240
NERVOS CRANIANOS

Nervos cranianos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Nervos cranianos

NERVOS CRANIANOS

Page 2: Nervos cranianos

Pares Cranianos

I - Olfatório

II - Óptico

III - Oculomotor

IV- Troclear

V- Trigêmeo

VI - Abducente

VII - Facial

VIII - Vestíbulo coclear

IX - Glossofaríngeo

X - Vago

XI - Acessório

XII - Hipoglosso

Page 3: Nervos cranianos
Page 4: Nervos cranianos

III, IV e VI V motor

IX

XI e

XII

VII

III, IV e VI: movimentos oculares

V: mastigação

VII: expressão facial

IX: músculos da laringe e faringe

X: músculos da faringe

XI: músculos do pescoço

XII: movimentos da língua

Núcleos motores do parassimpático

NÚCLEOS MOTORES DO

TRONCO ENCEFÁLICO

Page 5: Nervos cranianos
Page 6: Nervos cranianos

Independentes

Não formam plexos

ORIGEM Núcleos motores e vegetativos

TÉRMINO Núcleos sensitivos e sensoriais

Page 7: Nervos cranianos

I- PAR

II-PAR

PROLONGAMENTOS

DO

CÉREBRO ANTERIOR

III-PAR

XII-PAR

ORIGEM VENTRAL NO

TRONCO ENCEFÁLICO

EXCETO IV - DORSAL

Page 8: Nervos cranianos

OLFATÓRIO

Page 9: Nervos cranianos
Page 10: Nervos cranianos
Page 11: Nervos cranianos

Receptores olfatórios

Nervos olfatórios

Bulbo olfatório

Trato olfatório

Estria olfatória lateral Estria olfatória medial

Substância perfurada anterior

Córtex olfatório primário

(úncus e giro

parahipocampal)

Page 12: Nervos cranianos

EXPLORAÇÃO (aspiração => cada narina em separado)

• Teste

• Benzina

• Extrato de limão

• Hortelã

• Pó de café

• Cânfora

• Álcool

• Evitar

• Amoníaco

• Ácido clorídrico

• Ácido acético

Page 13: Nervos cranianos
Page 14: Nervos cranianos

Alterações

• HIPOSMIA=> redução do olfato

• ANOSMIA=> completa abolição

• CACOSMIA=> odor de panos queimados ou

excremento, presente nas crises epilépticas

uncinadas.

Page 15: Nervos cranianos

• Alterações

– Hiperosmia

• aumento da percepção olfatória

• histeria e viciados em cocaína

– Parosmia

• percepção anômala , esquizofrênicos

– Cacosmia

• percepção permanente de odores desagradáveis

– Alucinação olfativa

Nervo Olfatório - I

Page 16: Nervos cranianos

• Alterações

– Anosmia

• perda total do olfato

• geralmente bilateral

• rinites, resfriados

• traumas, tumores

Nervo Olfatório - I

Page 17: Nervos cranianos
Page 18: Nervos cranianos

NERVO ÓPTICO

Page 19: Nervos cranianos

II- Via Visual

Receptores Visuais Retina

Recepção

Percepção

área primária = recepção

área associação = percepção

Córtex occipital

Page 20: Nervos cranianos

NERVO ÓPTICO

(axônios das células da camada ganglionar)

QUIASMA ÓPTICO

(união ao nervo óptico do lado oposto)

Saída pelo canal óptico

TRATO ÓPTICO

Corpo geniculado lateral

RADIAÇÃO ÓPTICA

CÓRTEX VISUAL

(sulco calcarino)

Page 21: Nervos cranianos
Page 22: Nervos cranianos

ACUIDADE VISUAL

• Medida do poder de resolução do sistema visual

• identificação de detalhes

• individualização de objetos

• depende: espaçamento entre os fotorreceptores

na retina, separação de pontos na retina

(separação real dos pontos visualizados,

distância objeto - olho)

• ângulo de 1 minuto de arco orbitário

Page 23: Nervos cranianos

• Medida da acuidade visual =>

grosseiramente pede-se para ler tipos

pequenos de um jornal.

• AMBLIOPIA=> diminuição da acuidade

• AMAUROSE=> abolição da acuidade

Page 24: Nervos cranianos
Page 25: Nervos cranianos
Page 26: Nervos cranianos

Acuidade visual

• Mapa de Snellen,

• Colocado a 20 pés,

(cerca de 6 metros) do paciente,

• Cada olho é examinado separadamente,

• Resultados expressos em frações (Ex:

20/40 ou 20/100)

• Visão 20/40 paciente vê a 20 pés o que

um indivíduo normal vê a 40.

