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Patologia clínica
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Enzimas de Diagnóstico
Clínico
5º Período - Turma B
Maceió – AL, 2013
Universidade Federal de Alagoas
Faculdade de MedicinaPropedêutica Médica 1
Patologia Clínica
Fosfatase Alcalina Compreende um grupo de enzimas fosfohidrolases que
apresentam atividade máxima em pH alcalino;
Apresenta varias isoenzimas, cada uma das fontes produtoras contém uma isoenzima especifica;
O fracionamento das isoenzimas da ALP é útil para diferenciar doenças ósseas de hepática ;
A isoenzima de origem hepática (ALP1)é termoestável e a de fração óssea (ALP2) é inativada pelo calor.
Fosfatase AlcalinaValores elevados
Obstrução biliar intra e extra hepática Tumor do fígado Cirrose Tumor ósseo Crescimento ósseo Hiperparatireoidismo Recuperação de fraturas ósseas Doença de Paget
Valores diminuídos
Hipotireoidismo Hipofosfatemia Desnutrição Doença celíaca
OBS: Os níveis de ALP podem estar aumentados após uma ingestão recente de alimentos , sendo obrigatório o jejum antes da coleta de sangue.
Caso clínico V.R, 50 anos, masculino, branco, advogado, procedente de São
Paulo, compareceu à consulta médica referindo episódio de dor no hipocôndrio direito há 2 semanas, seguindo-se manifestação de icterícia, colúria e acolia fecal (descoramento das fezes). Negava episódios dolorosos anteriores, vômitos e febre. Fez uso de medicação antiespasmódica com melhora da dor e referiu que a icterícia diminuiu após uma semana, embora sem remissão completa da mesma. Nesse período, realizou ultra-sonografia do abdome superior que mostrou cálculos múltiplos na vesícula biliar e dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas. Os exames laboratoriais evidenciara concentrações séricas de bilirrubina total de 3,5 mg/dl (VR: até 1,2 mg/dl), fosfatase alcalina de 160 U/L (VR: 50 a 136 U/l) e gama-glutamil transferase (GGT) de 97 U/L (VR: 15 a 85 U/l L – homens), dados que em conjunto levou ao diagnóstico de colelitíase. Foi realizada coledocotomia retirando-se 75 cálculos da via biliar.
Fosfatases ÁcidasSIGNIFICADO CLÍNICO
O termo fosfatase ácida (FAC) designa um grupo heterogêneo não-específico de fosfatases que exibem pH ótimo entre 4,5 e 7.
Sua atividade é 1000 vezes maior na glândula prostática do que nos outros tecidos. Tendo significativa atividade nas células osteoblásticas do osso, fígado, baço, rins, eritrócitos e plaquetas.
Os níveis de fosfatase ácida no soro apresentam importância clínica no diagnóstico e monitorização do câncer prostático, em especial pelo emprego da fração prostática da fosfatase (FACP).
O antígeno prostático específico (PSA), fração antigênica específica do tecido prostático, vem substituindo, progressivamente, através de sua dosagem, a dosagem das fosfatases ácidas, devido a sua maior especificidade e sensibilidade.
Fosfatases Ácidas
SIGNIFICADO CLÍNICO
Adenocarcinoma prostático = aumento da fosfatase ácida total e sua isoenzima fosfatase ácida prostática.
O aumento é mais evidente nas condições em que já há infiltração da pseudo cápsula com metástases por vias hematogênica e linfática. Os aumentos são mais acentuados com relação à fosfatase ácida prostática.
Hiperfosfatemia Ácida Neoplasia da próstata
Estadiamento e seguimento da neoplasia da próstata forma metastisada
Esta elevação em 60% nos pacientes com CA metastático da próstata (estágio D)
O CA localizado na glândula são encontrados valores normais ou levemente aumentado
Outras causas
Após cirurgia ou terapia androgênica;
Palpação retal – após a palpação não se eleva;
Nas enfermidades ósseas associadas aos osteoclastos – Peget;
Hiperparatireoidismo;
Anemia hemolítica;
Anemia megaloblástica.
