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Publicação sobre pesquisa, desenvolvimento e saúde.
Fitoterapia na prática médica da obesidadeDr. Alexandros Botsaris
Nutrição e fitoterapia clínica: resultados sobre a obesidadeDra. Maria Angélica Fiut
Fitoterapia: significado e potencial Dra. Patrícia Corrêa Dias
Fiqueleve o ano inteiro
A revista que cuida de saúde
21 páginas com cases e guia de
Formulações
2
É para o bem-estar e saúde das pessoas que trabalhamos todos os dias.
www.florien.com.br
A ciência de uma vida saudável.
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SumárioFlorien. A ciência de uma vida saudável 4
Fitoterapia: Significado e potencial 8
Fitoterapia na prática médica: Associações visando o tratamento da obesidade 10
Nutrição e Fitoterapia Clínica: resultados sobre obesidade 12
Fisiopatologia da obesidade 16
Guia de formulações Termogênicos 18 Termogênicos + Adaptógenos 21 Reguladores do apetite + termogênicos + inibidores da acumulação de gordura no tecido adiposo 24 Ansiolíticos/indutores de saciedade + reguladores de apetite + termogênicos 27 Inibidores da absorção de nutrientes (lipídeos e carboidratos) 30
Anti-inflamatórios (de ação específica sobre agentes pró-inflamatórios relacionados à obesidade) + inibidores da absorção de lipídeos + ansiolíticos 33
A revista leve que cuida de saúde
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Florien. A ciência de uma vida saudável.
O mundo moderno oferece recursos incríveis para tratamentos médicos e nutricionais. Basta olhar-mos para a medicina diagnóstica com suas possi-bilidades de identificação precoce de doenças e o avanço em medicamentos, com alteração e asso-ciação de moléculas, possibilitando a substituição e reposição de diversos elementos orgânicos. Enfim, todos esses avanços possibilitaram salvar milhões de pessoas e, também, aumentaram muito a longe-vidade e a qualidade de vida das pessoas.
De outro lado, não podemos esquecer que há mi-lhões de anos atrás, as medicinas ayurvédica e chinesa, já melhoravam a vida dos pacientes, pela harmonia entre corpo e mente. Não pode-mos esquecer tampouco das plantas medicinais, que têm, em sua composição, diversos com-postos que auxiliam no cuidado e melhora de
funções cognitivas e biológicas. Essas plantas foram a base de toda a evolução dos medicamen-tos, e não perderam a sua importância quando usadas em suas formas originais.
Hoje, podemos usar as duas coisas ao mesmo tempo, os recursos modernos e as tradicionais plantas medicinais, considerando a potenciali-zação dos ativos presentes em uma planta e o avanço científico na identificação de doenças para a aplicação das técnicas tradicionais.
As práticas terapêuticas integrativas e complemen-tares com fitoterápicos têm despertado crescente interesse da população e dos prescritores, e hoje são parte essencial para a saúde, desde que sejam fundamentadas em princípios que visem ao uso ra-cional destes produtos.
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A fitoterapia, com seu potencial e resultados de estudos realizados que reforçam sua eficiência e efeitos colaterais amenos, pode ser incorporada à prática clínica como forma única de tratamento ou complementar e concomitante com a terapêutica convencional. Esta prática não pretende ser apenas uma alternativa e sim, uma opção efetiva para os prescritores, pelo reconhecimento da diversidade de espécies vegetais e seus princípios ativos, que agem em conjunto, permitindo a obtenção do efeito por meio de mecanismos de ação que atingem múl-tiplos alvos no organismo.
A Florien entende e usa isso a favor da saúde. Bus-camos oferecer a ciência de uma vida saudável, e fazer a ponte entre esses dois universos. Te-mos em nossa empresa um mix de produtos extenso, que vai do tradicional ao moderno, e são fruto de um trabalho intenso de P&D. Desenvol-vemos as melhores soluções para atender à neces-sidade de nossos clientes em produtos fitoterápicos.
E ainda, acreditamos e estimulamos a individuali-zação terapêutica através dos produtos naturais. A personalização terapêutica está na mo da, é tendên-cia, é saúde, é inovação e os benefícios dessa terapia são incríveis, pois possibilitam ao paciente um medi-camento ou suplemento ideal para suas necessidades.
Essa revista é um resumo e um convite para que vocês possam conhecer mais sobre a fitoterapia in di vi dualizada.
Esse exemplar tem foco em controle e gerencia-mento do peso e está cheio de artigos, estudos, depoimentos de especialistas, estratégias de prescrição, conceitos e também um maravilhoso guia de formulações fitoterápicas, com sugestões de fórmulas, classificadas por classe terapêutica, com base no principal mecanismo de ação apresen-tado pela espécie vegetal.
Seja bem vindo!Equipe Florien
Expediente:A Revista Ciência Saudável é uma publicação da Florien distribuída gratuitamente e destinada aos profissionais prescritores.Gerente Geral: Bruno Brandão Gerente de Inovação: Karina SilvaProjeto Gráfico: João ComunicaçãoDiagramação: Leandro Ceolin e Roger Passos
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Ashwagandha 3%
Astragalus 70%
Capsici 40%
Citrus sinensis 90%
Chá verde 50%
Coleus forskohlii 10%
Crocus sativus 0,3%
Epimedium 5%
Evodia 30%
Fo ti 12:1
Fucoxantina 10%
Ganoderma 10%
Garra do diabo 5%
Goji Mix®
Huperzine 1%
Magnólia 2%
Phelodendron 97%
Pomegranate 40%
Raspberry 98%
Suco verde®
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A Florien oferece saúde e leveza com uma enorme variedade em extratos.
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Fitoterapia:significado e potencialDra. Patrícia Corrêa Dias• Farmacêutica, Mestre em Farmacologia e Doutora em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas, com dissertação e tese na área de fitoterapia;
• Coordenadora do Curso de Farmácia da Universidade Metodista de Piracicaba;
e professora das disciplinas de Farmacognosia, Farmacobotânica e Farmacologia.
A fitoterapia, prática na qual o homem busca na natureza o tra-
tamento para suas doenças, é baseada nos saberes populares,
que são transmitidos de geração a geração e fundamentam a
medicina tradicional. As informações etnobotânicas, originadas
das relações humanas com os vegetais, possibilitam a entrada
de uma planta medicinal na pesquisa.
A validação do uso popular pode ser dada pela tradicionalidade
e pela ciência. A pesquisa em humanos compõe o conjunto de
informações, que leva uma planta medicinal e seus medicamen-
tos fitoterápicos para a prática clínica, com a confiabilidade dos
prescritores e pacientes.
