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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI CAROLINE S. OLIVEIRA
JAQUELINE G. LEAL JÉSSICA C. SILVA
GESTÃO DE DESTINO TURÍSTICO: DIAGNÓSTICO DE MARKETING E OPINIÃO
(DEMANDA, COMUNIDADE E TRADE)
São Paulo 2011
CAROLINE S. OLIVEIRA JAQUELINE G. LEAL
JÉSSICA C. SILVA
GESTÃO DE DESTINO TURÍSTICO: DIAGNÓSTICO DE MARKETING E OPINIÃO
(DEMANDA, COMUNIDADE E TRADE)
Trabalho apresentado como exigência parcial para a disciplina Gestão de Destino Turístico, do curso Turismo da Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação do Profª Ms. Silvia Rubino.
São Paulo 2011
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Logotipo da Prefeitura da Estância Turística de Avaré 18
Figura 2. Logotipo da Estância Turística de Avaré – Secretaria de Turismo 19
Figura 3. Site Oficial da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Avaré 26
Figura 4. Semanário Oficial da Estância Turística de Avaré 27
Figura 5. Cartão Postal da Estância Turística de Avaré – Represa Jurumirim 28
Figura 6. Cartão Postal da Estância Turística de Avaré – EMAPA 28
Figura 7. Cartão Postal da Estância Turística de Avaré – Pontos Turísticos 29
Figura 8. Panfleto da Estância Turística de Avaré – Pontos Turísticos 29
Figura 9. Revista Guia de Estâncias do Estado de São Paulo, p. 96 30
Figura 10. Guia Rotas de São Paulo, p.50 30
Figura 11. Mapa Ilustrativo da Estância Turística de Avaré – Destaque 31
para principais pontos turísticos
Figura 12. Imagem de Satélite da Estância Turística de 32
Figura 13. Idade e sexo da demanda entrevistada 38
Figura 14. Estado civil da demanda entrevistada 39
Figura 15. Grau de instrução da demanda entrevistada 40
Figura 16. Ocupação da demanda entrevistada 41
Figura 17. Renda individual da demanda entrevistados 42
Figura 18. Renda familiar da demanda entrevistados 43
Figura 19. Principais origens dos visitantes 46
Figura 20. Categoria do visitante 47
Figura 21. Tempo de permanência dos visitantes 47
Figura 22. Fator motivacional 49
Figura 23. Atividades especificas 50
Figura 24. Outros motivos 51
Figura 25. Transporte e forma de viagem 52
Figura 26: Gastos com Transportes 53
Figura 27: Gastos com hospedagem 54
Figura 28: Gastos com alimentação 55
Figura 29: Gastos com compras 56
Figura 30: Gastos com lazer e recreação 57
Figura 31: Utilização de agência para viagem 58
Figura 32: Meios de hospedagem 59
Figura 33: Gráfico de viagens pelo país por ano 61
Figura 34: Gráfico de viagens ao exterior por 62
Figura 35: Gráfico da época em que viajam 63
Figura 36: Gráfico da utilização de serviços de viagem 63
Figura 37: Fatores Motivacionais 64
Figura 38: Gráfico de fatores motivacionais por sexo 66
Figura 39: Gráfico de fatores que influenciaram a visita 67
Figura 40: gráfico de avaliação dos serviços e equipamentos 68
Figura 41: Gráfico de retorno à cidade 69
Figura 42: Sentimentos em relação a cidade 71
Figura 43: Gráfico dos elementos mais representativos que lembram o município 73
Figura 44: Gráfico dos pontos turísticos 74
Figura 45: Gráfico de melhorias sugeridas para o município 76
Figura 46. Gráfico da faixa-etária em relação ao sexo dos entrevistados 78
Figura 47. Estado civil em relação ao sexo dos entrevistados 79
Figura 48. Grau de Instrução 80
Figura 49. Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo 81
Figura 50. Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo 83
Figura 51. O melhor do Turismo 85
Figura 52. O Pior para Turismo 87
Figura 53. O melhor da cidade em relação ao sexo 89
Figura 54. O pior da cidade em relação ao sexo dos entrevistados 90
Figura 55. O lugar que mais gosta na cidade em relação ao sexo dos entrevistados 92
Figura 56. O lugar mais importante para o turismo em relação ao sexo 93
dos entrevistado
Figura 57. Sugestão de melhorias para o turismo em relação ao sexo 95
dos entrevistados
LISTA DE TABELAS Tabela 1. Idade e sexo da demanda entrevistada 37
Tabela 2. Estado civil da demanda entrevistada 38
Tabela 3. Grau de instrução da demanda entrevistada 40
Tabela 4. Ocupação da demanda entrevistada 41
Tabela 5. Renda individual da demanda entrevistados 42
Tabela 6. Renda familiar da demanda entrevistados 43
Tabela 7. Origem dos visitantes 44
Tabela 8. Categoria do visitante 46
Tabela 9. Tempo de permanência dos visitantes 47
Tabela 10. Fator Motivacional 49
Tabela 11. Atividades específicas 50
Tabela 12. Outros motivos 51
Tabela 13. Transporte e forma de viagem 52
Tabela 14. Gasto com transporte 53
Tabela 15. Gastos de excursionistas com transportes 53
Tabela 16. Gastos de hospedagem 54
Tabela 17. Gastos com alimentação 55
Tabela 17. Gastos com compras 55
Tabela 18. Gastos com lazer e recreação 56
Tabela 19. Gasto médio da demanda 57
Tabela 20. Utilização de agência para a viagem 58
Tabela 21. Meios de Hospedagem 59
Tabela 22. Relação dos hotéis e pousadas citados pela demanda 60
Tabela 23. Viagens pelo país por ano 60
Tabela 24. Viagens ao exterior por ano 61
Tabela 25. Época em que viajam 62
Tabela 26. Utilização de serviços de viagens 63
Tabela 27. Fatores Motivacionais 64
Tabela 28. Outros fatores motivacionais 65
Tabela 29. Fatores motivacionais por sexo 65
Tabela 30. Fatores de influência 66
Tabela 31. Avaliação dos serviços e equipamentos 68
Tabela 32. Previsão de retorno à cidade 69
Tabela 33. Sentimentos em relação a cidade 70
Tabela 34. Elementos que marcaram a visita 72
Tabela 35. Pontos Turísticos 73
Tabela 36. Melhorias sugeridas para o município pela demanda 75
Tabela 37. Faixa etária em relação ao sexo dos entrevistados 78
Tabela 38. Estado civil em relação ao sexo dos entrevistados 79
Tabela 39. Grau de instrução em relação a situação 80
Tabela 40. Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo 81
Tabela 41. Quantidade de anos que os entrevistados vivem na cidade 82
Tabela 42. O Melhor do Turismo em relação à faixa-etária 84
Tabela 43. O Pior do Turismo em relação à idade dos entrevistados 86
Tabela 44. O melhor da cidade em relação à idade dos entrevistados 88
Tabela 45. O pior da cidade em relação ao sexo dos entrevistados 90
Tabela 46. O lugar que mais gosta na cidade em relação ao sexo dos entrevistados 91
Tabela 47. O lugar mais importante para o turismo em relação ao sexo 93
dos entrevistado
Tabela 48. Sugestão de melhorias para o turismo em relação ao sexo 94
dos entrevistados
LISTA DE FIGURAS Quadro 1. Sites Pesquisados 33 Quadro 2. Análise SWOT do Município de Avaré 98
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - DIAGNÓSTICO DE MARKETING E OPINIÃO
1.1. Hospitalidade e Marketing 12
1.2. Demanda 13
1.3. Estrutura do Mercado 14
1.4. Análise do posicionamento de mercado e da harmonização do destino escolhido 16
1.5. Estratégia de Marketing 20
1.6. Pontos a considerar no planejamento estratégico de marketing 20
1.7. Variáveis de Marketing 23
1.8. Visibilidade 25
1.9. Análise conclusiva 33
1.10. Turismo e Hospitalidade 34
CAPÍTULO 2 - DIAGNÓSTICO DE DEMANDA E COMUNIDADE
2.1 METODOLOGIA DOS QUESTIONÁRIOS 36
2.1.1 Metodologia de Aplicação 36
2.1.2. Tabulação de Dados 36
2.2. CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA TURÍSTICA
2.2.1. Dados Demográficos do Turista 36
2.2.2. Estado civil da demanda 38
2.2.3. Grau de instrução da demanda 39
2.2.4. Ocupação da demanda 40
2.2.5. Renda individual da demanda 41
2.2.6. Renda familiar da demanda 43
2.2.7. Origem da demanda 44
2.2.8. Categoria do visitante 46
2.2.9. Tempo de permanência da demanda 47
2.2.10. Fator motivacional da demanda 48
2.2.11. Atividade específica da demanda 49
2.2.12. Outros motivos da demanda 50
2.2.13. Transporte e forma de viagem da demanda 51
2.2.14. Gastos previstos da demanda 52
2.2.15. Serviços e atrativos utilizados pela demanda 57
2.2.16. Hábitos de viagens 60
2.2.17. Fatores de influência 66
2.2.18. Avaliação da viagem 67
2.2.19. Percepção do destino 69
2.2.20. Pontos turísticos 73
2.2.21. Conclusão do diagnóstico de demanda 76
2.3. CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE
2.3.1. Sexo dos entrevistados em relação à idade 78
2.3.2. Estado Civil em relação ao sexo dos entrevistados 79
2.3.3 Grau de instrução dos entrevistados 80
2.3.4 Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo 81
2.3.5 Quantidade de anos que os entrevistados vivem na cidade 82
2.3.6 O melhor do turismo em relação à idade dos entrevistados 83
2.3.7 O pior do turismo em relação à idade dos entrevistados 85
2.3.8 O melhor da cidade em relação à idade dos entrevistados 87
2.3.9 O pior da cidade em relação ao sexo dos entrevistados 89
2.3.10 O lugar que mais gosta da cidade em relação ao sexo 91
dos entrevistados
2.3.11 O lugar mais importante para o turismo em relação 92
ao sexo dos entrevistados
2.3.12 Sugestão de melhorias para o turismo em relação 94
o sexo dos entrevistados
2.3.13 Conclusão do diagnóstico de comunidade 95
2.4. CONCLUSÃO DO DIAGNÓSTICO GERAL 97
12
CAPÍTULO 1 - DIAGNÓSTICO DE MARKETING E OPINIÃO
1.1. Hospitalidade e Marketing
A hospitalidade antecede o Turismo. De acordo com Jones & Lockwood (2004) a
hospitalidade se relaciona ao ato de comer, beber e acomodar viajantes. Segundo Grinover
(2003, p.142), na cultura anglo-saxônica, por exemplo, a “Hospitalidade é limitada a ser
tratada como hospedagem acrescida da alimentação, hospedar quem está longe de casa,
oferecendo-lhe cama, comida e segurança”.
Camargo (2004, p.40), aponta a existência de duas escolas de hospitalidades: […] a francesa, que se interessa apenas pela hospitalidade doméstica e pela hospitalidade pública e que têm na matriz maussiana do dar-receber-retribuir a sua base, ignorando a hospitalidade comercial; […] a americana, que passa ao largo dessa matriz e para a qual tudo se passa como se da antiga hospitalidade restasse apenas a sua atual versão comercial, baseada no contrato e na troca estabelecidos por agências operadoras, transportadoras e de viagens e por hotéis e restaurantes.
Compreendendo as citações anteriores, observa-se que a hospitalidade passou da
gratuidade, para o recebimento de dinheiro em troca de serviços, que vão além dos limites de
hotéis, restaurantes, lojas ou estabelecimentos. Ao pensar nos serviços, a hospitalidade
mostra-se intimamente ligada aos conceitos centrais do Marketing definidos por Kotler (1998,
p. 27) “o Marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o
que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros”.
Esta definição está baseada nos conceitos de necessidade (estado de privação de uma
satisfação básica); desejo (carências por satisfações específicas); e demanda (desejos por
produtos específicos, respaldados pela habilidade e disposição de comprá-los) dos indivíduos.
Para identificar o Marketing e a Hospitalidade de uma região, é necessário coletar
dados específicos com a comunidade local e com a demanda turística existente na localidade.
Em um mercado de constantes mutações, o órgão responsável pelo turismo da cidade, precisa
desenvolver um plano estratégico de marketing para que o lugar possa evoluir na área do
turismo. Baseado nesse pensamento Kotler (2006) define a importância de um plano de
marketing e como ele pode influenciar em uma cidade. “O planejamento estratégico de marketing não é um esforço que visa simplesmente solucionar uma eventual crise ou um fracasso financeiro. Ao contrário, é processo em andamento, flexível e amplo o bastante para permitir que um lugar se adapte às novas exigências do mercado mundial” (KOTLER, 2006, p. 01)
13
O Plano de Marketing de um lugar precisa conter amplas estratégias para atrair
visitantes, moradores, funcionários, comércio, indústria e exportações. Ao se pensar no
desenvolvimento de um plano de marketing turístico, é importante ressaltar seis importantes
aspectos para a sua criação onde Kotler (2006) definiu como: necessidade de excelência do
local; integração da tecnologia da informação ao plano de marketing; gestão no processo de
comunicação; harmonizar regras e padrões de localismo e regionalismo; capacitação de
trabalhadores; e criação estratégica criada pelos próprios municípios.
O Plano Turístico precisa trabalhar a imagem, as atrações, a infraestrutura e as pessoas
no destino turístico. A imagem da localidade tem que ser trocada de pobre ou negativa, para
imagem positiva, a fim de alavancar o status do lugar.
Para Kotler (2006), o marketing de um local será bem sucedido quando os
contribuintes, como cidadãos, trabalhadores e empresas atingem suas expectativas. Para isso é
necessário aplicação de Pesquisas de Marketing para levantar informações fundamentais para
o planejamento, análise, apresentações sistemáticas de dados e descobertas relevantes sobre
uma situação específica de marketing enfrentada por um município.
Os especialistas de marketing não criam as necessidades, apenas identificam-nas e
junto com outras forças sociais, despertam e influenciam os desejos. Fundamentado nisso, o
planejamento estratégico de marketing parte do princípio de que o futuro é incerto, o projeto
tem que assimilar choque e adaptar-se rapidamente eficientemente a novos desenvolvimentos
e a novas oportunidades.
1.2. Demanda
A demanda segundo os conceitos de economia “é a relação da quantidade de qualquer
produto ou serviço que as pessoas desejam e tem condições de comprar por determinado
preço, em um conjunto de preços possíveis, durante um determinado período de tempo.”
(COOPER, 2007, p. 64). Entretanto em outras áreas do conhecimento como psicologia e
geografia observa-se outras definições para demanda, através da perspectiva da motivação e
comportamento, ou no caso do turismo, de forma resumida, pode se dizer que demanda são
aqueles que de fato viajam para lugares distantes de suas rotinas. (COOPER, 2007)
Contudo foi constatado que a maioria das definições permeia a mesma idéia, ou seja,
pessoas que procuram por um bem ou serviço. Para o turismo o conceito se estende às pessoas
que adquirem produtos ou serviços turísticos, ou que têm pretensão em adquiri-los. E é neste
14
ponto que devem se concentrar os estudos e análises a fim de entender como é a demanda e
como ela se comporta.