PSA Localizado:
1. Células acinares e ductais da próstata
2. Líquido seminal3. Protease específica para doença
prostática4. Circula ligado a proteínas5. Diagnóstico precoce do CA de
próstata 6. Outras causas de aumento
Valores de Referência para o PSA
Faixa etária ng/ml40 a 50.......................................0 a 2,550 a 60.......................................0 a 3,560 a 70.......................................0 a 4,570 a 80.......................................0 a 6,5
Valores de referência para o PSA
PSA Total Níveis normais < 4,0 ng/ml Níveis suspeitos 4,0 a 10,0 ng/mlNíveis aumentados > 10 ng/ml PSA livre < 0,82 ng/ml
Sugestivo de benignidade Relação PSA livre/PSA
Total > que 20%
Especificidade do PSA
PSA livre CA da próstata – níveis menores Hipertrofia prostática benigna – níveis
mais altos Relação percentual – PSA total > 4,0
ng/mlPSA livre . 100 = % PSA total
Hiperplasia prostática Cada grama de hiperplasia prostática benigna
aumenta o PSA em 0,2 ng/ml
Prostatectomia radical Nível do PSA cai rápido Checar a cada 3 meses - 1º ano 4 a 6 meses - anos seguintes Volta a aumentar - mestástase
Hipertrofia prostática benigna
Comum em homens acima de 40 anos;
O aumento da atividade é possível pela regurgitação da enzima no soro;
O diagnóstico é feito por sintomas, toque retal e dosagem do PSA
Terapia por radiação do câncer prostático
As fosfatases ácidas
Meses para estabilizar;
Teores elevados indica recorrência;
Metástases esqueléticas - PSA baixo
Caso clínico Id.: V.PS, 74 anos, homem branco, viúvo, pescador, natural de Olinda (PE), onde reside.Q.P.: “Dificuldade de urinar e dores nos ossos.”H.D.A: Paciente diz que a doença começou há dois anos quando passou a apresentar nictúria( 3 a 4 apisódios por noite). Nessa ocasião procurou assistência médica, sendo diagnosticada “hipertrofia prostática” e aconselhado tratamento cirúrgico, o qual o paciente recusou. Devido a recusa foi instituído “tratamento clínico”, durante 5 meses sem haver melhora do quadro. A doença evoluiu com dificuldade progressiva para urinar, e nos últimos quatro meses o paciente apresentou três episódios de retenção urinária, sendo submetido a cateterismo vesical, em serviços de emergência. Há dois meses, vem sentindo dores contínuas em todo o corpo, principalmente na região dorso-lombar, no ombro direito e na coxa esquerda, que melhoram um pouco com o uso de anaçgésicos comuns e pioram durante a noite.
Caso clínico Exame físico: Paciente hipotrófico, fácies de dor. Lúcido, orientado no tempo e no espaço. Tenso, evita mobilizar sobretudo a coluna vertebral, mucosas descoradas ++/4. Cabeça e pescoço: sem alterações.Tórax e abdômen: Arcos costais visíveis e dolorosos à compressão. Abdômen doloroso à palpação do hipogástrio. Globo vesical palpável e ao cateterismo vesical, saída de urina de cor amarela.Genitália externa: toque retal: tônus esfincteriano diminuído. Mucosa retal lisa. Próstata aumentada três vezes de volume, multinodular, assimétrica, de consistência pétrea e fixa aos planos adjacentes. Procedida à punção aspirativa com agulha fina, por via transperineal, e encaminhado o material para o exame patológico.Nervoso: dor à compressão de todo o segmento dorso-lombar e sacro. Sinal de Lasègue positivo bilateralmente.
Caso clínico H.D: Carcinoma de próstata com metástases ósseas disseminadas, provocando compressão de raiz nervosa do segmento lombossacro, a partir de L3.
Exames solicitados:Fosfatase alcalina sérica = 200 U/L (N = até 170 U/L)
Fosfatase ácida sérica = 20 U/L (N= até 13 U/L)Fração prostática da fosfatase ácida = 5 U/L (N= até 3,7
U/L)Ultra-sonografia: próstata aumentada de volume, com áreas de baixa densidade ecográfica, compatíveis com lesão expansiva
sólida.Rx de tórax e bacia: lesões osteoblásticas compatíveis com
metástases.Análise sumário de urina: densidade aumentada, nitrito positivo,
proteinúria, piúria e bacteriúria.Urocultura: crescimento de mais de 100.000 colônias/ml de
Escherichia coli.
A extensão da doença e o mau prognóstico do caso dispensam a dosagem sérica do PSA-antígeno protástico específico.
Enzimas nas doenças Pancreáticas
Lipase (LPS) Enzima altamente específica que catalisa a hidrólise de
triglicerídeos;
Secretada pelo pâncreas para o duodeno;
Excretada por filtração através dos glomérulos renais;
Seu aparecimento na corrente sanguínea está relacionado à lesões das células acinares pancreáticas;
Seu aumento não, necessariamente, se relaciona à gravidade.
Lipase (LPS) Hiperlipasemia:
• ↑ entre 4 a 8h após início do quadro – pico máx. 24h• Normaliza entre 8 e 14 dias• Aumentos geralmente são paralelos àqueles da amilase – antes ou depois
Pancreatite Aguda
• Formação de pseudocisto relaciona-se a elevação dos níveis séricos.
