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o
RAYSSA MENDONÇA – 10º SEMESTRE
1
o O que é trauma dentário?
Qualquer impacto sobre as estruturas dentárias que pode levar a perda ou
alterações do dente.
Qualquer injúria de natureza térmica, química ou física que afete um dente, é
referenciada como trauma dental. Injúrias ao dente e à face de crianças jovens
são traumáticas não somente no sentido físico como também no sentido
emocional e psicológico, levando à ansiedade e a angustia da criança e dos pais.
o O trauma pode resultar em:
Dentes fraturados
Deslocados ou perdidos
Apresentar efeitos negativos
o O traumatismo dentário na dentição decídua constitui em um tema desafiador, atraindo
parte dos CDs e pesquisadores.
Por que desafiador? Aumento na prevalência – Inúmeras consequências em
importantes funções da cavidade bucal: Mastigação; Fala e respiração;
Repercussão na estética e no equilíbrio psicológico da criança.
o O traumatismo pode ser considerado um problema de saúde pública mundial, sendo uma
das principais causas de emergência odontológica entre crianças.
o As causas externas, como acidentes e violências, de morbimortalidade vêm
apresentando grande importância na Saúde Pública, considerando sua magnitude e
impacto na vida das pessoas, especialmente nos países em desenvolvimento.
Causado por forças que atuam no dente.
As quedas predominam como a principal causa de trauma tanto em grupos de
crianças mais jovens, quanto nas com mais idade, entretanto estas últimas
experimentam mais trauma por impacto e colisão que as primeiras.
Outras causas frequentes incluem violência, acidentes de tráfego, quedas contra
objetos e acidentes de bicicleta. Esportes individuais e coletivos também
contribuem para o trauma dental.
Quedas, acidentes de automóvel, bicicleta, pratica de esportes como maiores
causas de traumas.
o No Brasil essas taxas vêm aumentando desde 1980.
o Trauma dental envolve três estruturas básicas:
Dentes
As lesões dentárias envolvem:
Coroa
Raiz
Ambas
Podem se limitar:
Esmalte
Esmalte e dentina
Esmalte, dentina e polpa
Porção alveolar
Tecidos moles adjacentes
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o Os danos causados por acidentes e violências correspondem a altos custos emocionais,
sociais, com aparatos de segurança pública e, principalmente, gastos com assistência à
saúde. Logo, conhecer a magnitude desses eventos é pré-requisito para a formulação de
programas de promoção e de prevenção apresentados pelo setor Saúde.
Injúrias que podem gerar graves consequências:
Físicas
Psicológicas – Impacto negativo na qualidade de vida das crianças, como
em sua interação social.
o Traumatismo dentário deve ser considerado uma urgência, tratado de forma imediata.
o Epidemiologia – Estudo de tudo aquilo que afeta a população.
Prevalência: É a proporção de indivíduos de uma população que apresenta uma
doença (Casos novos ou antigos) em um determinado momento.
Incidência: É a proporção de indivíduos que desenvolve a doença (Casos novos)
em um período específico.
A frequência de lesões traumáticas nas dentições decíduas tem sido estudada
por diversos países.
Estudos tem evidenciado que aproximadamente 1/3 dos pré-escolares e crianças
em idade escolar sofrem lesões traumáticas na dentição decídua.
30% das crianças sofreram de traumatismo dentário na dentição decídua.
A incidência de lesões traumáticas na população jovem aumentou
significativamente nos últimos anos, sendo considerado um problema grave pela
comunidade odontológica quando comparado à cárie dentária, que apresentou
uma redução dramática nas últimas décadas.
Diminuição dos índices de cárie – Maior atenção vem sendo alocada às outras
condições de saúde bucal.
o Prevalência do traumatismo na dentição decídua é superior à dentição permanente.
o Ocorrência é muito frequente na primeira infância – Devido à relação observada entre os
fatores de crescimento e desenvolvimento físico e psíquico da criança.
o Prevalência do traumatismo em relação à idade:
Primeiro pico - Em crianças de 1 a 4 anos.
Fase que inicia os primeiros passos.
Aprendendo a caminhar.
Não apresenta coordenação motora suficiente para evitar possíveis quedas.
Segundo pico - Em crianças de idade escolar de 7 a 13 anos
Também têm altas taxas devido o aumento das atividades físicas e a
coordenação motora limitada.
o Prevalência do traumatismo em relação ao sexo:
Decíduos – Não existem diferença
Permanentes – Meninos
Maiores atividades físicas intensas
Esportes de contato físico
Brincadeiras com maior percentual de risco para ocorrência de acidentes
o Prevalência do traumatismo em relação à localização:
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IC superiores são os dentes mais acometidos sem diferenças entre os lados
direito e esquerdo.
IL superiores são os dentes mais afetados respectivamente.
Na maioria dos casos, ocorre lesão em apenas um dente.
A maxila é mais envolvida do que a mandíbula.
o Prevalência do traumatismo em relação ao tipo de lesão:
Dentição permanente – Fratura coronária
Dentição decídua – Luxações e fraturas de esmalte e dentina.