Para efetivar a fitoterapia, são utilizadas as plantas intei-
ras, em partes ou seus extratos brutos. Nestes materiais,
há um complexo de ativos, que caracterizam um pressupos-
to da fitoterapia, que é a obtenção de efeito pelo sinergismo
de ação farmacológica.
No sinergismo farmacodinâmico, os ativos agem em conjunto
por mesmo mecanismo de ação ou agem em múltiplos alvos,
reforçando um efeito. O sinergismo ocorre também por interfe-
rência farmacocinética, por exemplo, com substâncias das plantas
que aumentam a biodisponibilidade de ativos.
O tratamento individualizado com medicamentos fitoterápicos
magistrais é direcionado às necessidades de cada indivíduo. A
avaliação e acompanhamento clínico permitem a prescrição com
possibilidade de associações e ajustes de dose e posologia, que
otimizam o tratamento, além de considerarem contraindicações,
interações medicamentosas e ajustes aplicáveis a pacientes como
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Dra. Patrícia Corrêa Dias. Farmacêutica.
idosos, crianças, portadores de afecções hepáticas e outros.
Para adquirir a confiabilidade dos prescritores e pacientes,
é importante o conhecimento das matérias primas, que de-
vem ter boa procedência, a partir de empresa com setores
de garantia e controle de qualidade, que realizem desde as
análises preliminares, até aquelas mais refinadas, relacio-
nadas aos parâmetros microbiológicos e físico-químicos.
A padronização dos produtos é um diferencial, dado pelas
análises qualitativa e quantitativa dos marcadores quími-
cos, utilizados como referência. Com a qualidade assegura-
da e adoção das boas práticas de manipulação, é obtido um
fitoterápico seguro e eficaz.
Os prescritores atuam num contexto de tendência mundial
pela fitoterapia e estão diante de uma população mais exi-
gente em relação à promoção da saúde. Neste cenário e
com os avanços que a ciência tem trazido, destaca-se a
importância da aquisição continuada de conhecimentos
que possibilitem a promoção do uso racional das plantas
medicinais e medicamentos fitoterápicos.
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Fitoterapia na prática médica: Associações visando o tratamento da obesidadeDr. Alexandros Spyros Botsaris• Médico, com especialização em doenças infecciosas pelo Hospital Claude Bernard, de Paris, e em acupuntura e medicina chinesa pela Sociedade Internacional de Acupuntura, na França, e pela Universidade de Pequim, na China;
• Membro da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT) e parte da equipe do Programa Estadual de Plantas Medicinais da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ).
Obesidade é sério problema de saúde no Brasil, atuando
como fator de risco de muitas doenças degenerativas e im-
pactando muito no custo da saúde. O campo das plantas
medicinais tem grande potencial de desenvolvimento de so-
luções para esse grave problema. Evidências mostram que
a introdução ou aumento relativo de vegetais na alimentação,
per se, já impacta positivamente na redução do percentual de
gordura corporal e do IMC.
A ciência tem revelado motivos de sobra para esses benefícios.
Muitos componentes químicos de plantas, comuns em alimentos
e em fitoterápicos, como os polifenois, compreendendo taninos,
flavonoides, derivados da catequina, procianidinas e derivados
de ácidos fenólicos, atuam em múltiplos mecanismos, modu-
lando a liberação de hormônios e mediadores, cuja resultante é
uma redução na lipogênese e na proliferação de tecido adiposo.
Na alimentação, a introdução de um número maior de alimentos
de origem vegetal na dieta diária, associa-se à melhora do me-
tabolismo de carboidratos e redução da resistência à insulina,
auxiliando na diminuição do IMC e do risco de diabetes.
Uma maior diversidade de vegetais e uma alimentação mais
variada significa mais saúde. Portanto, é razoável supor, então,
que uma associação de fitoterápicos também possa ter mais efi-
ciência que um ativo vegetal em separado.
Na minha experiência, a associação de fitoterápicos é um fator
crítico de sucesso do tratamento. A terapêutica da obesidade é
um desafio, e todo o potencial da fitoterapia precisa ser empre-
gado para que os resultados sejam os esperados. Nesse sentido,
vou rever alguns parâmetros básicos para a associação de fitote-
rápicos com esse fim.
A estratégia mais empregada é associar buscando uma poten-
cialização do efeito, usando plantas com mecanismo de ação
complementar e que atuem em diferentes receptores, órgãos ou
processos orgânicos. Podemos dividir os diferentes fitoterápicos
que atuam na obesidade nos seguintes grupos: fitoterápicos
que reduzem a absorção de nutrientes; que geram saciedade
por ação gástrica; que geram saciedade por mecanismo central;
que aumentam a taxa de metabolismo basal e que promovem a
lipólise.
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Estratégias de associaçãoOs fitocomplexos indutores da saciedade pelo aumento do volume
gástrico têm maior afinidade para serem associados com aqueles
considerados inibidores da absorção. Entretanto essa associação
não deve ser administrada junto com outros extratos, pois reduzem
sua eficácia. O ideal é administrar essa associação sugerida acima,
em momentos separados.
Já os fitoterápicos classificados como estimulantes do metabolis-
mo (ou termogênicos), funcionam melhor se combinados com os
lipolíticos. A própria combinação entre dois ativos termogênicos
com mecanismos de ação diferentes tem se mostrado mais efi-
ciente que os dois produtos em separado.
A associação mais tradicional é de uma planta rica em metilxanti-
nas (como o chá verde) e outra com alcaloides simpatomiméticos,
(como a laranja amarga). É ainda necessário considerar as ques-
tões individuais dos pacientes, incluindo o comportamento do seu
trato gastrointestinal. Os ativos que aumentam o bolo alimentar
e inibem a absorção de nutrientes, costumam causar ou agravar
sintomas digestivos. Já os termogênicos, precisam ser usados
com muita parcimônia em pacientes calorentos, com vermelhidão
facial e excesso de sudorese.