Complicações da Pancreatite Aguda
• A destruição das células acinares nos últimos estágios da enfermidade resulta em diminuição na quantidade da enzima na circulação.
Pancreatite Crônica
Lipase (LPS) Hiperlipasemia:
• Úlceras duodenais ou gástricas perfuradas, obstrução intestinal mesentérica e colecistite aguda.
Desordens Intra-abdominais Agudas
• Não tão frequente nem tão pronunciada como a atividade da amilase.
Enfermidade Renal Aguda ou Crônica
• Por cálculo ou carcinoma de pâncreas pode elevar a atividade da lipase sérica, dependendo da localização da obstrução e a quantidade de tecido lesado.
Obstrução do Ducto Pancreático
ATENÇÃO!
Os níveis de lipase são normais nos casos de envolvimento de glândulas
salivares.
Lipase (LPS) Valores de Referência:< 1 ano
0 a 29 U/L
1 a 12 anos
10 a 37 U/L13 a 18
anos
11a 46 U/L
>18 anos
13 a 60 U/L
Caso Clínico
1) IDENTIFICAÇÃO: M.G.V, sexo feminino, 42 anos, branca, casada, natural e
procedente de Maceió, advogada.
2) QUEIXA PRINCIPAL: “Dor abdominal”
Caso Clínico3) HDA: Paciente refere sentir há 24 horas dor abdominal de forte
intensidade (9/10) em região epigástrica, contínua, com irradiação para o dorso, associada a náuseas e vômitos alimentares. Nos últimos dois meses, vinha apresentando episódios dolorosos no hipocôndrio direito, de menor intensidade, usualmente à tarde, após refeições "pesadas", mas eles sempre se resolviam espontaneamente em uma ou duas horas. Dessa vez, a dor não melhorou e ela procurou o serviço de emergência.
Caso Clínico4) REVISÃO DE SISTEMAS: Aumento de 20 Kg nos últimos cinco anos, após
nascimento do último filho.
5) HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA: Uso de anticoncepcionais orais.
6) HISTÓRIA FAMILIAR: Pai com HAS. Mãe com colelitíase.
Caso Clínico7) HPS: Casada, três filhos, sedentária, nega fumo ou álcool.
Estressada com as atividades profissionais, especialmente no último mês, quando perdeu uma importante causa judicial.
8) EXAME FÍSICO: Lúcida, ictérica, sudorética, apirética. PA = 115/70 mmHg,
FC = 110 bpm, FR = 25mpm. Abdômen levemente distendido, com ruídos hidroaéreos diminuídos e dor à palpação profunda de epigástrio e hipocôndrio direito, sem megalias ou sinais de irritação peritoneal. Demais informações do exame físico, sem alterações.
Caso Clínico9) EXAMES LABORATORIAIS: Hematócrito = 46%, Hb = 15 g/dL, Leucócitos = 19000
mm3, com 82% de neutrófilos e 16% de linfócitos. BT = 9,2 g/dL, BD = 8,0 g/dL, ALT = 92 UI/L, AST = 78
UI/L. Fosfatase alcalina = 400 UI/L, Gama-GT = 80 UI/L. Amilase = 1.249 UI/L, Lipase = 87 UI/L.
Radiografia de abdômen mostra padrão de gás inespecífico, sem pneumoperitôneo.
Caso Clínico10) DIAGNÓSTICO:
Caso Clínico10) DIAGNÓSTICO:
Pancreatite
Amilase (AMS): A amilase é uma enzima da classe das hidrolases que
catalisa o desdobramento do amido e glicogênio ingeridos na dieta;
O amido é a forma de armazenamento para a glicose nos vegetais, sendo constituído por uma mistura de amilose (amido não-ramificado) e amilopectina (amido ramificado);
A estrutura do glicogênio é similar ao da amilopectina, com maior número de ramificações;
A amilase sérica é secretada, fundamentalmente, pelas glândulas salivares e células acinares do pâncreas;
É secretada no trato intestinal por meio do ducto pancreático;
As glândulas salivares secretam a amilase que inicia a hidrólise do amido presente nos alimentos na boca e esôfago;
Esta ação é desativada pelo conteúdo ácido do estômago;
Amilase (AMS):
No intestino, a ação da amilase pancreática é favorecida pelo meio alcalino presente no duodeno;
A amilase tem massa molecular entre 40.000 e 50.000 daltons sendo, facilmente, filtrada pelo glomérulo renal.