Lesão mais prevalente: Lesão do tecido periodontal devido as menores
dimensões dos dentes e ao fato do osso ser mais poroso nas crianças.
o A etiologia do trauma:
Traumatismo acidental:
Traumatismo na infância exige três conceitos fundamentais:
Acidente é um evento multifatorial
Aspectos culturais
Nível econômico
Acesso e tipo de informação
Característica psicológica da criança
Condições do meio
Representa um desequilíbrio entre a criança e seu meio
Apresenta um caráter evolutivo
Traumatismo X Local de acidente: Casa, rua, escola, parque, praça, etc.
A prática de esportes ou atividades recreativas, quando não
adaptadas ou orientadas pode ser um fator de aumento na
possibilidade de aumento.
Local mais frequente é na escola.
Meninos na rua; Menina em casa.
Os altos índices de violência, acidentes de trânsito e uma maior
participação das crianças em atividades esportivas têm contribuído para
transformar o traumatismo dentário em um problema crescente em saúde
pública.
Casos menos comuns:
Iatrogenias em procedimentos hospitalares que exijam intubação
Choques inespecíficos
Tontura
Alterações psíquicas
A diferença entre as prevalências pode estar relacionadas:
A diferença de ambiente
Cultura e locais estudados
Métodos de realização de exames
Classificação utilizada para a avaliação do TDI
Fatores predisponentes:
Posição da cabeça – Grande em relação ao corpo
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Entre os fatores predisponentes, a má-oclusão com sobressaliência
maxilar, protrusão de incisivos superiores e a falta de proteção labial
favorecem a ocorrência de traumatismos dentais.
Como fatores predisponentes tem-se como exemplo o acentuado
overjet, incompetência labial, mordida aberta, macrodontia,
prognatismo e apinhamento dental, sendo entre eles um fator
predisponente importante o grande overjet, com o risco de trauma
muitas vezes aumentado quando o overjet for maior que 6mm.
Fatores que podem aumentar o risco incluem também a inclinação
dos incisivos superiores e a falta de proteção dos incisivos pelos
lábios.
Obesidade: Estudos investigam a relação entre obesidade ou
sobrepeso e ocorrência de trauma dentário; Crianças que praticam
esportes só são menos obesas como também mais hábeis.
Situação socioeconômica: Outro fator associado a diversos agravos
orais – Cárie, doença periodontal, perda dentária e câncer bucal;
Trauma dentário em crianças de classe baixa social tem maior
prevalência.
Traumatismo não-acidental:
Nos primeiros anos de vida, a capacidade da criança se defender dos maus
tratos é mínima, sendo o período da vida onde é maior a severidade do
traumatismo físico.
O traumatismo nas estruturas orofaciais é um achado frequente nos casos
de maus-tratos infantis.
Sofrimentos morais e psicológicos.
Maus-tratos infantis:
Engloba violência sexual
Psicológica
Abandono
Negligência
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o As crianças, quando conduzidas de forma adequada durante o atendimento, comportam-
se de modo satisfatório e favorável para a realização dos procedimentos odontológicos.
o Critério adotado pelo profissional para uso das técnicas:
Fatores observados:
Anamnese
Idade da criança
Comportamento da criança
Aceitabilidade dos pais
o Fatores determinantes da conduta infantil:
Relativo à equipe e ambiente
Relativo ao núcleo familiar
Relativo à criança
o Se houver um vínculo na relação profissional e paciente, a criança coopera com o
atendimento odontológico.
o Os objetivos de realizar uma adaptação do comportamento da criança é:
Estabelecer comunicação adequada
Realizar atenção odontológica de qualidade
o Comportamento da equipe odontológica:
Comportamento comunicativo da equipe é maior fator de satisfação do paciente.
CD deve desempenhar papel de educador e avaliar risco-benefício de realizar
determinado procedimento.
Comportamento positivo:
Ouvir a criança e a família
Investir tempo para explicar os procedimentos
Ser paciente
Não impedir os pais de entrarem no consultório
Não ameaçar a criança
O controle do comportamento infantil é um componente integral na prática da
odontopediatria.
Segurança do CD + Habilidades de manejo da conduta = Sucesso no tratamento
infantil.
o Tratamento da criança dependerá:
Do preparo prévio efetuado pelos pais
Habilidade do CD e sua equipe em manejá-la (Experiência)
o Devido a inúmeros fatores, as crianças podem apresentar comportamentos e reações
que precisam de especial atenção. Exemplo:
MEDO:
É um estado emocional diante do perigo e que provoca apenas a sensação
psicológica
Ele pode ser classificado em:
Medo objetivo – Proveniente de uma experiência odontológica
desagradável sofrida pela própria criança.
Medo objetivo direto – Quando a experiência odontológica
desagradável foi sofrida durante o tratamento.
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Medo objetivo indireto – Quando a experiência odontológica
desagradável foi sofrida em outros ambientes semelhantes,
como em médicos, por exemplo.