Castro AV et al. Obesity, insulin resistance and comorbidities? Mechanisms of association. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2014 Aug;58(6):600-9.Jung HS, Lim Y; Kim EK.Therapeutic phytogenic compounds for obesity and diabetes. Int J Mol Sci. 2014 Nov 21;15(11):21505-37. doi: 10.3390/ijms151121505.Kamali SH et al. Efficacy of ‘Itrifal Saghir’, a combination of three medicinal plants in the treatment of obesity; A randomized controlled trial. Daru. 2012 Sep 10;20(1):33. doi: 10.1186/2008-2231-20-33.Rebello CJ; Greenway FL; Finley JW. A review of the nutritional value of legumes and their effects on obesity and its related co-morbidities. Obes Rev. 2014 May;15(5):392-407. doi: 10.1111/obr.12144. Trigueros L et al. Food ingredients as anti-obesity agents: a review. Crit Rev Food Sci Nutr. 2013;53(9):929-42. doi: 10.1080/10408398.2011.574215.Wang S et al. Novel insights of dietary polyphenols and obesity. J Nutr Biochem. 2014 Jan;25(1):1-18. doi: 10.1016/j.jnutbio.2013.09.001.Zhou Q et al. Chinese herbal medicine for obesity: a randomized, double-blinded, multicenter, prospective trial. Am J Chin Med. 2014;42(6):1345-56. doi: 10.1142/S0192415X14500840.
Dr. Alexandros Spyros Botsaris. Médico.
A associação de fitoterápicos é um fator crítico de sucesso ao tratamento.
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Nutrição e Fitoterapia Clínica: resultados sobre obesidade
Dra. Maria Angélica Fiut• Nutricionista, Pós-Graduada em Nutrição Clínica e em Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional, com atuação em prática clínica com nutrição funcional e fitoterapia;
• Tutora no Ambulatório de Fitoterapia do Hospital Federal do Andaraí – Rio de Janeiro/RJ - nas aulas práticas dos Cursos de Fitoterapia da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT).
O nutricionista, como “promotor da saúde”, deve estar atuali-
zado e pronto para exercer as demandas e competências que a
nossa profissão permeia, à luz da legislação vigente.
Acredito que o alimento é o principal instrumento de trabalho
do nutricionista, mas sabemos que a etiologia da obesidade
é complexa e multifatorial, resultando da interação de ge-
nes, ambiente, estilos de vida e fatores emocionais. A ade-
rência e os resultados dos tratamentos convencionais para
o emagrecimento são insatisfatórios. Diante disto, sigo as prá-
ticas integrativas e complementares em saúde (Portaria GM nº
971/2006, do Ministério da Saúde – PNPIC), que colocam entre
outros serviços a fitoterapia como alternativa de saúde e um
direito do cidadão.
Faz sete anos que adicionei a fitoterapia nas minhas práticas,
após ter me especializado no Instituto Brasileiro de Plantas
Medicinais (atual ABFIT), participei de tutoria no Ambulatório
de Nutrição e Fitoterapia no Centro de Saúde Escola Germa-
no Sinval Faria. Neste espaço, os alunos da ABFIT prestavam
atendimento ambulatorial de fitoterapia e nutrição à comuni-
dade de Manguinhos/RJ. Trabalhamos neste projeto por cinco
anos, quando então transferimos o atendimento para o Hospi-
tal Federal do Andaraí/RJ, onde nosso ambulatório atende uma
demanda significativa de pacientes. No consultório particular,
também recorro à fitoterapia como um poderoso aliado na ade-
são e resposta a tratamentos, como o combate à obesidade.
Aliados a uma boa alimentação, os fitoterápicos torna-
ram-se também de grande importância e com grandes
resultados para o combate à obesidade. O uso de plan-
tas medicinais para prevenir e curar patologias é uma
prática antiga em diversas civilizações e tem evoluído ao
longo dos tempos. Estudos associam a prática da fitote-
rapia à baixa incidência de efeitos colaterais e adversos,
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Dra. Maria Angélica Fiut. Nutricionista.
que incluem a redução de fenômenos de tolerância e depen-
dência do paciente. O nutricionista sempre pode intervir usando
os recursos da fitoterapia na forma de alimento funcional e de
chás, no entanto com a Resolução do CFN nº 402/2007 que re-
gulamentou a prescrição fitoterápica, foi assegurado para o pro-
fissional o direito de poder inserir em suas prescrições dietéti-
cas o uso de plantas medicinais e, além disso, poder prescrever
fitoterápicos nas suas mais diversas formas para uso interno.
Com a atualização de 25/06/13 a Res. CFN n° 525/2013, auto-
riza o nutricionista a adotar a fitoterapia para complementar a
sua prescrição dietética. No entanto, o Art. 3º desta resolução
diz: “A competência para a prescrição de plantas medicinais e
drogas vegetais é atribuída ao nutricionista sem especializa-
ção, enquanto a competência para prescrição de fitoterápicos
e de preparações magistrais é atribuída exclusivamente ao nu-
tricionista portador de título de especialista ou certificado de
pós-graduação lato sensu nessa área.”
A resolução começa a valer em 2016. Ressalta ainda a Resolu-
ção que, ao adotar a fitoterapia, o profissional deve basear-se
em evidências científicas quanto aos critérios de eficácia e se-
gurança, considerar as contra indicações e oferecer orientações
técnicas necessárias para minimizar os efeitos colaterais e
adversos das interações com outras plantas, com drogas ve-
getais, com medicamentos e com os alimentos, assim como os
riscos da potencial toxicidade dos produtos.
Portanto, para os profissionais que pretendem
inserir a fitoterapia na pratica clínica, é fundamental
que procurem uma especialização nesta área. A norma-
lização e as variáveis na aplicação fitoterápica são di-
versas. Somente o conhecimento trará ao profissional e
ao paciente a segurança do tratamento e a eficácia nos
resultados objetivados.
O nutricionista sempre pode intervir usando os recursos da fitoterapia
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Plataforma de ensino elaborada para reforçar a fitoterapia individualizada, através da
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Calcule seu Índice de massa corporal (IMC)Divisão do peso em quilogramas pela altura ao quadrado (em metros). O número gerado deve ser comparado aos valores da tabela de IMC.
Tabela IMCIMC (kg/m2) Classificação Risco de comorbidades
Abaixo de 18,5 Baixo peso Baixo
Entre 18,5 e 24,9 Peso normal Médio
≥ 25 Sobrepeso -
Entre 25,0 e 29,9 Pré-obeso Aumentado
Entre 30,0 e 34,9 Obeso grau I Moderado
Entre 35,0 e 39,9 Obeso grau II Grave
≥ 40,0 Obeso grau III Muito grave
Fisiopatologia da obesidade
Dr. Paulo Henrique de Oliveira Léda• Farmacêutico, Mestre em Ciências Biológicas (Farmacologia e Terapêutica Experimental) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro;
• Tecnologista em Saúde Pública em Farmanguinhos/Fiocruz - apoio à estruturação da gestão e ao desenvolvimento do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), junto à equipe da Vice Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) da Fundação Oswaldo Cruz;
• Membro do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT).
