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Ilca Rocha Silva
Faculdade Tecnologia e ciências
Matéria: Fisiopatologia e Dietoterapia I
ARGININA OU ÁCIDO L-2-AMINO-5-
GUANIDINOVALÉRICO
CONCEITO
Aminoácido básico, estável em soluções aquosa e esterilização
SEMI ESSCENCIAL;
Principal carregador de nitrogênio;
Síntese endógena: dieta;
Síntese exógena: varia de acordo com a espécie, estado
nutricional e estágio de desenvolvimento.
FUNÇÕES
Síntese de óxido nítrico;
Síntese de: ornitina, poliaminas, creatina,
agmatina, glutamina e prolina, dentre outras;
Síntese da ureia;
Estimulação de liberação de hormônio de crescimento;
Função imune;
Divisão celular.
BENEFÍCIOS
Melhora da função imune ;
Reduz o tempo de cicatrização de
lesões;
Acelera o tempo de reparo de
tecido danificado ;
Reduz o risco de doença cardíaca;
Aumenta a massa muscular;
Reduz o tecido adiposo corporal;
Ajuda na sensibilidade à
insulina;
Ajuda a diminuir a pressão
sanguínea;
Aumenta a circulação do
sangue inclusive nos órgãos sexuais.
SÍNTESE ENDÓGENA
No cólon
UREIA
L-ORNITINA
Fonte exógena /
endógena
L-ARGININAL-CITRULINA
• Esperimidina
• Espermina
• GH
• Insulina
• Glucagon
• Prolactina
• Óxido nítrico
• Nitrato
• nitrito
QUATRO VIAS QUE COMPETEM PARA
UTILIZAÇÃO DA ARGININA
Via da sintetase de Monóxido de azoto (NOS): formação de NO e de
citrulina
Via de descarboxilase da L-arginina: formação de agmatina,
poliaminas, ureia e aldeídos
Via da amidinotransferase da glicina (AGAT): formação de creatina
Via da arginase: formação de ornitina, ureia, poliaminas, prolina e
glutamato
Existem duas vias de degradação direta
Arginase
ornitina uréia
Óxido nítrico sintase
Óxido nítrico
ARGININA NO CICLO DA UREIA
Formação de citrulina
Formação de arginino-succinato
Formação de arginina e fumarato
Formação de ureia e
ornitina
Quatro etapas enzimáticas:
ARGININA – PRODUÇÃO DE ÓXIDO NÍTRICO
(ON)
Oxido nítrico sintase (NOS) - possui 3 isoformas:
nNOS neural – atua no sistema nervoso central.
eNOS endotelial - atua no endotélo vascular (promoção de efeitos
vasodilatadores protetores).
iNOS indutiva – atua sobra a função imunitária.
ARGININA – PRODUÇÃO DE ÓXIDO
NÍTRICO (ON)
Função de neurotransmissor não adrenérgico e não colinérgico sendo
expressa nos plexos mientéricos do intestino;
Ao promover vasodilatação, eleva o fluxo sanguíneo a tecido
lesionado;
Regula o fluxo sanguíneo gastrointestinal.
Potente regulador vasoativo e principal fator de relaxamento derivado
do endotélio;
Ao promover vasodilatação, eleva o fluxo sanguíneo a tecido
lesionado;
Regula o fluxo sanguíneo gastrointestinal
Mucosa intestinal
FONTES ALIMENTARES
SUPLEMENTAÇÃO DE ARGININA NO
EXERCICIO FÍSICO
Estimulo da secreção do GH
Aumento de massa muscular e força
Percursora de creatina
Creatina-fosfato – principal via do metabolismo energético durante exercício
de alta intensidade;
Aumenta desempenho físico.
Aumento da produção de NO
Isformas tipo I e tipo III (nNO e eNO) – modulação da função contrátil do
musculo;
Resposta de vasodilatação, imunológica, neurotransmissão e adesão de
plaquetas e leucócitos;
Aumento do fluxo sanguíneo e perfusão de oxigênio para o musculo.
Vasodilatação e
massa muscular
TOXICIDADE E EFEITOS ADVERSOS
Em altas doses, a Arginina pode causar doenças ósseas e de pele.
Na superdosagem, podem ocorrer náuseas e diarreia aquosa.
Doses muito altas de Arginina podem agravar distúrbios mentais em
esquizofrênicos.
CONTRA INDICAÇÃO
A suplementação não é recomendada para jovens, cujo desenvolvimento
ósseo ainda está incompleto.
O uso prolongado de doses altas pode oferecer riscos para portadores de
algumas formas de insuficiência renal ou hepática.
Pessoas com infecções virais como herpes não devem tomar suplementos
de Arginina, que poderia estimular a multiplicação de certos vírus.
Gestantes e lactantes também devem evitar suplementos de Arginina.
Pessoas com esquizofrenia devem evitar o uso de mais de 30 mg/dia.