Nome sistemático: a-1,4Glucan-glucano hidrolase.
pH ótimo: 7.0 +- 0,1. Amostra biológica:
Sangue;
Urina;
Amilase (AMS):
Amilase(AMS): Métodos para derterminação da atividade enzimática:
Amido Glicose Maltose DextroseAmido
(substrato não
hidrolisado)
Amilase
Amido (substrato não
hidrolisado)Iodo
Complexo coloidal
azul
Amilase(AMS):
5CNPG3
α-amilase 3CNP 2CNPG2 3G3 2G
Amilase(AMS): Na ocorrência de: Lesão das células acinares (pancreatite);
Obstrução do fluxo pancreático (carcinoma);
A amilase flui para o sistema linfático intrapancreático e peritônio , por drenagem atingirá os vasos sanguíneos em concentração elevada.
O aumento anormal acontece dentro de 12-24h;
Em 48-72h é rapidamente clareada pelo rins, ocorrendo normalização dos níveis. ***No caso se um acometimento agudo.
Devido ao rápido clareamento renal da amilase sanguínea, as doenças pancreática provocam um aumento da amilase urinária;
Níveis de amilase no soro regridem aos valores de referência em aproximadamente 2 dias;
Níveis e amilase na urina permanecem altos por aproximadamente 6 dias;
Obs: Na pancreatite crônica, devido a destruição das células acinares os níveis de amilase no soro não são altos.
Amilase(AMS):
A determinação da amilase sérica é sensível para o diagnóstico de doenças pancreáticas;
Mas, não é específica;
Doenças não pancreáticas que elevam amilase no soro:
Perfuração de intestino; Úlcera péptica penetrante para o pâncreas; Obstrução duodenal; Parotidites (devido a amilase salivar). Cetoacidose diabética; Gravidez ectópica.
Amilase(AMS):
A determinação da amilase na urina, também não é específica para doenças pancreáticas, podendo se apresentar nas situações já citadas, e em casos de:
Colecistite; Infarto renal;
Amilase(AMS):
Para um diagnóstico mais seguro de pancreatite, é importante juntamente com a dosagem sérica e urinária da amilase, determinar a relação entre o clareamento de amilase e o clareamento de creatinina.
Amilase(AMS):
Quando a relação é maior ou igual a 5% o diagnóstico de pancreatite pode ser feito com segurança;
Quando a relação é menor que 5% em um paciente com níveis elevados de amilase, sérico e urinário, indica uma patologia não pancreática.
Amilase(AMS): Fatores interferentes: Drogas que podem provocar o aumento na amilase sérica e urinária são: Ácido aminosalicílico; Analgésicos Narcóticos; Anticoncepcionais orais; Aspirina; Azatioprina; Corticosteroides; Etanol; Furosemida; Glicocorticoides; Metildopa; Meios de contraste contendo iodo; Prednisona.
Drogas que podem diminuir os níveis de amilase no soro e na urina são: Citratos; Glicose; Oxalatos
Caso clínico:
Homem de 35 anos com histórico de abuso de álcool deu entrada no Hospital da Universidade Federal de Santa Maria. Pressão arterial sistêmica de 120 x 80 mmHg, FC: 100 bpm, eupnéico. Relatou dor epigástrica irradiando para as costas e flancos direito e esquerdo. Ao exame físico apresentava abdome globoso, hepatomegalia, sem massas e ruídos hidroaereos presentes.
Exames laboratoriais:
Amilase sérica: 1810 U/LLipase: 689 U/LFosfatase alcalina: 154 U/LGama-glutamiltransferase: 227 U/LHemoglobina: 12,1 g/dlCálcio: 10,4 mg/dlGlicose:110 mg/dlRaio X de tórax normal. Tomografia computadorizada do abdome mostraram fígado aumentado e pâncreas aumentado, com edema e inflamação.
GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE(γ-GT)
Catalisa a transferência de um grupo γ-glutamil de um peptídeo para outro peptídeo ou para um aminoácido, produzindo aminoácidos γ-glutamil e cistenilglicina.
Está envolvida no transporte de aminoácidos e peptídeos através das membranas celulares, na síntese protéica e na regulação dos níveis de glutationa tecidual (antioxidante hidrossolúvel).
É encontrada no fígado, rim, intestino, próstata, pâncreas, cérebro e coração.
GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE(-GT)
Apesar da atividade enzimática ser maior no rim, a enzima presente no soro é de origem, principalmente, do sistema hepatobiliar.
No fígado, a γ -GT está localizada nos canalículos das células hepáticas e, particularmente, nas células epiteliais que revestem os ductos biliares.
Deste modo, o principal valor clínico na avaliação da γ -GT é no estudo das DESORDENS HEPATOBILIARES.
O grau de elevação é útil no diagnóstico diferencial entre as desordens hepáticas e do trato biliar.
GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE(γ-GT)
São observados os maiores aumentos (5 a 30 vezes o valor de referência) nas colestases do trato biliar – processo patológico primário da cirrose biliar, colestase intra -hepática e obstrução biliar extra -hepática.
A γ-GT é mais sensível e duradoura que a fosfatase alcalina, as transaminases e a nucleotidase, na detectação de icterícia obstrutiva, colangite e colecistite.
Além disso, a γ -GT é útil na diferenciação da fonte de elevação da fosfatase alcalina – a γ -GT apresenta valores normais nas desordens ósseas e durante a gravidez.
GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE(γ-GT)
A γ -GT é particularmente importante na avaliação do envolvimento hepatobiliar em adolescentes, pois a atividade da fosfatase alcalina está elevada durante o crescimento ósseo.
A liberação da γ -GT no soro reflete os efeitos tóxicos do álcool e drogas sobre as estruturas microssomiais das células hepáticas.
A γ -GT é um indicador do alcoolismo, particularmente, da forma oculta. Em geral, as elevações enzimáticas nos alcoólatras variam entre 2-3 vezes os valores de referência.
Por outro lado, a ingestão de álcool em ocasiões sociais não aumenta, significativamente, a γ -GT.
GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE(γ-GT)
Casos em que a γ-GT pode estar elevada:
Alcoolismo Drogas (p.ex. fenitoina, warfarina e fenobarbital) Hepatite Infecciosa Neoplasmas Esteatose hepática Fibrose cística Câncer prostático
GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE(γ-GT)
Determinação da γ-GT:
Jejum por 8 horas, à exceção da ingestão de água. Não deve ingerir álcool durante 24 horas antes da
prova. Amostra: Soro sanguíneo. Substrato mais usado: γ -glutamil-pnitroanilida. O resíduo γ -glutamil do substrato doador é
transferido para a glicilglicina, liberando a p-nitroanilina, um produto cromogênico com absorvância em 405-420 nm.
GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE(γ-GT)
Interferências (Resultados falsamente elevados): fenitoína, fenobarbital, glutemidina e metaqualona.
Valores de Referência (U/L):
HOMENS MULHERES
5 a 25 8 a 40
ALANINA AMINOTRANSFERASE - ALT Antigamente nomeada transaminase glutâmico
pirúvica – TGP;
É uma enzima encontrada predominantemente no fígado, em concentração moderada nos rins e em menor concentração no coração e músculos esqueléticos;
No fígado: localiza-se no citoplasma do hepatócito;
Injúria do parênquima hepático libera grandes quantidades de ALT para a corrente sanguínea;
ALANINA AMINOTRANSFERASE - ALT Causa mais comum de elevação de ALT: hepatite viral
aguda. Nesta fase, a ALT geralmente, apresenta atividade maior que a AST, sendo a relação AST/ALT menor que 1;
Miosite e rabdomiólise grave também podem elevar os níveis de ALT;
↑de ALT semelhante ao ↑de AST: mononucleose infecciosa e hepatite induzida por drogas;
Amostra biológica: a atividade enzimática é estável por 4 dias entre 2 e 8° C, e por duas semanas quando conservadas a -10° C.
ALANINA AMINOTRANSFERASE - ALT Fatores interferentes: Drogas que podem elevar os níveis de ALT:
Anticoncepcionais orais, acetaminofen, alopurinol, ácido aminosalicílico, ácido nalidíxico, ampicilina,carbamazepina, cefalosporinas, codeína, clorpropamida, fenilbutazona, fenitoína, fenotiazinas, indometacina, isoniazida, metildopa,nitrofurantoína, propanolol, quinidina, tetraciclinas, verapamil.
* valores normais: até 31 U/L (mulheres) e 41 U/L (homens)
ASPARTATO AMINOTRANSFERASE - AST Antigamente chamada de Transaminase
Glutâmico- Oxalacética – TGO; Catalisa a conversão de aspartato em
oxaloacetato; Encontrada em diversos órgãos e
tecidos, como fígado, pâncreas, rins, eritrócitos músculo esquelético e cardíaco;
Como também está no citoplasma e nas mitocôndrias seu aumento indica dano celular profundo;
Valores de referência:
ASPARTATO AMINOTRANSFERASE - AST
Homens
Até 37 U/L
Mulheres
Até 31 U/L
Aumentada em:
• Doenças hepáticas (hepatite viral e alcoólica);
• Necrose aguda de células, parenquimatosa, congestão (cirrose, obstrução biliar, CA primário ou metastático, granuloma e isquemia hepática);
• Eclampsia;• Uso de drogas hepatotóxicas;• Anemia hemolítica;• Queimaduras.
