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CAMADA LIMITE FLUIDODINÂMICA Alunos: Bruna Pin, Camila Carolyne, Débora Mello, Guilherme Lima, Guilherme Martins, Julio Pansiere, Pâmella Loyola, Tainá Izoton Curso: Engenharia Química Professor: Marcelo Silveira Bacelos Universidade Federal do Espírito Santo Centro Universitário Norte do Espírito Santo Departamento de Engenharias e Tecnologia Fenômenos de Transporte II 1

Trabalho de Fenômenos de Transporte II- Camada Limite fluidodinâmica

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Equacionamento

CAMADA LIMITE FLUIDODINMICAAlunos: Bruna Pin, Camila Carolyne, Dbora Mello, Guilherme Lima, Guilherme Martins, Julio Pansiere, Pmella Loyola, Tain IzotonCurso: Engenharia QumicaProfessor: Marcelo Silveira BacelosUniversidade Federal do Esprito SantoCentro Universitrio Norte do Esprito SantoDepartamento de Engenharias e TecnologiaFenmenos de Transporte II1

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INTRODUOLudwig Prandt (1904): Analisar os escoamentos de importncia prtica levando-se em conta os efeitos viscosos.Histria2

Figura 1. Ludwig Prandtl em 1904, com seu canal de pesquisas da gua de 1,5 metros de comprimento em Hannover. A gua era impulsionada por um dispositivo manual acionado por manivela.

Em 1904, Ludwig Prandt introduziu o conceito da camada-limite no estudo do escoamento dos fluidos e mostrou que seria possvel analisar escoamentos de importncia prtica levando-se em conta os efeitos viscosos. 2

INTRODUOAntes de Prandt, a cincia da mecnica dos fluidos era dividida em hidrodinmica terica e hidrulicaHidrodinmica terica: Desenvolvida a partir das equaes de Euler para um fluido no-viscosoHidrulica: Baseada em dados experimentaisNavier-Stokes desenvolveram equaes completas que descreviam o movimento dos fluidos viscosos: alta complexidadePrincipais fluidos de estudo na poca: gua e ar Histria3

Antes da contribuio de Prandt, a cincia da mecnica dos fluidos tinha sido desenvolvida em duas direes distintas: a hidrodinmica terica e a hidrulica.A hidrodinmica terica foi desenvolvida a partir das equaes de Euler para um fluido no viscoso. Entretanto esta teoria contradizia muitos dados experimentais, por isso foram desenvolvidas teorias empricas da hidrulica que se baseavam em dados experimentais e diferiam significativamente da abordagem puramente matemtica da hidrodinmica terica.Navier-Stokes (1827/1845) j haviam desenvolvido equaes completas que descreviam o movimento de um fluido viscoso antes de Prandt. Entretanto, apesar do conhecimento destas equaes e de que as discrepncias entre os resultados tericos e experimentais se deviam a desconsiderao dos efeitos viscosos, era extremamente trabalhoso levar estes efeitos em considerao dada a complexidade dos mesmos.Como os principais fluidos de estudo eram gua e ar, cuja viscosidade extremamente baixa, o escoamento era descrito desconsiderando a influncia dos termos viscosos e, mesmo assim, a hiptese fornecia bons resultados.

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INTRODUOConsideraes tericas e experimentos simples: escoamento dividido em duas regies Deduo de um conjunto de equaes capazes de descrever perfeitamente bem os efeitos viscososHistriaFigura 2. Representao esquemtica do escoamento de um fluido.4

Atravs de algumas consideraes tericas e de vrios experimentos simples, Prandt mostrou que muitos escoamentos viscosos podem ser analisados dividindo o escoamento em duas regies: a camada limite e uma camada fora da camada limite. Com este artifcio, Prandtl pode deduzir um conjunto de equaes mais simples que as equaes de Navier-Stokes, denominadas equaes de camada limite, as quais eram capazes de descrever perfeitamente bem os efeitos viscosos.

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INTRODUOVrios avanos ocorreram aps aps a descio da camada limiteAinda existe dificuldade em descrever escoamentos turbulentos e transicionais.HistriaFigura 3. Exemplificao de um escoamento turbulento.5

A descrio da camada limite forneceu o elo que faltava entre a teoria e a prtica e permitiu vrios avanos a respeito do escoamento de um fluido, entretanto, uma teoria abrangente para a descrio de escoamentos turbulentos e a descrio do fenmeno de transio de um escoamento no regime laminar para um regime turbulento ainda continuam desafiando os pesquisadores.

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INTRODUOAo escoar o fluido se adere paredeO aumento da velocidade do fluido ocorre numa camada estreita: camada limiteConceitoFigura 4. Camada limite de velocidade.6

Quando um fluido escoa sobre uma superfcie slida, o fluido entra imediatamente em contato com a parede e se adere mesma. Observa-se tambm, que o aumento da velocidade, de zero para o valor do escoamento externo, ocorrer numa regio estreita perto das fronteiras slidas onde as foras viscosas e inerciais se fazem importantes, retardando o fluido de sua velocidade externa para um completo repouso na parede. Esta fina regio chamada de camada limite. Fora da camada limite, o fluido tratado como no-viscoso.

