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USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NAS APRM - ÁREAS DE PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS Franklin Anderson Sisti Geógrafo, bacharel e licenciado. Pós-graduado /Especialista em: Direito Ambiental Empresarial, Direito e Gestão do Meio Ambiente pelo Centro Universitário Senac, Gestão Ambiental, e Saneamento Ambiental.. Coordenador de Fiscalização Ambiental e Especialista em Meio Ambiente, da Divisão Técnica do Núcleo de Gestão Descentralizada Sul 2, da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente Co-autor de obras preparatórias para concursos públicos, com capítulos escritos nas áreas de Direito Ambiental, Legislação Ambiental, Geografia e História, publicadas pela editora Saraiva.

Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais

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USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NAS APRM -ÁREAS DE PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO

DOS MANANCIAIS

Franklin Anderson Sisti

Geógrafo, bacharel e licenciado. Pós-graduado /Especialista em: Direito Ambiental Empresarial, Direito e Gestão do Meio Ambiente pelo Centro Universitário Senac,

Gestão Ambiental, e Saneamento Ambiental..

Coordenador de Fiscalização Ambiental e Especialista em Meio Ambiente, da Divisão Técnica do Núcleo de Gestão Descentralizada Sul 2, da Secretaria do Verde e do

Meio Ambiente

Co-autor de obras preparatórias para concursos públicos, com capítulos escritos nas áreas de Direito Ambiental, Legislação Ambiental, Geografia e História, publicadas

pela editora Saraiva.

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Lei Estadual nº 898/75:

Artigo 2º - São declaradas áreas de proteção e, como taisreservadas, as referentes aos seguintes mananciais, cursos ereservatórios de água e demais recursos hídricos deinteresse da Região Metropolitana da Grande São Paulo:

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I. reservatório Bilings;II. reservatórios do Cabuçu no Rio Cabuçu de cima, até a barragem noMunicípio de Guarulhos;III.reservatórios de Cantareira, no Rio do Cabuçu de Baixo, até asbarragens no município deSão Paulo;IV. reservatório do Engordador, até a barragem no Município de SãoPaulo;V. reservatório de Guarapiranga, até a barragem no Município de SãoPaulo;VI. reservatório de Tanque Grande, até a barragem no Município deGuarulhos;

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VII. Rios Capivari e Monos, até a barragem prevista da SABESP, ajusante da confluência do Rio Capivari com Ribeirão dos Campos, noMunicípio e São Paulo;VIII. Rio Cotia, até a barragem das Graças no Município de Cotia;IX. Rio Guaió, até o cruzamento com a Rodovia São Paulo-Mogi dasCruzes, na divisa dos Municípios de Poá e Suzano;X. Rio Itapanhaú, até a Confluência com o Ribeirão das Pedras, noMunicípio de Biritiba-Mirim;XI. Rio Itatinga, até os limites da Região Metropolitana;XII. Rio Jundiaí, até a confluência com o Rio Oropó, exclusive noMunicípio de Mogi das Cruzes;XIII. Rio Juqueri, até a barragem da SABESP, no Município de Franco daRocha;XIV. Rio Taiacupeba, até a confluência com o Taiacupeba-Mirim, inclusive,na divisa dos municípios de Suzano e Mogi das Cruzes;

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XV. Rio Tietê, até a confluência com o Rio Botujuru, no Município de Mogidas Cruzes;XVI. Rio Jaguari, afluente da margem esquerda do Rio Paraíba até oslimites da Região Metropolitana;XVII. Rio Biritiba, até a sua foz;XVIII. Rio Juquiá, até os limites da Região Metropolitana;

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Lei Estadual n°1172/1976

Artigo 1º - Ficam delimitadas, como áreas de proteção, ascontidas entre os divisores de água a que se refere oartigo 2º da Lei nº 898, de 18 de dezembro de 1975,conforme lançamento gráfico constante de coleção de cartasplanialtimétricas, em escalas de 11:10.000, do levantamentoaerofotogramétrico do Sistema Cartográfico Metropolitano,efetuado em 1974, registrado no Estado - Maior das ForçasArmadas, sob nº 5/74, e cujos originais serão autenticados edepositados na Secretaria dos Negócios Metropolitanos.

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Artigo 2º - Nas delimitações de que trata o artigo anterior , constituem áreas ou faixas de 1º categoria ou de maior restrição:I - os corpos de água:II - a faixa de 50 metros de largura, medida em projeção horizontal, a partir da linha de contorno correspondente ao nível de água máximo dos reservatórios públicos, existentes e projetados;III - a faixa de 20 metros de largura, medida em projeção horizontal, a partir da limites do álveo, em cada uma das margens dos rios referidos no artigo 2º da Lei nº 898, de 18 de dezembro de 1975, e das de seus afluentes primários, bem como em cada uma das margens dos afluentes primários dos reservatórios públicos, existentes e projetados;IV - as faixas definidas no artigo 2º e sua alínea a da Lei Federal nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, referentes ás margens dos demais cursos de água;

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V - as áreas cobertas por mata e todas as formas devegetação primitiva;VI - as áreas com quota inferior a 1,50 metros , medidas apartir do nível máximo dos reservatórios públicos existentese projetados, e situados a uma distância mínima inferior a100 metros das faixas de que tratam os incisos II e III desteartigo;VII - as áreas onde a declividade média for superior a 60%,calculada a intervalos de 100 metros a partir do nível deágua máximo dos reservatórios públicos existentes eprojetados, e dos limites do álveo dos rios, sobre as linhasde maior declive.