Page 27: Nervos cranianos

Acuidade visual

• No sistema americano, o padrão é 20 pés (6 metros).

• Visão 20/20, significa que quando o examinado fica a 6 metros do quadro, é capaz de enxergar o mesmo que um ser humano normal enxergaria na mesma distância.

• É por isso que eles chamam de visão 20/20. Ou seja, se você tem uma visão 20/20, sua visão é normal.

Page 28: Nervos cranianos

• Se você possui uma visão 20/40, isso significa

que quando fica a 6 metros do quadro, é capaz

de enxergar o que um ser humano normal veria

se estivesse a 12 metros.

• Ou seja, se uma pessoa normal estiver a 12

metros de distância do quadro e você estiver a

apenas 6 metros, você e ela veriam os mesmos

detalhes.

• 20/100 significa que quando você está a 6

metros, consegue ver o que uma pessoa veria

se estivesse a 30 metros de distância.

Page 29: Nervos cranianos

Acuidade visual

• Boa ou normal: de 20/20 a 20/40 em pelo

menos um dos olhos - "olho de menor visão,“

• Moderada: de 20/50 a 20/70,

• Grave: de 20/80 a 20/200,

• Cegueira: menor que 20/200

Page 30: Nervos cranianos

• Visão para perto

cartão de Jaeger,

• Distância de 36cm do

olho

Page 31: Nervos cranianos
Page 32: Nervos cranianos

CAMPO VISUAL

• espaço dentro do qual um objeto pode ser

visto enquanto o olho é fixado em

determinado ponto, avaliado pelo método

de confrontação.

Page 33: Nervos cranianos

TESTE DE CONFRONTAÇÃO

Page 34: Nervos cranianos
Page 35: Nervos cranianos
Page 36: Nervos cranianos
Page 37: Nervos cranianos

CAMPO VISUAL

• Cada um dos olhos vê cerca de 150º de campo.

• Com os dois olhos abertos o campo visual é de 180º.

• A área de sobreposição de campo dos dois olhos é de 120º que correspondem à zona mais central. Isto implica que 30º do campo só é visto por um olho individualmente.

Page 38: Nervos cranianos
Page 39: Nervos cranianos
Page 40: Nervos cranianos

CAMPO VISUAL - Anormalidades

• Escotomas,

• Hemianopsias,

• Defeitos da altitude e constrição ou

contração concêntrica dos campos

Page 41: Nervos cranianos

CAMPO VISUAL - Anormalidades

Escotoma (do grego “escuridão”)=> área

de visão comprometida no campo, com

visão circundante normal.

ESCOTOMA FISIOLÓGICO=> falha no

campo visual que corresponde à projeção

no espaço da papila óptica (cabeça do

nervo óptico que não contém cones ou

bastonetes).

Page 42: Nervos cranianos

• Escotomas: são manchas escuras e

cegas que se projetam em negro sobre os

objetos fixados. Podem ser paroxísticos

(enxaquecas, auras epilépticas) e

permanentes. Aparecem no edema de

papila.

Page 43: Nervos cranianos

• Como a luz não pode ser detectada em

zonas da retina que não tenham foto-

receptores, a zona correspondente ao

nervo óptico aparece como escotoma

absoluto (sensibilidade zero), chamada

escotoma fisiológico ou “ponto cego”

fisiológico. Esta zona aparece 10º a 15º

do ponto de fixação.

Page 44: Nervos cranianos

ESCOTOMA PATOLÓGICO

• Escotomas podem ser patológicos quando decorrem de uma diversidade de condições que acometem a retina (principalmente sua área sensível, a mácula) ou o nervo óptico.

• Um escotoma pode envolver qualquer parte do campo visual e ter diversas formas e tamanhos.

• Um escotoma no centro do campo visual, mesmo que pequeno, pode provocar uma grande perda de acuidade, enquanto que escotomas nas áreas periféricas podem passar despercebidos, devido à redução normal da acuidade na periferia do campo visual.

Page 45: Nervos cranianos
Page 46: Nervos cranianos
Page 47: Nervos cranianos

II - NERVO ÓPTICO

• Ao nível do quiasma as fibras

provenientes das metades nasais da

retina se cruzam,

• Cada trato óptico contém as fibras da

metade homônima das duas retinas.

Page 48: Nervos cranianos
Page 49: Nervos cranianos
Page 50: Nervos cranianos

• Hemianopsia homônima=>falha no campo

temporal de um lado e nasal contralateral,

• Hemianopsia heterônima=>quando o

defeito compromete ambos campos

temporais ou nasais.