ASPARTATO AMINOTRANSFERASE - AST
ASPARTATO AMINOTRANSFERASE - AST
Aumentada em:
• Doenças musculoesqueléticas;• Injeções IM;• Mioglubinúria;• IAM (especialmente 48 horas após
início dos sintomas);• Pancreatite aguda;• Injúria intestinal e por radiação local;• Infarto pulmonar e cerebral( 50% dos
pacientes na semana subsequente).
ASPARTATO AMINOTRANSFERASE - AST
Diminuídas:
• Azotemia;• Diálise renal
crônica.
Sem significado clínico:
• ICo;• Angina pectoris;• Pericardite;• ICC sem dano
hepático
Útil no diagnóstico diferencial:
• IAM x Isquemia do miocárdio;
• Doenças Hepatobiliares x Pancreáticas.
CASO CLÍNICO - -GT, ALT E AST Paciente do sexo masculino, 34 anos, sem formas de
exposição parenteral, fazia uso esporádico de bebidas alcoólicas (< 25g/dia), s/uso de medicamentos, fitoterápicos ou chás.
Em setembro de 2004 começou a apresentar fadiga, febre, icterícia e prurido.
Realizou os seguintes exames: AST: 328UI/l (VN < 40UI/l), ALT: 907UI/l (VN < 40UI/l),
albumina 3,5mg/dl, TP 100%, fosfatase alcalina 116U/l (VN < 86UI/l), gama GT 388U/l (VN < 43UI/l).
Perfil lipídico, glicemia e US abdominal normais.
CASO CLÍNICO - -GT, ALT E AST Ao exame, IMC de 26kg/m2, s/outras alterações. Sorologias virais (IgM-VHA, AgHBs, IgM e IgG anti-HBc,
antiVHC, anti-VHE, IgM anti-CMV), FAN e anti-LKM negativos, com antimúsculo liso positivo (1/40).
Perfil metabólico de ferro, cobre e dosagem de alfa-1-antitripsina normais.
O paciente evoluiu com remissão dos sintomas, mas persistência das alterações enzimáticas, com ↑de ALT (> 8x).
Novos exames virológicos foram realizados, incluindo VHC-RNA e DNA-VHB, todos negativos.
Auto-anticorpos foram repetidos, sendo negativos, com desaparecimento do antimúsculo-liso.
CASO CLÍNICO - -GT, ALT E AST O paciente foi submetido a biópsia hepática
e o patologista concluiu que os achados eram sugestivos de hepatite aguda do tipo viral prolongada.
Manteve acompanhamento, s/normalização do perfil bioquímico.
Fora realizado teste terapêutico com prednisona (40mg/d), não havendo, porém, melhora bioquímica, sendo suspensa a medicação.
CASO CLÍNICO - -GT, ALT E AST
Diagnóstico: Hepatite
Criptogênica
Em casos de hepatite aguda, os níveis de aminotransferases séricas↑ 1-2 semanas antes dos sintomas e podem atingir 100x os limites de referência;
Há ↓ entre a 3ª e 5ª semana, logo após o desaparecimento do sintomas;
Na fase aguda (da viral ou tóxica) ALT apresenta ↑ atividade que AST Relação AST/ALT <1;
Geralmente, se encontram hiperbilirrubinemia e bilirrubinúria com pequena ↑ dos teores séricos da fosfatase alcalina;
Pode-se encontrar gama GT ↑ em 2-5x os valores de referência Porém, nesses casos, a determinação das aminotransferases é de ↑ utilidade.
CPK creatinofosfoquinase
Papel regulador nos tec. contráteis. constituído de 2 subunidades
B – cérebro M – muscular
Isoenzimas CPK-BB ou CK1 - no cérebro; CPK-MB ou CK2- no miocárdio CPK-MM ou CK3- no músculo estriado
estriado. Valores de referência: Mulheres: 26-140 U/L Homens: 38-174 U/L
CPK Enfermidades do músculo
esquelético Distrofia muscular progressiva – Ex.
Duchenne exercícios extenuantes traumas musculares injeções intramusculares recentes
CPK Enfermidades cardíacas AVC Infarto
Pulmonares Embolia e edema pulmonar;
Enfermidades da tireoide mixedema (hipotireoidismo)
CPK
Neoplasias Muita bebida alcóolica pós-operatório imediato Medicamentos - vastatinas e os fibratos
A maior utilização da dosagem da CPK - diagnóstico das lesões e doenças da musculatura esquelética e no infarto agudo do miocárdio.
CPK
Perda de massa muscular hepatopatias alcoólicas gravidez ectópica doenças do tecido conjuntivo.