Quanto aos componentes básicos que formam a demanda total do turismo, há a
demanda real/efetiva, demanda reprimida e a não-demanda. Entretanto em marketing,
diferenciaram-se os tipos e/ou estados da demanda em: demanda negativa, no qual os
consumidores não gostam do produto e podem até evitá-los; demanda inexistente, onde o
consumidor não conhece o produto ou não possui interesse algum pelo o mesmo; demanda
latente, quando não há produto disponível que atenda a necessidade e satisfaça os
consumidores; demanda em declínio, nota-se queda no volume de vendas; demanda irregular,
muito freqüente em alguns destinos turísticos que é a sazonalidade; demanda plena é o
equilíbrio da demanda e da oferta; demanda excessiva, no qual se tem mais consumidores
com poder de compra do que produtos ofertados; e por fim a demanda indesejada, que ocorre
quando os consumidores se sentem atraídos a aquisição de um produto prejudicial à
sociedade. (KOTLER, 2006).
A partir da análise do que compreende a demanda turística e de como ela pode se
comportar, se faz necessário que sejam estabelecidas estratégias para atingir a condição ideal
para o crescimento da atividade turística na localidade e contornar as situações indesejadas.
Entretanto, é imprescindível que essas estratégias sejam baseadas em estudos prévios
sobre a demanda, para que não se tenha projetos que não se aplicam a realidade do turismo no
município.
1.3. Estrutura do Mercado
O setor do turismo envolve uma combinação de diferentes produtos, atividades e
serviços. Para o bom desenvolvimento de tal atividade é necessário entender os diversos
mercados que uma localidade pode oferecer, bem como o perfil do público consumidor
(comunidade, demanda, investidores, etc.), suas características e necessidades, e a partir dessa
caracterização definir os segmentos que a localidade deve trabalhar somando com seu
potencial turístico.
Em primeiro lugar para se definir o mercado específico de uma localidade devem ser
escolhidos os segmentos de públicos cuja percepção se quer avaliar. Kotler (2006) mostra sete
públicos amplos, que podem se interessar em viver, visitar ou investir no lugar:
15
1 Moradores: a maioria dos lugares quer atrair novos moradores para que possa aumentar a base de impostos da comunidade. Compreender como pensam os potenciais moradores é parte vital das informações estratégicas no marketing de lugares. 2 Visitantes: apenas alguns lugares muito populares não desejam aumentar o número de visitantes, mas é preciso conhecer as imagens que os visitantes têm de um lugar específico. 3 Gerências: os lugares querem saber o que os potenciais grupos-alvo gerenciais sabem e pensam sobre eles. 4 Investidores: os lugares podem querer atrair investidores, como construtoras e outros financiadores, que demonstrem confiança no futuro do lugar ao fazer empréstimos e investimentos generosos. 5 Empreendedores: pequenas empresas e empreendedores são importantes e os lugares precisam saber como eles vêem o local como comunidade para morar e trabalhar. 6 Investidores estrangeiros: produtos e serviços – mesmo no mercado global – podem estar ligados a um lugar específico. A imagem desse lugar pode agregar valor para investidores estrangeiros. 7 Especialistas em lugares: vários especialistas em lugares desempenham papéis importantes na equação destino-atração – tanto o papel de investidor quanto o de promotor de lugar. Um lugar precisa conhecer as opiniões desses especialistas. (KOTLER, 2006, p.186)
Cada um desses públicos possui características e percepções distintas sobre a
localidade, para tal devem ser estudados e analisados de forma singular partido do princípio
de que cada grupo possui necessidades distintas, assim como objetivos diversificados em uma
localidade.
Em segundo lugar deve-se determinar qual ou quais segmentos encaixam melhor ao
perfil do público e assim são aceitos e consumidos como produto.
“A segmentação de mercado é o processo de dividir o mercado total em subconjuntos,
em cada um dos quais os clientes potenciais tem características de mercado em comum, que
levariam a demandas semelhantes por um produto ou serviço” (COOPER, 2007, p. 607). A
segmentação é importante para satisfazer todos os consumidores em um dado público de
forma a minimizar erros. Uma localidade pode possuir vários segmentos desde que sejam bem
definidos e aceitos pelo público.
A partir desse referencial e com análise dos questionários aplicados na Estância
Turística de Avaré será possível desenvolver estratégicas direcionadas para um ou mais
públicos da cidade, analisando-se as cidades vizinhas concorrentes e sua posição perante o
mercado.
16
1.4. Análise do posicionamento de mercado e da harmonização do destino escolhido Posicionamento refere-se a assumir uma “posição” crível e rentável na mente do
consumidor, por ser o primeiro a chegar, ou por se adaptar a uma posição relativamente à
concorrência ou pelo reposicionar da competição. (McEWEN apud RIBEIRO, 2008)
Sendo assim o posicionamento de mercado de uma localidade turística está
diretamente relacionado à percepção que o público alvo tem do lugar. É uma questão onde
deve existir uma integração entre o que o destino oferece e o que o público deseja.
Planejar o posicionamento de mercado envolve levar em consideração as necessidades
e desejos da demanda, a concorrência e como seus produtos e serviços são vistos, os
elementos característicos e singulares que o lugar tem e como o público percebe a localidade.
Segundo Kotler (2006), o posicionamento de mercado determina qual nicho de
mercado a localidade vai atuar e dentro deste se especializa, assumindo a mesma estratégia
em todo o mix de marketing. Deste modo a localidade estabelece qual ou quais nichos
pretende atender e volta todas as estratégias de marketing para o segmento. Refere-se
principalmente a qual motivo que levará a demanda a escolher o destino. Baseia-se em uma
determinada qualidade, produto ou serviço que a localidade oferece, que tem de melhor e que
são percebidos e aceitos pelos personagens do turismo (comunidade, demanda e trade
turístico).
Segundo Kotler (2006) cada localidade enfrenta o desafio de apresentar algo atraente e
excepcional para o consumidor de forma que seja acessível para a promoção, distribuição e
experimentação. A concorrência no mercado é clara. Com milhares de cidades nas mais
diversas opções tentando atrair mais pessoas, oferecendo experiências de valor inusitado,
demonstra a importância de uma boa estratégia de marketing. O lugar deve formular uma boa
combinação de ofertas e benefícios, que sejam adequadas às expectativas de seus públicos-
alvo.
Para Kotler (2006), o marketing de uma localidade, consiste em desenvolver
ferramentas do marketing a fim de atrair para o lugar investimentos, moradores, visitantes
demonstrando como as comunidades e as regiões podem competir e se beneficiar na economia
global.
De forma que as características de um lugar devem trabalhar em harmonia. Devem ser
combinadas e conhecidas. Para Kotler (2006), o lugar deve analisar suas características
17
econômicas, políticas, demográficas, e trabalhar para qualificar aspectos de infra-estrutura
como qualidade de vida, saúde, educação, moradia, trabalho, saneamento básico, atrativos,
produtos, serviços, lazer e entretenimento harmonizando com os desejos e necessidades do
público-alvo. (KOTLER, 2006)
Tais características determinam a imagem de um lugar, e portanto define como os
cidadãos, as empresas, os visitantes e demanda reagirão ao lugar, sendo necessário uma
administração de forma estratégica. Kotler (2006, p. 182) define a imagem como “um
conjunto de atributos formado por crenças, idéias e impressões que as pessoas têm desse
local”.
Muitas vezes, como relata Kotler (2006, p.183), os lugares lidam com estereótipos
“uma crença amplamente difundida, muitas vezes distorcida, simplista e profundamente
arraigada”.
Nesta mesma percepção Gertner (apud LOPES, 2007) afirma que a imagem de um
lugar resulta de suas características históricas, de sua geografia, de seu patrimônio cultural,
histórico e artístico, dos costumes e características de seus cidadãos. Vale ressaltar que a
imagem de um lugar pode ou não estar baseada na realidade de um lugar que já se
transformou.
Lopes define: “A imagem é um conjunto de impressões e experiências não lineares acumuladas pelo sujeito durante o seu relacionamento com o objeto. Diante desta constatação, a marca será administrada de maneira a criar uma imagem forte e coerente. A partir da delimitação de públicos-alvo, deverão ser traçadas estratégias” (LOPES, 2006, p.19)
Kotler (2006, p.182) completa com “o lugar que pretende construir uma imagem
atraente deve ajudar investidores, potenciais moradores e visitantes a descobrir essa imagem”.
O autor recomenda que para se construir a imagem de uma localidade deve ser
cuidadosamente elaborada uma mensagem que corresponda ao posicionamento real da
comunidade.
Segundo o autor, devem ser aplicados testes para avaliar a percepção de cada grupo e
assim entender qual a verdadeira imagem do lugar e se esta de acordo com a imagem que
pretender passar.
Kotler (2006) expõe cinco critérios que devem ser atendidos para que a imagem
escolhida seja bem sucedida: 1 Ser válida: Se um lugar promove uma imagem que não corresponde à realidade, sua chance de sucesso é mínima. 2 Ser crível: Ainda que seja válida, a imagem proposta pode não ser crível.
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1.5. Estratégia de Marketing
O planejamento estratégico de mercado é um processo de longo prazo, portanto é
preciso considerar tendências e acontecimentos que podem afetar o lugar, uma vez que o
turismo é uma atividade complexa onde é necessário acompanhas as tendências da demanda
em termos de mercado e comportamento do consumidor, em termos de desenvolvimento de
produto e destino. (COOPER, 2007, p.734)
Kotler (2006) apontam para algumas tendências: - Precisam controlar ativamente e prever acontecimentos em outras partes do mundo; - De um lado, os cidadãos relutam em pagar os impostos e, de outro, os governos lidam com escassos recursos financeiros - Forças e leis ambientais; - Área de tecnologia da informação em expansão. (KOTLER, 2006, p.131)
É preciso ainda observar acontecimentos tais como as mudanças de estilo de vida,
aumento da população de idosos, aumento da autonomia em níveis locais, integração entre as
nações em blocos, entre outros. É importante avaliar o impacto dessas mudanças e adotar
medidas proativas.
Para trabalhar o marketing de uma localidade é necessário utilizar mais de uma
estratégia de marketing. As diferentes estratégias de Marketing definem tipos específicos de
marketing denominados segundo Kotler (2006) de:
• Marketing indiferenciado: Estratégia de mercado no qual se busca atingir
vários segmentos do mercado com um único produto, tendo foco nas
necessidades comuns e não nas diferenças.
• Marketing diferenciado: Estratégia de cobertura do mercado na qual se visa
atingir vários segmentos de mercado com ofertas diferentes para cada um.
• Marketing concentrado: Estratégia de mercado, no qual se pretende conquistar,
com um único composto de marketing, uma grande participação em um ou
mais segmentos de mercado.
1.6. Pontos a considerar no planejamento estratégico de marketing Kotler (2006) acredita que algumas ações são fundamentais para que se obtenham
sucesso em um projeto de marketing utilizando o planejamento estratégico.
21
Para os autores deve-se definir e diagnosticar as condições da comunidade – forças e
fraquezas, oportunidades e ameaças e desenvolver uma estratégia para solucionar os
problemas da comunidade sob uma visão de longo prazo (10 a 15 anos) baseada em
avaliações realistas e viáveis de forma a agregar valor a comunidade.
Para Kotler (apud LOPES, 2008) existem quatro estratégias de desenvolvimento de
lugares.
Desenvolvimento de serviços comunitários:
O desenvolvimento dos serviços comunitários incidem sobre os serviços prestado pelo
setor público e tem como objetivo criar um ambiente saudável e de alta qualidade para a
comunidade tanto para os cidadãos atuais, que moram e trabalham na cidade quanto para os
cidadão potenciais (compradores, investidores e novos moradores).
Tal estratégia implica em serviços básicos para a comunidade e acessíveis que
contribuam para a qualidade de vida da comunidade. Corresponde aos direitos, inclusão
social, redução de desigualdades sociais, infraestrutura adequada às necessidades dos
cidadãos, escolas e programas de educação, serviços de saúde, creches, serviços
administrativos, atendimento especializado aos portadores de deficiências, trabalho, acesso à
cultura, ao lazer, à memória e meio ambiente preservado, à segurança, ao bem estar dos
cidadãos e ao equilíbrio ambiental.
Partindo dessa premissa, o Artigo 24° e o Artigo 25° do Plano Diretor da Estância
Turística de Avaré (2010) decretam: Art. 24. A política de Turismo visa promover o desenvolvimento socioeconômico, a qualidade de vida da população em geral, melhorar os serviços locais gerar emprego e renda, dinamizar as potencialidades econômicas já existentes, promovendo a inclusão social e possibilitando a melhoria no IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. Tem por objetivo também, contribuir na preservação e manutenção da represa, dos espaços naturais, além de preservar e divulgar a história e a cultura locais, trazendo satisfação ao visitante e ao turista. Art. 25. A Política de Turismo deverá obedecer às seguintes diretrizes: V - propiciar o suporte a programas estratégicos de nível federal e estadual, já existentes, ou que venham a ser implantados no município;
Reforma e planejamento urbanos:
A reforma e o planejamento urbanos se concentram em melhorar o design da cidade, a
arquitetura, os espaços abertos, o layout das ruas e asfaltamento, as áreas de pedestres, a
limpeza, o transporte coletivo, a qualidade do meio ambiente, redes de esgoto e saneamento
básico, água canalizada, energia elétrica, e moradia digna.
22
Este planejamento sugere adequação da política de uso e ocupação do solo de acordo
com as seguintes diretrizes estabelecidas pelo Artigo 10° do Plano Diretor da Estância
Turística de Avaré (2010): Art. 10. Para a consecução da política de uso e ocupação do solo observar-se-ão as seguintes diretrizes: I- o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana; II- o direcionamento do crescimento e do desenvolvimento, observando-se os alicerces da sustentabilidade; III- a definição de parâmetros e índices técnicos e urbanísticos, tendo por objetivo o equilíbrio do adensamento populacional; IV- a possibilidade de criação de novas centralidades; V- estabelecimento de critérios de uso e de parâmetros relativos ao impacto de vizinhança;
Desenvolvimento econômico:
O desenvolvimento econômico só consegue atingir seus objetivos quando se tem o
interesse do setor público e privado. Os profissionais do setor econômico com a ajuda de
agências de financiamento dedicam-se a ajudar a melhorar o lugar e sua competitividade. Eles
analisam os pontos fortes e fracos, as oportunidades e ameaças, e então propõem vários
projetos.
Dessa forma o Artigo 21° e o Artigo 22° do Plano Diretor da Estância Turística de
Avaré (2010) decretam: Art. 21. A política de desenvolvimento econômico do município tem por objetivo proporcionar qualidade de vida para a população, de forma sustentável e em equilíbrio, tanto na área urbana quanto na área rural. Art. 22. Para atender a esses objetivos serão observadas as seguintes diretrizes: I- incentivar a atração de investimentos públicos ou privados, nacionais e estrangeiros, compatibilizando o crescimento econômico, a geração de empregos e o equilíbrio ambiental; II- dinamizar a economia, integrando-se as atividades industrial, comercial, agrícola, cultural e turística; III- incentivar a permanência do pequeno agricultor na zona rural, com a criação de mecanismos de comercialização de produtos; IV- promover a capacitação do empresário rural no que se refere à utilização de insumos agrícolas, especialmente agrotóxicos; V- viabilizar núcleos industriais organizados, saneados e ocupados de forma sustentável; VI- investir na qualificação de mão-de-obra; VII- captar recursos públicos e ou privados acoplados aos dispositivos de planejamento específico, para a implementação dos Planos Setoriais; VIII- criar de áreas de domínio público que permitam o acesso turístico à orla da represa Jurumirim; IX- reduzir as disparidades sociais e econômicas, promovendo a inclusão social pelo crescimento da oferta de trabalho e melhor distribuição de renda.