Page 51: Nervos cranianos

Lesões quiasmáticas (tumores de hipófise)=>

hemianopsias bitemporais

(comprometimento das fibras nasais de cada

retina)

Page 52: Nervos cranianos
Page 53: Nervos cranianos

EXAME OFTALMOSCÓPICO

• Cor da papila=> rosa pálido

• Bordas do disco papilar=> nítidas

• Vasos (artérias e veias)=> emergem do

centro da papila e irrigam toda a retina

• Edema de papila

(papiledema)=>resultante do aumento da

pressão intracraniana, as bordas ficam

borradas, veias ingurgitadas.

Page 54: Nervos cranianos

Fundo de Olho Normal

Page 55: Nervos cranianos

Fundo de olho

Page 56: Nervos cranianos

Fundo de Olho Normal

1. Coloração – varia de cor entre o laranja e o vermelho. Nos melanodermos é mais escurecido.

2. Disco óptico ou papila óptica – representa o inicio do nervo óptico, local por onde passam as fibras retinianas que irão formar o nervo. Em condições normais, no vivo, a papila é escavada e tem diâmetro aproximado de 1,5 mm e a forma arredondada ou oval com a coloração rósea, bordas nítidas.

Page 57: Nervos cranianos

Fundo de Olho Normal

3. Mácula – Localização temporal à papila,

é uma área avascular, depressão oval,

brilhante. É a área de maior

sensibilidade para acuidade visual. O

centro da mácula é chamado de fóvea. A

mácula é limitada, envolvida por

capilares da retina.

Page 58: Nervos cranianos
Page 59: Nervos cranianos

Edema de papila óptica

Page 60: Nervos cranianos

Edema de papila óptica

Page 61: Nervos cranianos

EDEMA DE PAPILA

Page 62: Nervos cranianos

Atrofia de papila óptica

Page 63: Nervos cranianos
Page 64: Nervos cranianos
Page 65: Nervos cranianos

Edema de papila bilateral

Page 66: Nervos cranianos

– I e II pares

– tumores face inferior do lobo frontal

– atrofia óptica no lado do tumor (compressão

direta)

– edema de papila do lado oposto (HIC)

– anosmia

Síndrome de Foster Kennedy

Page 67: Nervos cranianos

NERVOS OCULOMOTORES

(III, IV, VI)

Page 68: Nervos cranianos

Motricidade ocular

• Fissura orbital superior (fenda esfenoidal)

• III => m. reto superior

m. reto inferior

m. reto medial

m. oblíquo inferior

m. elevador da pálpebra

• IV => m. oblíquo superior

• VI => m. reto lateral

INERVA

Page 69: Nervos cranianos
Page 70: Nervos cranianos
Page 71: Nervos cranianos
Page 72: Nervos cranianos
Page 73: Nervos cranianos

Motilidade

Page 74: Nervos cranianos
Page 75: Nervos cranianos

• Anormalidades

– III par (ruptura de aneurisma de artéria

comunicante posterior)

• ptose palpebral,

• midríase arreflexa

• estrabismo divergente

– VI par (HIC)

• estrabismo convergente

Nervos: Oculomotor, Troclear

e Abducente

Page 76: Nervos cranianos
Page 77: Nervos cranianos
Page 78: Nervos cranianos
Page 79: Nervos cranianos
Page 80: Nervos cranianos
Page 81: Nervos cranianos
Page 82: Nervos cranianos
Page 83: Nervos cranianos

Análise da Pupila

Tamanho – Forma – Simetria

Reflexos Pupilares

Page 84: Nervos cranianos
Page 85: Nervos cranianos

Avaliação da Pupila

• Função da pupila=> controlar a

quantidade de luz que entra no olho

assegurando visão ótima para as

condições de iluminação.

Page 86: Nervos cranianos

Avaliação da Pupila

Tamanho

Formato

Simetria

Normal = 3 a 5 mm

Anisocoria

Page 87: Nervos cranianos

Midríase

A função da midríase é a de

aumentar a entrada de luz quando

há pouca luminosidade no

ambiente.

A dilatação é causada pelos

neurônios simpáticos da medula

torácica que através do trato teto-

espinhal obtém informações acerca

da redução de luminosidade.

Page 88: Nervos cranianos

MOTRICIDADE INTRÍNSECA

GLOBO OCULAR

M. Esfincter

da Pupila M. Ciliar

MIOSE MIDRÍASE

5 mm 3 mm

Page 89: Nervos cranianos

• A quantidade de luz que entra no olho é regulada pelo diâmetro da pupila,

• A iluminação da retina provoca a constricção da pupila pela contração do músculo esfincter pupilar da íris,

• As fibras circulares (esfincter da íris), que contraem a pupila são inervadas pelo parassimpático anexado ao III par,

• As fibras radiadas com função dilatadora dependem do simpático cervical.