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Decreto Estadual n°9714/1977

Artigo 10 .º - Os projetos de arruamentos, loteamentos,edificações, obras, reformas, ampliações de edificações,existentes, instalações de estabelecimentos, alterações de usobem assim a prática de atividades agropecuárias,hortifrutícolas, comerciais, industriais e recreativas nas áreasde proteção estão sujeitos à prévia manifestação favorável daSecretaria de Obras e do Meio Ambiente, mediante parecer oulicença da CETESB, e à aprovação ou licenciamento daSecretaria dos Negócios Metropolitanos, após informaçãotécnica da EMPLASA.

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Lei nº 12.233, de 16 de janeiro de 2006

Artigo 1º - Esta lei declara a Bacia Hidrográfica doGuarapiranga como manancial de interesse regional para oabastecimento público e cria a Área de Proteção eRecuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica doGuarapiranga - APRM-G, situada na Unidade deGerenciamento de Recursos Hídricos - UGRHI do Alto Tietê.

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Lei Estadual nº 12.233/2006

Artigo 60 - Serão objeto de licenciamento pelos órgãos estaduaiscompetentes, na forma desta lei, além daquelas atividades já definidas naLei estadual nº 997, de 31 de maio de 1976, e em seu regulamento:

I - a instalação ou ampliação de indústrias, na forma a ser estabelecida emregulamento;II - os loteamentos e desmembramentos de glebas, na forma a serestabelecida em regulamento;III - as intervenções admitidas nas ARO;IV - os empreendimentos definidos nesta lei como de porte significativo;V - as atividades de comércio e serviços potencialmente poluidoras, naforma a serestabelecida em regulamento;VI - os empreendimentos em áreas localizadas em mais de um Município;

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V - as atividades de comércio e serviços potencialmente poluidoras, na forma a ser estabelecida em regulamento;VI - os empreendimentos em áreas localizadas em mais de um Município;VII - a infra-estrutura urbana e de saneamento ambiental.

§ 1º - Entende-se por empreendimentos de porte significativo, para efeito desta lei, aqueles que apresentem:1. 10.000m² (dez mil metros quadrados) de área construída ou mais, para uso não-residencial;2. 20.000m² (vinte mil metros quadrados) de área construída ou mais, para uso residencial;3. movimentação de terra em área superior a 10.000m² (dez mil metros quadrados).

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Lei Estadual nº 12.233/2006

Artigo 60 - Serão objeto de licenciamento pelos órgãos estaduaiscompetentes, na forma desta lei, além daquelas atividades já definidas naLei estadual nº 997, de 31 de maio de 1976, e em seu regulamento:

I - a instalação ou ampliação de indústrias, na forma a ser estabelecida emregulamento;II - os loteamentos e desmembramentos de glebas, na forma a serestabelecida em regulamento;III - as intervenções admitidas nas ARO;IV - os empreendimentos definidos nesta lei como de porte significativo;V - as atividades de comércio e serviços potencialmente poluidoras, naforma a serestabelecida em regulamento;VI - os empreendimentos em áreas localizadas em mais de um Município;

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Decreto Estadual n°5486/2007

Artigo 15 - Serão objeto de licenciamento pelos órgãos estaduaiscompetentes, observadas as disposições deste decreto:I - as atividades definidas na Lei estadual nº 997, de 31 de maio de 1976, eem seu regulamento;II - a instalação ou ampliação de indústrias;III - os loteamentos e desmembramentos de glebas;IV - as intervenções admitidas nas ARO;V - os empreendimentos de porte significativo, entendendo-se como taisaqueles que apresentem:1. 10.000m2 (dez mil metros quadrados) de área construída ou mais, parauso não-residencial;2. 20.000m2 (vinte mil metros quadrados) de área construída ou mais, parauso residencial;

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Decreto Estadual n°5486/2007

3. movimentação de terra em área superior a 10.000m2;VI - as atividades de comércio e serviços potencialmente poluidoras;VII - empreendimentos em áreas localizadas em mais de um Município;VIII - a infra-estrutura urbana e de saneamento ambiental, observadas asdisposições do § 2º do artigo 60 da Lei estadual nº 12.233, de 16 de janeirode 2006.

Parágrafo único - Entende-se como movimentação de terra, cortes, aterrosque envolvam escavações, disposição, compactação, importação eexportação de solo, que se destinem a terraplenagem.