Medo subjetivo – Ocorre a partir de informações sobre más
experiências, passadas por outras pessoas.
Medo das crianças está relacionado a:
Falta de confiança no profissional ou medo de se traída
Medo de perder o controle
Medo do desconhecido
Medo de invasão
Para dessensibilizar a criança medrosa, é necessário descobrir a fonte do
medo.
ANSIEDADE:
É um estado psíquico em que predominam sentimentos de caráter
ameaçador, desencadeados por estímulos reais ou imaginários.
Tende a desaparecer com as experiências, ou seja, quanto mais
experiências odontológicas, menor a ansiedade da criança e maior
possibilidade de sucesso.
Exemplos de casos de ansiedade:
Temor de ser abandonada
Culpa ou negação de autonomia e posição
Atritos entre os pais
Interferência com atividade física
Nascimento de um irmão
Morte de parentes
Tratamentos odontológicos prévios
AGRESSIVIDADE:
Como lidar com a agressividade infantil?
Manter o autocontrole
Não gritar, porém manter firmeza com a criança, sem usar da
violência e nem agressão, mesmo que verbalmente.
Preferir a recompensa para reforçar o comportamento positivo
Explicar os motivos por estar ali
Controle de voz
Utilizar formas de carinho
BIRRA:
É provocada pela frustração na obtenção de algo.
Geralmente é uma resposta à frustração que a criança não consegue
suportar, e aí ocorre a explosão, ocasionada pelos empecilhos que p adulto
opõe à realização dos desejos da criança.
Como lidar com a birra?
Não ceder
Demonstrar amor, atenção e segurança.
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Não castigar
CHORO:
Tem a função de demonstrar uma necessidade
Diferenciar o choro de raiva, de dor e de fome.
O choro de raiva é mais alto e mais intenso. O choro de dor tem um início
muito abrupto, diferentemente dos choros mais básicos de fome ou
sofrimento, que muitas vezes começam com choramingos ou gemidos.
o Técnicas para adaptação do comportamento infantil:
Depende da idade da criança, do comportamento, da aceitação dos pais e da
filosofia do profissional.
Existem técnicas farmacológicas e não-farmacológicas
Técnicas não-farmacológicas:
Comunicação não-verbal:
Guia o comportamento através do contato, da postura e expressão
facial.
Melhora a efetividade de outras técnicas, além de obter e manter a
atenção do paciente e do acompanhante.
É estabelecida por meio do sorriso, simpatia e amor irradiado pelo
olhar e toque. Utiliza-se do contato visual, timbre vocal, gestos e
respiração. O contato da pele, as carícias e o abraço são
fundamentais para que a criança sinta-se aceita e amada.
Toque:
A criança é delicadamente tocada e amada, aprende a reproduzir o
amor em outras pessoas.
O toque pode ser um caminho simples e efetivo para controlar os
medos odontológicos.
O ato de apoiar as mãos na cabeça da criança e tocar o rosto delas
durante a contenção deve ser feito com carinho, para que a criança
sinta-se confortável, não devendo ter sensação de aprisionamento
físico, pois gera reações negativas.
Falar-mostrar-fazer (FMF):
Consiste em explicar os procedimentos ao paciente (Falar),
demonstrar como os objetos funcionam e que reações provocam
(Mostrar) e finalmente realiza-los (Fazer).
Usar vocabulário apropriado à idade com eufemismos e associações
divertidas é muito eficaz associada à técnica FMF.
Associar à comunicação não-verbal.
Não usar chantagens e mentiras para obter o comportamento que
espera de determinada criança. Filtrar o indispensável a ser dito de
acordo com a idade.
Apresentação dos instrumentos de forma gradativa, do menos
ansiogênico para o mais ansiogênico, sendo repetido isso nas
consultas.
Eliminar medos de experiências prévias negativas.
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Uso do espelho é de grande utilidade, pois a criança acompanha o
que está sendo feito, estabelecendo uma relação de confiança com o
profissional.
Demonstração visual, auditiva, tátil e olfatória dos procedimentos.
Conhecimento do ambiente e equipe.
Dessensibilização:
Essa técnica tem três componentes conceituais:
Relaxamento muscular associado à respiração
Elaborar lista hierárquica dos estímulos do medo
Exposição aos estímulos geradores do medo inicialmente num
exercício imaginário
Tirar o medo e aumentar o contato.
Sempre começar pelo menos traumático.
Modelagem:
É um aprendizado por observação, pois expõe o paciente a um ou
mais indivíduos que demonstrem comportamento adequado.
A criança é capaz de aprender novos e adequados padrões de
comportamento.
Ampla faixa etária (3 a 13 anos)
Modelo ao vivo é de ampla eficácia.
Modelo simbólico
Modelos não-positivos
Uso de bonecos como modelo.
Distração:
É uma técnica usada para desviar a atenção da criança dos
procedimentos desagradáveis por meio da diversão.
Contar estórias, cantar, dialogar, uso de vídeos e brinquedos podem
ser usados a fim de desviar a atenção do paciente.