Page 90: Nervos cranianos

normal miose midríase

Page 91: Nervos cranianos
Page 92: Nervos cranianos

Anisocoria=> midríase (lado

comprometido)

Page 93: Nervos cranianos

LESÃO EXTRA ENCEFÁLICA III PAR MOC

LESÕES COMPLETAS

PTOSE ( MEP )

ESTRABISMO

DIVERGENTE

MIDRÍASE

Mov. Vertical ausente

SEM DIPLOPIA POIS OLHO ESTÁ OCLUÍDO

Page 94: Nervos cranianos
Page 95: Nervos cranianos

Reflexo fotomotor

• Vias aferentes=> fibras de origem retiniana que terminam na área pré-tectal,

• Desta região partem fibras que terminam nos núcleos do III nervo homo e heterolateral que comandam a contração do esfincter externo da íris,

• As impressões luminosas percebidas por um olho afetam não somente a pupila deste olho (reflexo fotomotor direto) mas também a pupila contralateral (reflexo consensual).

Page 96: Nervos cranianos

Reflexo fotomotor

• Luz incide sobre o olho,

• Da retina parte um estímulo pelo nervo óptico, passa pelo quiasma e trato óptico em direção ao corpo geniculado lateral pelo braço do colículo superior à área pré-tectal;

• Via eferente=>se origina da conexão no núcleo de Edinger-Westphal, que envia fibras pelo III par, após sinapse no gânglio ciliar, provoca a contração do músculo esfincter da íris causando miose.

Page 97: Nervos cranianos

• Via aferente=> nervo óptico

• Via eferente=> parassimpático-nervo

oculomotor

• Estímulo luminoso em um olho

desencadeia pupiloconstricção ipsi e

contralateral (reflexo consensual).

• Resposta consensual=> via aferente cruza

parcialmente no quiasma óptico e há

interconexão dos centros reflexos D e E

no mesencéfalo.

Page 98: Nervos cranianos

Reflexo Fotomotor

VIA AFERENTE

N. ÓPTICO

VIA EFERENTE

III-PAR

PARASSIMPÁTICO

MESENCÉFALO – N. Edinger-Westphal – III - Miose

Luz

Page 99: Nervos cranianos

R. Fotomotor

R. Consensual

R. da Acomodação

Luz direta

II - III

Percepção da luz no

olho oposto

II - III

Convergência para

focalizar objeto próximo

Page 100: Nervos cranianos
Page 101: Nervos cranianos
Page 102: Nervos cranianos

Reflexo fotomotor direto

Reflexo fotomotor consensual

Função: regular a intensidade de luz

que entra pela pupila. O aumento de

luz causa miose não só no olho

estimulado como no não estimulado.

luz

Page 103: Nervos cranianos

REFLEXO CONSENSUAL

Page 104: Nervos cranianos

Acomodação Visual

Tálamo

MESENCÉFALO

Objetos próximos

Função: manter constantemente a

focalização do objeto sobre a

retina. A aproximação ou

afastamento dos objetos altera a

convexidade do cristalino, através

do controle do músculo ciliar.

Page 105: Nervos cranianos

Reflexo de acomodação

• O reflexo de acomodação e convergência

é obtido quando o paciente fixa o olhar em

um objeto próximo, apresentando

contração pupilar, convergência dos olhos

e acomodação.

Page 106: Nervos cranianos

REFLEXO ACOMODAÇÃO

Page 107: Nervos cranianos

REFLEXO ACOMODAÇÃO

Page 108: Nervos cranianos
Page 109: Nervos cranianos
Page 110: Nervos cranianos

Midríase

homolateral à lesão

Ptose palpebral

Ausência de

movimentos verticais

e convergência

Page 111: Nervos cranianos

Oftalmoparesia

Page 112: Nervos cranianos

Síndrome de Claude

Bernard Horner

Ptose

Miose

Bloqueio complicado

do n. intercostal por

pneumotórax

Via oculossimpática

Page 113: Nervos cranianos
Page 114: Nervos cranianos

Claude Bernard- Horner=> semi-ptose, miose

Page 115: Nervos cranianos

Síndrome de Horner

Page 116: Nervos cranianos

Claude Bernard - Horner

Page 117: Nervos cranianos

Argyll-Robertson

• Sinal de Argyll-Robertson=> miose

bilateral, abolição do reflexo fotomotor e

consensual com conservação do reflexo

de acomodação e convergência (tabes

dorsalis).