Planejamento estratégico de mercado:
O planejamento estratégico de mercado deve oferecer uma estrutura comum e um
enfoque para todas as atividades da gestão turística. A primeira tarefa do planejamento
23
estratégico é compreender as características da comunidade, saber por que ela é como é. Em
seguida definir os fatores de atração da localidade onde devem ser analisados em um contexto
geral e comparativo, no qual se deve separar os pontos fortes e fracos e relacioná-los com as
oportunidades e ameaças, fornecendo portanto, a base para os objetivo e visões.
1.7. Variáveis de Marketing
As variáveis de marketing incluem produto e serviço, promoção e comunicação,
distribuição e tecnologia e preço. Podem ser definidas como “a mistura de variáveis de
marketing controláveis que a empresa utiliza para atingir o nível desejado de vendas no
mercado alvo”. (KOTLER, 2006). Cooper (2007) complementa afirmando que o mix de
marketing (conjunto destas variáveis) refere-se às decisões tomadas em relação ao produto,
preço, promoção e praça, conhecidos como 4Ps.
Como os princípios de marketing são universais e são aplicáveis a diversos segmentos
e mercados, (COBRA, 2005) as estratégias devem ser criadas a partir do estudo e definição do
mercado alvo, para que as decisões influenciem no mercado e assim atinja os objetivos sejam
eles vender mais, captar mais mercado, melhorar o produto ou a divulgação. (COOPER,
2007).
No município da Estância Turística de Avaré, a partir do levantamento de dados junto
a Secretária de Comunicação e da Secretaria de Turismo foram analisadas as variáveis e
diagnosticado as falhas e problemas no mix de marketing do município.
Produtos e Serviços
Segundo Cooper (2007, p. 625), “a eficácia do planejamento do marketing depende
tanto da capacidade de selecionar o mercado-alvo correto quanto da habilidade em apresentar
um produto que gere altos níveis de satisfação”. Para tanto pode-se afirmar que a
consolidação da Estância Turística de Avaré como um destino turístico, depende da
elaboração de um produto consistente e que atenda as necessidades dos demanda, ou seja,
através do inventário turístico detectar e elaborar o que poderá ser vendido ou como a cidade
irá se vender.
Os componentes do produto turístico devem englobar: o design básico de todos os
componentes que são reunidos formando a oferta aos clientes; estilo e ambiência do local
onde o serviço/produto será efetivamente consumido; elementos do serviço, ou seja,
24
qualificação dos funcionários, padronização e simpatia da equipe de frente; e o último
componente e não menos importante a marca, que deve identificar o produto com conjunto
particular de valores. (MIDDLETON, 2002)
A composição do produto turístico é a soma da resolução de problemas de serviços,
mais os atributos tangíveis que serão bem-sucedidos se satisfazer uma necessidade ou desejo.
Cooper sugere que o produto é composto de quatro áreas denominadas de produto principal,
produto facilitador, de apoio e ampliado.
Promoção e Comunicação
Cooper (2007) aponta que promoção é um conjunto de atividades de comunicação que
as organizações turísticas e/ou organizações públicas de turismo, desenvolvem para
influenciar os públicos dos quais suas vendas dependem. A promoção sé da através de meios
utilizados para fazer com que clientes potenciais conheçam o produto, ou no caso o destino.
Inclui ainda informações sobre relacionamento para reforçar a conscientização e cria uma
atitude positiva em relação ao destino. (MIDDLETON, 2002)
Dentro do conceito de promoção além dos clientes efetivos e potenciais, há também
fornecedores, agentes varejistas, formadores de opinião e especialistas, e não menos
importante para setor privado e essencial para o setor público, deve-se promover o destino
para políticos, e assim adquirir benefícios e incentivos estatais. (COOPER, 2007)
Porém a promoção por si só não alavanca vendas e nem torna o destino como um pólo
turístico, ela deve ser conciliada com as outras variáveis. Além disso, os meios de
comunicação utilizados para a divulgação do município e os atrativos devem estar de acordo
com perfil do turista. (COBRA, 2006)
Distribuição e Tecnologia
A forma e o modo que o destino será comercializado devem ser definidos através da
análise da variável distribuição e tecnologias necessárias para que isto efetivamente aconteça.
Como o produto turístico não tem qualquer transferência de propriedade e o serviço é somente
alugado ou consumido será necessário um sistema de distribuição, sistema este que Cooper
define como canal utilizado para acessar compradores potenciais do produto, ou os meios
pelos quais o prestador turístico conquista esse acesso. (COOPER, 2007)
25
Preço
A elaboração da política de preços dependerá do perfil do visitante e do custo de vida
e de suprimentos na região analisada, pois no turismo há grande diferença entre os segmentos,
como o valor gasto diariamente de turista de negócios e um de lazer. (COOPER, 2007)
Porém deve ser avaliada a sensibilidade que a demanda tem com as alterações de
preço. No turismo alguns fatores merecem ser analisados como:
• Preço do produto substitutivo: Valor dos preços de produtos similares, por
exemplo lojas turísticas que tem preços mais altos e os moradores evitam
comprar;
• Valor único: o consumidor não é tão sensível quanto o produto sendo único e
insubstituível;
• Importância da aquisição: a aquisição de uma viagem é considerada prioridade
como, por exemplo a lua de mel, o consumidor fica menos sensível;
• Comparação de preços: a comparação de preços é penosa, leva a procura das
marcas já conhecidas, com menos riscos da não satisfação;
• Despesas: o consumidor fica sucessível aos preços quando as despesas
aumentam, sejam com variação proprietária ou despesas mensais domésticas;
• Qualidade do preço: o consumidor é pouco menos sensível, pois os produtos e
serviços com preços altos podem ser sinônimo de qualidade;
• Sensação de justiça: caso os preços estejam fora dos padrões que ele julga
razoável, dessa forma quando o valor cobrado é muito mais alto, ele tem a
sensação de estar sendo lesado.
1.8. Visibilidade
A visibilidade é uma informação publicada a qual é interpretada pela percepção do
mercado, do público-alvo ou dos concorrentes sobre o lugar, a partir do seu posicionamento
de mercado, de suas características singulares e de como os veículos de comunicação
divulgam o lugar, sendo ou não veículos de mídia espontânea.
A visibilidade de uma localidade se dá através de vários tipos de veículos de
comunicação, sendo eles:
• impressos - jornais, revistas, folders, panfletagem, guias;
• emissoras de TV - matérias jornalísticas, programas, novelas;
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Todavia, a Estância Turística de Avaré, também possui elementos negativos a sua
visibilidade, como a existência de uma penitenciária em meio a um local característico de
lazer, o Horto Florestal, cartão postal da estância, que teve seu lago destruído em razão de um
rompimento de barragem ocorrido em dezembro de 2009.
A penitenciária da estância esteve por diversas vezes em matérias jornalísticas a
respeito de túneis que davam acesso ao local, criminosos tentando arremessar celulares para
dentro do presídio, e até mesmo aparição em novela destacando que o personagem mantinha-
se preso na penitenciária de Avaré3.
Para possibilitar a análise dos meios de comunicação foram seguidos alguns critérios
de avaliação, sendo eles:
Visibilidade: capacidade de expor o maior número possível de informações e imagens
pertinentes de forma clara, objetiva e organizada.
Funcionalidade: capacidade de tornar funcional todos os ícones (no caso dos sites),
atingir os objetivo e público desejado.
Interatividade: capacidade de interagir, encantar e envolver o público, obtendo certo
controle sobre a percepção do público-alvo e feedback.
Informações relevantes a comunidade: ser um canal direto entre emissor e receptor,
informações pertinentes aos consumidores da localidade.
Informações relevantes ao turista: dispor de informações turísticas bem como
serviços ao turista, lista de atrativos e oferta turística, e informações úteis.
Foram utilizados tais critérios de avaliação representados no Quadro 1:
Bom: atendeu com êxito todos os quesitos avaliados.
Regular: atendeu parcialmente os quesitos avaliados, variando de bom em alguns
quesitos à regular ou ruim em outros.
Ruim: faltou com todos ou a maioria dos quesitos de avaliação.
3 Dados obtidos através de pesquisa documental realizada através do site Globo.com Disponível em http://g1.globo.com/. Acesso em 12/05/2011
33
Publicações: Visibilidade Funcionalidade Interativida
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Site Avaré Regular Bom Regular Bom Bom
Folha de Avaré Regular Ruim Regular Regular Ruim
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Folhetos Bom Regular Ruim Regular Regular
Cartões Postais Bom Bom Bom Bom Bom
Revistas Bom Bom Regular Regular Regular
Mapas Turísticos Regular Ruim Regular Ruim Ruim
Quadro 1. Sites Pesquisados Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TURMA 5, 2011
1.9. Análise conclusiva
Desde os tempos primórdios as civilizações assimilaram as boas normas de
convivência e civilidade onde desenvolveram práticas de hospitalidade que evoluíram de tal
forma até chegar à atividade denominada de Turismo.
O turismo é predominantemente um produto de serviços intangíveis, perecíveis e de
grande complexidade que está relacionado a percepção de riscos e expectativas de alto nível
de qualidade. Para tal, existe a necessidade de uma compreensão mais aprofundada do
processo de qualidade turística de uma localidade onde incide das expectativas do consumidor
(comunidade, demanda, trade) sobre os padrões de prestação de serviço, aceitação do turismo
e entendimento da atividade como geradora de desenvolvimento e promotora de benefícios.
Através de conceitos de marketing e sua aplicação prática é possível desenvolver
mudanças significativas na imagem de uma localidade, a qual devem ser bem entendidas e
aplicadas para se criar um diferencial competitivo, uma vez que torna-se cada vez maior a
disputa entre localidades em conquistar, atrair, encantar e fidelizar seu público.
Para tal, notou-se a necessidade de se estudar e compreender o público, que possui
entre si, características, percepções, objetivos e expectativas diferentes em relação a
localidade. Dessa forma, constatou-se a importância da criação de nichos diferentes de
mercado para atender cada público. Estes nichos também chamados de segmentos geram uma
posição referente ao mercado que cria uma imagem no imaginário coletivo.
34
Esta imagem se bem trabalhada tem o poder de atrair mais público que, por
conseqüência, gerarão mais investimentos e melhorias para a localidade. Contudo, deve-se
trabalhar para que a imagem transmitida esteja de acordo com o posicionamento da localidade
e assim seja aceito pela coletividade (comunidade, empreendedores, demanda e poder
público). Todavia a imagem de uma localidade não é estática, e pode ser criada e/ou
transformada. Para tal, é necessário a elaboração de um planejamento de marketing
estratégico. O planejamento estratégico é a atividade mais importante de uma localidade. É
através dele que serão tomadas as diretrizes para atingir o sucesso.
As diretrizes só poderão ser definidas através das variáveis do marketing mais
conhecido como o mix de marketing que incluem os produtos e serviços, a promoção e
comunicação, a distribuição e tecnologia e preço. Cada qual possui seu papel determinante
para a compreensão das necessidades de cada segmento. O mix de marketing é implementado
para atingir o público alvo.
Outro ponto importante é a visibilidade da localidade gerada através dos veículos de
comunicação. A visibilidade se faz presente através de mídias espontâneas ou publicitárias,
que podem atrair uma imagem negativa ou positiva da localidade dependendo do que é
divulgado.
A Estância Turística de Avaré possui bons e maus pontos de visibilidade. Contudo
seria imaturo e até mesmo infiel decretar uma posição para a visibilidade da estância. Isso só
será possível após a identificação de elementos chaves coletados durante a pesquisa que após
analisados poderão sugerir diagnósticos e estratégias de visibilidade.
1.10. Turismo e Hospitalidade
O turismo é uma atividade causadora de impactos econômicos, políticos, sociais,
culturais, ambientais, entre outros. Para tal, deve ser estudada de forma sistêmica e gerida de
modo a minimizar os impactos negativos e maximizar os impactos positivos.
Tão grande é a importância e os benefícios que a atividade turística gera, que a
Constituição Federal de 1988 já abordava a seu respeito decretando no Artigo 180° “A
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo
como fator de desenvolvimento social e econômico.”
Partindo desse princípio nota-se a necessidade de se criar uma localidade capaz de
desenvolver o turismo e trazer os tão sonhados benefícios. Todavia, por muito tempo a
35
atividade turística nasceu e se desenvolveu de forma desordenada, causando até mesmo
impactos irreversíveis à localidade receptora. Tal forma desordenada criou uma imagem
negativa para a atividade turística, fazendo com que, em certas localidades a atividade seja
vista com certo repúdio o que gerou um descontentamento da comunidade em relação ao
visitante, e este, uma percepção negativa em relação a localidade.
Pensando nisso, ao avaliar o potencial turístico da Estância Turística de Avaré
primeiramente deve-se identificar qual a percepção e aceitação que a comunidade tem sobre a
atividade turística. Qual sua importância para a comunidade e o quanto estão dispostos a
contribuir para o bom desenvolvimento da atividade e consequentemente da localidade.
Posteriormente, a avaliar a aceitação dos visitantes em relação a estância. Quais expectativas,
desejos e anseios tem sobre a localidade.
36
CAPÍTULO 2 - DIAGNÓSTICO DE DEMANDA E COMUNIDADE
2.1 METODOLOGIA DOS QUESTIONÁRIOS
2.1.1 Metodologia de Aplicação
As pesquisas foram realizadas em vários locais da Estância Turística de Avaré onde a
circulação de pessoas era maior, como na Represa Jurumirim, no Camping Municipal, na
Praça Matriz, no centro de convenções EMAPA, no Centro Cultural Djanira Motta e em
alguns pontos comerciais, como bares, restaurantes, farmácias e feira de artesanato. Nas datas
de 09 e 10 de Abril de 20011.
A fim de obter resultados para análise e tabulação dos questionários, foram aplicados
uma amostra total de 409 questionários, sendo 236 para comunidade e 173 para a demanda
turística. Um total de 24 pessoas dividas em 8 grupos, cada um com seu respectivo tema
aplicaram a pesquisa no município.
2.1.2. Tabulação de Dados
Para o processo de tabulação de dados foi utilizado o Microsoft Office Excel do
Laboratório de Planejamento e Marketing Turístico da Universidade Anhembi Morumbi, a
fim de se montar uma matriz de tabulação, com os questionários preenchidos pelos alunos
durante a viagem a Estância Turística de Avaré
2.2. CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA TURÍSTICA
2.2.1. Dados Demográficos do Turista
Para se definir os demográficos da demanda da Estância Turística de Avaré e suas
tendência foram questionadas 173 pessoas a respeito de idade, sexo, estado civil, grau de
instrução (escolaridade), origem do visitante e renda individual e familiar. A fim de traçar um
perfil sócio econômico e características da demanda que visitam a estância.
Para definir a idade relativa da demanda foram criadas faixas etárias que variam em
cinco e cinco anos cruzadas com o sexo do entrevistado. Foram entrevistadas pessoas entre 15
anos de idade e 60 anos ou mais.
37
Dos entrevistados 41,04% eram mulheres e 58,96% homens. Onde a maior quantidade
de pessoas da mesma faixa etária foi entre 20 e 24 anos correspondendo a 16,76% de
mulheres e 10,40% de homens entrevistados, somando um total de 47 pessoas correspondente
a 27,17% dos entrevistados. O segundo grupo etário mais significativo foram as pessoas de 15
a 19 anos que somaram 23 pessoas correspondente a 13 mulheres e 10 homens no total de
13,29% dos entrevistados.
Entre as faixas etárias de 25 a 29 anos e de 30 a 34 anos, somadas, corresponde a um
total de 22,55% dos entrevistados, representada pela maioria mulheres (27 mulheres e 12
homens do totalizando 39 entrevistados). A menor faixa etária representada pelos
entrevistados ficou entre 40 e 44 anos correspondendo a apenas 3,47% dos entrevistados.