Sem contra-indicação
Reforço positivo:
É uma técnica efetiva ao recompensar o paciente por
comportamentos desejáveis e reforçar a recorrência desse
comportamento.
Ajudar a criança a superar desafios
Recompensar por comportamento desejável
Pode ser classificado em:
Social – Expressão facial alegre, demonstrações de afeto,
elogios, etc.
Não-social – Prêmios, brinquedos, etc.
Saber premiar a criança no momento certo
As reações das crianças são variáveis
Elogiar após obter colaboração
Uso de frases positivas
Reforço negativo:
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NÃO DEVE SER EMPREGADO NO ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO.
Controle de voz:
É uma alteração controlada do volume e tom da voz
Indicada a partir dos 3 anos de idade
Rejeitar comportamento desfavorável
Demonstrar firmeza
É uma comunicação verbal e não-verbal, pois a informação não é
transmitida apenas com palavras, mas por contato visual, expressão
facial e postura.
Ganhar a atenção da criança
É mais efetivo em crianças indisciplinadas
Desencorajar comportamento de fuga e estabelecer autoridade
Esclarecer aos pais
Voz firme e elevada / Voz monótona e suave
Profissional deve ter autocontrole
Imobilização física:
Indicações:
Pacientes imaturos
Problemas físicos e mentais
Fracasso de outras técnicas
Risco de acidentes
A posição deve permitir boa visibilidade e apoio ao dentista
Importante!!! Deve ser obtido o consentimento livre e esclarecido dos
pais.
Oferece mais segurança e proteção ao paciente e equipe
Exemplos de imobilização física ativa:
Imobilização da cabeça da criança pela auxiliar – Criança
deitada, tendo sua cabeça apoiada pela auxiliar, com a mãe
sem interferir durante a imobilização.
Imobilização das mãos e joelhos (Mãe em pé) – Criança
deitada, tendo sua cabeça apoiada pela auxiliar, com a mãe
podendo ou não segurar as mãos e sentar apoiada nos
joelhos a fim de conter o movimento das pernas.
Corpo a corpo (Mãe deitada) – Criança deitada, tendo sua
cabeça apoiada pela auxiliar, com a mãe deitada em cima
dela a fim de conter os movimentos.
Posição de colo (Mãe deitada) – Criança deitada sobre o tórax
da mãe, tendo sua cabeça apoiada pela auxiliar, com a mãe
atenta aos movimentos das pernas e braços.
Posição de sela (Mãe deitada) – Mãe sentada na cadeira
odontológica de frente para a criança, observando qualquer
movimento inadequado da criança.
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Cadeira de escritório (Mãe sentada) – Mãe sentada em uma
cadeira, com a criança no colo e apoiando a cabeça dela no
seu braço.
Knee to knee (Joelho com joelho) – Mãe e profissional
sentam-se em uma cadeira de frente para o outro, com os
seus joelhos encostados. Cabeça da criança no colo do
dentista e a mãe segurando braços e pernas.
Exemplos de imobilização física passiva – Utilização de
instrumentais e dispositivos, viabilizando a atuação eficaz do
profissional e conforto ao paciente.
Abridores de boca – Indicado para todas as idades; Assegura
a abertura da boca e oferece segurança ao paciente e
profissional principalmente nas profilaxias, aplicação de flúor,
anestesia; Utilizado principalmente na 1º infância; Deve
oferecer conforto; Evita possíveis acidentes; Fácil
esterilização; Devem estar em posição para auxiliar;
Esclarecido aos pais e à criança; Podem ocorrer machucados
na mucosa.
Cadeira bebê conforto – Adaptada à cadeira odontológica.
Maca para bebê
Pediwrap – Tecido leve com tirar coloridas que são utilizadas
para fechá-lo; Ele é perfurado permitindo ventilação; É menos
restritivo.
Papoose Board – Tecido conectado a um suporte de corpo e
cabeça semiflexível colocado sobre a cadeira; Pode causar
hipertermia.
Técnica da mão sobre a boca – Imobilização polêmica; Os
aspectos legais, éticos e direitos da criança contribuem para
que a técnica não seja incentivada; Indicações de 3 a 6 anos,
crianças normais e saudáveis com dificuldade de
comportamento, crianças com maturidade para entender
comandos verbais e colaborar, rebeldes, agressivos,
histéricos e desafiadores; Contra-indicações crianças com
pouca idade, imaturas mental ou emocionalmente, sob uso de
medicações, incapazes de comunicar verbalmente, obstrução
das vias aéreas, retraídas e passivas.
OBJETIVOS INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES
FMF Diminuir o medo e criar mais
expectativa positiva
Todos Sem contraindicações
CONTROLE DA VOZ
Obter atenção e mostram autoridade
Pacientes desatentos
Crianças que não
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colaboram
DISTRAÇÃO Diminuir percepção Todos Sem contraindicações
COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL
Aumentar a efetividade das outras técnicas
Pacientes desatentos, mas
com compreensão
Crianças que não colaboram
Técnicas farmacológicas:
Analgesia / Sedação consciente:
Controle da ansiedade
Ocorre a diminuição ou eliminação da dor
Paciente consciente
Mantem os reflexos laríngeos
Funções de congnição e coordenação podem estar alteradas
Funções respiratórias e cardiovasculares inalteradas
Exemplo – Óxido nitroso:
Risco mínimo
Possibilita tranquilidade ao paciente, ou seja, ele é para
controle da ansiedade e não efeito anestésico.