Page 118: Nervos cranianos

• Anormalidades Pupilares

– Sinal de Argyll-Robertson: miose bilateral

com perda dos reflexos fotomotor e

consensual + acomodação preservada

(lesão mesencefálica)

– Sinal de Claude-Bernarde-Horner: miose,

enoftalmia , ptose palpebral e anidrose da

1/2 correspondente da face (lesão do

gânglio simpático cervical).

Nervos: Oculomotor, Troclear

e Abducente

Page 119: Nervos cranianos
Page 120: Nervos cranianos

Nervo Abducente (VI par)

Page 121: Nervos cranianos

Paralisia

VI

Limitação da abdução

Diplopia

Estrabismo convergente

Hipertensão IC

Tumores

Page 122: Nervos cranianos
Page 123: Nervos cranianos

Nervo trigêmeo (V par)

Page 124: Nervos cranianos

V – NERVO TRIGÊMEO

• Misto

• 3 ramos (n. oftálmico, maxilar, mandibular)

• Raiz sensitiva => gânglio de Gasser (trigeminal, semilunar) => cavo trigeminal - (parte petrosa do temporal)

• Sensibilidade da cabeça=>impulsos exteroceptivos e proprioceptivos

Page 125: Nervos cranianos

V – NERVO TRIGÊMEO

• Impulsos exteroceptivos (temperatura, dor,

pressão, tato)

Da pele da face e fronte

Da conjuntiva ocular

Mucosa da cavidade bucal, nariz e seios

paranasais

Dos dentes

Dos 2/3 anteriores da língua

Da maior parte da dura máter

Page 126: Nervos cranianos

V – NERVO TRIGÊMEO

• Impulsos proprioceptivos originam-se em:

Músculos mastigadores

Articulação temporo-mandibular

Page 127: Nervos cranianos

V – NERVO TRIGÊMEO

• Raiz motora =>

fibras que acompanham nervo

mandibular,

músculos mastigadores (temporal,

masséter, pterigóideo lateral e medial,

milo-hiódeio, ventre anterior do músculo

digástrico),

Page 128: Nervos cranianos
Page 129: Nervos cranianos
Page 130: Nervos cranianos

Avaliação do V Par -

Trigêmeo

• Sensibilidade

• Reflexos

• Mastigação

Page 131: Nervos cranianos
Page 132: Nervos cranianos
Page 133: Nervos cranianos

Reflexo Córneo - Palpebral

• Aferência V par

• Centro Reflexógeno Ponte

• Eferência VII par

Page 134: Nervos cranianos
Page 135: Nervos cranianos
Page 136: Nervos cranianos

Reflexo córneo-palpebral

Estimulação

na córnea E

A estimulação mecânica da córnea (trigêmeo) causa o

fechamento bilateral dos olhos (facial) e o

lacrimejamento. O fechamento palpebral ocorre por

causa da estimulação bilateral do núcleo facial e a

secreção lacrimal pela estimulação do núcleo lacrimal

(cujo nervo eferente emerge com o VII par)

Função: proteção contra corpos estranhos.

Page 137: Nervos cranianos

Reflexo córneo palpebral

V

VII

Page 138: Nervos cranianos

Reflexo Mandibular

• MASSETÉRICO

• Aferência V par

• Centro Reflexógeno Ponte

• Eferência V par

Lesões piramidais = VIVOS

Page 139: Nervos cranianos

Reflexo Mandibular

• Fechamento da boca ao se percutir o

mento com martelo,

• Importante durante o ato da mastigação e

para que a boca se mantenha fechada.

Page 140: Nervos cranianos

Reflexo mentoneano (miotático).

Os fusos musculares são estirados (trigêmeo sensorial) e o masseter contrai

reflexamente (trigêmeo motor). Observe que o corpo celular do neurônio aferente

está dentro do próprio núcleo.

Função: a gravidade estira o músculo mas graças a esse reflexo, mantemos a

boca fechada.

Page 141: Nervos cranianos

Reflexo mandibular V par

Page 142: Nervos cranianos

Quadro Clínico – lesão V par

Anestesia homolateral,

Paralisia musculatura da mastigação homolateral,

Desvio da mandíbula para o lado da lesão devido à

ação do músculo pterigoideo lateral,

Ausência dos reflexos córneo-palpebral e mandibular.

Page 143: Nervos cranianos
Page 144: Nervos cranianos
Page 145: Nervos cranianos

Lesões do Trigêmeo

.