LDH – Lactato Desidrogenage É uma enzima da classe oxidoredutase;
Catalisa a oxidação reversível do lactato a piruvato;
Presente no citoplasma de todas as células: miocárdio, fígado, músculo esquelético, rim e eritrócitos ;
Aumento dos teores séricos da mesma é um achado inespecífico;
Lactato + NAD+ + D Piruvato + NADH+ + H+
LDH Isoenzimas de LD são designadas de acordo com
sua mobilidade eletroforética, em:
• LD-1 (HHHH) 14-26 Miocárdio e eritrócitos• LD-2 (HHHM) 29-39 Miocárdio e eritrócitos• LD-3 (HHMM) 20-26 Pulmão, linfócitos, baço,
pâncreas• LD-4 (HMMM) 8 -16 Fígado, músc. esquelético• LD-5 (MMMM) 6 -16 Fígado, músc. Esquelético H para a cadeia polipeptídica cardíaca; M para a cadeia polipeptídica muscular
esquelética
LDH AUMENTOS NA ATIVIDADE DA LD:
Infarto agudo do miocárdio; Insuficiência cardíaca congestiva, miocardite,
choque ou insuficiência circulatória; Anemia megaloblástica; Válvula cardíaca artificial; Enfermidade hepática; Hepatite infecciosa tóxica com icterícia; Hepatite viral, cirrose e icterícia obstrutiva;
LDH AUMENTOS NA ATIVIDADE DA LD:
Mononucleose infeciosa; Enfermidade renal; Doenças malignas; Distrofia muscular progressiva; Trauma muscular e exercícios muito intensos; Embolia pulmonar; Pneumocistose
LDH Elevações da atividade da LD na urina de três a seis vezes
os valo res de referência, associa-se:
Glomerulonefrite crônica, Lupus eritematoso sistêmico, Nefroesclerose diabética Câncer de bexiga e rim
elevações de LD no LCR:
o meningite bacteriana, a granulocitose resultante produz elevações da LD -4 e LD-5;
o meningite viral causa linfocitose que provoca elevações da LD -1 e LD-3.
Marcadores Bioquímicos de Necrose Miocárdica
MIOGLOBINA É uma hemoproteína encontrada no músculo cardíaco e
esquelético. É libertada no soro quando ocorrem danos nas células
do músculo cardíaco ou esquelético (baixa especificidade).
É um dos marcadores mais precoces para o diagnostico de IAM, mas devido a sua inespecificidade tem sido preterido, usado apenas como diagnostico de Exclusão.
Aumenta em relação aos valores basais, 1 - 3 horas do inicio do infarto, atingindo um pico às 6 - 12 horas e regressa a valores basais num período de 24 - 36 horas.
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Vantagens da Mioglobina: Liberada mais cedo na corrente circulatória, tem uma
sensibilidade de 91% Valor preditivo negativo de até 100% dos casos
dosados entre 3-6 horas, indicando que a não positividade neste intervalo, praticamente exclui o diagnóstico de IAM;
Eficiente para monitoramento da reperfusão; Marcador sensível para monitorar re-infartos;
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Desvantagens da Mioglobina: Retorna a valores normais dentro das 24 horas não
detectando infartos tardiamente diagnosticados com dosagens posteriores;
Está presente em grande quantidade também nos tecidos do músculo esquelético (baixa especificidade);
A mioglobina deve ser analisada juntamente com outro marcador cardíaco para um acompanhamento completo da sua evolução ao longo do tempo.
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TROPONINAS São proteínas do complexo de regulação miofibrilar, que não estão
presentes no músculo liso e existem, em pequena quantidade, no citosol;
Um vazamento transitório da reserva citosólica pode ocorrer como resultado de perda da integridade da membrana celular durante um quadro de isquemia severa reversível;
Nos casos de dano celular irreversível, ocorre um vazamento prolongado de Tn devido à degradação de miofilamentos;
Permanecem elevadas por mais de uma semana após o infarto;
Dados clínicos mostraram que as troponinas são marcadores precoces do IAM, sendo liberadas praticamente ao mesmo tempo que a CK-MB;
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O complexo troponina regula a contração do músculo estriado e consiste de três subunidades:
o Troponina I (subunidade inibidora da actina)o Troponina C (subunidade ligada ao cálcio e
reguladora da contração) o Troponina T (subunidade ligada a miosina –
tropomiosina).
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As isoformas mais promissoras para o diagnóstico do IAM são a troponina T (TnTc) e a troponina I (TnIc);
A troponina C é co-expressa nas fibras musculares esqueléticas de contração lenta e não é considerada como um marcador específico cardíaco.
A troponina I cardíaca aparece no plasma aproximadamente 6 h após o ataque do IAM, atingindo picos de concentração em 12-18 h após o infarto.