Todavia, um pequeno percentual de entrevistados não informaram a idade somando 2,31% do
total.
Pode-se ir além afirmando que dos entrevistados, 72,26% não chegaram aos 40 anos
de idade e 25,43% dos entrevistados, tem de 40 anos para cima. Baseado nesses dados pode-
se sugerir que quase 3/4 do total dos entrevistados estão em vida produtiva e que a demanda
turística avareense são de pessoas jovens à meia idade. Pode-se visualizar melhor os dados
representados na Tabela 1.
Tabela 1. Idade e sexo da demanda entrevistada
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De 25 a 29 6 3,47% 16 9,25% 22 12,72%
De 30 a 34 6 3,47% 11 6,36% 17 9,83%
De 35 a 39 7 4,05% 9 5,20% 16 9,25%
De 40 a 44 0 0,00% 6 3,47% 6 3,47%
De 45 a 49 3 1,73% 7 4,05% 10 5,78%
De 50 a 54 5 2,89% 7 4,05% 12 6,94%
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2.2.7. Origem da demanda
A demanda da Estância Turística de Avaré é bem diversificada. Dos 173 entrevistados
99% tinham como origem no Estado de São Paulo. Dentre as cidades citadas pode-se destacar
que 14,45% vieram da Cidade de São Paulo, 7,51% originaram de Bauru, outros 7,51% de
Botucatu. Areiópolis e Barra Bonita obtiveram 3,47% de citação cada um. Itatinga, Jaú,
Ourinhos, Palmital, Pedermeiras e Sorocaba obtiveram, cada um, menos de 3% de origem dos
visitantes. Demais localidades citadas não atingiram 1% do total de visitantes.
Contudo avaliou-se a origem dos visitantes pela perspectiva da distância percorrida em
estrada, entre o local de origem e a Estância Turística de Avaré. Dos entrevistados 7,51%
percorreram até 50 km para chegar até a estância, 21,38% percorreram entre 51 km e 100 km,
20,80% percorreram entre 101 km e 150 km, 8,09% percorreram entre 151 km e 200 km,
5,78% percorreram de 201 km a 300 km, e por fim 6,93% percorreram mais de 300 km. Não
foi possível avaliar a distância percorrida por 11,56 % dos entrevistados por falta informação.
Tabela 7. Origem dos visitantes
Cidades Absoluto Porcentagem ABC 1 0,58% Americana 1 0,58% Angatuba 1 0,58% Arandu 2 1,16% Araraquara 1 0,58% Ariópolis 4 2,33% Assis 1 0,58% Bacaina 1 0,58% Barra Bonita 6 3,49% Barretos 1 0,58% Barueri 1 0,58% Bauru 13 7,56% Botucatu 13 7,56% Buri 1 0,58% Campinas 1 0,58% Cerqueira Cesar 11 6,40% Chaventes 1 0,58% Eliópolis 1 0,58% Guarulhos 1 0,58% Holambra 1 0,58% Iaras 1 0,58% Igaraçu do Tiete 1 0,58% Itaí 7 4,07% Itaquaquicetuba 1 0,58%
45
Itatinga 6 3,49% Itu 1 0,58% Jacarezinho 1 0,58% Jaú 5 2,91% Jaúna 1 0,58% Jundiaí 1 0,58% Lençois Paulista 1 0,58% Londrina 1 0,58% Manaus 1 0,58% Marília 3 1,74% Mineiros Tiête 1 0,58% Nova Fátima 1 0,58% Ourinhos 4 2,33% Palmital 4 2,33% Partinho 1 0,58% Pato Branco 1 0,58% Paulinia 2 1,16% Pederneiras 4 2,33% Pirajuí 1 0,58% Porangaba 1 0,58% Praia Grande 2 1,16% Rafard 1 0,58% Rio Preto 1 0,58% Santos 1 0,58% São Manoel 2 1,16% São Manuel 1 0,58% São Paulo 25 14,53% São Roque 2 1,16% Sorocaba 5 2,91% Tamasina 2 1,16% Taquarituba 2 1,16% Tarumã 1 0,58% Tatuí 3 1,74% Torrinha 1 0,58% Uberaba 2 1,16% Vargem Grande 1 0,58% N/I 7 4,07% Total Geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi TUR MA 5, 2011
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N/I 30 17,34%
Total 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 26: Gastos com Transportes Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Porém se comparados com o número de excursionistas que em regra geral são
oriundos de municípios vizinhos ou próximos nota-se que houve gastos maiores a R$100,00,
portanto não se pode afirmar que dentro dos entrevistados que prevê estes gastos são
excursionistas (tabela 15).
Tabela 15. Gastos de excursionistas com transportes Gastos com Transporte Absoluto Porcentagem
Até R$ 100,00 59 90,77%
De R$ 101,00 à R$ 200,00 4 6,15%
De R$ 201,00 à R$ 300,00 2 3,08%
Total Geral 65 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5. 2011
• Hospedagem
Com o questionamento do montante gasto com hospedagem, queria-se saber qual o
66%5%
5%0%4%3%
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De R$ 101,00 à R$ 200,00
De R$ 301,00 à R$ 400,00
De R$ 401,00 à R$ 500,00
Mais de R$ 500,00
N/I
54
valor médio praticado nos empreendimentos hoteleiros e dessa forma comparar
posteriormente com a categoria que os meios de hospedagem da Estância Turística de Avaré
se enquadram. Quanto aos resultados a maioria dos entrevistados não informou o quanto iam
gastar com a hospedagem, valor este (68,21%) que incluem também os excursionistas que por
característica não pernoitam no destino visitado. E dos que informaram o quanto a
hospedagem irá lhes custar, 24,28% informaram que pretendem gastar até R$ 100,00, e
apenas 7,01% irá pagar mais de R$ 100,00 pela hospedagem.
Tabela 16. Gastos de hospedagem Gastos com Hospedagem Absoluto Porcentagem
Até R$ 100,00 42 24,28%
De R$ 101,00 à R$ 200,00 5 2,89%
De R$ 201,00 à R$ 300,00 3 1,73%
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N/I 118 68,21%
Total Geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 27: Gastos com hospedagem Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
• Alimentação
No que tange à alimentação, nota-se que mais da metade (53,18%) dos entrevistados
gastam no máximo R$ 100,00 para se alimentarem durante a estada no município. Com o
resultado obtido é evidente que o valor médio por refeição na Estância Turística de Avaré não
é muito alto. Outro fator que contribui para o resultado é que muitos dos visitantes ficam nas
casas dos familiares ou próprias, ou quando acampam no camping, levam comida para serem
preparadas por eles mesmos.
24%
3%2%3%
68%
Até R$ 100,00
De R$ 101,00 à R$ 200,00
De R$ 201,00 à R$ 300,00
Mais de R$ 300,00
N/I
55
Tabela 17. Gastos com alimentação
Gastos com Alimentação Absoluto Porcentagem Até R$ 100,00 92 53,18% De R$ 101,00 à R$ 200,00 14 8,09% De R$ 201,00 à R$ 300,00 1 0,58% Mais de R$ 300,00 5 2,89% N/I 61 35,26% Total Geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 28: Gastos com alimentação Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
• Compras
A partir da observação in loco, pode-se notar a deficiência e até mesmo a inexistência
de produtos típicos de Avaré. O município que conta apenas com dois pontos para a compra
do artesanato produzido pela comunidade, situados na Secretária de Turismo e na Praça da
Matriz, justifica que a maior parte dos entrevistados não informaram o quanto gastariam com
compras. Outro fator que agrava a situação é o horário de funcionamento do comércio que
não funciona aos domingos e tem o fechamento antecipado que na maioria
das cidades ao redor da Estância Turística. Por isso pouco menos de 30% disseram
que irão gastar com compras.
Tabela 17. Gastos com compras
Gastos com Compras Absoluto Porcentagem Até R$ 50,00 36 20,81% De R$ 51,00 à R$ 100,00 6 3,47% De R$ 101,00 à R$ 150,00 1 0,58% De R$ 151,00 à R$ 200,00 1 0,58% Mais de R$ 200,00 6 3,47% N/I 123 71,10% Total Geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
53%
8%1%3%
35%
Até R$ 100,00
De R$ 101,00 à R$ 200,00
De R$ 201,00 à R$ 300,00
Mais de R$ 300,00
N/I
56
Figura 29: Gastos com compras Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
• Lazer e Recreação.
Mesmo o a cidade recebendo vários eventos e este sendo um fator de atratividade para
a localidade, os entrevistados que informaram que gastam com lazer e recreação é pequeno m
relação aos que não informaram. Apenas 17,44% declararam que vão gastar com lazer e
recreação, e dentro desse montante 12,72% pretendem gastar até R$50,00 e 2,31% gastarão de
R$ 201,00 à R$ 300,00.
Com resultado como este fica perceptível que a localidade não possui opções de lazer
e recreação para seus visitantes. Porém é necessário que se faça uma ressalva que esta
realidade corresponde apenas aos visitantes que foram encontrados pelos locais onde foram
aplicados os questionários, e não se pode generalizar aos hotéis e resorts da beira da Represa
Jurumirim, que estes sim possuem opções de lazer.
Tabela 18. Gastos com lazer e recreação
Gastos com Lazer Absoluto Porcentagem
Até R$ 100,00 22 12,72%
De R$ 101,00 à R$ 200,00 2 1,16%
De R$ 201,00 à R$ 300,00 4 2,31%
Mais de R$ 300,00 2 1,16%
N/I 143 82,66%
Total Geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
21%
3%1%1%3%
71%
Até R$ 50,00De R$ 51,00 à R$ 100,00De R$ 101,00 à R$ 150,00De R$ 151,00 à R$ 200,00Mais de R$ 200,00N/I
57
Figura 30: Gastos com lazer e recreação Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011 Contudo, é possível dizer que na grande maioria os gastos do visitantes da Estância
Turística de Avaré não passa de R$ 100,00. A partir do calculo de média feito com os valores
declarado pelos entrevistados pode-se concluir que o gasto médio com transporte são é de R$
91,12, e de hospedagem, o valor médio é de 36,43, valor este influenciado pelo alto número
de pessoas que não informaram os gastos com hospedagem, e da mesma forma os gastos com
alimentação e compras que foram de R$ 63,58, os dois. Já com lazer e recreação o valor
médio informado pelos entrevistados foi de R$ 33,27.
Tabela 19. Gastos médio da demanda Gasto médio Absoluto
Transporte R$ 91,12
Hospedagem R$ 36,43
Alimentação R$ 63,58
Compras R$ 63,58
Lazer e Recreação R$ 33,27
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.2.15. Serviços e atrativos utilizados pela demanda
Para identificar os serviços que os visitantes da cidade utilizam, foram elaboradas no
questionário perguntas quanto à utilização de agências de viagens, meios de hospedagem
utilizados e quais foram estes. Com a obtenção destes dados é possível analisar a quantidade
de turistas que movimentam a atividade turística e como que eles avaliam esses
equipamentos.
13%1%2%1%
83%
Até R$ 100,00
De R$ 101,00 à R$ 200,00
De R$ 201,00 à R$ 300,00
Mais de R$ 300,00
N/I
58
• Serviço de Agenciamento
De todos os entrevistados nenhum respondeu que utilizou serviço de agência ou
operadora de viagem para ir visitar a Estância Turística de Avaré. Cerca de 97% dos
entrevistados disseram não utilizar algum serviço de agenciamento para viajar para o
município e 5 pessoas não informaram se utilizaram ou não o serviço.
Tabela 20. Utilização de agência para a viagem Utilizou agência / operadora de viagem Absoluto Porcentagem
Não 168 97,11%
N/I 5 2,89%
Total Geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5. 2011
Figura 31: Utilização de agência para viagem Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5. 2011
• Meio de Hospedagem
Os turistas que viajam para a cidade, 38,15% informaram que estão hospedados em
hotéis e pousadas, e 12,72% dos entrevistados igualitariamente, disseram estar hospedados no
Camping e casas de amigos e parentes. Porém como grande parte dos entrevistados eram
visitantes de apenas um dia, 38,15% disseram que não tinham hospedagem. Outro ponto a ser
considerado são os turistas que acamparam durante a estada no município, pois como
mencionado anteriormente 12,72% estavam hospedados no Camping, que é um espaço
gerenciado pela prefeitura e localizado nas margens da represa Jurumirim, e 4,62% estavam
em acampamentos não especificados. Portanto nota-se uma vocação do destino em receber
turistas que gostam de acampar, apesar deste tipo de hospedagem não gerar tanta receita e
movimentar a economia do local, como um hotel ou pousada.
97%
3%
Não
N/I
59
Tabela 20. Meio de hospedagem Meio de Hospedagem Absouluto Porcentagem
Acampamento 8 4,62%
Camping 22 12,72%
Casa Alugada 4 2,31%
Casa de Amigos e Parentes 22 12,72%
Casa Própria 1 0,58%
Hotel/Pousada-Qual? 35 20,23%
Outros 11 6,36%
Sem Hospedagem 66 38,15%
N/I 4 2,31%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 32: Meios de hospedagem Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
A fim de identificar a concentração de turistas por hotéis ou pousadas, quando o
entrevistado respondia que estava hospedado nestes meios de hospedagem, ele também era
questionado ao nome no local em que estava. Quando agrupados os dados, observa-se que a
maioria dos entrevistados estão hospedados em pousadas com 11 referencias à pousadas, e
apenas 7 disseram estar em hotéis. Porém também foram citadas as associações, que neste
caso foram as Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), e a Associação dos
Funcionários Públicos do Estado de São Paulo. Estes tipos de associações na sua grande
maioria oferecem hospedagem em colônias que são administradas por elas mesmas.
8
22
4
22
1
35
11
66
4
010203040506070
60
Tabela 22. Relação dos hotéis e pousadas citados pela demanda
Hotéis Absoluto Porcentagem AFIESP 3 8,57% AABB 2 5,71% Apart Hotel Vila Verde 4 11,43% Hotel Berro D'água 1 2,86% Hotel Península 1 2,86% Pousada Jurumirim 2 5,71% Pousada Paraíso 6 17,14% Pousada Centro Verde 1 2,86% Pousada Santa Cristina 1 2,86% Hotel São Paulo 1 2,86% N/I 13 37,14% Total Geral 35 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.2.16. Hábitos de viagens
Com o intuito de conhecer mais o visitante da Estância Turística de Avaré, foi
caracterizado o perfil desse visitante com informações sobre a quantidade de viagens por ano
dentro e fora do país, os fatores que os motivam a viajar, e se nessas viagens ele utiliza os
serviços de agências e operadoras de turismo.
• Viagens pelo país
Em decorrência do momento econômico pelo que o país passa, quase 50% dos
visitantes disseram que viajam mais de 3 vezes no ano. Um dado que deve ser levado em
consideração, pois estima-se que quanto mais a pessoa viaja, a capacidade de avaliação dos
serviços e atrativos aumenta e com isso a exigência também. Mas de forma geral como serão
analisados posteriormente os serviços e atrativos, estes foram bem avaliados.
Tabela 23. Viagens pelo país por ano
Viagens no país por ano Absoluto Porcentagem Nenhuma 17 9,83% 1 17 9,83% 2 17 9,83% 3 25 14,45% mais de 3 86 49,71% N/I 11 6,36% Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
61
Figura 33: Gráfico de viagens pelo país por ano Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
• Viagens ao Exterior
Diferentemente das viagens pelo país, os visitantes na sua grande maioria não fizeram
nenhuma viagem ao exterior no ano (58,96%). Mas em contrapartida 10,98% informaram que
fizeram mais de 3 viagens para fora do país. Outra informação relevante foi que 16,18%
viajam ao menos uma vez para o exterior.
