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ATPS Atividades Práticas Supervisionadas Desenvolvida a partir do Programa de Estudo Dirigido ao Curso de Fisioterapia Atividade apresentada à Disciplina Fundamentos de Fisioterapia da Faculdade de Fisioterapia da Anhanguera Educacional de Campinas Área: Fundamentos de Fisioterapia Orientador: Dr. Rodrigo Dantas Autor: Eduardo Egisto Campinas 2011 FAC 3 Fisioterapia Faculdade Anhanguera Campinas – Unidade III Faculdade de Fisioterapia

Fundamentos de Fisioterapia

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Fundamentos de Fisioterapia Sinais Vitais Monografia apresentada para a disciplina de Fundamentos de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera Educacional.

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ATPS – Atividades Práticas Supervisionadas – Desenvolvida a partir

do Programa de Estudo Dirigido ao Curso de Fisioterapia

Atividade apresentada à Disciplina Fundamentos de Fisioterapia da Faculdade de Fisioterapia da Anhanguera Educacional de Campinas Área: Fundamentos de Fisioterapia Orientador: Dr. Rodrigo Dantas Autor: Eduardo Egisto

Campinas

2011

FAC 3 Fisioterapia

Faculdade Anhanguera Campinas – Unidade III Faculdade de Fisioterapia

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Autor

Eduardo Egisto Grosso Junior – RA 1099587596

1º Semestre de Fisioterapia – Manhã

Capa

Foto: “Victoria Muscle”

http://www.daz3d.com – 2011

Agradecimento

Agradeço ao Prof. Dr. Rodrigo, que concedeu a oportunidade de iniciar

e realizar este estudo dirigido à minha formação profissional. Obrigado.

Resumo

Estudar e conhecer princípios éticos da formação do fisioterapeuta, sua

atuação, seus métodos, seu desempenho, bem como sua avaliação

crítica, estabelecendo prognósticos e seu melhor meio de tratamento. A

conclusão deste trabalho requer um banner, onde teremos de forma

explícita os principais objetivos terapêuticos e condutas adotadas.

Abstract

Study and learn ethical training of the physiotherapist, its performance,

its methods, its performance and its critical evaluation, establishing

prognosis and his best means of treatment. The conclusion of this work

requires a banner, where we have explicitly the main therapeutic goals

and approaches adopted.

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Sumário

Autor .............................................................................................. pg. 02

Capa ............................................................................................. pg. 02

Resumo ......................................................................................... pg. 02

Abstract ......................................................................................... pg. 02

ATPS – Aula Tema

Etapa nº 1

Passo 1 – Sinais Vitais ................................................................. pg. 04

Passo 2 – Valores e Mensuração dos Sinais Vitais ..................... pg. 06

Passo 3 – Ergonomia e Preventiva .............................................. pg. 13

Bibliografia

Bibliografia ..................................................................................... pg. 14

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Etapa nº 1

Aula tema:

Sinais vitais, fisioterapia preventiva e ergonomia

Passo 1

Seguindo os passos descritos na ATPS apresentada, iniciamos nossos

estudos sobre mensuração dos sinais vitais e sua história desde os primórdios.

Nossa pesquisa conta com a história da Fisioterapia de modo geral, pois

uma das formas de verificar o que caracteriza o foco de trabalho de uma

profissão ou a síntese de estudo de uma área de conhecimento é mostrar de que

maneira, nos diferentes momentos da profissão, tem sido concebido, definido ou

exercido.

Na Antiguidade, período compreendido entre 4.000 a.C. e 395 d.C. havia

uma forte preocupação com as pessoas que apresentavam as chamadas

“diferenças incomodas"; Havia uma preocupação em eliminar essas "diferenças

incomodas" através de técnicas, instrumentos e procedimentos. A princípio o uso

da ginástica era empregado somente com fins terapêuticos, ou seja, eram

utilizados no tratamento de disfunções orgânicas já instaladas.

Na idade média, foi um período onde ocorreu uma interrupção no avanço

dos estudos e da atuação na área da Saúde. O corpo humano passou, nesta

época, em decorrência de influência religiosa, a ser considerado algo inferior.

Assim, o exercício estava inibido em sua forma anterior de aplicação, a curativa,

passou-se a usá-lo para outros fins: a nobreza e o clero tinham objetivo e

aumentar a potência física, enquanto, para burgueses e lavradores os exercícios

serviam cada vez mais, unicamente como diversão.