A OMS reconheceu, em 1997, que a obesidade havia atin-
gido proporções epidêmicas em todo o planeta. Atualmen-
te, o Brasil é o quinto país com maior taxa de obesidade no
mundo. Tal afirmação baseou-se na análise de dados do
IMC (tabela abaixo) da população mundial, confirmando
que o Brasil vem enfrentando aumento expressivo do sobrepeso
e da obesidade em todas as faixas etárias.
O excesso de peso acomete 50,8% dos adultos brasileiros (Vigi-
tel 2013), dentre estes, 17,5% são considerados obesos e apro-
ximadamente 42 milhões de crianças brasileiras, com menos de
5 anos, apresentam IMC acima do recomendado.
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A obesidade tornou-se um problema de saúde pú-blica, com custos sociais incalculáveis, propiciando o
desenvolvimento de doenças metabólicas. Assim, o desenvol-
vimento de diabetes tipo II e de hipertensão, que, juntamente
com o distúrbio do metabolismo lipídico, dá origem a ateros-
clerose (angina do peito, fluxo sanguíneo cerebral inadequado,
etc). As articulações, especialmente as que sustentam o corpo,
sofrem devido ao constante estresse mecânico, levando ao sur-
gimento de osteoartrite. O esquema abaixo resume os principais
fatores e doenças associadas à obesidade.
Lamentavelmente não há tratamento modelo ou padrão para a
obesidade. Para uma doença multifatorial, a abordagem terapêu-
tica também deve ser múltipla e complexa, pois os supressores de
apetite (anorexígenos sintéticos) só atuam por período limitado e
são ricos em efeitos adversos, assim como agentes que atuam di-
retamente no sistema nervoso central, bloqueando a recaptação
da serotonina, norepinefrina e dopamina ou inibidores da lipase
pancreática que provocam flatulência, esteatorreia e necessidade
frequente de evacuação.
Deste modo, no tratamento da obesidade são utilizadas várias
abordagens, como a dieta hipocalórica, atividade física, acom-
panhamento psicológico, uso de medicamentos supressores do
apetite e, por fim, as cirurgias bariátricas, em casos de obesidade
grau III. Em muitos casos, mudanças nos hábitos de vida, espe-
cialmente a inclusão de atividade física rotineira aliada à alimen-
tação saudável faz com o IMC retorne aos patamares considera-
dos benéficos. Entretanto, a maior parte dos indivíduos necessita
de intervenções nutricionais e farmacológicas por se tratar de
uma doença multifatorial, resultado de interações complexas en-
tre fatores genéticos, comportamentais e ambientais associados
ao estilo de vida e aos fatores socioeconômicos. No rol das op-
ções farmacológicas, os fitoterápicos podem ser utilizados para a
redução do peso corporal e prevenção da obesidade.
Segundo as Diretrizes Brasileiras de Obesidade da Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabóli-
ca, a fitoterapia é um método de tratamento heterodoxo ou não
convencional, que não é correntemente ensinado nas escolas mé-
dicas ou recomendado usualmente em ambulatórios de hospitais
de ensino.
Fatores de Risco
CAUSAS NÃO GENÉTICAS
Psicológicas Ambientais
Comportamentais Sociais
DiabetesHipertensãoDislipidemia
Doenças cardiovasculares
Síndrome metabólica
Câncer Distúrbios respiratórios
OsteoartriteDistúrbios psicológicosDoença de Alzheimer
CAUSAS GENÉTICAS
Doenças secundárias
OBESIDADE
Dr. Paulo Henrique de Oliveira Léda. Farmacêutico.
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Guia de formulaçõesTermogênicosUm aumento no gasto energético diário pode contribuir
para evitar o ganho de peso, desde que os efeitos
sejam sustentados. Vários princípios ativos de
espécies vegetais como Capsicum annum (pimenta),
Citrus aurantium (laranja), Ilex paraguariensis (chá
mate) e Camellia sinensis (chá verde) promovem
um aumento da termogênese e, consequentemente,
do gasto energético diário.Int. J. Med. Sci., 9(7): 527-538, 2012 e Br. J. Nutr., 102(8): 1187-1194, 2009.
Case 01Paciente feminina, 43 anos
Obesidade grau II (IMC: 38,35 Kg/m2)
Peso: 76,5 Kg. Relato de baixa disposição.
Conduta: Dieta hipocalórica, imunoestimulante.
Fórmulas de fitoterapia:Capsicum annuum (frutos) ES 10% capsaicina 200 mg
Hibiscus sabdarifa (flor) ES 5:1 300 mg
Camellia sinensis (folha) ES 50% polifenois 300 mg
Doses feitas em cápsulas para tomar uma vez ao dia pela manhã. Caso clínico relatado pela Dra. Maria Angélica Fiut.
Retorno após 4 meses:Peso: de 76,5 Kg para 65,1 Kg
Houve melhora significativa da disposição.
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Soluções - Destaques
• Capsici extrato 40% - Capsicum annuum auxilia no controle do peso corporal, afetando o metabolismo e a ter-mogênese, como a evidência mais significativa, além de elevar a oxidação lipídica e reduzir o apetite.
• Evodia extrato 30% - Inibe o acúmulo de gordura peri-visceral e aumento de peso corporal, por meio de aumento da lipólise, ativação do metabolismo no tecido adiposo e dissipação de calor, resultando no aumento do gasto ener-gético.
• Raspberry extrato 98% - Exerce seus efeitos pelo
aumento da lipólise induzida pela noradrenalina e da ter-mogênese. Em estudos pré-clínicos, foi observado um au-mento do metabolismo do tecido adiposo e diminuição da absorção de nutrientes no intestino delgado, por inibição da lipase pancreática, além de aumento da produção de adiponectina.
• Coleus extrato 10% - Regula a resposta termogênica do organismo à alimentação, aumenta a taxa metabólica ba-sal e a utilização de gordura corporal. Pode haver liberação de ácidos graxos a partir de tecido adiposo, o que resulta em aumento termogênese e perda de gordura corporal.
Mol. Med. Rep., 11(3):1669-1674, 2015; Appetite, 59(2): 341–348, 2012; Planta Med., 67(7):628-633, 2001; Planta Med., 76(15):1654-1658, 2010; Life Sci., 77(2):194-204, 2005
e J. Int. Soc. Sports Nutr., 2(2): 54–62, 2005.