Esses dados são os reflexos que a ascensão de classes para a classe média, que está
priorizando o lazer na vida cotidiana e que ao atingirem um maior poder aquisitivo, investem
em viagens para o exterior e sempre que podem viajam pelo país.
Tabela 24. Viagens ao exterior por ano Viagens ao exterior por ano Absoluto Porcentagem
Nenhuma 102 58,96%
1 28 16,18%
2 13 7,51%
3 1 0,58%
mais de 3 19 10,98%
N/I 10 5,78%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
10%
10%
10%
14%50%
6%Nenhuma
1
2
3
mais de 3
N/I
62
Figura 34: Gráfico de viagens ao exterior por ano Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
• Época das viagens
Continuando a caracterização do perfil do visitante do município, além de saber se ele
viajou para o exterior e dentro do município, ao entrevistado foi questionada a época que ele
viaja, ou seja, na alta ou na baixa temporada, e em ambas. Define-se como alta temporada os
períodos de férias escolares e no final do ano (dezembro, janeiro e junho), e baixa temporada
são períodos não contemplados pela alta. Apesar de na hora da aplicação do questionário, este
não ter a opção de respostas para as duas épocas de viagem, durante a tabulação das respostas
foi notado que muitos assinalavam em alta e baixa temporada e por isso foram tabuladas com
a resposta de “ambas temporadas”.
Dos resultados obtidos, 42,77% correspondem à visitantes que costumam viajar na
alta temporada e 36,99% na baixa temporada. Por mais que no Brasil ainda seja costume das
empresas e empregados preferirem as férias nos meses de dezembro à fevereiro e em julho,
muitos não viajam somente nos períodos de férias, mas nos feriados prolongados e finais de
semana, o que justifica que 15,61% dos entrevistados afirmarem que viajam em ambas
temporadas.
Tabela 25. Época em que viajam Época de viagem Absoluto Porcentagem
Alta temporada 74 42,77%
Ambas temporadas 27 15,61%
Baixa temporada 64 36,99%
N/I 8 4,62%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
59%16%
7%1%11%
6%Nenhuma123mais de 3N/I
63
Figura 35: Gráfico da época em que viajam Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
• Utilização de serviços de viagens
Da mesma forma que os visitantes da Estância Turística de Avaré, não utilizaram
alguma agência ou operadora de viagem para irem até lá, eles também não utilizam em suas
viagens para outros destinos, pois 84,97% disseram não utilizar a agência quando viajam e
apenas 1,73% disseram que sempre usam. Um dado importante é que 12,72% falaram que
usam estes serviços apenas uma vez por ano, e fazendo relação com a o número de pessoas
que disseram que viajam uma vez ao ano para fora do país esses dados são muito próximos.
Portanto conclui-se que de forma geral os entrevistados só utilizam esse tipo de serviço para
viagens ao exterior.
Tabela 26. Utilização de serviços de viagens Utiliza serviço de agência/operadora de viagem Absoluto Porcentagem
Não 147 84,97%
Sim, uma vez por ano 22 12,72%
Sim, sempre 3 1,73%
N/I 1 0,58%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
Figura 36: Gráfico da utilização de serviços de viagem Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
43%
15%
37%
5%Alta temporadaAmbas temporadasBaixa temporadaN/I
85%
13%2%0%
Não
Sim, uma vez por ano
Sim, sempre
N/I
64
• Fatores Motivacionais
Os entrevistados foram perguntados o que os motivavam a viajar de forma geral. Os
resultados foram parecidos com os fatores que motivaram os visitantes a viajarem para a
Estância Turística de Avaré. Das opções dadas pelo questionário, a maioria viajam para
apreciar a natureza (13,87%), visita a amigos e parentes (12,14%), negócios e outros motivos,
que serão analisados posteriormente.
Tabela 27. Fatores Motivacionais Fatores Motivacionais Absoluto Porcentagem
Apreciar a natureza 24 13,87%
Atrações históricas e culturais 9 5,20%
Compras 1 0,58%
Congressos/Convenções 1 0,58%
Negócios 19 10,98%
Prática de esportes 13 7,51%
Visita a amigos e parentes 21 12,14%
Práticas de atividades específicas 15 8,67%
Outros 67 38,73%
N/I 3 1,73%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
Figura 37: Fatores Motivacionais Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
24
91 1
1913
2115
67
3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
65
Como a maioria das respostas fornecidas foram outros motivos, a analise desses outros
motivos é necessária. E desses outros motivos 76,21% disseram que viajam em busca de lazer
e os outros são conhecer pessoas, conhecimento, descanso, diversão e eventos. Esse resultado
mostra a necessidade de lazer e o crescimento da importância dada a essa necessidade.
Tabela 28. Outros fatores motivacionais Outros Motivos Absoluto Porcentagem
Conhcer pessoas 4 5,97%
Conhecimento 3 4,48%
Descansar 2 2,99%
Diversão 2 2,99%
Evento 5 7,46%
Lazer 51 76,12%
Total geral 67 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
Com o intuito de verificar se há diferença entre os fatores que motivam a viagem de
homens e mulheres, foram cruzados os dados para melhor visualização. Notou-se que as
mulheres viajam mais para visitar amigos e parentes (7,51%) e para locais com atrações
históricas (3,47%), já os homens viajam para negócios (9,25%) e práticas de esportes
(5,20%).
Tabela 29. Fatores motivacionais por sexo Sexo Feminino Masculino Total
Fatores Motivacionais Abs. % Abs. % Abs. %
Apreciar a natureza 12 6,94% 12 6,94% 24 13,87%
Atrações históricas e culturais 6 3,47% 3 1,73% 9 5,20%
Compras 1 0,58% 0,00% 1 0,58%
Congressos/Convenções 0,00% 1 0,58% 1 0,58%
N/I 2 1,16% 1 0,58% 3 1,73%
Negócios 3 1,73% 16 9,25% 19 10,98%
Outros 28 16,18% 39 22,54% 67 38,73%
Prática de esportes 4 2,31% 9 5,20% 13 7,51%
Práticas de atividades específicas 2 1,16% 13 7,51% 15 8,67%
Visita a amigos e parentes 13 7,51% 8 4,62% 21 12,14%
Total geral 71 41,04% 102 58,96% 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
66
Figura 38: Gráfico de fatores motivacionais por sexo Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.2.17. Fatores de influência
Para poder elaborar estratégias de marketing do destino, os entrevistados foram
questionados sobre como toram conhecimento do município e quem os influenciou na tomada
de decisão. Cerca de 65% disseram que foram influenciado ou receberam sugestões de amigos
e parentes e, 15,03% informaram que obtiveram informações e sugestões com publicações
que quando indagadas sobre qual tipo, as respostas foram majoritariamente internet.
Tabela 30. Fatores de influência Fatores que influenciaram a visita Absoluto Porcentagem
Amigos/Parentes 114 65,90%
Feiras/Congressos 11 6,36%
Folhetos/Folders 9 5,20%
Pubicações. Qual? 26 15,03%
Radio/TV/Filmes 5 2,89%
Revistas. Quais? 1 0,58%
N/I 7 4,05%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
126
1 2 3
28
4 2
13123 1 1
16
39
913
8
24
91 1 3
19
67
13 1521
0
10
20
30
40
50
60
70
80Feminino
Masculino
Total
67
Figura 39: Gráfico de fatores que influenciaram a visita Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.2.18. Avaliação da viagem
De maneira geral todos os serviços e equipamentos foram bem avaliados. Tendo em
vista que foram entrevistadas 173 pessoas a maioria dos itens receberam Bom na avaliação,
fazendo ressalvas apenas para Preços, Guias/Monitores e Hospedagem. Esses itens com
exceção de preços, muitos dos entrevistados não souberam avaliar, pois não haviam feito uso
desses serviços, no caso guias/monitores e hospedagem. Já quanto ao preço, apenas 81 dos
entrevistados disseram que são bons e 52 disseram ser regular.
Quanto aos atrativos naturais e culturais, apesar de serem considerados bom, 68
pessoas não avaliaram, muitas vezes por não terem conhecimento da oferta de atrativos ou por
não terem visitado.
A hospitalidade da comunidade e o atendimento nos estabelecimentos receberam um
julgamento positivo, com 131 pessoas afirmando que é boa a hospitalidade da cidade. A
sinalização e os acessos ao município foram bem avaliados, apesar de 67 pessoas disserem
que são regulares estes itens.
De maneira geral a viagem foi considerada boa para 142 pessoas de 173 entrevistadas
e ninguém citou que foi ruim a estada na Estância Turística de Avaré. Este julgamento por
parte dos visitantes é fundamental para os gestores municipais, pois quer dizer que apesar de
algumas deficiências nos serviços e equipamentos turísticos, os visitantes estão satisfeitos
com a viagem.
114
11 9
26
5 1 7
0
20
40
60
80
100
120
68
Tabela 31. Avaliação dos serviços e equipamentos Serviços e equipamentos Bom Regular Ruim N/A Total
Atrativos naturais 134 13 1 25 173
Atrativos culturais 104 24 2 43 173
Acessos 129 31 7 6 173
Hospedagem 79 22 3 69 173
Alimentação 110 24 5 34 173
Atendimento geral / hospitalidade 131 20 2 20 173
Guias / Monitores 52 15 6 100 173
Preços 81 52 11 29 173
Avaliação geral da sua viagem 142 15 16 173
Sinalização 114 36 8 15 173
Segurança 125 20 9 19 173
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
Figura 40: gráfico de avaliação dos serviços e equipamentos Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
134
104
129
79
110
131
52
81
142
114
125
13
24
31
22
24
20
15
52
15
36
20
1
2
7
3
5
2
6
11
8
9
25
43
6
69
34
20
100
29
16
15
19
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Atrativos naturais
Atrativos culturais
Acessos
Hospedagem
Alimentação
Atendimento geral / hospitalidade
Guias / Monitores
Preços
Avaliação geral da sua viagem
Sinalização
Segurança
Bom
Regular
Ruim
N/A
69
Como mencionado anteriormente, a grande maioria dos entrevistados informaram que
a viagem foi boa e com isso quase que 100% deles retornariam a cidade. Essa alta taxa pode
der um indicativo de que não é a primeira vez que os entrevistados visitam a cidade. E que
provavelmente a Estância Turística de Avaré seja um destino frequentemente visitado aos
finais de semana.
Tabela 32. Previsão de retorno à cidade Retornaria a cidade? Absoluto Porcentagem
Não 1 0,58%
Sim 169 97,69%
N/I 3 1,73%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 41: Gráfico de retorno à cidade Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.2.19. Percepção do destino
Com o objetivo de elaborar um mapa de percepção da Estância Turística de Avaré, os
entrevistados deveriam dizer qual o primeiro sentimento que lhes ocorreu a respeito da
cidade. Como a pergunta aceitava qualquer resposta, estas foram agrupadas com significados
iguais. Desta forma foi criada a tabela 32.
O sentimento e a sensação mais salientada foi tranquilidade, interiorana e rural,
característica da qual o município exala nas ruas, cores predominantes verdes na paisagem , e
no ritmo das pessoas e do comercio. A comunidade também foi citada quando os
entrevistados disseram que a cidade é acolhedora, característica esta que só pode ser
percebida através das pessoas que lá residem.
Apesar da Estância Turística de Avaré ser uma cidade tranquila, ela também é
0%
98%
2%
NãoSimN/I
70
considerada um lugar alegre por 12,14% dos entrevistados, e interessante por 7,51%.
Contudo, 8,67% disseram ter um bom sentimento em relação a cidade. Porém somente 2
pessoas alegaram ter se decepcionado com o lugar.
Entretanto salienta-se que o entrevistado tinha toda liberdade para dizer o que lhe
viesse a cabeça, houveram respostas que não condiziam com a pergunta, do tipo Cristo
Redentor e represa.
Tabela 33. Sentimentos em relação a cidade Sentimento Absoluto Porcentagem
Acolhedora 10 5,78%
Agua / Represa / Natureza 9 5,20%
Alegria 21 12,14%
Bela Paisagem 8 4,62%
Bom sentimento 15 8,67%
Cidade interessante 13 7,51%
Cristo Redentor 1 0,58%
Decepção 2 1,16%
Comunidade 6 3,47%
Festas 6 3,47%
Não sabe 4 2,31%
Organizada 2 1,16%
Paz 7 4,05%
Prazer 3 1,73%
Segurança 6 3,47%
Simpatia 4 2,31%
Tranquila / Interiorana / Rural 39 22,54%
N/I 17 9,83%
Total Geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
71
Figura 42: Sentimentos em relação a cidade Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011 Ainda tentando identificar a percepção que o turista tem da cidade, os entrevistados
citaram até 5 elementos que os faziam lembrar da Estância Turística de Avaré. As respostas
foram as mais variadas possíveis, que também foram agrupadas por semelhanças de
significados. Esses elementos foram desde edificações, atrativos naturais e históricos, clima, e
práticas especificas.
O elemento que mais lembra o município foi a represa, que fora citada 100 vezes. A
represa Jurumirim, de fato é o local mais conhecido pelos visitantes devido sua grandeza e por
ela banhar 17 municípios. Outros dois elementos que foram citados cerca de 50 vezes foi o
centro da cidade, onde está localizada a Concha Acústica e o EMAPA, local onde ocorrem os
grandes eventos do município, como a Feira Agropecuária e a Festa do Peão com o Rodeio de
Avaré. Esses dois elementos têm em comum a ligação com eventos, pois são nestes dois
locais que acontecem os grandes eventos da cidade e atraem muitos visitantes.
Também foram citados o Cristo Redentor, que fica na parte mais alta da cidade e o
Horto Florestal, que devido a um desastre natural está parcialmente fechado para a visitação
pública. As igrejas e praças também lembram a Estância Turística de Avaré, pois foram citas
30 e 25 vezes respectivamente. Essa é uma característica de cidades do interior paulista que
foram crescendo ao redor de igrejas fundadas e contam com muitas praças.
Contudo, na figura 42, nota-se que os elementos que mais lembram a cidade são
atrativos turísticos, sejam eles naturais, histórico-culturais e equipamentos de apoio e fomento
a atividade turística.
10 9
21
8
15 13
1 26 6 4
27
36 4
39
17
05
1015202530354045
72
Tabela 34. Elementos que marcaram a visita Elementos Absoluto Porcentagem Aeroporto 2 0,39% Agropecuária 3 0,58% Ambiente 4 0,78% Ruas e Rodovias 12 2,33% Atendimento 1 0,19% Banheiro 2 0,39% Alimentos e Bebidas 16 3,11% Cachoeira 1 0,19% Tranquilidade 2 0,39% Câmara 1 0,19% Camping 34 6,61% Centro / Concha Acustíca 50 9,73% Cidade 9 1,75% Cinema 1 0,19% Clube 4 0,78% Comércio 11 2,14% Comunidade 17 3,31% Costa Azul 4 0,78% Cristo Redentor 33 6,42% Delegacia 1 0,19% Emapa / Eventos 49 9,53% Entrada da cidade 12 2,33% Monumentos Históricos 5 0,97% Sistema Educacional 3 0,58% Feira Artesanal 3 0,58% Futebol 1 0,19% Golf 2 0,39% Horto Florestal / Verde 33 6,42% Hospedagem 2 0,39% Igreja 30 5,84% Jardins 3 0,58% Lazer 1 0,19% Pesca 9 1,75% Pista de skate 3 0,58% Ponte 5 0,97% Praça 25 4,86% Preço 3 0,58% Prefeitura 5 0,97% Represa 100 19,46% Rodoviária 2 0,39% Turismo 2 0,39% N/A 8 1,56% Total Geral 514 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
73
Figura 43: Gráfico dos elementos mais representativos que lembram o município Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.2.20. Pontos turísticos
A fim de identificar os pontos turísticos que os visitantes mais gostam, estes
informaram quais são esses pontos que foram agrupados por semelhança e tabulados.