Meningite, Herpes zoster

Tumores: tronco encefálico

Periféricas

Centrais

Page 146: Nervos cranianos

Herpes zoster

Ramo oftálmico

Page 147: Nervos cranianos
Page 148: Nervos cranianos

NEVRALGIA DO TRIGÊMEO

Page 149: Nervos cranianos
Page 150: Nervos cranianos

Anatomy of Trigeminal Nerve

Page 151: Nervos cranianos

Vascular compression of V nerve

Page 152: Nervos cranianos

Vascular irritation of V Nerve

Page 153: Nervos cranianos

Mandibular Nerve Block

Page 154: Nervos cranianos

Percutaneous Radiofrequency Rhizotomy

Page 155: Nervos cranianos

Percutaneous Glycerol Rhizotomy

Page 156: Nervos cranianos

Microvascular Decompression of V nerve

Page 157: Nervos cranianos

Microvascular Decompression of V nerve

Page 158: Nervos cranianos

Microvascular Decompression of V nerve

Page 159: Nervos cranianos

Microvascular Decompression of V Nerve

Page 160: Nervos cranianos

Balloon Compression of Trigeminal Ganglion

Page 161: Nervos cranianos

Nervo facial (VII par)

Page 162: Nervos cranianos

VII – NERVO FACIAL

• N. Intermédio (de Wrisberg) inervação das

glândulas lacrimal, submandibular, sublingual e

gustação dos 2/3 anteriores da língua

• N. Facial (propriamente dito) motricidade dos

músculos da expressão facial, m. estilohioideo,

ventre posterior do digástrico, platisma e

músculo estapédico do ouvido médio

Page 163: Nervos cranianos
Page 164: Nervos cranianos
Page 165: Nervos cranianos
Page 166: Nervos cranianos
Page 167: Nervos cranianos

Lesões

SUPRANUCLEAR

NEURÔNIO MOTOR

INFERIOR

Paralisia facial central

Paralisia facial

periférica

Nuclear

Infranuclear

Page 168: Nervos cranianos

Fibras homo e

heterolaterais

para metade

superior da face

Page 169: Nervos cranianos

• Alterações motoras

– Paralisia Facial Periférica

• Lesão infranuclear

• Homolateral à lesão

• Desaparecimento do enrugamento da testa

• Não fechamento dos olhos (lagoftalmia)

• Desvio da comissura labial para o lado são

• Paralisia de Bell

– Paralisia Facial Central

• Lesão supranuclear

• Acomete metade inferior da face contralateral

• Desaparecimento do sulco naso-labial no lado paralisado

• Desvio da rima labial para o lado são

• AVC

Nervo Facial -VII

Page 170: Nervos cranianos

Lesão Periférica: Quadro Clínico

ALTERAÇÕES HOMOLATERAIS

Apagamentos das pregas frontais,

Lagoftalmia,

Apagamento do sulco nasogeniano,

Desvio da comissura labial contra lateral à lesão.

Page 171: Nervos cranianos

Lesão Central: Quadro

Clínico • Desvio da comissura labial para o

lado da lesão,

• Distúrbio articulatório.

PARALISIA CONTRA

LATERAL À LESÃO

Desvio da comissura

labial para a lesão

Page 172: Nervos cranianos

Paralisia facial periférica direita

Paralisia Facial Periférica

Page 173: Nervos cranianos

VII PAR: Lesão

CENTRAL AVC

PERIFÉRICA VIRAL – Herpes

Page 174: Nervos cranianos

PARALISIA FACIAL CENTRAL PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA

Page 175: Nervos cranianos

Hemiparesia contralateral

Paralisia homolateral do VI

VII

Síndrome de Millard Gublerd

Tumores

Page 176: Nervos cranianos

VESTÍBULO-COCLEAR (VIII)

Page 177: Nervos cranianos
Page 178: Nervos cranianos

Nervo vestíbulo-coclear (VIII par)

• O uso do diapasão permite a comparação

entre condução aérea (próximo ao

conduto auditivo) e condução óssea

(diapasão colocado sobre a mastóide ou

sobre o vértice do crânio).

Page 179: Nervos cranianos
Page 180: Nervos cranianos
Page 181: Nervos cranianos

Teste de Weber

Page 182: Nervos cranianos

Teste de Weber

• Diapasão em vibração é colocado na linha

média do vértice craniano,

• Pode ser colocado em qualquer ponto da

linha média (corpo do nariz, fronte ou

maxilar,

• Som ouvido igualmente em ambos os

ouvidos.