Fitoterápico Concentração
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 400 mg
Citrus aurantium (laranja) 6% p-sinefrina 300 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Fitoterápico Concentração
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 400 mg
Capsici (pimenta) 40% capsinoides 3 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Fitoterápico Concentração
Ilex paraguariensis (chá mate) 4:1 100 mg
Citrus aurantium (laranja) 6% p-sinefrina 300 mg
Capsici (pimenta) 40% capsinoides 3 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Guia de formulações - Termogênicos
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Fitoterápico Concentração
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 400 mg
Evodia rutaecarpa (evodia) 30% evodiamina 10 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Fitoterápico Concentração
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 400 mg
Rubus idaeus (raspberry) 98% cetonas 100 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Fitoterápico Concentração
Coleus forskohlli 10% (coleus) forskolina 250 mg
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 400 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Guia de formulações - Termogênicos
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Adaptógenos constituem uma classe de reguladores meta-
bólicos naturais, que aumentam a capacidade de adaptação
do organismo a fatores ambientais que causam estresse. Os
efeitos das plantas adaptógenas são não-específicos, au-
mentando a resistência geral do organismo contra um amplo
espectro de fatores estressores, além de serem inócuos,
com a capacidade de produzir seus efeitos, sem causar dis-
túrbios ao funcionamento normal do organismo.
Nutr. Res., 33(6): 503 – 512, 2013; J. Am. Coll. Nutr., 30(5): 304–309. 2011; Rev. Bras. Farmacogn., 21(4): 754-763, 2011 e Phytomedicine, 6(4): 287-300, 1999.
Termogênicos + Adaptógenos
Case 02Paciente feminina, 56 anos
Obesidade grau III (IMC: 48,55 Kg/m2)
Peso: 108,5 Kg.
Relato de baixa disposição e digestão lenta.
Conduta: Dieta hipocalórica, hipolipídica e rica em fibras.
Fórmulas de fitoterapia:Paullinia cupana (semente) 2 g
Doses feitas em sachês para tomar uma vez ao dia pela manhã.
Fucus vesiculosus (alga) 2 g
Cyamopsis tetragonolobus (goma) 6 g
Doses em sachês, divididas em duas tomadas ao dia, 30 minutos antes do almoço e jantar.
Retorno após 8 meses:Peso: de 108,5 Kg para 89,3 KgCircunferência da cintura: 119 para 99 cmColesterol total: de 279 para 202 mg/dL.
LDL: de 199 para 103 mg/dLTriglicerídeos: de 218 para 132 mg/dL
Glicemia: de 101 para 91 mg/dL
Houve melhora significativa de todas as queixas.
Soluções - Destaques• Oil Slim® - É a combinação de dois óleos na tu rais, extraídos das espécies Cocos nucifera e Car tha mus tinctorius transformados em pó, obtidos por meio de processos especiais que promovem a máxima preser vação dos princípios ativos que estão microen-capsulados, permitindo deste modo, seu potente efeito termogênico.
• Rodiola rosea extrato 3% e Goji Berry extrato 40% - Lycium barbarum (gojiberry) e Rhodiola rosea são clas-sificadas como adaptógenas e têm apresentado também efeitos sobre o controle do peso corporal. Foi observada
a redução da circunferência da cintura em humanos que participaram de estudo clínico com gojiberry e redução de peso em estudos pré-clínicos que avaliaram a admi-nistração de Rhodiola rosea associada a Citrus aurantium (agente termogênico).
• Ashwagandha extrato 3% - É um adaptógeno, ca-paz de promover a saúde e longevidade, aumentando as defesas contra doenças, retardando o envelhecimento, revitalizando o organismo debilitado e aumentando a ca-pacidade do indivíduo resistir a fatores ambientais que provocam estresse.
Afr. J. Tradit Complement. Altern. Med., 8(S):208-213, 2011 e Pharmacol. Biochem. Behav. 75(3): 547–555, 2003.
Caso clínico relatado pela Dra. Maria Angélica Fiut.
Guia de formulações - Termogênicos + Adaptógenos
22
Fitoterápico Concentração
Citrus aurantium (laranja) 6% p-sinefrina 300 mg
Rhodiola rosea (rhodiola) 3% salidrosídeos 200 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Fitoterápico Concentração
Oil Slim® 500 mg
Lycium barbarum (gojiberry) 40% polissacarídeos 150 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 3 vezes ao dia.
Fitoterápico Concentração
Citrus aurantium (laranja) 6% p-sinefrina 300 mg
Lycium barbarum (gojiberry) 40% polissacarídeos 150 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Guia de formulações - Termogênicos + Adaptógenos
23
Fitoterápico Concentração
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 400 mg
Lycium barbarum (gojiberry) 40% polissacarídeos 150 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Fitoterápico Concentração
Whitania somnifera (ashwaganda) 3% whitalolídeos 150 mg
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 200 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Fitoterápico Concentração
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 400 mg
Coleus forskohlli (coleus)10% forskolina 300 mg
Lycium barbarum (gojiberry) 40% polissacarídeos 100 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, duas vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Fitoterápico Concentração
Whitania somnifera (ashwaganda) 3% whitalolídeos 150 mg
Lycium barbarum (gojiberry) 40% polissacarídeos 100 mg
Citrus aurantium (laranja) 6% p-sinefrina 250 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Guia de formulações - Termogênicos + Adaptógenos
24
Guia de formulações - Reguladores do apetite + termogênicos + inibidores da acumulação de gordura no tecido adiposo
Reguladores do apetite + termogênicos + inibidores da acumulação de gordura no tecido adiposo
Case 03Paciente feminina, 31 anos
Obesidade grau I (IMC: 30,63 Kg/m2)
Peso: 87,6 Kg
Queixa de ansiedade e compulsão alimentar
por doces. Constipação intestinal.
Conduta: Plano alimentar hipocalórico
Fórmula de fitoterapia:Garcinia cambogia (fruto) ES 50% AHC 400 mg
Passiflora incarnata (folha) ES 3,5 % isovitexina 400 mg
Erythrina mulungu (casca) ES 4:1 400 mg
Camellia sinensis (folha) ES 50% polifenóis 300 mg
Glycyrrhiza glabra (raiz) 700 mg
Doses em cápsulas, divididas em 2 tomadas ao dia.
Retorno após 2 meses:Peso: de 87,6 Kg para 81,2 Kg
Circunferência da cintura: de 93 para 90 cm Circunferência do abdômen: de 107 para 102 cm
Melhora significativa da ansiedade e da compulsão por doces.