No Renascimento, volta a aparecer à preocupação com o corpo saudável.

Nessa época notam-se os tratamentos e os cuidados com o organismo lesado e

também com a manutenção das condições normais já existentes em organismos

sãos.

Na época da industrialização, volta o interesse pelas "diferenças

incômodas". O novo sistema maquinizado, aperfeiçoava a crescente produção

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industrial, onde a população menos abastada era submetida a exaustiva e

excessivas jornadas de trabalho, as condições alimentares e sanitárias eram

precárias provocando novas doenças como as epidemias de cólera, tuberculose

pulmonar, alcoolismo e os acidentes do trabalho.

Surge então a preocupação das classes dominantes para não perder ou

diminuir a sua fonte de riqueza e bem estar, gerados pela força de trabalho da

classe proletarizada. O homem, nessa época, parece ter concentrado seus

esforços na descoberta de novos métodos de tratamento das doenças e de suas

sequelas.

Dessa forma a aplicação de recursos elétricos, térmicos e hídricos e a

aplicação de exercícios físicos sofreram uma evolução dirigida para o

atendimento do indivíduo doente.

Durante a 2º Guerra Mundial surgem as escolas de Cinesioterapia, para

tratar ou reabilitar os lesados, ou mutilados que necessitavam readquirir um

mínimo de condições para retornar a uma atividade social integrada e produtiva.

A partir deste ponto, sabemos o andar da evolução e melhorias contínuas desde

a reabilitação do paciente e suas técnicas, até o profissional da classe.

Um diagnóstico inicial é importante e de primórdio fator para seguir com

uma postura prognóstica ou diagnóstica, e seu devido tratamento.

Falaremos da importância da verificação dos sinais vitais, suas

mensurações e a finalidade desta avaliação.

A verificação dos sinais vitais nem sempre foi um procedimento simples

como hoje. A inexistência de instrumentos como o estetoscópio, o termômetro e

o esfigmomanômetro, limitava em muito esta verificação e a assistência ao

paciente.

Saber interpretar os sinais vitais de um paciente é saber ouvir o que seu

corpo fala, esta relação é importante, indica dados fisiológicos e as condições de

saúde da pessoa. Os sinais vitais incluem a verificação:

a) Temperatura

b) Pulso

c) Respiração

d) Pressão arterial

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Passo 2

Dados fundamentais para avaliação e instrumentalizar nas tomadas de

decisão sobre intervenções específicas.

A) Temperatura

Representa o equilíbrio entre a produção de calor por intermédio do

metabolismo, atividade muscular e outros fatores, e as perdas de calor ocorridas

por meio dos pulmões, pele e excreções corporais. A temperatura é medida

utilizando-se de termômetros que podem ser de mercúrio, digital ou químico. A

medida pode ser ainda oral, axilar, inguinal e retal.

Padrão de Temperatura Variação de Temperatura Corporal

Temperatura Axilar 36 a 36,8° C Hipotermia < 36º C

Temperatura Oral 36,1 a 37,5° C Normotermia 36 a 36,8º C

Temperatura Retal 36 a 37,5° C Febrícula 36,9 a 37,4º C

Estado Febril 37,5 a 38º C

Febre 38 a 39º C

Pirexia ou Hipertermia 39,1 a 40º C

Hiperpirexia > 40º C

Tabela 01 – Padrão e Variação de Temperatura

B) Pulso

Envolve a determinação da frequência cardíaca, o número de batidas por

minuto, seu ritmo padrão e sua regularidade e o volume. Pode ser influenciado

por: exercício, febre-calor; dor aguda, ansiedade, dor intensa não aliviada,

drogas, hemorragia, posições posturais. Locais de verificação mais frequentes:

Artérias Superficiais do Corpo – temporal, facial, carótida, braquial, radial,

femoral, pediosa ou diretamente na área cardíaca (pulso apical).

