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Storyboard ::: Ânsia por Ana Paula Garcez Rodrigo Malvar Sara Pinho Mestrado de Criação Artística Contemporânea :: Universidade de Aveiro :: 2011/2012 :: Teatro Musical ::: Professor Carlos Fragateiro

Ânsia storyboard

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Storyboard ::: Ânsia

por Ana Paula Garcez

Rodrigo MalvarSara Pinho

Mestrado de Criação Artística Contemporânea :: Universidade de Aveiro :: 2011/2012 :: Teatro Musical ::: Professor Carlos Fragateiro

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Três troncos despidos sobre um palco que serve de cenário para a acção. Esquema triângular que representa as três posições em que o vértice mais à esquerda simboliza a Alemanha, em 1º plano Portugal e em 2º plano a Grécia.

Música Grega: Θανάσης Παπακωνσταντίνου - Αγρύπνια

A Alemanha como potência máxima é representada pelo homem e os países precários da Europa assumido pelas mulheres.

Portugal em 1º plano serve de suporte para uma projecção de um vídeo clip grego que ilustra um cenário de miséria provocada pela crise, em que o amor surge como a única esperança. imagens projectadas Sharunas Bartas- Children Lose Nothing tiradas de http://www.youtube.com/watch?v=-Um_XqsISLo

Cada país da Europa tem uma autonomia que é personificada pela acção de cada um dos interpretes enrolando papel higiénico em cada tronco, de forma a preenche-lo e incorporando-o de forma a tornar-se evidente.

Portugal aparece exemplificando um momento de alta tensão na sua governação com a quebra do papel higiénico. Enquanto que agora a Grécia serve de cenário para a projecção.

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O casaco branco apresenta a paisagem grega, enquanto que Alemanha surge subitamente e fugazmente para intervir nessa mesma projecção.

Há aqui uma mudança do plano geral que passa a ser visto do lado direito. A personagem feminina do vídeo-clip ganha aqui uma presença forte.

Há aqui uma tentativa de unir os três troncos, acreditando numa ligação entre os três países.

O trabalho aqui ainda surge como individual, não havendo cooperação entre os países.

As projecções ganham aqui uma carácter mais forte ilustradas por dois sentidos: o da visão e o da audição, como exemplos das vozes que não são ouvidas e das caras que se perdem no anonimato.

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15’’ Publicidade Tinta Barbot “Choises” por Graça Viterbo.

Um momento de pausa no decorrer da acção que advém de uma ânsia de interromper que apela a uma introspeção do espectador.

Quem diz que azuis é na Grécia nunca olhou para o céu em Portugal, há ambientes que têm os dois...

Criação de uma superfíce encenado com a pertensão de ser uma tela uniforme e passível de ser projectada, mas acaba por ser fragmentada e pouco solidificada, não permitindo a unificação da imagem.

Sobre a imagem congelada da figura feminina grega dá-se uma sobreposição da anterior acção.

Há um novo momento da acção em que a partilha ganha uma forte importância como tentativa de conciliação entre os três países.

Rembetiko Stis Pikras Ta Xeronissia

http://www.youtube.com/watch?v=v8XCU4uIueg

A voz imposta da Alemanha ganha força aqui já não pelo homem mas pelas garras de uma mulher que canta de uma forma ditaturial.

Die alten bösen Liederhttp://www.youtube.com/watch?v=Gd8NXjVYHbk&feature=related

Neste frame a Alemanha impõe-se!

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A violência evidenciada pelas chamas fragmentadas.

música audível mas que se transforma em autêntico ruído.

A primeira reacção é tapar os ouvidos, em que a imagem é invertida nas suas cores dramatizando ainda mais a cena.

A sobreposição de imagens como sinal de contemporaneidade em que o ser humano é bombardeado incessantemente por elas, provocando um sufoco em que o ruído ainda ganha presença.

Aparecimento de imagens congeladas sobrepondo a acção, que deixam descortinar o estado caótico em que vivemos.

Um mercado, uma zona de livre troca sem alma, sem consciência, sem vontade politica, sem dimensão social .... É impossível não estar furioso. Um dia fomos dormir com um sonho... O problema não é o que aconteceu...Tapa os ouvidos por algumas horas... expressar-se sem o uso da fala... vender umas variedades de pasteis de nata... ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo

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Aparecimento de imagens congeladas sobrepondo a acção, que deixam descortinar o estado caótico em que vivemos. Perante uma união supostamente sólida deparamo-nos com um cenáriodestruído que representa o rasgar do papel, resulatndo em fragementosdispersos.

O cenário desvastado é iluminado pela projecção.