Pico dos efeitos clínicos em 5 min
Rápida eliminação (2 a 5 min)
O controle da titulação dos gases é rápida, segura e flexível
Devem sempre iniciar e terminar com paciente recebendo
100% de oxigênio
Desvantagens: Necessidade de cooperação e aceitação da
máscara; Efeito individual variável; Risco ocupacional (Só
pode ser usado por profissionais capacitados).
Exemplo – Sedação oral:
Indicado para pacientes especiais
Administração entre 30 e 60 min antes do procedimento
O paciente deixa o consultório sob efeito do ansiolítico
Atentar para interações medicamentosas
Midazolam ou Diazepam
Anestesia geral:
Realizada em ambiente hospitalar com médico anestesista.
o Conselhos ao núcleo familiar:
Preparar para não se aquietarem ao ver a criança chorando ou se a criança tiver
uma reação mais negativa.
Não interferir na conversa entre o profissional e paciente.
Deixar que a criança manifeste a sua curiosidade
Preparo domiciliar da criança
o Passos para o manejo da criança:
Anamnese
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Avaliar o comportamento da criança e acompanhante
Realizar a adaptação do comportamento progressivamente
Posicionar a criança na cadeira
Utilizar outras técnicas de adaptação do comportamento
Prosseguir com procedimentos que envolvam pouca colaboração
Se o comportamento for desfavorável, deve-se repetir todo o condicionamento
inicial.
Caso persista o comportamento não-colaborativo nas consultas subsequentes,
após certificar-se de que a criança não sente dor, pode-se utilizar técnicas
incisivas.
Caso o comportamento desfavorável ainda persista e tendo sido esgotado o
arsenal de técnicas de adaptação, pode-se optar pela restrição física ou sedação
consciente.
o Reconhecer o tipo de choro – Da mesma forma que reconhecer o tipo de paciente
possibilita ao cirurgião dentista empregar a abordagem ideal para cada caso. O choro
pode ser resultado de ansiedade simulação ou fadiga. Existem quatro tipos
característicos de choro:
Assustado: Expressa medo real. Abundância de lágrimas. Conversar firme
atraindo a atenção da criança.
Obstinado: Forma de capricho. Criança berra, mas não tem lágrimas, pois está
acostumada a ter seus caprichos satisfeitos. Fazer repressão moderada e firme
para obter consentimento para executar e manter diálogo.
Compensatório: É um barulho para encobrir o som da boca. Esse
comportamento não interfere com o bom tratamento a ser realizado. Conversar
gentilmente com a criança reduzirá o problema.
De dor: Usualmente choroso, sem gritos e associado à dor. Deve ser controlado
com complemento anestésico
o Escala do grau de dificuldade da criança:
Entrar no consultório
Aceitação da demonstração fora da boca
Sentar na cadeira e colocar o avental
Aceitação da demonstração dentro da boca
Afastar a língua
Tomada radiográfica
Aplicação do selante
Anestesiar
Restauração e exodontia
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o O diagnóstico e tratamento do traumatismo na dentição decídua têm por base
informações transferidas ao profissional verbalmente pelos responsáveis do paciente
(Anamnese), detectadas por inspeção visual e palpação (Exame físico) ou obtidas
através de exames complementares.
o Primeiras observações:
Antes de qualquer manobra o profissional tem que se acalmar e transmitir
tranquilidade a todos.
Evidenciar o sangramento
Fraturas
Ulcerações
Emocional abalado tanto da criança quanto da família
o Objetivo dessas observações é de avaliar o estado de saúde da criança e obter o maior
número de informações disponíveis, para se estabelecer o diagnóstico e elaborar um
plano de tratamento adequado. Em que deve-se realizar através de uma sequência
lógica, ordenada e sistemática de observações.
o Exame do paciente traumatizado envolve:
Exame clínico (Anamnese e exame físico)
Anamnese – Dados pessoais; Protocolo de perguntas a serem feitas aos
responsáveis; História médica (Se a criança está sob tratamento ou
medicação; Histórico de anomalias cardíacas tendo ou não a necessidade
de profilaxia antibiótica para evitar endocardite; História de convulsões deve
haver o encaminhamento médico; Alergias; Distúrbios sanguíneos); História
odontológica (Pregressa e atual); Hábitos bucais e dietéticos; Experiência
odontológica (Quando e como foi essa experiência; Indica o tipo de
comportamento que pode ser esperado do paciente na consulta); Uso de
medicamentos (Avaliar o que já foi feito; Se o paciente foi medicado e qual
o medicamento)
Exame físico – Logo após o traumatismo, geralmente a região encontra-se
contaminada. Primeiro passo é limpar o rosto e a cavidade oral.