Relato de melhora totaldo funcionamento intestinal.
Diferentes fatores, como neuronais, endócrinos, adipo-
citários e intestinais, atuam e interagem na regulação da
ingestão de alimentos e de armazenamento de energia,
contribuindo para o surgimento e manutenção da obesidade
e constituindo importantes alvos terapêuticos para a redu-
ção de peso corporal. Outro alvo importante corresponde
à regulação da acumulação de lipídeos e triglicerídeos nos
adipócitos e da oxidação e lipólise no tecido adiposo.
Int. J. Mol. Sci., 14(12): 23736-23750, 2013 e JAMA, 280(18): 1596-1600, 1998.
Caso clínico relatado pela Dra. Maria Angélica Fiut.
25
Fitoterápico Concentração
Garcinia cambogia (garcinia) 50% ácido hidroxicítrico 200 mg
Citrus aurantium (laranja) 6% p-sinefrina 300 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Fitoterápico Concentração
Garcinia cambogia (garcinia) 50% ácido hidroxicítrico 200 mg
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 400 mg
Capsici (pimenta) 40% capsinoides 3 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, duas vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Guia de formulações - Reguladores do apetite + termogênicos + inibidores da acumulação de gordura no tecido adiposo
Soluções - Destaques
• Citrus sinensis extrato 90% - Possui como alvo para a
redução de peso corporal, interferir com a habilidade dos
adipócitos em acumularem gordura. A espécie, quando ad-
ministrada em adipócitos, exerce ação antioxidante e de
proteção contra a resistência à insulina induzida pelo fator
de necrose tumoral alfa (TNF).
• Fucoxantina extrato 10% - É um carotenoide obtido
de algas marinhas (Undaria pinnatifida). Estudos apontam
para a redução de tecido adiposo, após um mês de trata-
mento e os mecanismos podem estar relacionados ao au-
mento do gasto energético e à supressão da diferenciação
de adipócitos e do acúmulo de lipídeos nestas células.
• Garcinia extrato 50% - Tem demonstrado efeitos
sobre a perda de peso corporal, relacionados principal-
mente à diminuição do apetite. O ácido hidroxicítrico,
seu principal marcador, inibe enzimas que participam da
síntese de lipídeos e aumenta a síntese de glicogênio,
o que leva à redução do apetite.
• Gymnema extrato 75% - Tem apresentado resultados
no tratamento da obesidade, atribuídos aos ácidos gimnê-
micos que regulam o apetite por inibirem o desejo de inge-
rir alimentos doces. Esses ativos interagem em receptores
nas papilas gustativas da língua, prejudicando a percepção
do sabor doce. Além disto, possuem atividade hipoglice-
miante, por reduzirem a absorção de glicose pelo intestino.
J. Clin. Biochem. Nutr., 41(2): 77–81, 2007; Obes. Rev., 12(10):841-851, 2011 e Int. J. Obes., 34(3):578-588, 2010.
26
Fitoterápico Concentração
Gymnema sylvestre (gymnema) 75% ácidos gimnêmicos 75 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (meia hora antes das refeições).
Fitoterápico Concentração
Garcinia cambogia (garcinia) 50% ácido hidroxicítrico 200 mg
Citrus aurantium (laranja) 6% p-sinefrina 300 mg
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 400 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (até no máximo, às 17 horas).
Fitoterápico Concentração
Gymnema sylvestre (gymnema) 75% ácidos gimnêmicos 75 mg
Garcinia cambogia (garcinia) 50% ácido hidroxicítrico 200 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (meia hora antes das refeições).
Fitoterápico Concentração
Citrus sinensis (laranja) 90% flavonoides 250 mg
Undaria pinnatifida (fucoxantina) 10% fucoxantina 200 mg
Gymnema sylvestre (gymnema) 75% (ácidos gimnênicos) 75 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia.
Guia de formulações - Reguladores do apetite + termogênicos + inibidores da acumulação de gordura no tecido adiposo
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Guia de formulações - Ansiolíticos/indutores de saciedade + reguladores de apetite + termogênicos
Ansiolíticos/indutores de saciedade + reguladores de apetite + termogênicos
Case 04Paciente feminina, 38 anos
Obesidade grau I (IMC: 33,44 Kg/m2)
Peso: 82,6Kg
Conduta: Plano alimentar hipocalórico
Fórmula de fitoterapia:Crocus sativus (estigma) ES 0,3 % safranal 100 mg
Griffonia simplicifolia (semente) ES 95% 5HTP 50 mg
Ilex paraguariensis (folha) ES 10% xantinas 200 mg
Doses em cápsulas, divididas em 2 tomadas ao dia.
Retorno após 3 meses:Peso: de 82,6 Kg para 73 Kg
Sem queixas
Fatores psicológicos que influenciam no comportamen-
to alimentar, como depressão, ansiedade e sentimen-
tos inespecíficos de tensão, são identificados como
ativadores da compulsão alimentar. Terapias comple-
mentares, como a fitoterapia, são muito utlizadas por
indivíduos com esse padrão alimentar, em função da
eficácia ansiolítica e redução da ocorrência de efeitos
colaterais.
Estudos de Psicologia, 17(2): 337-345, 2012 e Rev. Bras. Pharmacog., 18(4): 642-654, 2008.
Caso clínico relatado pela Dra. Maria Angélica Fiut.
28
Soluções - Destaques
• Crocus sativus extrato 0,3% - Crocus sativus (açafrão)
tem demonstrado efeitos ansiolíticos e antidepressivos em
estudos pré-clínicos e clínicos-piloto. Com estas alterações
produzidas sobre o humor, pode haver uma melhora no dese-
jo compulsivo de comer, especialmente alimentos ricos em
gordura, o que pode contribuir para um controle efetivo do
peso corporal.
• Griffonia simplicifolia extrato 95% - As aplica-
ções de Griffonia simplicifolia incluem o tratamento de
ansiedade e depressão, redução do apetite e do peso
corporal. Estes efeitos podem ser atribuídos à elevada
concentração de 5-hidroxi-L-triptofano (5-HTP), que é con-
vertido em serotonia (5-HT) no SNC. A serotonina é um
neurotransmissor que participa da regulação do humor,
memória e controle de apetite. • Magnolia officinalis extrato 2% e Phelodendron ex-trato 97% - Extratos de Magnolia officinalis e Phellodendron amurense possuem atividade ansiolítica e quando associa-
dos, foram observados relatos de diminuição do estresse e
indução de sono repousante. Além disto, apresentam a ca-
pacidade de reduzir os níveis de cortisol circulante, o que é
importante na terapêutica da obesidade, pelo fato dos altos
níveis deste hormônio serem relacionados ao aumento de
ingestão de alimentos calóricos e ricos em açúcar.