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INTRODUONmero de ReynoldsO escoamento em uma camada limite pode ser laminar ou turbulentoDesenvolvimentoFigura 5. Transio da camada limite laminar sobre uma placa plana para uma camada limite totalmente turbulenta.7

O nmero de Reynolds (razo entre foras inerciais e foras viscosas) extremamente significativo nesta regio.O escoamento em uma camada limite pode ser laminar ou turbulento, assim como acontece no escoamento em dutos. Entre os fatores que afetam a transio da camada limite esto o gradiente de presso, rugosidade superficial, as foras de campo e as perturbaes da corrente livre.

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INTRODUOAplica-se ao clculo do arrasto quando um corpo se move num fluido, separao de um fluido em uma superfcie, corpos aerodinmicos, interior de canais ou turbomquinas e transferncia de calor

DesenvolvimentoFigura 6. Camada limite desenvolvendo-se ao longo do fundo de uma canoa.8

A teoria da camada limite aplica-se particularmente ao clculo do arrasto que age sobre um corpo quando este move em um meio fluido. E tambm no problema da separao de um fluido de uma superfcie, de grande importncia para a previso do escoamento ao redor de corpos aerodinmicos ou no interior de canais ou turbomquinas, tratado por esta teoria. Problemas de transferncia de calor entre um corpo e um fluido que escoa ao seu redor so, do mesmo modo, tratados pela teoria de camada limite.

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TTULOTexto e , se tiver, imagem com fonte em arial, 14Subttulo (caso tenha)Nmero da imagem. Descrio. 9

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APLICAES CAMADA LIMITE FLUIDODINMICA

O que h de comum entre carros,avies e uma bola de golfe?

Evoluo da aerodinmica

Conceito Velocidade dos primeiros veculos e evoluo de projetos relacionados a aerodinmica.

Figura x: 1904 Krieger Electric Brougham Fonte: sciencemuseum.org

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Evoluo da aerodinmica Segunda guerra mundial e a utilizao da aerodinmica na Europa.Tatra 87: altas velocidades mas baixa estabilidade em curvas.Caractersticas aerodinmicas

Figura x: Tatra 87. Fonte:http://www.seculoshistoria.com.br/2013/09/fusca-carro-mais-popular-do-mundo.html

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Aerodinmica Automobilstica

Separao dos escoamentosRelao do tipo de escoamento com o depsito de sujeiraDetalhes de projeto que alteram a separao dos escoamentos (quebra-ventos, janelas traseiras, maanetas e sinalizadores)Figura x: Separao de escoamentos

Aerodinmica AutomobilsticaDeposito de sujeira devido separao de escoamento

Figura x: Depsito de sujeira pela separao de escoamentos.

BiomimticaProjetos e a produo de materiais, estruturas e sistemas que so modelados em entidades e processos biolgicos.

Boxfish (Peixe-cofre) e o carro binico Mercedes-BenzCoeficiente de arrasto desse peixe: 0,6.

Projetos automobilsticos

Carro bionic de Mercedes-Benz um carro funcional e compacto com CD de apenas 0.19 e comprimento de 4.24 metros.Modelo baseado no formato do peixe tropical.

Figura x :Modelagem do carro binico

AERODINMICA de AVIES Winglets e Geradores de vrtices.

Airbus A380

4 Foras fundamentais:

Figura x: Perfil alar mostrando as foras fundamentais que atuam sobtre o avio em vo

Winglets

Figura x: Em destaque , Winglets em um avio

Inspirado em...

Figura x: Os winglets em avies exercem papel semelhante as penas da parte mais exterior da asa da guia

Vrtices

Geradores de vrtices

Figura x: Geradores de vrtices fixados nas asas de avies

Figura x: Em detalhes , geradores de vrtices fixados a a asa de avies

Figura x: Esquema mostrando o funcionamento de um gerador de vrtice em uma asa de avio

FUTEBOL E O EFEITO MAGNUS

FORA ASCENSIONAL E EFEITO MAGNUS

EFEITO MAGNUS

CHUTE COM CURVA OU CHUTE COM EFEITO

Referncias BibliogrficasENGEL, Y. A.; CIMBALA, J. M. Mecnica dos fluidos: fundamentos e aplicaes. 1. ed. Porto Alegre: AMGH, 2007.FOX, R. W.; McDONALD, A.T.; PRITCHARD, P.J. Introduo mecnica dos fluidos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. FREIRE, A. P. S. Teoria de Camada Limite. Programa de Engenharia Mecnica. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 1990INCROPERA, F. P.; DEWITT, D. P. Fundamentos de Transferncia de Calor e Massa. 6. ed. LTC, 2008.Histria da aerodinmica automobilstica. Disponvel em Acesso em: 15 Nov. 2016.Tatra87. Disponvel emAcesso em: 15 Nov. 2016.

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Referncias BibliogrficasBiomimtica.Disponvel emAcesso em: 15 nov. 2016.FACCAMP.Disponvel em :. Acesso em 04 nov. 2016.UFRGS-Disponvel em : . Acesso em 04 nov. 2016.

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