Intra-bucal – Soro fisiológico, gaze com água oxigenada 10vol ou
solução a base de clorexidina 0,2%. Essa limpeza tem como objetivo
diminuir a contaminação e facilitar o diagnóstico.
Aspecto geral da criança – Comportamento da criança;
Comportamento da mãe, do pai ou do responsável que acompanha;
Consiste em visualizar e palpar os tecidos moles e duros da face, na
busca de sinais e sintomas.
Analisar tecidos moles (Verificar se há presença de lesões ou
comprometimentos funcionais) e tecidos duros (Verificar desvios de
anormalidade; alteração da cor do dente que poderá aparecer nas
primeiras 24h).
Teste realizados:
Teste de mobilidade – Determina o grau de movimentação
dentária podendo ser ele no sentido horizontal ou axial
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(Suspeitar o rompimento vásculo-pulpar ou quando vários
dentes se movem).
Teste de percussão – Realizado com cabo de instrumento
metálico; É questionável em criança com pouca idade.
Teste de vitalidade pulpar – Não se realiza em dentes
decíduos (Dentes decíduos não respondem de forma
confiável); Requer um paciente relaxado e cooperativo que
relate as reações de forma objetiva.
Exames complementares:
Entre os exames complementares, destaca-se o exame radiográfico.
Oclusais
Periapicais
Panorâmicas
Outros registros são os exames fotográficos e a tomografia
computadorizada.
Deve-se observar os possíveis dentes envolvidos, decíduos ou
permanentes; Presença, grau e direção de deslocamento; Direção e
localização de fratura radicular; Grau de rizólise; Relação com dente
sucessor.
Em dentes permanentes deve-se analisar a posição do germe em relação
aos dentes adjacentes; Grau de rizogênese; Alterações decorrentes de
traumas anteriores.
Determinar de forma eficiente, a extensão da injúria traumática.
Diagnosticar corretamente os danos aos dentes, periodonto e estruturas
associadas.
Avaliar tecidos moles e duros
Uma abordagem sistemática a criança traumatizada é essencial. Analisar
também o aspecto geral da criança:
Comportamento da criança
Comportamento da mãe, do pai ou do responsável que acompanha.
História do traumatismo:
Quando ocorreu o acidente?
Avaliar fator tempo
Pode influenciar na escolha do tratamento e prognóstico.
Aonde ocorreu o acidente?
Verificar a natureza do impacto.
Como ocorreu o acidente?
Deve-se checar a história do traumatismo com achados clínicos
devido à possibilidade de maus tratos.
Além disso, o profissional pode imaginar a direção e a intensidade do
traumatismo.
Reações posteriores:
Logo após o traumatismo manifestou sinais e sintomas.
Sangramento, edema e hematoma.
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Alteração da cor pode aparecer nas primeiras 24 horas após a lesão.
Atitude da criança em relação ao ocorrido (Indiferença ou choro)
Foi realizado tratamento prévio?
Houve alguma intervenção anterior (Pessoa leiga ou profissional)
Imobilização, redução, reimplante.
Intervenções anteriores podem mascarar a gravidade do
traumatismo.
Houve aumento na irritabilidade, vômitos ou letargia?
Essa tríade de sinais podem se manifestar após traumatismo na
cabeça em crianças de menor idade.
Necessidade de observações médicas.
Instruir os pais de observar esses sintomas por 24h e acordar a
criança a cada 2 ou 3h durante a noite.
Observou-se distúrbio ao morder, reação ao frio e/ou calor ou dor
espontânea?
Distúrbio de morder:
Indica presença de deslocamento dentário
Fratura do tecido ósseo
Luxação
Fratura da ATM
Reação ao frio e/ou calor:
Sinaliza exposição do complexo dentinopulpar.
Dor espontânea:
Indica danos as estruturas de sustentação dos dentes com
extravasamento no ligamento periodontal.
Indica dano pulpar em função da fratura coronária.
Houve lesão anterior nos dentes?
A resposta pode explicar em achados radiográficos:
Obliteração do canal radicular
Formação incompleta da raiz
Influência na resposta pulpar
o A incidência de traumas dentários na infância é alta, já que esta é uma fase de
descobertas em que as crianças estão aprendendo a andar e a correr sem ainda
possuírem coordenação motora adequada, tornando-as mais sujeitas a quedas.
o O trauma dentário pode causar danos no dente decíduo e em decorrência da
proximidade anatômica com o germe do dente sucesso permanente, pode ocasionar
alterações aos dentes em desenvolvimento.
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o A classificação das lesões traumáticas permite a padronização do diagnóstico e o
tratamento, facilitando uma rápida decisão terapêutica, o que está intimamente ligado a
um prognóstico mais favorável.
o Classificações mais utilizadas na literatura:
Ellis (1962):
Classe 1 – Fratura coronária simples (Com pouca ou nenhuma dentina
afetada).