Phytomedicine 18(10): 848– 851, 2011; Neuropharmacol., 62(8): 2507–2514, 2012; Nutr. J., 7:11, 2008; Altern Ther Health Med., 12(1):504, 2006 e Nutr. Res., 30(5):305-313, 2010.
Guia de formulações - Ansiolíticos/indutores de saciedade + reguladores de apetite + termogênicos
Fitoterápico Concentração
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 200 mg
Garcinia cambogia (garcinia) 50% ácido hidroxicítrico 200 mg
Erythrina mulungu (mulungu) 4:1 200 mg
Passiflora edulis (maracujá) 4:1 300 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (uma hora antes do almoço e jantar).
Fitoterápico Concentração
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 200 mg
Garcinia cambogia (garcinia) 50% ácido hidroxicítrico 200 mg
Erythrina mulungu (mulungu) 4:1 200 mg
Valeriana officinalis (valeriana) 0,8% ácido valerênico 50 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (uma hora antes do almoço e ao deitar).
29
Fitoterápico Concentração
Citrus aurantium (laranja) 6% p-sinefrina 300 mg
Garcinia cambogia (garcinia) 50% ácido hidroxicítrico 200 mg
Griffonia simplicifolia (grifonia) 95% 5-hidroxitriptofano 50 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (uma hora antes do almoço e jantar).
Fitoterápico Concentração
Ilex paraguariensis (chá mate) 4:1 100 mg
Garcinia cambogia (garcinia) 50% ácido hidroxicítrico 200 mg
Crocus sativus (crocus) 0,3% safranol 50 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (uma hora antes do almoço e jantar).
Fitoterápico Concentração
Magnolia officinalis (magnolia) 2% magnolídeos 150 mg
Phellodendron amurense (phelodendron) 97% berberina 500 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (a última ao deitar).
Fitoterápico Concentração
Camellia sinensis (chá verde) 50% catequinas 200 mg
Garcinia cambogia (garcinia) 50% ácido hidroxicítrico 200 mg
Magnolia officinalis (magnolia)2% magnolídeos 150 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (uma hora antes do almoço e jantar).
Fitoterápico Concentração
Ilex paraguariensis (chá mate) 4:1 100 mg
Garcinia cambogia (garcinia) 50% ácido hidroxicítrico 200 mg
Griffonia simplicifolia (grifonia) 95% 5-hidroxitriptofano 50 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (uma hora antes do almoço e jantar).
Guia de formulações - Ansiolíticos/indutores de saciedade + reguladores de apetite + termogênicos
30
Guia de formulações - Inibidores da absorção de nutrientes (lipídeos e carboidratos)
Inibidores da absorção de nutrientes (lipídeos e carboidratos)
Case 05Paciente feminina, 51 anos
Obesidade grau III (IMC: 43,58 Kg/m2)
Peso: 110,7 Kg.
Conduta: Plano alimentar hipocalórico e hipoglicídico.
Fórmulas de fitoterapia:Plantago psyllium (semente) 4 gDoses em sachês, divididas em duas tomadas ao dia, 30 minutos antes do almoço e jantar.
Baccharis trimera (folha) ES 4:1 500 mg
Coleu forskohlli (raiz) ES 10% forskolin 300 mg
Citrus aurantium (fruto) ES 6% sinefrina 600 mg
Glycyrrhiza glabra (raiz) 300 mg
Doses em cápsulas, divididas em 2 tomadas ao dia.
Retorno após 7 meses:Peso: de 110,7 Kg para 98,5 Kg
Glicemia: de 111 para 92 mg/dl.
Hemoglobina glicada:
de 6,28 para 5,1 mg/dL.
Houve uma adesão ótima ao plano alimentar.
Uma das estratégias no tratamento da obesidade inclui os
inibidores da digestão e absorção de nutrientes, por meio
de mecanismos gastrintestinais, sem alterar funções do
sistema nervoso central. Os lipídeos da dieta representam
uma grande fonte de calorias indesejadas e são compos-
tos, principalmente, de triglicerídeos. A eficiência da ab-
sorção dos triglicerídeos é um dos fatores que contribuem
para a obesidade e essa absorção só é possível após a
hidrólise destes em ácidos graxos livres e glicerol, pela
enzima lipase pancreática. Portanto, um inibidor da lipase
pancreática que limita a absorção intestinal pode ser útil
para o tratamento da hiperlipidemia e da obesidade. Ex-
tratos das espécies Baccharis trimera, Echinodorus macro-phyllus e Cynara scolymus apresentaram inibição da lipase
pancreática em estudos pré-clínicos.
Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, 14(4): 643-648, 2012 e Biosci. Biotechnol. Biochem., 67(7): 1451–1456, 2003.
Caso clínico relatado pela Dra. Maria Angélica Fiut.
31
Guia de formulações - Inibidores da absorção de nutrientes (lipídeos e carboidratos)
Soluções - Destaques• Chia intense® - Composto por Gracilaria confervoides
(Agar agar) e a Salvia hispanica (Chia), Chia Intense® é rico
em fibras solúveis capazes de promover o aumento da sa-
ciedade, bem como fibras insolúveis que atua, proporcio-
nando uma melhora do fluxo intestinal.
• Phaseolus vulgaris - Seus compostos ativos inibem
a alfa-amilase salivar, reduzindo o início da digestão dos
carboidratos na boca e também, a alfa-amilase pancreáti-
ca no intestino. O bloqueio destas enzimas pode resultar
no decréscimo da digestão de carboidratos complexos em
mono e dissacarídeos, que deixam de ser absorvidos no
intestino, o que resulta em redução do depósito de gordura
corporal.
• Irvingia gabonensis + Cissus quadrangulares ex-trato - Estudos clínicos demonstram que a combinação
destes extratos apresentam efeito sinérgico na redução
de colesterol total e fração LDL e na glicemia de jejum. O
estudo indicou também uma redução do peso corporal em
mais de 11Kg durante o tratamento de 10 semanas. Além
disso, promoveu um aumento da massa magra e diminui-
ção de 20% da circunferência da cintura.
