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Mais do que oferecer amparo e abrigo, busca-se ampliar o conceito de proteção. A intenção é encontrar a melhor forma de proteger, construindo um movimento integrado junto à comunidade para que seus membros se tornem capazes de resistir, absorver e se recuperar dos efeitos de um desastre ou incidente, ou seja, aumentar a sua capacidade de resiliência.

Com o Programa Brigada Paiaguás, marcamos o início de uma nova fase da Defesa Civil no Estado, através de uma ação que busca inserir a reflexão sobre o gerenciamento dos riscos e da tomada de atitude frente a um desastre no ambiente de trabalho dos servidores públicos dos órgãos localizados no Centro Político Administrativo.

O Programa parte do princípio de que, para reduzir os prejuízos sejam humanos ou materiais, primeiros as pessoas, dentro do seu ambiente de trabalho devem ter a capacidade de identificar e avaliar os riscos existentes e depois atuar em duas frentes: diminuir a probabilidade e a intensidade da ameaça; e concomitantemente reduzir as vulnerabilidades. Ações que fortalecem a capacidade de resiliência individual e do grupo como um todo.

Vamos aproveitar os períodos de normalidade para diagnosticar e planejar ações para minimizar ameaças, reduzir vulnerabilidades e fortalecer capacidades.

Nosso objetivo é promover uma mudança cultural em relação ao senso de percepção de risco, capacitando e engajando os servidores na inter-relação que existe entre desenvolvimento sustentável e a gestão de riscos. Acreditamos que o gerenciamento de riscos de desastres deve fazer parte da tomada de decisões, desde a forma como nos portamos no trabalho até como planejamos nossas ações cotidianas e por fim podermos contribuir para tornarmos nossas cidades mais seguras. Afinal, cada decisão pode nos tornar mais vulneráveis ou mais resistentes.

Abadio José da Cunha Junior – Ten Cel BM Secretário Adjunto de Proteção e Defesa Civil

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Construção de um movimento integrado junto à comunidade para que seus membros se tornem capazes de resistir, absorver e se recuperar dos efeitos de um desastre ou incidente, ou seja, aumentar a sua capacidade de resiliência.

OBJETIVO DO PROGRAMA Aumentar da capacidade de resiliência dos órgãos da administração direta e indireta integrantes do Centro Político e Administrativo, em Cuiabá, Mato Grosso.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Fortalecer a capacidade de resiliência individual Fortalecer a capacidade de resiliência do grupo Minimizar ameaças de emergências e desastres Reduzir vulnerabilidades a emergências e desastres PÚBLICO-ALVO Servidores públicos dos órgãos estaduais localizados no Centro Político Administrativo. META Atuar em 100% dos órgãos da administração direta e indireta do Governo do Estado localizados no Centro Político Administrativo até julho de 2017. METODOLOGIA Atividade: capacitação dos servidores Período de realização: 5 dias – 4 horas/dia Carga horária total: 20 horas Módulos:

1- Conceituação de Defesa Civil e gerenciamento de reposta a emergências e desastres; 2- Noções de Atendimento Pré-Hospitalar (Primeiros socorros); 3- Combate a princípios de incêndio; 4- Plano de abandono de área e confecção de Planta de risco; 5- Exercício prático de evacuação de área | Simulação Questionários sobre o curso e os manuais da capacitação estarão disponibilizados no blog defesacivil.mt.gov.br.

Corpo docente: Agentes da Defesa Civil e militares do Corpo de Bombeiros

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OS TRÊS PILARES DE UM LOCAL RESILIENTE

1. Infraestrutura resiliente: integrar a segurança na construção de novas edificações e na reforma daquelas que existem em condições de vulnerabilidade. A iniciativa encoraja a atuação de atores públicos e privados na realização de avaliações e na criação de parâmetros e indicadores de resiliência relacionadas à infraestrutura e à localização dos estabelecimentos;

2. Gestão para a resiliência: atividades de preparação e mobilização de toda a comunidade para situações de risco, inclusive por meio da realização de simulados de desocupação;

3. Educação para a resiliência: incluir temas e atividades de resiliência e redução de risco nas capacitações e fortalecer a formação de multiplicadores nos temas relacionados.

RESULTADOS ESPERADOS

Que os servidores tenham a capacidade de atuarem na prevenção de riscos de desastres, primeiros socorros, combate a princípios de incêndio e controle de pânico;

Que os servidores tenham condição de realizar a evacuação de emergência de seu ambiente de trabalho;

O levantamento das necessidades e estímulo à elaboração de projeto de segurança contra incêndio e pânico do órgão.

Formação de uma Brigada de Incêndio em cada órgão;

A adequação as edificações às normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos ocupantes desses locais.

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AMPARO LEGAL

Lei nº 12.608/2012 - Política Nacional de Proteção e Defesa Civil

NBR 14276/1999 – Programa de Brigada de Incêndio

CONSOLIDAÇÃO DO PROGRAMA

Espera-se, com o Programa Brigada Paiaguás, a ampliação da capacidade dos servidores públicos em prevenir, resistir, absorver e se recuperar dos efeitos de um desastre. Não temos dúvidas de que a preparação do pessoal é a melhor estratégia para evitar perdas materiais, sociais e, principalmente, perdas humanas. E para consolidar a preparação oferecida, o principal fruto do Programa será a assessoria para a formação de uma Brigada de Incêndio em cada um dos prédios do Centro Político Administrativo.

A Brigada de Incêndio deverá ser instituída pela autoridade maior de cada órgão de Estado após a conclusão dos treinamentos e seus membros terão a missão de atuar na prevenção, na avaliação de riscos, no combate aos princípios de incêndio, no abandono de área e na aplicação dos primeiros socorros. Suas atividades e composição estão definidas na NBR 14276/1999 – Programa de Brigada de Incêndio.

A instituição das Brigadas de Incêndio dará impulso para a construção de uma cultura de prevenção e de percepção de riscos por meio do envolvimento do pessoal. E, acima de tudo, representará um símbolo de preocupação com a segurança dos servidores do Estado.

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PROJETO-PILOTO DESENVOLVIDO NA SECID

“Não vou esquecer o que aprendi no curso

se por acaso presenciar uma situação de

risco com alguém próximo. Só de saber

controlar o pânico e acalmar a vítima já é

um grande aprendizado”.

Flávia Almeida de Souza – servidora SECID

“O curso já está sendo muito útil porque na

hora do desespero as pessoas não sabem o

que fazer e com as aulas foi possível ter

noção de muitos procedimentos que

poderão ajudar muito.”

Emanuelle Campos Curvo - servidora SECID

“Passamos a nos preocupar com as

instalações de nossa casa e de nosso

trabalho. Com certeza, as orientações farão

a diferença em nossas vidas e na das

pessoas que convivem próximas a nós.”

Hugo Lima dos Santos - servidor SECID

“O Programa Brigada Paiaguás contribui

bastante com a política de formação

continuada, pois busca qualificar os

servidores públicos em temas pertinentes

tanto ao ambiente profissional quanto

pessoal desses servidores.”

Joelson Matoso, Superintendente da Escola

de Governo