Frequência Cardíaca FC Normal

Recém Nascido 100 a 190 bpm

03 anos de idade 80 a 125 bpm

10 anos de idade 70 a 110 bpm

16 anos de idade 55 a 100 bpm

Adultos 60 a 90 bpm

Idoso 60 a 90 bpm

Tabela 02 – Frequência Cardíaca

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C) Respiração

A frequência respiratória, por intermédio do ritmo, profundidade e som,

reflete o estado metabólico do corpo, a condição do diafragma e dos músculos

do tórax fornecendo O2 ao trato respiratório e alvéolos. Pode ser influenciada

por: doença ou indisposição, estresse, idade, sexo, posição, drogas e exercícios.

Adultos 15 a 20 rpm

Crianças Pequenas 20 a 30 rpm

Lactentes 30 a 40 rpm

Tabela 03 – Padrão de Frequência Respiratória

Eupneia Respiração Normal – Inspiração e

Expiração Silenciosa

Apneia Parada Respiratória

Dispneia Respiração Difícil, Superficial, Falta

de Ar

Bradipneia Respiração Lenta e Débil

Taquipneia Respiração Acelerada, Ofegante

Ortopneia Respiração Facilitada posição vertical

Tabela 04 – Tipos de Respiração

Cheyne-Stokes Taquipneia / apneia – respiração periódica ou cíclica, padrão respiratório que se caracteriza por um movimento respiratório lento crescente e decrescente, que ocorre a cada 40 a 60 segundos. O mecanismo básico consiste em momentos de hiperventilação intercalados com apneia. O momento da respiração profunda é o causador do retardo da condução do sangue para o centro respiratório cerebral, o qual sofre uma depressão excessiva. Pode ser causada pela elevação da pressão intracraniana, ICC grave, insuficiência renal, meningite, dose excessiva de drogas ou remédios, abnóxia cerebral.

Kussmaul Respiração rápida (acima de 20 rpm), profunda (lembrando suspiros) e trabalhosa, sem pausa. Pode ser causada

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por insuficiência renal ou acidose metabólica, em particular cetoacidose diabética.

Tabela 05 – Ritmos Respiratórios Anormais

D) Pressão Arterial

Traduz a força que o sangue exerce sobre a parede das artérias, ou seja,

PA = Volume sanguíneo versus Resistência periférica.

PA Sistólica (máxima): representa o volume de sangue lançado na

corrente sanguínea em cada sístole cardíaca.

PA Diastólica (mínima): representa a resistência que os vasos oferecem

ao volume recebido. Pode sofrer influência da forma e do local de aferição, idade,

sexo, ansiedade, medo, dor, estresse, drogas, hormônios, cotidiano, posição etc.

Normotenso PA = 130 x 85 mmHg

Normal Limítrofe PA = menor 140 X 90 mmHg

Hipotenso PA = menor 90 X 50 mmHg

Hipertensão Leve

Estagio 1 PA = 140 X 90 a 159 x 99 mmHg

Hipertensão Moderada

Estagio 2 PA = 160 X 100 a 179 X 109 mmHg

Hipertensão Grave

Estagio 3 PA = Maior 180 X 110 mmHg

Tabela 06 – Limites de Pressão Arterial

Complemento dos Sinais Vitais

As alterações da função corporal geralmente se refletem na temperatura

do corpo, na pulsação, na respiração e na pressão arterial, podendo indicar

enfermidade. Os sinais vitais (SSVV) refere-se a: temperatura (T), o pulso ou

batimentos cardíacos (P ou BC), a respiração (R) e a pressão ou tensão arterial

(PA ou TA). Pela importância de cada um dos sinais vitais, sua verificação e

anotação devem ser bem exatas.

Temperatura:

A temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor

do organismo, mediado, pelo centro termorregulador. Pode ser verificada na

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região axilar, inguinal, bucal ou retal. A axilar é a mais comumente verificada e o

seu valor normal varia no adulto entre 36 e 37,8º C.

Termologia básica – febre ou pirexia: aumento patológico da temperatura

corporal. Hipertermia ou hiperpirexia: elevação da temperatura do corpo ou de

uma parte do corpo acima do valor normal. Hipotermia ou hipopirexia: redução

da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo abaixo do valor normal.