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Decreto Estadual nº 51686/2007

Artigo 16 - Poderão ser licenciadas pelos Municípios, sem a participação doEstado, as seguintes obras, empreendimentos e atividades:I - as atividades não relacionadas no artigo 15 deste decreto;II - empreendimentos para uso não-residencial de até 10.000m2 (dez milmetros quadrados) de área construída;III - empreendimentos para uso residencial de até 20.000m2 (vinte milmetros quadrados) de área construída;IV - movimentação de terra em área até 10.000m2 (dez mil metrosquadrados);V - desmembramentos em até 10 partes, mantidos os lotes mínimosdefinidos na Lei estadual nº 12.233, de 16 de janeiro de 2006, de acordocom o provimento da Corregedoria Geral da Justiça;VI - atividades de disposição e de reciclagem de Resíduo Sólido Inerte comárea inferior a 10.000m2;

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VII - obras de pavimentação e drenagem nas Subáreas deUrbanização Consolidada - SUC, nas Subáreas deUrbanização Controlada - SUCt, nas Subáreas EspeciaisCorredores - SEC e nas Subáreas Envoltórias daRepresa - SER;VIII - condomínios residenciais com terreno inferior a 10.000m2,observadas as condições determinadas no artigo 23 dopresente decreto.

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Lei Estadual nº 13.579/2009

Artigo 1º - Esta lei declara a Área de Proteção e Recuperação deMananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings -APRM-B, situada na Unidade de Gerenciamento dos RecursosHídricos do Alto Tietê, como manancial de interesse regionalpara o abastecimento das populações atuais e futuras, emconsonância com a Lei nº 9.866, de 28 de novembro de 1997,que dispõe sobre diretrizes e normas para a proteção erecuperação das bacias hidrográficas dos mananciais deinteresse regional do Estado de São Paulo

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Lei Estadual nº 13.579/2009

Artigo 59 - O licenciamento, a regularização, a compensação ea fiscalização dos empreendimentos, dos projetos dearruamento, loteamento, desmembramento, remanejamento,obras, ampliações de edificações existentes, instalação deestabelecimentos, alteração de usos, atividades minerais,cemitérios, atividades comerciais, industriais e recreativas,obras de infraestruturas sanitárias e viárias, na APRM-B,dependem de alvará a ser expedido pelo Estado e pelosMunicípios, por intermédio de seus órgãos ambientaiscompetentes.

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Lei Estadual nº 13.579/2009

Artigo 61 - Serão objeto de licenciamento pelos órgãos estaduais competentes, sem prejuízo das atividades definidas na legislação ambiental federal e estadual:I - a instalação ou ampliação de indústrias, na forma a ser estabelecida em regulamento;II - os loteamentos e desmembramentos de glebas, na forma a ser estabelecida em regulamento;III - as intervenções admitidas nas ARO;IV - os empreendimentos de porte significativo; V - as atividades de comércio e serviços potencialmente poluidoras;►VI - os empreendimentos em áreas localizadas em mais de um Município;►VII - a infraestrutura urbana e de saneamento ambiental.

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§ 1º - São atividades de comércio e serviços consideradas potencialmente poluidoras e objeto de licenciamento pelo órgão ou entidade estadual competente, dentre outras, as seguintes:1 - garagens de ônibus e transportadoras;►2 - equipamentos de saúde pública, sanatórios e similares;►3 - laboratórios de análises clínicas;►4 - pesqueiros;►5 - oficinas de manutenção mecânica, funilaria e pintura de veículos;►6 - Centros de Detenção Provisória e Penitenciárias;►7 - cemitérios;►8 - mineração;►9 - postos de abastecimento de combustíveis e lava rápidos;►10 - dutos e gasodutos.

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►§ 2º - Os critérios para a definição de outras atividades potencialmente poluidoras serão estabelecidos por resolução do Secretário do Meio Ambiente.►§ 3º - São considerados empreendimentos de porte significativo, para efeito desta lei, aqueles que apresentem:►1 - 10.000m² (dez mil metros quadrados) de área construída ou mais, para uso não residencial;►2 - 20.000m² (vinte mil metros quadrados) de área construída ou mais, para uso residencial;►3 - movimentação de terra em volume igual ou superior a 4.000m3 (quatro mil metros cúbicos) ou que interfira em área igual ou superior a 8.000m2 (oito mil metros quadrados).

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►Artigo 63 - O alvará de que trata o artigo 59 desta lei poderá serexpedido pelo Município, desde que a legislação municipal estejacompatibilizada com as disposições desta lei, nos seguintes casos:►II - empreendimentos para uso não residencial inferior a 10.000 m² (dezmil metros quadrados) de área construída;►III - empreendimentos para uso residencial inferior a 20.000m² (vinte milmetros quadrados) de área construída;►IV - movimentação de terra em volume inferior a 4.000m3 (quatro milmetros cúbicos) ou que interfira em área inferior a 8.000m² (oito mil metrosquadrados);►V - os fracionamentos de glebas em até 10 (dez) partes, mantidos os lotesmínimos definidos no artigo 27 desta lei, de acordo com o provimento daCorregedoria Geral da Justiça do Estado.

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CONTATOS

SVMA/ Divisão Técnica do Núcleo de GestãoDescentralizada Sul 2/ Fiscalização Ambiental.F: 5666-3744 / 5666-4771.

[email protected]

Franklin Anderson Sisti

[email protected]