análise sobre os estabelecidos e os outsiders.
O termo outsider não tem uma tradução muito fácil para a língua portuguesa. Literalmente, significa “de fora”, ou seja, alguém que veio de outro lugar e não é membro original do grupo, não se encaixa muito bem nele. Mas dizer em português ele é um “de fora” ou alguém fora do grupo soa um tanto quanto estranho aos nossos ouvidos. É por isso que o termo não é traduzido e usa-se a expressão em inglês. Estabelecidos refere-se aos mo-radores no bairro mais antigo da cidade, aqueles que estavam mais integrados.
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2. Língua (gírias): a língua também é importante no momento da migração, seja como facilitador da integração, seja como um elemento que a atrapalha. Você pode fazer uma lista de palavras que até hoje são usadas pela família e de outras novas, que não conheciam ou conheciam por outro nome. Por exemplo, mandioca/aipim, abóbora/jerimum etc.
Sugerimos os seguintes pontos a ser abordados:
1. Religião: o grupo poderia perguntar como foi possível a manutenção de determinada religião ou se houve conversão de várias pessoas da família a outra religião.
Na Situação de Aprendizagem 2 você fez um trabalho sobre a história de migração de uma família. Agora o trabalho deve dar continuidade ao anterior. O objetivo é trabalhar a questão da adaptação à nova realidade e do estranhamento ante a nova realidade, seja a mudança de bairro, de cidade, de Estado ou de país. Nem sempre a mudança é fácil. Na maioria das vezes ela envolve adaptação e concessões. Isso se reflete na vida cotidiana das pessoas, nos seus hábitos, nas maneiras de ser e de agir. Você pode manter os mesmos grupos e a mesma família da pesquisa anterior. Descubra as tensões da migração para eles.
LIÇÃO DE CASA
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3. Alimentação: a alimentação às vezes pode ser um dos elementos mais complicados em qualquer adaptação. Peça para as pessoas entrevistadas falarem sobre:
a) Os tipos de alimentos: você pode perguntar, entre outras coisas, sobre o consumo de carne. Por exemplo, coreanos: carne de cachorro; franceses: carne de cavalo; chineses: ratos, escorpiões, certos tipos de barata. Entre os próprios brasileiros, dependendo da região, há consumo de diferentes animais: o bode, em muitas localidades do Nordeste; jacaré mato-grossense, içá, a fêmea da formiga saúva nas regiões Norte e Centro-Oeste etc. Ou aborde ainda outros tipos de alimentos.
b) Pergunte se eles ainda consomem produtos ou alimentos de seu lugar de origem e como fazem para adquiri-los.
c) As adaptações de antigas receitas e a incorporação de novas: não deixe de pedir uma lista de alimentos e pratos que hoje comem e que não comiam ou nem conheciam, bem como de novas receitas que foram introduzidas na alimentação da família.
4. Costumes: você pode fazer perguntas sobre: vestuário, formas de casamento, brincadeiras, festas típicas, danças, maneira de se cumprimentar etc.
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5. Histórias de família: pergunte também a respeito das histórias de família. Histórias pitores-cas, engraçadas ou tristes da adaptação das famílias/pessoas ao novo lugar.
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2. Explique a relação entre mudança cultural e aculturação.
1. Aculturação é sinônimo de assimilação? Por quê?
VOCÊ APRENDEU?
Deixamos um espaço para outros temas que queira abordar e que não foram aqui sugeridos.
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APRENDENDO A APRENDER
Muitas vezes as discussões em sala de aula parecem distantes de nossa realidade. E às vezes até são. Entretanto, em outras, saber mais sobre a história da nossa família ajuda a refletir sobre questões mais amplas. Conversar com pais, parentes e avós sobre a história da família pode ajudar a compreender certos acontecimentos mais gerais. Como, por exemplo, perceber que o desemprego de seu pai coincidiu com um período de recessão da economia, entre muitos outros. Isso nos ajuda a ver o mesmo fato sob um outro ângulo. Esse tipo de conversa, além de ser muito interessante, pois nos aproxima de nossos pais e de nossa história, também pode nos ajudar a compreender diversas situações que marcaram ou marcam a história do nosso país.
3. Por que os estabelecidos se viam como melhores do que os outsiders em Winston Parva?
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Indicamos o site do Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Disponível em: <http://www.diversitas.fflch.usp.br>. Acesso em: 1 out. 2012. Contém textos e vídeos, além de links para outros sites.
Outra indicação é o curta Daqui nóis não arreda o pé. Direção: Jairo Teixeira dos Santos. Brasil, 2005. 15 min. Sinopse: as irmãs Tonha e Aparecida são alvo da zombaria da molecada e da ira de alguns moradores de Santana do Jacaré, que querem expulsá-las da cidade.
PARA SABER MAIS
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