Page 183: Nervos cranianos

Teste de Rinne

Page 184: Nervos cranianos

Teste de Rinne

• Compara condução aérea (CA) com

óssea (CO),

• Colocar diapasão sobre a mastóide,

quando não for mais ouvido coloca-se o

diapasão junto ao ouvido,

• Teste positivo: CA é melhor que CO

Page 185: Nervos cranianos

Acuidade auditiva Teste de Rinne Teste de Weber

Perda auditiva

condutiva

Diminuída CO>CA (Rinne

negativo ou

normal)

Lateraliza-se para

o lado anormal

Perda auditiva

sensorineural

Diminuída CA>CO (Rinne

positivo ou

normal)

Lateraliza-se para

o lado normal

Page 186: Nervos cranianos
Page 187: Nervos cranianos

Nervo glossofaríngeo (IX par)

Page 188: Nervos cranianos

IX – N. GLOSSOFARÍNGEO

• Ramificacões na raiz da língua e faringe:

Sensibilidade geral do 1/3 posterior da língua

Faringe

Úvula

Tonsila

Tuba auditiva

Seio e corpo carotídeo

Page 189: Nervos cranianos

IX – N. GLOSSOFARÍNGEO

• Gânglio ótico (saem fibras nervosas do

nervo aurículo-temporal que inervam a

parótida)

Page 190: Nervos cranianos

F. Motora m. constrictor superior da faringe

m. estilo faringeo

* F. Sensorial sensibilidade gustativa 1/3

posterior da língua

F. Sensitiva sensibilidade geral post. do

véu do pálato e faringe

F. Parassimpática glândula parótida

IX

Page 191: Nervos cranianos
Page 192: Nervos cranianos
Page 193: Nervos cranianos
Page 194: Nervos cranianos

Normal Paralisia unilateral Paralisia

bilateral

Page 195: Nervos cranianos
Page 196: Nervos cranianos
Page 197: Nervos cranianos
Page 198: Nervos cranianos

X - VAGO

Page 199: Nervos cranianos

F. Motora músculos pálato mole, faringe,

laringe

Fibras Sensitivo Sensoriais s. geral cutânea retro

auricular , conduto auditivo ext. , mucosa , laringe ,

faringe.

s. gustativa epiglote

Fibras Vegetativa Parassimpática

Árvore traqueobronquica + miocárdio +

T. digestivo

X

N. Ambíguo

BULBO IX – X - XI

T. C. N. Bilateral

Page 200: Nervos cranianos

Ramo Laringeo

• Pertence ao Nervo Vago

• Inervação dos músculos intrínsecos

da LARINGE

Page 201: Nervos cranianos

Fala Deglutição

Dependem das mesmas estruturas e inervação

Page 202: Nervos cranianos

V: trigêmeo

VII: facial

IX: glossofaríngeo

X: vago

XII: hipoglosso

O início da deglutição (na

cavidade oral) está sob controle

voluntário, mas os fenômenos

motores da faringe e do esôfago

são involuntários ou reflexos.

Isto significa que, uma vez

transmitidos os sinais ao SNC,

as fases faríngea e esofágica

são deflagradas reflexamente.

Page 203: Nervos cranianos
Page 204: Nervos cranianos
Page 205: Nervos cranianos
Page 206: Nervos cranianos
Page 207: Nervos cranianos

Principais eventos que participam do

reflexo da deglutição

A) Fase oral ou voluntária: a língua separa parte do bolo alimentar (BA) e o comprime contra o

palato duro, para cima e para trás da boca, forçando o BA contra a farínge, onde estímulos tácteis

iniciam o reflexo da deglutição.

B) Fase faríngea: fechamento das cordas vocais, da epiglote, levantamento da farínge e abertura do

esfíncter esofágico superior (B e C). Logo após a passagem do BA, abrem-se as cordas vocais, a

epiglote relaxa e o EES se fecha.

C e D) Fase esofágica: podemos comsiderar a motilidade esofágica como sendo a continuação da

deglutição: uma onda peristáltica começa logo abaixo do EES que desloca-se até o esfíncter

esofágico inferior (EEI), relaxando-o e permitindo a entrada do BA no estômago (relaxamento

receptivo).

http://www.icb.ufmg.br/fib/gr

adua/digestivo/index.htm

extraído de: Vander, Sherman & Luciano, 2002 – WEBsite original: http://www.biocourse.com/mhhe/bcc/domains/quad/topic.xsp?id=000270