• Plantago psyllium - Rico em fibras solúveis, atribui-se
ao psyllium efeito gelificante, retendo água no bolo fecal e
favorecendo a normalização da taxa de passagem forma-
ção de fezes no cólon. Trata-se, juntamente com as gomas
guar e xantana, de fibra dietética altamente solúvel, aliada
à baixa fermentabilidade no intestino grosso, o que possi-
bilita seu emprego em situações de alteração do trânsito
gastrintestinal.
Lipids Health Dis., 8:7, 2009; Lipids Health Dis., 7:12, 2008; Altern. Ther. Health Med., (4):32-37, 2007; Arq. Bras. Endocrinol. Metab., 53(5): 509-518, 2009; Braz. J. Pharm. Sci.,
45(1): 11-20, 2009 e Ciência Rural, 39(9): 2638-2641, 2009.
Fitoterápico Concentração
Chia Intense® 500 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 3 vezes ao dia.
Fitoterápico Concentração
Baccharis trimera (carqueja) pó 500 mg
Cynara scolymus (alcachofra) 0,5% cinarina 350 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (uma hora antes do almoço e jantar).
32
Fitoterápico Concentração
Echinodorus macrophyllus (chapéu de couro) pó 500 mg
Cynara scolymus (alcachofra) 0,5% cinarina 350 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (uma hora antes do almoço e jantar).
Fitoterápico Concentração
Chia Intense® 500 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 3 vezes ao dia.
Fitoterápico Concentração
Phaseolus vulgaris (feijão branco) faseolamina 200 mg
Cynara scolymus (alcachofra) 0,5% cinarina 350 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (uma hora antes do almoço e jantar).
Fitoterápico Concentração
Irvingia gabonensis (manga africana) 10:1 75 mg
Cissus quadrangulares (cissus) 20:1 150 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 2 vezes ao dia (uma hora antes do almoço e jantar).
Guia de formulações - Inibidores da absorção de nutrientes (lipídeos e carboidratos)
33
Anti-inflamatórios (de ação específica sobre agentes pró-inflamatórios relacionados à obesidade) + inibidores da absorção de lipídeos + ansiolíticos
Case 06Paciente masculino, 38 anos
Obesidade grau III (IMC: 40,27Kg/m2)
Peso 127,8 Kg.
Circunferência de cintura: 126 cm
Conduta: Dieta hipocalórica, hipoglicídica, hipolipídica
e rica em fibras.
Fórmula de fitoterapia:Passiflora incarnata (folha) E.S 3,5% isovitexina 400 mg
Curcuma longa (rizoma) E.S 95% de curcuminóides 400 mg
Baccharis trimera (partes aéreas) ES 4:1 300 mg
Echinodorus macrophyllus (partes aéreas) 1 gDoses em cápsulas, divididas em 2 tomadas ao dia.
Cyamopsis tetragonolobus (goma) 3 g
Spirulina sp. (alga) 2 g
Doses em sachês, divididas em duas tomadas ao dia, 30 minutos antes do almoço e jantar.
Retorno após 5 meses: Peso: de 127,8 Kg para 118 Kg
Cintura: de 126cm para 104 cm Triglicerídeos:
de 245 para 186 mg/dL
Glicemia: de 151 para 103 mg/dL Hemoglobina glicada:
de 9,0 para 6,1.
Melhora do estresse, da disposição e das dores.
Melhora do funcionamento intestinal.
A inflamação é um dos principais determinantes da obesida-
de, especialmente relacionada à resistência à insulina. Em
obesos, o tecido adiposo aumenta a síntese de moléculas
pró-inflamatórias (adipocinas), como a óxido nítrico sintase
induzível (iNOS), proteína C reativa, fator de transformação
do crescimento-beta (TGF-β), proteína quimiotática para
monócitos (MCP-1), molécula de adesão intracelular solúvel
(sICAM), angiotensinogênio, inibidor-1 do ativador do plas-
minogênio (PAI-1), TNF-α e interleucina-6 (IL-6). O aumento
da concentração plasmática do PAI-1, principal inibidor da
fibrinólise, correlaciona-se à obesidade abdominal e a ou-
tros componentes da síndrome metabólica. A resposta infla-
matória aumenta a síntese de adipocinas pró-inflamatórias
e reduz a concentração plasmática de adiponectina, que tem
ação anti-inflamatória. A redução da gordura corporal resul-
ta em aumento da concentração plasmática de adiponectina,
em redução da resposta inflamatória e, como consequência,
em diminuição da resistência periférica à insulina.
Guia de formulações - Anti-inflamatórios (de ação específica sobre agentes pró-inflamatórios relacionados à obesidade)
+ inibidores da absorção de lipídeos + ansiolíticos
Caso clínico relatado pela Dra. Maria Angélica Fiut.
Arq. Bras. Endocrinol. Metab.,53(5):, 646-656, 2009
34
Fitoterápico Concentração
Baccharis trimera (carqueja) pó 500 mg
Curcuma longa (curcumin) 95% curcuminoides 200 mg
Piper nigrum (piper nigrun)98% piperina 20 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 3 vezes ao dia (uma hora das refeições).
Fitoterápico Concentração
Passiflora incarnata (maracujá) 4:1 300 mg
Curcuma longa (curcumim) 95% curcuminoides 200 mg
Piper nigrum (piper nigrum) 98% piperina 20 mg
Excipiente q.s.p. 1 cápsula
Posologia: Tomar 1 cápsula, 3 vezes ao dia (uma hora das refeições).
Soluções - Destaques• Curcumin extrato 95% - Os efeitos anti-obesidade da
curcumina estão ligados com a inibição de biomarcadores
inflamatórios e angiogênicos, como COX-2 e endotelial
vascular e fator de crescimento endotelial e com a dimui-
ção da expressão de diversas citocinas pró-inflamatórias,
incluindo TNF-a, VEGF e interleucinas (IL-1, IL-2, IL-6,IL-8,
IL-12) por inativação do NF-kB.
• Piper nigrum extrato 98% - Estudos clínicos
concluíram que o uso de 20mg de piperina, alca-
loide em maior concentração presente na Piper ni-grum, aumentou significativamente ao grau de
absorção, concentração plasmática e biodisponibilidade
da espécie Curcuma longa (Curcumin) em humanos que
fizeram o uso da associação.
Eur. J. Nutr., 50(3):151–161, 2011 e Planta Med., 64(4):353-356,1998
Guia de formulações - Anti-inflamatórios (de ação específica sobre agentes pró-inflamatórios relacionados à obesidade)
+ inibidores da absorção de lipídeos + ansiolíticos
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