Com base na tabela abaixo pode-se afirmar que cerca de 35% dos entrevistados
gostam da Represa Jurumirim e junto a ela a o pesqueiro que apenas uma pessoa citou, o
Camping e a Costa Azul que é uma área junto a represa parecida com uma praia. Outro ponto
turístico que os turistas gostam é o EMAPA, que corresponde a 8,09% das respostas. Essas
informações servirão como base para as futuras que deverão ser apresentadas aos gestores
municipais.
Tabela 35. Pontos Turísticos
Pontos Turísticos Absoluto Porcentagem Cachoeira 1 0,58% Camping 18 10,40% Centro 5 2,89% Concha Acústica 7 4,05% Costa Azul 2 1,16% Cristo Redentor 7 4,05% Emapa 14 8,09% Horto Florestal 2 1,16% Igreja Matriz 5 2,89% Pesqueiro 1 0,58% Pista de skate 1 0,58% Praça Matriz 5 2,89% Represa 62 35,84% N/A 43 24,86% Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
12 1634
50
11 1733
49
1233 30 25
100
020406080100120
74
Figura 44: Gráfico dos pontos turísticos Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 Ao final da entrevista com o visitante, ele poderia sugerir melhorias que gostaria de
encontrar quando retornasse a cidade. Da mesma forma que as questões abertas anteriores, as
respostas foram agrupadas para fins de melhor analise. Das sugestões, melhorar as estradas e
sinalizações no acesso e dentro do município corresponde a 13,87% das respostas dadas.
Outra sugestão foi melhorar e aumentar os eventos e diversificá-los, o que consolida a
vocação do destino para o segmento de eventos.
Entretanto, a infra estrutura ainda é deficitária e não atende as necessidades dos
visitantes, pois 4,62% pediram melhorias na infra estrutura de maneira geral e 4,05% no
camping e no pesqueiro da Represa Jurumirim. Outro ponto que entraria em infra estrutura,
mas devido a quantidade de pessoas que sugeriram, foi separado são os banheiros públicos
que 5,2% citaram como necessitando de limpeza. Em com a vista in loco, foi possível
constatar a falta de higiene em alguns pontos da cidade e do Camping, e a inexistência em
outros pontos da cidade de banheiros adaptados para deficientes físicos.
1
18
57
2
7
14
25
1 15
62
43
0
10
20
30
40
50
60
70
75
Tabela 36. Melhorias sugeridas para o município pela demanda Melhorias Absoluto Porcentagem
Ampliar a área de pesca no camping / represa 7 4,05%
Balada na represa 1 0,58%
Cuidar do Horto 4 2,31%
Diminuir preço 1 0,58%
Diversidade cultural e eventos diferentes 6 3,47%
Está perfeito 5 2,89%
Estradas e sinalização 24 13,87%
Eventos 16 9,25%
Guias / Informações 4 2,31%
Infraestrutura 8 4,62%
Limpeza dos banheiros públicos 9 5,20%
Maior divulgação 8 4,62%
Mais atrativos 6 3,47%
Melhorar as lixeiras 2 1,16%
Mais pistas de skate 1 0,58%
Mais semaforos e policiamento 5 2,89%
Serviços A&B 5 2,89%
Shopping 4 2,31%
Universidade 2 1,16%
Não soube / não opinou 55 31,79%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
76
Figura 45: Gráfico de melhorias sugeridas para o município Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.2.21. Conclusão do diagnóstico de demanda
Ao final das análises dos dados obtidos, foi possível traçar o perfil do visitante da
Estância Turística de Avaré. Esse diagnóstico é fundamental para entender como se dá o
turismo na região, como se comporta a demanda e como esta avalia a oferta.
Análises como esta são o ponto inicial para o estabelecimento de políticas públicas
que atendam aos interesses tanto por parte da comunidade como do turista, e os planos
estratégicos devem ser baseados nessas análises.
Contudo, os turistas do município são na maioria homens jovens, de 15 a 29 anos, com
grau de instrução razoável e com poder aquisitivo acima da média nacional. De maneira geral
eles são solteiros e possuem fonte de renda como assalariados, autônomos e funcionários
públicos. Embora sejam praticamente iguais as quantidades de excursionistas, eles passam em
média 2 dias na localidade e se hospedam normalmente em hotéis, pousadas ou acampam no
Camping Municipal e acampamentos diversos.
07
14
165
2416
4898
621
554
255
0 10 20 30 40 50 60
MelhoriasAmpliar a área de pesca no camping / represa
Balada na represaCuidar do HortoDiminuir preço
Diversidade cultural e eventos diferentesEstá perfeito
Estradas e sinalizaçãoEventos
Guias / InformaçõesInfraestrutura
Limpeza dos banheiros públicosMaior divulgação
Mais atrativosMelhorar as lixeirasMais pistas de skate
Mais semaforos e policiamentoServiços A&B
ShoppingUniversidade
Não soube / não opinou
77
Predominantemente os visitantes são oriundos de cidades com até 150 km de distancia
da Estância Turística de Avaré e de São Paulo, cidades como Bauru, Botucatu, Cerqueira
César e Sorocaba. Eles são motivados principalmente pelos eventos que ocorrem no
município, para praticas de esportes, apreciação da natureza, visita a amigos e parentes e
lazer. Quanto aos gastos, foi constatado que o turista gasta em media R$ 282,98 com
transportes, hospedagem, alimentação, compras, lazer e recreação, sendo que dentro deste
montante o maior gasto é com transporte.
Apesar de todos os entrevistados disserem não utilizar serviços de agências e
operadoras de viagens, eles viajam regularmente pelo país, declarando terem viajado mais de
três vezes ao ano, e só fazem o uso desse serviço quando viajam ao exterior. Ainda quanto aos
hábitos de viagem, eles viajam na alta temporada e em busca de lazer, natureza, negócios e
visitas a amigos e parentes.
Quanto a escolha do destino, a maioria são influenciados por amigos e parentes e
15,03% buscam informações na internet, daí a necessidade de sites com informações dos
atrativos e eventos do município. A avaliação dos atrativos, serviços e equipamentos foi boa
de maneira geral, apesar dos visitantes terem sugerido melhorias nas estradas e sinalização
das mesmas e melhorar e aumentar os eventos. Mas quase 100% dos entrevistados disseram
que pretendem retornar a cidade.
Contudo as pesquisas concluíram que os visitantes tem uma boa visão da cidade,
porém não tem uma imagem definida do município, pois não houve um sentimento que fosse
predominante nos visitantes em relação ao destino e, dos elementos que fazem lembrar da
Estância Turística de Avaré, o único que foi lembrado com mais ênfase foi a represa que foi
citada 100 vezes.
Portanto verificou-se que a imagem vendida pela secretaria de turismo do município
não corresponde em sua totalidade com a percepção que o visitante tem em relação ao
destino, pois dos três elementos que compõe o slogan (terra do sol, da água e do verde),
apenas a água foi citada nas respostas dos entrevistados. Quando analisados os estados que a
demanda pode se encontrar, verifica-se que a demanda da Estância Turística de Avaré se
comporta de forma latente, pois os visitantes não encontram os atrativos esperados nas
condições de visitação necessárias para que este fique satisfeito
78
2.3. CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE
2.3.1. Sexo dos entrevistados em relação à idade
Ao analisar os resultados constatou-se que 52,97% dos entrevistados eram homens,
com idade acima de 15 anos, e desse total a amostra dos entrevistados com idade de 15 à 29
anos representa 25,84% dos entrevistados. Em contrapartida, 47,03% dos entrevistados eram
mulheres maiores de 15 anos. Comparando-se as faixas-etárias do total dos entrevistados
encontrou-se um equilíbrio das idades de 15 a 19 anos, 20 a 24, 25 a 29 e 50 a 54 anos,
representando respectivamente, 16,10%, 14,41, 13,98% e 11,86 do total entrevistados.
Tabela 37. Faixa etária em relação ao sexo dos entrevistados
Sexo Feminino Masculino Total Idade (anos) Absoluto % Absoluto % Absoluto % 15 a 19 16 6,78% 22 9,32% 38 16,10% 20 a 24 15 6,36% 19 8,05% 34 14,41% 25 a 29 13 5,51% 20 8,47% 33 13,98% 30 a 34 14 5,93% 8 3,39% 22 9,32% 35 a 39 10 4,24% 12 5,08% 22 9,32% 40 a 44 5 2,12% 5 2,12% 10 4,24% 45 a 49 9 3,81% 10 4,24% 19 8,05% 50 a 54 15 6,36% 13 5,51% 28 11,86% 55 a 59 5 2,12% 10 4,24% 15 6,36% 60 anos ou mais 8 3,39% 6 2,54% 14 5,93% N/I 1 0,42% 0 0,00% 1 0,42% Total Geral 111 47,03% 125 52,97% 236 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 46. Gráfico da faixa-etária em relação ao sexo dos entrevistados Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
1615
1314
10
5
9
15
5
8
1
22
1920
8
12
5
10
13
10
6
00
5
10
15
20
25
15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 anos ou mais
N/I
Feminino
Masculino
79
2.3.2. Estado Civil em relação ao sexo dos entrevistados
Considerando os dados coletados, a maioria dos entrevistados solteiros (47,03%) são
do sexo masculino, que representa 28,39% contra e dos sexo feminino 18,64. Em relação ao
total de casados que somam 39,83% do entrevistados, as mulheres são maioria com 20,76% e
os homens representam 19,07% do total dessa categoria. Os outros estados civis representam
apenas 13,13% do total de entrevistados, sendo divorciados 5,08%, viúvos 4,66% e outros
2,92% (considerado as pessoas que não se uniram civilmente, na igreja ou no cartório, mas
vivem juntos em uma união estável/amasiados).
Tabela 38. Estado civil em relação ao sexo dos entrevistados
Sexo Feminino Masculino Total
Estado civil Absoluto % Absoluto % Absoluto %
Solteiro 44 18,64% 67 28,39% 111 47,03%
Casado 49 20,76% 45 19,07% 94 39,83%
Divorciado 5 2,12% 7 2,97% 12 5,08%
Viúvo 7 2,97% 4 1,69% 11 4,66%
Outros 5 2,12% 2 0,85% 7 2,97%
N/I 1 0,42% 0 0,00% 1 0,42%
Total Geral 111 47,03% 125 52,97% 236 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 47. Estado civil em relação ao sexo dos entrevistados Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
4449
5 7 51
67
45
74 2 0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
solteiro casado Divorciado Viúvo Outros N/I
Feminino
Masculino
80
2.3.3 Grau de instrução dos entrevistados
Avaliando os resultados, o grau de instrução da população mostrou-se instruída. Entre
a população, 49,15% dos entrevistados possuem pelo menos um grau de instrução concluído,
seja ele básico, fundamental, médio, superior ou pós-graduação. A metade dos (50%) possui o
ensino médio sendo que desse total 26,69% completaram o ensino, 13,98% ainda estão
incompletos e 9,32% não informaram a situação do seu grau de instrução. Em relação ao
ensino superior, 22,03% dos entrevistados disseram possuir algum curso, porém apenas
10,59% concluíram a formação, 7,20% tem o superior incompleto e 4,24% não informaram a
situação.
Tabela 39. Grau de instrução em relação a situação
Situação Completo Incompleto N/I Total
Instrução Absoluto % Absoluto % Absoluto % Absoluto %
Básico 4 1,69% 1 0,42% 4 1,69% 9 3,81%
Fundamental 19 8,05% 19 8,05% 11 4,66% 49 20,76%
Médio 63 26,69% 33 13,98% 22 9,32% 118 50,00%
Superior 25 10,59% 17 7,20% 10 4,24% 52 22,03%
Pós-graduação 5 2,12% 1 0,42% 1 0,42% 7 2,97%
N/I 0 0,00% 0 0,00% 1 0,42% 1 0,42%
Total Geral 116 49,15% 71 30,08% 49 20,76% 236 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 48. Grau de Instrução Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
4
19
63
5
25
01
19
33
1
17
04
11
22
1
10
10
10
20
30
40
50
60
70
Básico Fundamental Médio Pós-graduação Superior N/I
Completo
Incompleto
N/I
81
2.3.4 Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo
Em relação ao tipo de ocupação desenvolvida, verificou-se que 37,71% dos
entrevistados são assalariados, desse total 15,25% são mulheres e 22,46% são homens.
Seguido pelos autônomos que são 16,53% (8,05% mulheres e 8,47% homens) e estudantes
11,02% (5,13% para cada sexo)). Constatou-se também que o total de profissionais do lar
(7,20%) são todas mulheres. Os funcionários públicos representam 8,90% dos entrevistados,
sendo que as mulheres são maioria (5,08%). Avaliando os aposentados (5,08%) constatou-se
dois terço dos entrevistados foram homens (3,39% e um terço de mulheres (1,69%). Já os
profissionais liberais e desempregados, representam respectivamente, 2,54% e 2,97% do total
de entrevistados.
Tabela 40. Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo
Sexo Feminino Masculino Total Ocupação Absoluto % Absoluto % Absoluto % Aposentado 4 1,69% 8 3,39% 12 5,08% Assalariado 36 15,25% 53 22,46% 89 37,71% Autônomo 19 8,05% 20 8,47% 39 16,53% Desempregado 4 1,69% 3 1,27% 7 2,97% Do Lar 17 7,20% 0 0,00% 17 7,20% Empresário 3 1,27% 12 5,08% 15 6,36% Estudante 13 5,51% 13 5,51% 26 11,02% Funcionário P. 12 5,08% 9 3,81% 21 8,90% Profissional L. 2 0,85% 4 1,69% 6 2,54% N/I 1 0,42% 3 1,27% 4 1,69% Total Geral 111 47,03% 125 52,97% 236 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 49. Ocupação do entrevistados em relação ao sexo Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
4
36
19
4
17
3
13 12
2 18
53
20
3 0
12 139
4 3
0
10
20
30
40
50
60
FemininoMasculino
82
2.3.5 Quantidade de anos que os entrevistados vivem na cidade
Quando perguntados sobre a quantidade de tempo em que vivem na cidade, 17,37%
dos entrevistados responderam que vivem de 15 a 19 anos na cidade. Os entrevistados que
responderam que vivem na cidade menos de 5 anos correspondem 11, 02%, e os que vivem
de 20 a 24 anos obedece a mesma quantia (11,02%). A permanência de 30 a 34 anos na cidade
corresponde a 10,17% dos entrevistados. Analisando a amostra entrevistada constatou que
52,55% dos entrevistados vivem na cidade de 0 até 24 anos.