Page 208: Nervos cranianos

Deglutição

1ª fase

Voluntária

Involuntárias

Múculos da face: VII

Mastigação: V

Língua motricidade: XII

Sensibilidade 1/3 post.: IX

2/3 ant.: VII

Pálato: IX - X

Faringe: IX - X

ESÔFAGO

Page 209: Nervos cranianos

Contração da musculatura

extrínseca faríngea Elevação

Da

Faringe

Epiglote fecha

Laringe

Esôfago

Alimento

Início do

ProcessoAutomático

Page 210: Nervos cranianos

m.estilofaringeo Elevação da faringe DEGLUTIÇÃO

Conexões com X

Vago Deglutição

Vômito

Tosse

Page 211: Nervos cranianos

Reflexo Faríngeo

Vômito

Reflexo Palatino

(nauseoso)

Elevação do palato mole e retração

da úvula

Via aferente: IX

Via eferente: X

Page 212: Nervos cranianos

“Centro” da salivação

“Centro” da deglutição

“Centro” da mastigação

Tronco encefálico

“Centros” superiores

mastigação

estímulos

mastigatórios

estímulos

gustativos

N. V

N. V

N. V

N. VII, IX, X

glândulas

submandibulares

e sublinguais

glândulas

parótidas

N. VII N. IX

gânglio cervical superior

segmento superior torácico da medula espinhal

ramos parassimpáticos

ramos simpáticos

deglutição

estímulos para

deglutição

I-OLFATÓRIO

II-ÓPTICO

III-OCULOMOTOR

IV-TROCLEAR

V-TRIGÊMEO

VI-ABDUCENTE

VII-FACIAL

VIII-VESTÍBULO-

COCLEAR

IX-GLOSSOFARÍNGEO

X-VAGO

XI-ACESSÓRIO

XII-HIPOGLOSSO Pedersen,et al., 2002.

Assim como a

Mastigação, a

Deglutição e a

Salivação

também são

determinadas e

organizadas pelo

SNC.

REGULAÇÃO DA MASTIGAÇÃO

Page 213: Nervos cranianos

Lesão Unilateral

IX - X

Desvio do Véu do Pálato

Estático = desvio para lesão

Dinâmico = desvio para são

Lesão Bilateral

IX - X

DISFAGIA (+ líquidos)

Regurgitação

Lesão X - XI

Laringeo

DISFONIA

Page 214: Nervos cranianos
Page 215: Nervos cranianos

• Testes

– Motor-mobilidade do palato

– Sensibilidade : (pp. vago) reflexo do vômito e

sensibilidade faringe.

• Anormalidades

– Lesão motora IX e X : desvio do palato e da

úvula- desvio p/ lado lesado

* paciente fala “A”: desvio para o lado são

Nervos Glossofaríngeo -IX e Vago -X

Page 216: Nervos cranianos

Nervo acessório (XI par)

Page 217: Nervos cranianos

XI – NERVO ACESSÓRIO

• Formado por uma raiz craniana (bulbar) e

raiz espinhal (filamentos radiculares –

emergem da face lateral dos 5 ou 6

primeiros segmentos cervicais da medula

que penetra no crânio pelo forame magno)

• Craniana+espinhal forame da jugular

( junto com vago e glossofaríngeo)

Page 218: Nervos cranianos
Page 219: Nervos cranianos

XI – NERVO ACESSÓRIO

• Fibras oriundas da raiz craniana que se unem ao vago:

Fibras eferentes viscerais especiais – inervam músculos da laringe laríngeo- recorrente

Fibras eferentes viscerais gerais inervam vísceras torácicas juntamente com fibras vagais

Page 220: Nervos cranianos
Page 221: Nervos cranianos
Page 222: Nervos cranianos
Page 223: Nervos cranianos
Page 224: Nervos cranianos
Page 225: Nervos cranianos
Page 226: Nervos cranianos
Page 227: Nervos cranianos
Page 228: Nervos cranianos

Nervo hipoglosso (XII par)

Page 229: Nervos cranianos
Page 230: Nervos cranianos
Page 231: Nervos cranianos
Page 232: Nervos cranianos
Page 233: Nervos cranianos

Paralisia unilateral

Paralisia bilateral

Page 234: Nervos cranianos
Page 235: Nervos cranianos
Page 236: Nervos cranianos
Page 237: Nervos cranianos
Page 238: Nervos cranianos
Page 239: Nervos cranianos
Page 240: Nervos cranianos

Inervação da Língua

1. TRIGÊMEO sensibilidade geral

(temp., dor, pressão e tato) – 2/3

anteriores

2. FACIAL sensibilidade gustativa 2/3

anteriores

3. GLOSSOFARÍNGEO sensibilidade

geral e gustativa no 1/3 posterior

4. HIPOGLOSSO motricidade