Classe 2 – Fratura coronária extensa (Com considerável dentina afetada,
sem exposição pulpar).
Classe 3 – Fratura coronária extensa (Com considerável dentina afetada,
com exposição pulpar).
Classe 4 – Dente traumatizado sem vitalidade (Com ou sem perda de
estrutura dentária).
Classe 5 – Dentes perdidos como resultado de traumatismo.
Classe 6 – Fratura radicular (Com ou sem perda de tecido coronário).
Classe 7 – Deslocamento dentário (Sem fratura coronária e radicular).
Classe 8 – Fratura coronária total e sua recolocação.
Classe 9 – Traumatismo e dentes decíduos.
OMS (1978):
Fratura do esmalte dentário.
Fratura coronária sem envolvimento pulpar.
Fratura coronária com envolvimento pulpar.
Fratura radicular.
Fratura de coroa e da raiz do dente.
Fratura inespecífica do dente.
Garcia-Godoy (1981):
Classe 0 – Trinca de esmalte.
Classe 1 – Fratura de esmalte.
Classe 2 – Fratura de esmalte-dentina sem exposição pulpar.
Classe 3 – Fratura de esmalte-dentina com exposição pulpar.
Classe 4 – Fratura de esmalte-dentina-cemento com exposição pulpar.
Classe 5 – Fratura radicular.
Andreassen (1984):
Infração coronária – Fratura incompleta do esmalte
Fratura coronária não-complicada – Fratura confinada ao esmalte ou
dentina sem envolvimento pulpar.
Fratura coronária complicada – Fratura confinada ao esmalte ou dentina
com envolvimento pulpar.
Fratura corono-radicular não-complicada – Fratura de esmalte, dentina e
cemento com envolvimento pulpar.
Fratura radicular – Fratura envolvendo dentina, cemento e polpa.
o USADA NOS DIAS DE HOJE – Classificaram as lesões traumáticas envolvendo os
tecidos duros dentários com base no sistema OMS.
As linhas de fratura envolvem:
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Superfície coronária
Superfície radicular
Podendo determinar a exposição do tecido pulpar.
Sistema de classificação:
Tecido duro
Tecido mole e periodontal (Sustentação)
As fraturas dos tecidos dentinários ocorrem após traumatismos diretos
o Lesões dos tecidos duros dentinários:
Fratura coronária – São normalmente resultado de um impacto frontal em uma
força aplicada no dente.
Trinca de esmalte:
A trinca, também denominada, rachadura ou fissura, consiste na
fratura incompleta do esmalte, sem perda da estrutura dentária.
Sua detecção pode ser feita através de iluminação indireta do dente,
transluminadores ou fotopolimerizadores.
Considerações biológicas – As trincas de esmalte representam a
forma mais simples de lesão das estruturas mineralizadas do dente.
Geralmente são perpendiculares ao longo eixo do dente, mas
também podem ser paralelas.
Segue as orientações dos prismas, terminando na junção
amelodentinária.
Aspectos clínicos – São identificados clinicamente como fissuras ou
rachaduras na coroa dentária; Durante exame intra-oral deve-se
variar a direção e a intensidade da iluminação para um bom
diagnóstico.
Aspectos radiográficos – As trincas não são observadas em exame
radiográfico.
Tratamento é o acompanhamento clínico.
Fratura de esmalte:
Também denominada fratura não-complicada de coroa, pois a perda
de estrutura dentária é limitada ao esmalte.
Entra as fraturas, ela é a mais acometida.
Considerações biológicas – Conduz perdas irreversíveis de tecido;
Entre as fraturas coronárias ela é a mais frequente.
Geralmente atingido o ângulo dos dentes anteriores e raramente a
borda incisal.
Confinada a um único dente podendo ocorrer associação com
luxações.
Acompanham as orientações dos prismas de esmalte.
Aspectos clínicos – Manifesta clinicamente por uma perda de tecido
restrita ao esmalte, não havendo exposição dentinária; Para
confirmar extensão, as fraturas devem ser examinadas após
secagem e em condições ideais de iluminação; Diferenças de cor e
sensibilidade ao toque ou jatos de ar indicam uma provável
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exposição de dentina; Pode evidenciar uma perda superficial de
esmalte, sem o envolvimento da dentina.
Aspectos radiográficos – Pode evidenciar uma perda superficial de
esmalte, sem o envolvimento da dentina.
Fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar:
Não há exposição pulpar.
Denominada fratura não-complicada de coroa, é a perda de estrutura
dentária limitada ao esmalte e a dentina sem exposição pulpar.
Normalmente no esmalte, a linha de fratura segue as orientações
dos prismas, enquanto na dentina as linhas de tensão determinam o
trajeto do trauma.
Considerações biológicas – Milhares de túbulos dentinários são
expostos ao meio bucal; Influências bacterianas podem ser
transmitidas diretamente a polpa, provocando aumento da
sensibilidade e respostas inflamatórias; Considerar a possibilidade
de necrose pulpar fica significativamente aumentada em caso de
luxação associada.