Tabela 41. Quantidade de anos que os entrevistados vivem na cidade
Sexo Feminino Masculino Total
Tempo em anos Absoluto % Absoluto % Absoluto %
Até 4 12 5,08% 14 5,93% 26 11,02%
5 a 9 5 2,12% 8 3,39% 13 5,51%
10 a 14 7 2,97% 11 4,66% 18 7,63%
15 a 19 21 8,90% 20 8,47% 41 17,37%
20 a 24 10 4,24% 16 6,78% 26 11,02%
25 a 29 11 4,66% 11 4,66% 22 9,32%
30 a 34 13 5,51% 11 4,66% 24 10,17%
35 a 39 7 2,97% 7 2,97% 14 5,93%
40 a 44 6 2,54% 7 2,97% 13 5,51%
45 a 49 7 2,97% 3 1,27% 10 4,24%
50 a 54 4 1,69% 7 2,97% 11 4,66%
55 a 59 2 0,85% 3 1,27% 5 2,12%
60 anos ou mais 1 0,42% 2 0,85% 3 1,27%
N/I 5 2,12% 5 2,12% 10 4,24%
Total 111 47,03% 125 52,97% 236 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
83
Figura 50. Ocupação do entrevistados em relação ao sexo Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.3.6 O melhor do turismo em relação à idade dos entrevistados
Ao serem perguntados sobre o melhor do turismo, mais da metade dos entrevistados
(56,78%) apontaram a Represa Jurumirim na cidade, nenhum outro atrativo obteve tanto
destaque quanto este. A infraestrutura turística (hotéis, camping, e restaurantes) foram citada
por 10,17%. Eventos, shows e festas em gerais, foram mencionados por 7,63% e os atrativos
culturais (Igrejas, o Cristo, museus e festas religiosas), foram mencionados por 5,93% dos
entrevistados.
Analisando o principal elemento citado nessa pergunta, constatou-se que a Represa foi
citada por todas as faixas-etárias como sendo o melhor do turismo para a localidade, com isso
verificou-se que o local pode ser desenvolvido como produto, pois terá uma grande aceitação
por todas as faixas-etárias seja para pesca, nado ou em atividade em família.
12
57
21
1011
13
76
7
42
1
5
14
8
11
20
16
11 11
7 7
3
7
32
5
0
5
10
15
20
25
Até 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 anos ou mais
N/I
Feminino
Masculino
84
Tabela 42. O Melhor do Turismo em relação à faixa-etária
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Faixa-etária 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 anos ou mais N/I Total
O melhor do
Turismo Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %
Atrativos Culturais 3 1,27% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 1 0,42% 2 0,85% 2 0,85% 0,00% 4 1,69% 1 0,42% 14 5,93%
Atrativos Naturais 0,00% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 3 1,27%
Centro 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 2 0,85%
Comércio 0,00% 0,00% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2 0,85%
Desenvolvimento 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 2 0,85% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 3 1,27%
EMAPA 1 0,42% 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 0,00% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 5 2,12%
Eventos 6 2,54% 4 1,69% 1 0,42% 2 0,85% 1 0,42% 3 1,27% 0,00% 0,00% 0,00% 1 0,42% 0,00% 18 7,63%
Geração de divisas 0,00% 0,00% 2 0,85% 0,00% 1 0,42% 0,00% 0,00% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 4 1,69%
Infraestrutura
Turística 11 4,66% 5 2,12% 3 1,27% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 0,00% 2 0,85% 0,00% 1 0,42% 0,00% 24 10,17%
Lazer 1 0,42% 0,00% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2 0,85%
Represa 14 5,93% 18 7,63% 19 8,05% 14 5,93% 12 5,08% 5 2,12% 14 5,93% 17 7,20% 14 5,93% 7 2,97% 0,00% 134 56,78%
Outros 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 7 2,97%
N/A 1 0,42% 4 1,69% 4 1,69% 3 1,27% 3 1,27% 1 0,42% 0,00% 2 0,85% 0,00% 0,00% 0,00% 18 7,63%
Total 38 16,10% 34 14,41% 33 13,98% 22 9,32% 22 9,32% 10 4,24% 19 8,05% 28 11,86% 15 6,36% 14 5,93% 1 0,42% 236 100,00%
85
Figura 51. O melhor do Turismo Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.3.7 O pior do turismo em relação à idade dos entrevistados
Ao serem perguntados sobre o pior do turismo, 33,05% dos entrevistados
afirmaram que o infraestrutura turística do Horto é o pior que a cidade tem em relação
ao turismo, para todas as faixas-etárias entrevistadas. A infraestrutura pública, como
buracos na rua, sujeira, banheiro púbicos, transporte, violência e drogas, foram
apontados por 13,56% dos entrevistados como aspectos negativos para o turismo. A
gestão turística, como atendimento ruim, falta de capacitação profissional, mau
planejamento, foi apontada por 8,90% dos entrevistados. A infraestrutura turística
também foi mencionada pelos entrevistados, 6,78% reclamaram da escassez de agência
de receptivo, hotéis e da pouca infraestrutura da Represa, que inclui restaurante e
banheiro no local.
143 2 2 3 5
18
4
24
2
134
718
0
20
40
60
80
100
120
140
160
86
Tabela 46. O Pior do Turismo em relação à idade dos entrevistados
Faixa-Etária 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59
60 anos
ou mais N/I Total
O Pior para o Turismo Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %
Administração Púbica 0,00% 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 1 0,42% 3 1,27% 0,00% 1 0,42% 0,00% 8 3,39%
Comércio 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2 0,85% 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 0,00% 5 2,12%
EMAPA 0,00% 1 0,42% 0,00% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2 0,85%
Festas 0,00% 1 0,42% 0,00% 2 0,85% 0,00% 1 0,42% 0,00% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 5 2,12%
Gestão Turística 0,00% 2 0,85% 4 1,69% 4 1,69% 4 1,69% 1 0,42% 2 0,85% 1 0,42% 2 0,85% 1 0,42% 0,00% 21 8,90%
Infraestrutura Pública 5 2,12% 4 1,69% 6 2,54% 0,00% 3 1,27% 0,00% 3 1,27% 5 2,12% 4 1,69% 2 0,85% 0,00% 32 13,56%
Infraestrutura Turística 3 1,27% 1 0,42% 4 1,69% 2 0,85% 1 0,42% 0,00% 1 0,42% 2 0,85% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 16 6,78%
Ponto Turístico (Horto) 17 7,20% 17 7,20% 11 4,66% 6 2,54% 4 1,69% 5 2,12% 6 2,54% 7 2,97% 2 0,85% 3 1,27% 0,00% 78 33,05%
Ponto Turístico (Outros) 2 0,85% 1 0,42% 1 0,42% 1 0,42% 2 0,85% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 7 2,97%
Represa sem divulgação 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2 0,85% 1 0,42% 0,00% 0,00% 5 2,12%
Tudo na cidade 0,00% 1 0,42% 0,00% 1 0,42% 0,00% 0,00% 1 0,42% 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 5 2,12%
N/A 11 4,66% 5 2,12% 5 2,12% 4 1,69% 5 2,12% 3 1,27% 4 1,69% 6 2,54% 3 1,27% 5 2,12% 1 0,42% 52 22,03%
Total 38 16,10% 34 14,41% 33 13,98% 22 9,32% 22 9,32% 10 4,24% 19 8,05% 28 11,86% 15 6,36% 14 5,93% 1 0,42% 236 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
87
Figura 52. O Pior para Turismo Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.3.8 O melhor da cidade em relação à idade dos entrevistados
Quando perguntados sobre o que a cidade tem de melhor, 29,66% dos
entrevistados de todas as idades, responderam que o Ambiente Agradável
(tranquilidade, hospitalidade e qualidade de vida), é o melhor da cidade. A infraestrutura
pública (qualidade dos profissionais de saúde, ensino público e faculdades particulares)
ficou em segundo lugar com a opinião de 16,19% dos entrevistados, principalmente
pelas mulheres (8,90%), que estão mais próximas dos seus filhos que utilizam os
serviços de educação e saúde da cidade. A Represa Jurumirim foi citada por 13,56% dos
entrevistados de ambos os sexos. E os eventos (shows de músicas e festas em gerais)
foram citados apenas por 6,78% do total dos entrevistados.
85
25
21
32
16
78
7 5 5
52
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
88
Tabela 44. O melhor da cidade em relação à idade dos entrevistados
Faixa-etária 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 anos ou
mais N/I Total O Melhor da cidade Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Ambiente Agradável 6 2,54% 6 2,54% 8 3,39% 4 1,69% 11 4,66% 4 1,69% 8 3,39% 9 3,81% 6 2,54% 8 3,39% 0,00% 70 29,66%
Atrativos Culturais 1 0,42% 2 0,85% 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 0,00% 8 3,39%
Bares e Baladas 3 1,27% 2 0,85% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 7 2,97%
Centro 6 2,54% 2 0,85% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 11 4,66%
Comércio 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 2 0,85% 2 0,85% 0,00% 0,00% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 7 2,97%
EMAPA 0,00% 0,00% 2 0,85% 1 0,42% 2 0,85% 0,00% 1 0,42% 3 1,27% 0,00% 2 0,85% 0,00% 11 4,66%
Eventos 6 2,54% 3 1,27% 3 1,27% 0,00% 0,00% 1 0,42% 0,00% 2 0,85% 0,00% 1 0,42% 0,00% 16 6,78% Infraestrutura Pública 5 2,12% 6 2,54% 5 2,12% 4 1,69% 2 0,85% 2 0,85% 3 1,27% 6 2,54% 2 0,85% 3 1,27% 0,00% 38 16,10% Infraestrutura Turística 0,00% 0,00% 5 2,12% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 7 2,97% Ponto Turístico (Horto) 1 0,42% 3 1,27% 1 0,42% 0,00% 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 2 0,85% 3 1,27% 0,00% 0,00% 12 5,08% Ponto Turístico (Represa) 6 2,54% 6 2,54% 4 1,69% 5 2,12% 1 0,42% 1 0,42% 4 1,69% 3 1,27% 2 0,85% 0,00% 0,00% 32 13,56%
Outros 0,00% 1 0,42% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 3 1,27%
N/A 3 1,27% 2 0,85% 2 0,85% 1 0,42% 2 0,85% 1 0,42% 1 0,42% 0,00% 1 0,42% 0,00% 1 0,42% 14 5,93%
Total geral 38 16,10% 34 14,41% 33 13,98% 22 9,32% 22 9,32% 10 4,24% 19 8,05% 28 11,86% 15 6,36% 14 5,93% 1 0,42% 236 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
89
Figura 53. O melhor da cidade em relação ao sexo Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.3.9 O pior da cidade em relação ao sexo dos entrevistados
Ao analisar o que a cidade tem de pior, os entrevistados ressaltaram a infraestrutura
pública (má conservação das vias pública, poucos hospitais e a falta e uma política para
recolhimento do lixo) como sendo pior da cidade, representando 32, 63% da opinião dos
entrevistados. A Saúde Pública (demora no atendimento e escassez de médicos especializados em
cada área) vem em segundo lugar com 11,44% citado principalmente por 8,47% das mulheres
entrevistadas. A Gestão Pública ocupou o terceiro, 11,44%, na opinião dos entrevistados. Outros
tópicos como esquecimento do Horto (7,20%), desemprego (5,93%), o comércio (3,39), e a falta
de um shopping (2,97), também foram citados na pesquisa por entrevistados de ambos os sexos.
27
4 36
4 58
21
46
16
52
43
4 4 53
68
17
36
16
9
1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Feminino
Masculino
90
Tabela 45. O pior da cidade em relação ao sexo dos entrevistados
Sexo Feminino Masculino Total
O Pior da Cidade Absoluto % Absoluto % Absoluto %
Comércio 3 1,27% 5 2,12% 8 3,39%
Desemprego 6 2,54% 8 3,39% 14 5,93%
Falta cultura 1 0,42% 1 0,42% 2 0,85%
Falta de Festas 3 1,27% 5 2,12% 8 3,39%
Falta de Shopping Center 4 1,69% 3 1,27% 7 2,97%
Gestão Pública 10 4,24% 17 7,20% 27 11,44%
Infraestrutura Pública 28 11,86% 49 20,76% 77 32,63%
Penitenciária 3 1,27% 6 2,54% 9 3,81%
Ponto Turístico (Horto) 9 3,81% 8 3,39% 17 7,20%
Pouca Capacitação 2 0,85% 2 0,85% 4 1,69%
Saúde Pública 20 8,47% 7 2,97% 27 11,44%
Outros 5 2,12% 2 0,85% 7 2,97%
N/A 17 7,20% 12 5,08% 29 12,29%
Total geral 111 47,03% 125 52,97% 236 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 54. O pior da cidade em relação ao sexo dos entrevistados Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
36
13 4
10
28
3
9
2
20
5
17
58
15
3
17
49
68
2
7
2
12
0
10
20
30
40
50
60
Feminino
Masculino
91
2.3.10 O lugar que mais gosta da cidade em relação ao sexo dos entrevistados
O lugar que foi citado por 30,96% dos entrevistados é o ambiente da Represa de
Jurumirim lembrado tanto pelos homens quanto pelas mulheres. O segundo lugar o mais citado
pelos entrevistados com 11,86%, foi o Centro (localização da Concha Acústica, onde acontece
show de diversos estilos). Atrativos culturais (Igreja Matriz, Cristo e Igreja Nossa Senhora das
Dores) foram citados por 8,05% dos entrevistados e as Praça (da Matriz e Praça) com 10,59% da
opinião dos entrevistados. Tabela 46. O lugar que mais gosta na cidade em relação ao sexo dos entrevistados
Sexo Feminino Masculino Total
Um lugar que mais gosta na cidade Absoluto % Absoluto % Absoluto %
Atrativos Culturais 14 5,93% 5 2,12% 19 8,05%
Centro 13 5,51% 15 6,36% 28 11,86%
Eventos 3 1,27% 3 1,27% 6 2,54%
Gastronomia/Restaurantes 6 2,54% 10 4,24% 16 6,78%
Lojas 3 1,27% 0 0,00% 3 1,27%
Ponto Turístico (Camping) 8 3,39% 9 3,81% 17 7,20%
Ponto Turístico (Horto) 5 2,12% 10 4,24% 15 6,36%
Ponto Turístico (Represa) 30 12,71% 43 18,22% 73 30,93%
Praças 10 4,24% 15 6,36% 25 10,59%
Própria Residência 9 3,81% 7 2,97% 16 6,78%
Outros 2 0,85% 3 1,27% 5 2,12%
N/A 8 3,39% 5 2,12% 13 5,51%
Total 111 47,03% 125 52,97% 236 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
92
Figura 55. O lugar que mais gosta na cidade em relação ao sexo dos entrevistados Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.3.11 O lugar mais importante para o turismo em relação ao sexo dos entrevistados
Quando perguntados sobre o que na cidade teria mais importância para o turismo, 55,08%
dos entrevistados, de todas as idades falaram que a Represa Jurumirim é de grande importância
para o turismo na cidade. O segundo item mais importante para o turismo com 7,20% da opinião
dos entrevistados foi o Camping Municipal. O EMAPA foi citado em terceiro lugar com a
apreciação de 6,78% dos entrevistados. O Horto obteve nas pesquisa com 5,51% como sendo
algo importante para o turismo. Os Eventos (festas em gerais, shows e festa do peão) foram
citados por 5,08% dos entrevistados. Atrativos Culturais, como o Cristo, igrejas e museus,
apareceram com 4,24% assim como o Centro que obteve a mesma porcentagem dos atrativos
culturais.
