Embed Size (px)
Citation preview
Como diagnosticar e qual o melhor
momento para tratar a obstrucao pos-
correcao de IUE
Cássio RiccettoProf. Livre Docente -
Unicamp
Conflito de interesse
Empresa Atividade Período
Promedon (Argentina) Clinical / Experimental trials (5) 2002 to 2016
Astellas (Brazil)AdvisorSpeaker
2011, 20162011, 2012, 2013, 2015
Boston Scientific (Brazil) Conference support 2016
De acordo com a Resolução 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e RDC 96/2008 da ANVISA declaro que tenho os seguintes conflitos de interesse:
Obstrução pós sling
Dilemas
Como diagnosticar ?
Quando tratar ?
Qual técnica empregar ?
Obstrução pós sling
Certeza
Obstrução
Função Detrusor
Obstrução pós sling
Efeitos da obstrução
Isquemia
Radicais livres
Inflamacao crônica
Degeneracao m. liso
Deposicao colágeno
excitabilidade
Contratilidade
Obstrução pós sling
Dilemas
Como diagnosticar ?
Quando tratar ?
Qual técnica empregar ?
Obstrução pós sling
Diagnóstico – Aspectos clínicosEsvaziamento• Retencao• Esvaz. incompleto• Resíduo
• Sintomático• Assintomático
Armazenamento• Urgência
• persistente• de novo
• Frequencia• IUU
Exame físico: Uretra fixa / retracao
Obstrução pós sling
Diagnóstico – Fluxo / Pressão / Resíduo
Obstrução pós sling
Diagnóstico – Fluxo / Pressão / Resíduo
12,0 20,0Blaivas, 2000
15,0 20,0 -Chassagne, 1998
Autor Qmax PdetQmax Resíduo
15,0 50,0 > 200Farrar, 1976
-
10,7 40,8 -Lemack, 2000
15,0 40,0 -Webster, 1980
12,0 50,0 -Massey, 1988
Obstrução pós slingDiagnóstico - Nomogramas
Obstrução pós sling
Diagnóstico – Bladder outlet obstruction index (BOOI = Pdet Qmax - 2Qmax)
Gravina et al. Neurourology and Urodynamics, 2007. 26:247-53
Obstrução pós sling
Diagnóstico – UCM
Obstrução pós sling
Diagnóstico – USDistância (D) sling – m. liso longitudinal uretra < 3 mm
risco obstrução=
Viereck et al Int Urogynecol J (2013) 24:645–653
Obstrução pós sling
Diagnóstico - Diretrizes
• 1º. Sintomas e EF sugestivos
• 2º. Urodinâmica: complementar
Padrão miccional diferente do pre-operatório
Obstrução pós sling
Dilemas
Como diagnosticar ?
Quando tratar ?
Qual técnica empregar ?
Obstrução pós sling
Tratamento precoce
Menor aderência: mais fácil
Trat. precoce: menor incidência de disfuncao miccional permanente Leng et at (2004) Sweeney et al (2005)
Alto índice de sucesso e poucas complicacões (Nitti et al (2002), Amundsen et al (2000)
Obstrução pós sling
Tratamento precoce
Recorrência de incontinência pós tto. obstruçãoKlutke et al 2001 6% (1/17)Song PH et al 2012 21% (6/28)South et al 2009 8,9% 10/112)McCrery et al 2007 13% -Petrou SP et al 2002 19% -
Obstrução pós sling
Tratamento precoce:
Menor aderência: mais fácil
Trat. precoce: menor incidência de disfuncao miccional permanente Leng et at (2004) Sweeney et al (2005)
Alto índice de sucesso e poucas complicacões (Nitti et al (2002), Amundsen et al (2000)
Obstrução pós slingTratamento tardio
• Sintomas pos slings: relativamente comuns• Sintomas podem ser transitorios:
• Dor• Edema• Infeccao urinária• Anestesia• Cirurgias combinadas
Obstrução pós sling
< 12 meses > 12 meses pN(%) 74 (66%) 38 (34%)Intervalo entre sling e uretrolise 6 m 33 mLise prévia 16% 45% <0,05Sucesso 91% 71% <0,05
Tratamento precoce
Retrospectivo 10 anos (112 pac.) TVT / TVTO / Autolog Incisao sling
Obstrução pós slingTratamento precoce
Tratamento precoce:
mais eficiente nos slings sintéticos
Obstrução pós slingTratamento tardio
Sintomas Freq. sintomas Sucesso uretrolise p
Resíduo elevado 61% 116/120 (97%) <0,05
Sint. armazenamento 68% 80 /134 (60%) <0,05
Infeccao recorrente 53% 89 /104 (86%) <0,05
N: 198 70% (TVT) 23% (TVTO) 7% (outros) F/U: 12 meses
Intervalo sling / tto: 33 meses
Obstrução pós sling
Dilemas
Como diagnosticar ?
Quando tratar ?
Qual técnica empregar ?
Obstrução pós slingUretrolise
• Procedimento nao padronizado• Vias de acesso
• Inframeatal• Suprameatal• Abdominal
• Extensao da disseccao• Uso de retalhos (Martius)
Obstrução pós slingRetalho de Martius
Petros & Ulmsten. 1990
Obstrução pós slingVaginoplastia
Obstrução pós sling
Uretrolise suprameatal
Obstrução pós sling“Tape” lise
Obstrução pós sling
• Series pequenas e unicêntricas• Populacões heterogêneas• Critérios diagnosticos nao padronizados• Técnicas cirúrgicas nao uniformes• Critérios de cura variáveis
Como diagnosticar e tratar ?
Abordagem precoce e individualizada