Exemplo de Mensuração Temperatura Axilar:

Lavar as mãos;

Explicar ao paciente o que vai ser feito;

Fazer desinfecção do termômetro com o algodão embebido em álcool a

70% e certificar-se que a coluna de mercúrio está a baixo de 35º C;

Enxugar a axila com a roupa do paciente (a umidade diminui a

temperatura da pele, não dando a temperatura real do corpo);

Colocar o termômetro com reservatório de mercúrio no côncavo da axila,

de maneira que o bulbo fique em contato direto com a pele;

Pedir o paciente para comprimir o braço em encontro ao corpo, colocando

a mão no ombro oposto;

Após 5 minutos, retirar o termômetro, ler e anotar a temperatura;

Fazer desinfecção do termômetro em algodão embebido em álcool a 70%

e sacudi-lo cuidadosamente até que a coluna de mercúrio desça abaixo

de 35º C (usar movimentos circulares = força centrífuga);

Lavar as mãos.

Pulso

É a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos

cardíacos. Na palpação do pulso, verifica-se frequência, ritmo e tensão. O

número de pulsações normais no adulto é de aproximadamente 60 a 80

batimentos por minuto. As artérias mais comumente utilizadas para verificar o

pulso: radial, carótida, temporal, femoral, poplítea, pediosa.

Termologia básica – Taquicardia ou taquisfigmia: pulso acima da faixa

normal (acelerado). Bradicardia ou bradisfigmia: pulso abaixo da faixa normal

(frequência cardíaca baixa). Pulso filiforme, fraco, débil: indicam redução da

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força ou volume do pulso periférico. Pulso irregular: os intervalos entre os

batimentos são desiguais. Pulso dicrótico: dá a impressão de 2 batimentos.

Observações:

Não usar o polegar para verificar o pulso, pois a própria pulsação pode

ser confundida com a pulsação do paciente;

Aquecer as mãos para verificar o pulso;

Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir

os batimentos do pulso.

Respiração

É o ato de inspirar e expirar promovendo a troca de gases entre o

organismo e o ambiente. A frequência respiratória normal do adulto oscila entre

16 a 20 respirações por minuto. Em geral, a proporção entre frequência

respiratória e ritmo de pulso é, aproximadamente de 1:4. Ex: R=20 / P=80.

Como a respiração, em certo grau, está sujeita ao controle involuntário,

deve ser contada sem que o paciente perceba: observar a respiração

procedendo como se estivesse verificando o pulso.

Termologia básica - Taquipneia ou polipnéia: aumento da respiração

acima do normal. Bradipneia: diminuição do número de movimentos

respiratórios. Apneia: parada respiratória. Pode ser instantânea ou transitória,

prolongada, intermitente ou definitiva. Ortopneia: respiração facilitada em

posição vertical. Respiração ruidosa, estertorosa: respiração com ruídos

semelhantes a "cachoeira". Respiração laboriosa: respiração difícil envolve

músculos acessórios. Respiração sibilante: com sons que se assemelham a

assovios. Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e

diminui, com período de apneia. Respiração de Kussmaul: inspiração profunda,

seguida de apneia e expiração suspirante. Característica de acidose metabólica

(diabética) e coma. Dispneia: dor ou dificuldade ao respirar (falta de ar).

Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax:

Os 2 movimentos (inspiração e expiração) somam um movimento

respiratório;

Contar durante 1 minuto;

Anotar no papel;

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Lavar a mão.

Pressão Arterial

É a medida da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. A

pressão (PA) ou tensão arterial (TA) depende da força de contração do coração,

da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos. A pressão

máxima ou sistólica resulta da contração dos ventrículos para ejetar o sangue

nas grandes artérias. A pressão mínima ou diastólica corresponde ao

relaxamento cardíaco. A pulsação ventricular ocorre em intervalos regulares.

A PA é medida em mmHg. Difícil definir exatamente o que é pressão

arterial normal. Fatores constitutivos e ambientais interferem na PA. Aumenta

com a idade e é considerada normal para o adulto entre 130/80, 130/70, 120/80,

120/70.

Termologia básica – Hipertensão: PA acima da média (mais de 150/90).

Hipotensão: PA inferior a média (menos de 100/60). PA convergente: quando a

sistólica e a diastólica se aproximam. (Ex: 120/100). PA divergente: quando a

sistólica e a diastólica se afastam. (Ex: 120/40).