14 13
36
3
85
30
10 9
2
85
15
3
10
0
9 10
43
15
7
35
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50Feminino
Masculino
93
Tabela 47. O lugar mais importante para o turismo em relação ao sexo dos entrevistados
Sexo Feminino Masculino Total
Lugar mais importante para o Turismo Absoluto % Absoluto % Absoluto %
Atrativos Culturais 4 1,69% 6 2,54% 10 4,24%
Centro 2 0,85% 8 3,39% 10 4,24%
Concha Acústica 6 2,54% 2 0,85% 8 3,39%
EMAPA 5 2,12% 11 4,66% 16 6,78%
Eventos 7 2,97% 5 2,12% 12 5,08%
Ponto Turístico (Camping) 11 4,66% 6 2,54% 17 7,20%
Ponto Turístico (Horto) 6 2,54% 7 2,97% 13 5,51%
Ponto Turístico (Represa) 64 27,12% 66 27,97% 130 55,08%
Praças 2 0,85% 4 1,69% 6 2,54%
Outros 1 0,42% 6 2,54% 7 2,97%
N/A 3 1,27% 4 1,69% 7 2,97%
Total 111 47,03% 125 52,97% 236 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 56. O lugar mais importante para o turismo em relação ao sexo dos entrevistados Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
4 26 5 7
116
64
2 1 36 8
2
11
5 6 7
66
4 6 4
0
10
20
30
40
50
60
70
Feminino
Masculino
94
2.3.12 Sugestão de melhorias para o turismo em relação o sexo dos entrevistados
Em relação as sugestões de melhorias para o turismo na cidade, os entrevistados
sugeriram coisas voltadas para a infraestrutura básica da cidade, como por exemplo, melhorar
saúde, segurança, sinalização, transporte, coleta de lixo, e pavimentação da cidade. Todas essas
informações foram classificadas como Infraestrutura Pública que representa 27,54% da opinião
dos entrevistados tanto para homens (13,98%) quanto para as mulheres (13,56%). Melhorias na
Divulgação da Cidade (seja para os pontos turísticos quanto para os eventos) recebeu a atenção
de 13,14% dos entrevistados. Seguidos por 11,44% que indicaram melhorias na Gestão Pública
(desde os vereadores até os secretários e prefeito, para trabalharem com mais eficácia e eficiência
em todos os setores o município). Os entrevistados também gostariam de ter Mais Eventos
(9,75%), e mais comércios diversos como um shopping e centros comerciais na cidade (8,05%).
Na opinião dos entrevistados, a Gestão Turística (8,47%) e a Infraestrutura Turística (7,20%)
também precisam de melhorias, como capacitação e melhor planejamento.
Tabela 48. Sugestão de melhorias para o turismo em relação ao sexo dos entrevistados
Sexo Feminino Masculino Total
Sugestão de melhorias
para o turismo Absoluto % Absoluto % Absoluto %
Comércio 10 4,24% 9 3,81% 19 8,05%
Divulgação da Cidade 15 6,36% 16 6,78% 31 13,14%
Gestão Pública 6 2,54% 21 8,90% 27 11,44%
Gestão Turística 7 2,97% 13 5,51% 20 8,47%
Infraestrutura (Horto) 4 1,69% 6 2,54% 10 4,24%
Infraestrutura Pública 32 13,56% 33 13,98% 65 27,54%
Infraestrutura Turística 11 4,66% 6 2,54% 17 7,20%
Mais Eventos 14 5,93% 9 3,81% 23 9,75%
N/A 12 5,08% 12 5,08% 24 10,17%
Total geral 111 47,03% 125 52,97% 236 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
95
Figura 57. Sugestão de melhorias para o turismo em relação ao sexo dos entrevistados Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.3.13 Conclusão do diagnóstico de comunidade
Ao analisar os resultados da pesquisa de comunidade, constatou-se que os entrevistados
de todas as faixas etárias, têm muitas reclamações a respeito de seus direitos sociais básicos
previstos na Constituição Federal de 1988: São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta constituição. (CF/88, Artº 6)
A infraestrutura pública e a gestão turística da cidade foram apontadas com problemas
como demora no atendimento na saúde, pouco transporte, mau planejamento e pouca capacitação
no setor turístico. A má conservação das vias pública, poucos hospitais e a falta de uma coleta de
lixo eficiente representaram 32, 63% da opinião dos entrevistados como sendo o pior da cidade. A
Gestão Pública também foi lembrada pelos entrevistados como fatos ruins na cidade, 11,44%. O
desemprego na cidade também foi lembrado como o pior da cidade com 5,93% dos entrevistados.
Apesar dos problemas na infraestrutura, a amostra pesquisada classificou a cidade como
um local de ambiente agradável (29,66%), tranquilo e sossegado. A qualidade no ensino, público
10
15
6 7
4
32
11
1412
9
16
21
13
6
33
6
9
12
0
5
10
15
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Feminino
Masculino
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e nas faculdades particulares, foi considerada muito boa na cidade principalmente pelas mulheres,
8,90% dos entrevistados, que estão mais próximas dos seus filhos que utilizam os serviços de
educação e saúde da cidade.
No âmbito do lazer a Represa Jurumirim é o melhor para o turismo e para a cidade, mais
da metade dos entrevistados (56,78%) apontaram-na e nenhum outro atrativo obteve tanto
destaque quanto este. A Represa foi citada por todas as faixas-etárias como sendo o melhor para a
localidade, com isso verificamos que o local pode ser desenvolvido como produto, pois terá uma
grande aceitação por todas as faixas-etárias seja para pesca, esportes aquáticos e atividade em
família.
Avaliando os resultados, a população entrevistada mostrou-se instruída. Entre a amostra
entrevistada, 49,15% possuem pelo menos um grau de instrução concluído, seja ele básico,
fundamental, médio, superior ou pós-graduação. As empresas privadas na cidade empregam
37,71% da amostra, com isso, verificamos que seria uma forma de incentivar a indústria privada
com incentivos fiscais para ampliar a renda da cidade e a quantidade de empregos.
O Horto ganhou um destaque negativo nas respostados dos entrevistados. O local foi
considerado o pior para o turismo por 33,05% dos entrevistados. A população acredita que a
administração pública abandonou o conserto da infraestrutura do Horto também não houveram
melhorias. A infraestrutura turística, como escassez de agência de receptivo e pouca infraestrutura
da Represa, também foram mencionados por 6,78% entrevistados.
Para melhorias na Estância Turística de Avaré como um todo, a divulgação ampliada da
cidade (tanto para os pontos turísticos quanto para os eventos) recebeu a atenção de 13,14% dos
entrevistados, assim a localidade poderia atrair mais eventos e comércio para movimentar a
economia do município.
97
2.4. CONCLUSÃO DO DIAGNÓSTICO GERAL
A Estância Turística de Avaré é uma cidade que como outras tantas do Brasil, possui suas
limitações e problemas, porém também tem suas qualidades e uma população que tem muito
carinho pelo local em que residem e se preocupam com seus atrativos.
O município que é referência na sua região administrativa, tem grande parte de sua receita
advinda de negócios agropecuários, e pouco da atividade turística ainda. Com a finalidade de
entender como ocorre o fenômeno do turismo na localidade, as pesquisas de comunidade e
demanda, concluíram que muitos da população ainda não tem consciência de quais os benefícios
e efeitos negativos que o turismo pode causar na sua cidade, mas eles entendem que os atrativos
da Estância Turística de Avaré precisam de investimentos para que atraiam mais turistas.
Conclui-se também que tanto para os turistas como para a comunidade a represa é o ponto
turístico mais importante do município e ela deve receber mais investimentos em infraestrutura.
Embora o município tenha o título de estância, ainda nota-se muito amadorismo no
planejamento do turismo e consolidar a localidade como um destino turístico. Falhas e desdém
dos gestores, não são encontradas somente nessa cidade, em muitas outras que dispõem de grande
potencial turístico, não é dada a importância e relevância necessária.
Apesar de se tratar apenas do item de marketing e da pesquisas junto a demanda e a
comunidade, é possível apresentar algumas propostas para o plano de marketing do destino com
base nessas analises. Com o intuito de verificar de uma forma mais ampla o destino, foi
elaborado um quadro com a análise SWOT, que tem como objetivo identificar os pontos fortes e
fracos, ameaças e oportunidades do destino.
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Quadro 2. Análise SWOT do Município de Avaré
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Tranquilidade na cidade
Má conservação dos banheiros
públicos
Ótimo camping embora devá-se
melhorar a infraestrutura Imagem não é clara e definida
População hospitaleira
Insatisfação política por parte da
população Represa Não tem posicionamento
Sistema Educacional Falta de sinalização turística Elevado número de praças
Restrição por parte do sindicato
quanto ao horário de
funcionamento do comércio
Natureza privilegiada
Sujeira em praças e monumentos
hitóricos
Grande quantidade de eventos como
atrativo
Má conservação dos prédios
públicos, praças e áreas verdes
Centro bem organizado e com riqueza
histórica Saúde pública deficitária Diversidade de hotéis
Divulgação e promoção do
destino não eficiênte
Acessos à cidade bem sinalizados e
com pavimentação razoável Falta de mais opções de comércio
Referência na região como centro de
comércio Mão-de-obra pouco qualificada
Desemprego
Poucos hotéis para a demanda de
turistas
Má conservação e pavimentação das
ruas dentro do município
Serviço receptivo inexistente,
como guias e monitores
Centro de Informação ao Turista
(CIT) com poucos funcionários
Fonte: Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
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A Estância Turística de Avaré tem pontos fortes no que tange a atrativos
naturais como a represa Jurumirim, as áreas verdes, além do Camping Municipal que
conta com uma vista privilegiada para a represa. Outro ponto levantado pela
comunidade é quanto ao sistema educacional que possui alto nível de aprovação por
parte da população, ainda que não consiga atender a demanda. Apesar de muitos
visitantes terem sugerido melhorias nos acessos a cidade, se comparados com os das
cidades vizinhas, as alças de acesso a cidade são bons e bem sinalizados embora não
se possa afirmar o mesmo das ruas do centro da cidade. que não possuem boa
sinalização turística e nem pavimentação em bom estado. O município também possui
no seu centro histórico um potencial atrativo que se bem estruturado e explorado,
poderá atrair os visitantes.
De toda forma, o município tem uma população hospitaleira e um ambiente
tranqüilo, típico de cidades do interior paulista. Essas características são fundamentais
para atrair moradores das grandes cidades como São Paulo, que é um dos pólos
emissores mais importantes para a cidade, pois o município possui os motivos que
levam os visitantes a saírem de suas rotinas em seus domicílios, como lazer,
tranquilidade e sossego
Dos pontos fracos, pondera-se a insuficiência do sistema público de saúde em
atender os moradores do que dirá da população flutuante e a sujeiras nas praças,
monumentos históricos e banheiros, o que causa repulsa no visitante. Também notou-
se a falta de mão-de-obra qualificada e com isso muitos moradores se encontram
desempregados. Fica perceptível nas duas Centrais de Informação ao Turista
localizada na Praça Matriz e na Secretaria de Turismo, na entrada da cidade, onde não
tem a quantidade de funcionários suficientes e ficam fechadas aos finais de semana.
Outro fator que influencia no desemprego de parte da população e é considerada uma
ameaça ao município é a restrição do horário de funcionamento do comércio,
acordada entre o sindicato e os patrões.
Um fator crucial para o momento pelo que o turismo passa no município é a
divulgação ineficiente. Esse é um dos pontos fracos mais importantes e com o
diagnóstico foi notado que o dinheiro investindo na divulgação do destino não está
sendo aplicado onde de deveria, principalmente em sites.
Entretanto, quanto às oportunidades é necessário ressaltar a diversidade de
hotéis no destino, pois há desde locais para acampar com diárias médias baratas até
100
resorts com ótimas infraestruturas e opções de lazer para todos os públicos. Outra
qualidade que o município deve explorar ao máximo são os eventos que ocorrem ao
longo de todo o ano, o que evita a sazonalidade. Esses eventos são capazes de atrair
um grande número de visitantes a localidade, impulsionados também pela variedade e
quantidade de comércio na cidade.
E analisando o momento pelo qual a economia passa, esta é a condição ideal
para investir e fomentar atividades de lazer, pois com mais poder aquisitivo, as
famílias tendem a gastar mais com lazer e recreação. Por isso se faz necessário e já
podem ser notadas novas políticas públicas pra o desenvolvimento da atividade
turística.
Porém algumas ameaças deverão ser monitoradas e criadas estratégias para
conter as consequências que esses fatores podem causar. Portanto deve-se ponderar a
insatisfação política por parte da comunidade como um empecilho para futuras ações
do governo de sensibilização junto aos moradores. Além disso há a falta de
posicionamento no mercado tanto por parte da prefeitura quanto pelos empresários
que devem segmentar o público e se estruturarem para atender de forma qualificada e
satisfatória. E o deve se manifestar interesse por parte do setor público e privado em
fomentar ou até mesmo criar serviço receptivo com guias e monitores para que o
visitante possa conhecer mais os atrativos da localidade.
A falta de um plano estratégico de marketing no destino causou um problema
de não definição da imagem e falta de posicionamento no mercado, e o sistema de
divulgação, promoção e distribuição não é eficiente, pois não se tem uma
padronização e atualização das informações nos portais. Esse papel muitas vezes é
desempenhado pelos hotéis e resorts ao cargo de seus interesses.
A partir de discussões dos pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades,
foram estabelecidas algumas propostas de segmentação e posicionamento de
mercado, que deverão permear as propostas do plano de marketing.
• Cultural (Histórico-cultural, gastronômico e verde)
• Eventos (Compras, eventos esportivos, culturais, convenções)
• Turismo de Aventura (Ecoturismo)
• Esportes (cavalgada, aquático, golf e cicloturismo)
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Esses segmentos foram escolhidos, pois podem ser aplicados a realidade do
município e não necessitam de grandes investimento a curto prazo e atendem aos
desejos dos turistas e da comunidade. Para isso foram estabelecidas três ações para
fomentar e desenvolver a atividade na localidade, sendo:
• Capacitação (CA)
• Sensibilização (SI)
• Infraestrutura (IN)
Estas ações serão desenvolvidas e esplanadas no plano de marketing que
deverá apresentar as estratégias definidas para a Estância Turística de Avaré, tendo
como referencia este diagnóstico e os de aspectos sócio-econômicos, dos serviços de
Alimentos & Bebidas, de meios de hospedagem, dos atrativos naturais e histórico-
culturais, além de eventos, entretenimento e os serviços de agenciamento e
transportes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMARGO, L. O de L. Turismo, hotelaria e hospitalidade. In: Dias, C. M de Moraes (org.). Hospitalidade: reflexões e perspectivas. São Paulo: Manole, 2002. COBRA, Marcos. Marketing de Turismo. São Paulo: Cobra Editora & Marketing, 2005 COOPER, Chris. Turismo: princípios e práticas. São Paulo: Bookman, 2007. GRINOVER, L. Hospitalidade e qualidade de vida: instrumentos para a ação. In: BUENO, Maryeles Siqueira; DENCKER, Ada de Freitas Maneti. (org.). Hospitalidade: Cenários e Oportunidades. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. JONES, P. & LOCKWOOD, A. Administração das Operações de Hospitalidade. In: LASHLEY, C. e MORRISON, A. Em Busca da Hospitalidade: Perspectivas para um mundo globalizado. São Paulo: Manole, 2004. LOPES, Iúre Pereira Lopes. Diagnóstico da cidade mineira Nova Era sob a perspectiva do Marketing de Lugares. Belo Horizonte, 2007. KOTLER, Philip. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 1998. KOTLER, Philip. Marketing de Lugares. São Paulo: Prentice-Hall, 2007 MIDDLETON, Victor T. C. Marketing de Turismo. São Paulo: Elsevier, 2002 RIBEIRO, Liliana Presa Fernandes de Conde. O Branding no Século XXI: Um apelo aos sentidos. Porto Alegre, 2008. TULIK, Olga. Turismo e meios de hospedagem: casas de temporada. São Paulo: Roca, 2001