A troponina T permanece anormal por 6 a 10 dias após o IAM, apresentando as outras características semelhantes à troponina I.
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Os novos ensaios para troponinas cardíacas (TnIc e TnTc) têm sido comparados com CK-MB em diversos estudos. Acredita-se que estes ensaios têm duas principais vantagens em relação à CK-MB:
1. Maior especificidade para lesão miocárdica, na medida em que a CK-MB é encontrada em tecidos não cardíacos;
2. Habilidade em detectar pequenas quantidades de lesão miocárdica, não detectáveis pelos ensaios de CK-MB.
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Como marcador do IAM, as troponinas têm características de:
o Apresentar alta sensibilidade e especificidade na detecção ou exclusão de IAM;
o Servir para avaliar o risco em pacientes com Angina no Peito Instável (detecção de microinfartes);
o Possibilitar o diagnóstico tardio de Infarto do Miocárdio até uma semana após o início da dor;
o Auxiliar na triagem dos pacientes com dores no peito.
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CREATINA-QUINASE (CK) É + específico para IAM
A determinação dos níveis séricos de CK é o diagnóstico da 1ª escolha para IAM.
A CK total apresenta 98% sensibilidade precoce no curso de IAM.
Apresenta 15% de falso-positivo.
O seu aumento sérico ocorre nas primeiras 3-6 horas e volta ou normal em 3 dias se durar mais é o sinal de mão prognostico ou re-infarto.
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A (isoenzima) CK-MB é a fração mais específica da CK para diagnóstico do IAM
CK-MM3/MM1 Superior a 2 até 14 são indícios de IAM
a fração superior a 1,0 indica a isquemia miocardica
Níveis de CK nos pacientes com IAM
Tempo pós IAM
Aumento 3-6 horas
Atinge o valor máximo 12-24 horas
Normaliza -se 24-48 horas
Sensibilidade e especificidade de 98 %
Na 1ª 48 horas
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Lactato Desidrogenase (LDH)
Os níveis de LDH não apenas definem o IAM.
O nível de LDH total apresenta-se elevado em até 92 a 95% dos pacientes com IAM.
A análise da LDH e suas isoenzimas devem ser reservadas para os casos nos quais a CK ou CK-MB já se encontram em valores normais, ou seja, 2 a 4 dias após a suspeita de IAM
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Níveis de LDH nos pacientes com IAM
Tempo pós IAM
Aumento de LDH 24 – 48 horas
Pico máximo de LDH total 3 – 6 dias
Normaliza-se 8 – 24 dias
Aumento de LDH1 ocorre antes de LDH total
8 – 24 horas
Caso Clínico - IAM
Um homem de 52 anos apresentou-se no setor de emergência com forte dor no peito, que já estava presente há uma hora. Previamente, ele já havia passado pela clínica cardiovascular e também tinha uma história de 2 anos de angina durante os esforços.
Caso Clínico - IAM
Que testes específicos você solicitaria do laboratório de bioquímica?
Após esse período (1 hora), isoenzimas como creatina quinase e lactato desidrogenase, as quais são utilizadas para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, ainda não apresentam seus níveis elevados, mesmo que o indivíduo esteja infartando. A mioglobina apresenta níveis aumentados mais precocemente, cerca de 3h após o IAM.
Caso Clínico - IAM
Qual os marcadores enzimáticos padrão ouro para esse caso? Seria indicado a dosagem dessa enzima?
As troponinas miocárdicas ainda são o padrão-ouro para o diagnóstico de IAM. Entretanto, nesse caso sua dosagem sérica ainda não se apresentariam elevadas, uma vez que isso só deverá ocorrer em torno de 6 horas.
Caso Clínico - IAM
Supondo que após 4 horas foi realizada a dosagem de CK e CK-MB como você esperaria que estivessem? Por quê?
CK e CK-MB estariam aumentadas. A CK total estava aumentada em função do aumento da CKMB, a qual em indivíduos normais não deve estar presente no sangue. Como a CKMB é característica do miocárdio seu aumento no sangue indica lesão de células cardíacas.
Caso Clínico - IAM
Explique como a avaliação da LDH poderia auxiliar no diagnóstico deste paciente?
O aumento das isoformas de LDH 1 e 2 seriam indicativas de uma lesão cardíaca. No entanto, a diferenciação das 5 isoenzimas de LDH não é um método muito simples. Assim, a dosagem de LDH total no sangue, associada a outros métodos mais específicos para detecção de distúrbios no miocárdio, auxiliam no diagnóstico, uma vez que um aumento de LDH total representa um aumento de uma ou mais isoformas de LDH.