Exemplo de Mensuração de Pressão Arterial:

Explicar ao paciente sobre o cuidado a ser executado;

Lavar as mãos;

Manter o paciente deitado ou sentado, com o braço comodamente

apoiado ao nível do coração;

Deixar o braço descoberto, evitando compressão;

Colocar o manguito 2cm acima da prega do cotovelo, (fossa cubital)

prendendo-o sem apertar demasiado, nem deixar muito frouxo;

Não deixar as borrachas se cruzarem devido aos ruídos que produzem;

Colocar o manômetro de modo que fique bem visível;

Localizar a artéria braquial na dobra do cotovelo;

Colocar o estetoscópio no ouvido e o diafragma do estetoscópio sobre a

artéria braquial;

Palpar o pulso radial;

Fechar a válvula de ar e insuflar rapidamente o manguito até o

desaparecimento do pulso radial. (Pressão sistólica);

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Deve-se inflar 20-30mmHg acima do ponto de desaparecimento do pulso

radial;

Apoiar o diafragma do estetoscópio e abrir a válvula vagarosamente;

Observar no manômetro o ponto em que são ouvidos os primeiros

batimentos ou sons de KorotKoff (pressão sistólica);

Observar o ponto em que o som foi ouvido por último ou sofreu uma

mudança nítida (pressão diastólica) desaparecimento dos sons de

KorotKoff;

Retirar todo o ar do manguito, removê-lo e deixar o paciente confortável.

Anotar os valores;

Lavar as mãos;

Colocar o material em ordem. Limpar as olivas auriculares com algodão

embebido a álcool.

Observação: Sendo necessário verificar a PA a intervalos periódicos, o

manguito pode ficar no braço, sem compreensão; Em caso de dúvida, ou sendo

necessário repetir a verificação, esvaziar completamente o manguito antes de

fazer novamente a medida. Embora geralmente seja utilizado o manguito

padrão, para uma medição correta da PA, a largura e o comprimento da bolsa

inflável do manguito deve ser 40% da circunferência do braço e o comprimento

deve ser 80% da mesma circunferência. Deve-se palpar o pulso radial antes de

inflar o manguito para detectar a sistólica pelo desaparecimento do pulso, a fim

de evitar leitura errônea, motivada pela presença de hiato auscultatório.

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Passo 3

Este, é o ultimo passo da primeira etapa, será apresentado de forma

simples e objetiva a ação do fisioterapeuta na Saúde Preventiva e Ergonômica.

O Fisioterapeuta que atua na área da Saúde Ocupacional é um

profissional muito recente e escasso. Além dos conhecimentos adquiridos

durante o curso de Fisioterapia, ele deve dominar outros assuntos relacionados

à dinâmica de uma empresa, para que não atenda somente às exigências dos

funcionários no que diz respeito à saúde, mas também as necessidades das

empresas em relação à produtividade. Assuntos relacionados a diversas áreas

passam a fazer parte do dia a dia do fisioterapeuta, como por exemplo: a

ergonomia, que estuda basicamente a adaptação do trabalho ao homem; o

estudo aprofundado das patologias osteomusculares conhecidas como

LER/DORT, enfatizando a prevenção das mesmas através de programas como

a ginástica laboral, que diversas empresas já implantaram como recurso básico

de prevenção. Os objetivos desta pesquisa foram investigar como os

fisioterapeutas que já estão atuando nesta área têm desenvolvido o seu trabalho,

como tem sido a aceitação deste "novo profissional" no contexto organizacional

e quais são as sugestões para que ele traga benefícios às empresas, através do

cuidado com a saúde dos funcionários. O Fisioterapeuta na Saúde Ocupacional

passa a ser elemento primordial dentro das organizações. KASCZESKEN 2001.

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Bibliografia

1. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ. Sistema

Integrado de Bibliotecas. Manual de normas para trabalhos técnico-

científicos: de acordo com as normas da ABNT. 2010. Disponível em:

<http://www.pucpr.br/biblioteca/normas.php>. Acesso em: 29 de

setembro de 2011.

2. ROBBINS, Stanley; COTRAN, Ranzi. Robbins e Cotran Patologia. São

Paulo: Elsevier Editora Ltda, 2005, 7ª edição.

3. PINHEIRO, Gisele Braga. Introdução à Fisioterapia. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2009.

4. TURATO, Egberto. Métodos qualitativos e quantitativos na área da

saúde: definições, diferenças e seus objetos de estudo. São Paulo:

Revista Saúde Pública, 2005.