Aspectos clínicos – Clinicamente apresenta como perda de tecido
coronário em que há exposição de tecido dentinário; Exame intraoral
cuidadoso (Campo seco e boa iluminação); Visualizar a face
palatina, avaliando a extensão da dentina exposta e a possibilidade
de exposição pulpar.
Aspectos radiográficos – Demonstra a perda de tecido e acrescenta
informações importantes: Tamanho da câmara pulpar; Estágio de
desenvolvimento radicular; Nível de reabsorção das raízes dos
dentes decíduos.
Fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar:
Denominada fratura não-complicada de coroa, é a perda de estrutura
dentária que envolve o esmalte, a dentina e expõe a polpa.
Considerações biológicas – A polpa exposta por uma fratura
coronária fica em contato com o meio ambiente bucal; Permitindo
uma agressão direta ao tecido pulpar; Que responde com uma
resposta inflamatória e subsequente formação de tecido de
granulação; Não se pode esperar que a reparação ocorra
espontaneamente, uma vez que a infecção leva a inflamação e
necrose; Após o trauma, a polpa exposta é coberta por uma camada
de fibrina; Seguem respostas agudas de inflamação que aos poucos
se estendem no sentido apical; Nos primeiros dias a inflamação
limita-se as porções superficiais da polpa, pode ocorrer proliferação
de tecido de granulação e a formação de um pólipo pulpar, mas se
permanecer sem tratamento, geralmente ocorre necrose pulpar; A
manutenção da vitalidade pulpar depende da extensão da exposição
pulpar, do tempo decorrido entre o trauma e atendimento, da
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severidade das lesões associadas ao periodonto e idade do
paciente.
Aspectos clínicos – Pequena hemorragia no local da exposição; A
exposição pulpar pode vir acompanhada por sintomas com
sensibilidade térmica e dor a mastigação.
Aspectos radiográficos – Complementa a avaliação clínica,
fornecendo informações quanto ao tamanho da câmara pulpar, o
estágio de formação radicular, nível de reabsorção da raiz, visto que
esses são fatores que podem influenciar no tratamento; As
radiografias servem de parâmetros para controles posteriores;
Tamanho da câmara pulpar diminui com aumento da idade pela
formação de dentina através dos odontoblastos; Estágio de formação
radicular o tratamento tem melhor prognóstico; Nível de reabsorção –
estágio da erupção do dente permanente.
Fratura coronoradicular:
Se caracteriza por uma solução de continuidade que envolve esmalte,
dentina e cemento.
Considerações biológicas – Ocorre como resultado de um impacto
horizontal; Se a força do impacto excede a resistência dos tecidos duros,
ocorrerá uma fratura inicial seguindo os prismas do esmalte da superfície
vestibular da coroa adotando um trajeto oblíquo; Limite palatino da fratura
geralmente é subgengival, na altura do rebordo alveolar; A fratura
frequentemente expõe polpa; A linha de fratura em geral é única, mas pode
ocorrer múltiplas.
Aspectos clínicos – A manifestação clínica das fraturas coronoradiculares é
a sua extensão além do limite gengival; Fragmento fraturado pode ser
mantido em posição pelas fibras periodontais; Sintomas como dor e
mobilidade durante a mastigação.
Aspectos radiográficos – É limitado e raramente contribui para o
diagnóstico; Linha de fratura é geralmente perpendicular ao feixe central.
Fratura radicular:
Caracterizada pelo envolvimento de dentina, cemento e polpa.
Classificação de acordo com a orientação:
Longitudinal ou vertical – Longo eixo do dente
Transversal, oblíqua ou horizontal – Acomete 1/3 radicular apical,
médio ou cervical.
Fratura radicular do terço cervical – Normalmente apresenta
mobilidade.
Fratura do terço apical ou médio – Pode ser com ou sem mobilidade,
e com ou sem deslocamento.
Considerações biológicas – Impactos horizontais (Determinam alterações
imediatas no tecido conjuntivo pulpar, nos tecidos periodontais, no cemento
e na dentina) e impacto frontal (Tendem a forçar o fragmento coronário no
sentido palatino em uma posição levemente extruída).
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Aspectos clínicos – Em geral revela um dente levemente extruído;
Frequentemente com deslocamento para palatino ou lingual; Clinicamente
pode ser visível hemorragia no sulco gengival; Paciente se queixa de
contato oclusal prematuro e dor quando toca no dente; O Local da fratura
determinará o grau de mobilidade; Dor à percussão; Difícil distinguir se o
deslocamento observado provém de fratura radicular ou de luxação –
Diagnóstico diferencial é dependente do exame radiográfico.
Aspecto radiográfico – A imagem nítida da linha de fratura é obtida nos
casos em que o feixe de Rx incide paralelamente a linha de fratura; Quando
está na dúvida Rx em diferentes angulações.
Fratura alveolar:
Fratura que envolve o processo alveolar.
Geralmente as fraturas alveolares na criança não se consolidam, pois os
fragmentos são muito pequenos e o osso alveolar é mais esponjoso.