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CNSPConfederação Nacional do Servidores Públicos
DiretoriaAntonio Tuccilio (Presidente), Marcos Vinício Gomes Pedro (1º Vice-Presidente), Amaro de Mello Vasconcellos (2º Vice-Presidente)Vice-Presidentes Regionais: Paulo Sebastião Gonçalves Olympio(1ª Região: Rio Grande do Sul e Santa Catarina); Altair Pissaia (2ªRegião: Paraná e Mato Grosso do Sul); Antônio Carlos DuarteMoreira (3ª Região: São Paulo); Octávio Luiz Alves (4ª Região: Riode Janeiro e Espírito Santo); Valdir Suzano (5º Região: Mato Grossoe Rondônia); Djalma Pires (6ª Região: Minas Gerais); ArmandoCampos de Oliveira (7ª Região: Bahia e Sergipe); LucianoAlbuquerque Florêncio (8ª Região: Alagoas, Pernambuco e Paraíba);José Iatagan da Costa (9ª Região: Rio Grande do Norte, Ceará ePiauí); Elísio Gonzaga Silva (10º Região: Goiás, Tocantins e Distrito).
José Gozze (Secretário Geral); Luiz Manoel Geraldes (1º Secretário);Wagner Dalla Costa (Diretor de Finanças); José Lucas de Oliveira(Diretor Adjunto de Finanças); Lizabete Machado Ballesteros (Diretorade Assuntos da Área Federal); Julio Bonafonte (Diretor Jurídico);Túlio Expedito Liporoni (Diretor de Assuntos Municipais); Sylvio Micelli(Diretor de Imprensa e Divulgação); Zilda Halben Guerra (Diretorade Assuntos de Aposentados e Pensionistas); Adherbal Silva Pompeo(Diretor de Assuntos Parlamentares); José Carlos Gonçalves (Diretorde Formação e Organização Associativa); Derly Avilla Corrêa(Diretora de Assuntos Internacionais e Integração).Conselho Fiscal: Gilmar Belluzzo Bolognani e Francisco de OliveiraFilho Suplentes: Nivaldo Campos Camargo, Roque Ribeiro Sanchese Paulo de MagalhãesPresidente Eméritos: Wilson Ribeiro e Brasil Paraná de Cristo (inmemoriam)
Este trabalho foi uma decisão plenária dos representantes da CNSP, que entendem ser urgente o treinamento
das lideranças para atuarem junto aos Poderes Executivo e Legislativo, no desenvolvimento das peças (abaixo
resumo de suas definições) que envolvem os orçamentos estaduais, em busca de melhorias salariais para os
servidores públicos. O Guia da CNSP e Fundap será entregue, em abril, no Seminário Nacional da Confederação.
Plano Plurianual (PPA) - lei que prevê a arrecadação e os gastos em programas e ações para um período de
quatro anos.
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) - estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro, orienta
a elaboração do orçamento e faz alterações na legislação tributária.
Lei Orçamentária Anual (LOA) - estima receitas e fixa despesas para um ano, de acordo com as prioridades
contidas no PPA e LDO, detalhando quanto será gasto em cada ação e programa.
Lei de Responsabilidade Fiscal - é a lei nacional que determina o controle dos gastos (gestão fiscal) da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, condicionado-os a capacidade de arrecadação e impondo limites de
recursos para as despesas com a folha de pagamento dos servidores públicos.
Aprovada a PEC da InvalidezA PEC 270 tramita no Senado como PEC 5/12. A PEC 5 concede proventos integrais aos servidores públicos
aposentados por invalidez permanente. Já tem parecer favorável na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania(CCJ), o relator é o Senador José Pimentel. No Senado será discutida e votada em dois turnos, que podem serrealizados num mesmo dia. O Deputado Arnaldo Faria de Sá (SP) que foi relator na Comissão Especial naCâmara Federal analisou a PEC, lembrou em entrevistas à imprensa, que “ela corrige distorções da reformaprevidenciária”. O substitutivo de Arnaldo Faria de Sá, previa a retroatividade a 2003, mas foi retirado. A PECestipula um prazo de 180 dias para o Executivo revisar as aposentadorias e pensões concedidas a partir de 1º dejunho de 2004. Os efeitos financeiros dessa revisão vão valer da data de promulgação da futura emendaconstitucional. Especialistas afirmam que agora a PEC 5/12 deve ser votada brevemente pelo Senado. Até ofechamento desta edição, em 14 de março, não tínhamos o resultado da posição final dos senadores.
Agenda de 2012 encontrose mobilizações da CNSP
05/03: Coordenação e instituições:Auditório do Sinesp, Praça Dom JoséGaspar, 30 - 3º andar, São Paulo.15/03: Reunião das Comissões : Auditóriodo Sinesp, Praça Dom José Gaspar, 30 -3º andar, São Paulo.22/03: Audiência/Seminário/PrevidênciaSocial Pública, Câmara Municipal de SãoPaulo.16/04: CNSP reunião junto com a FrenteNacional - PEC 555 JÁ, Centro doProfessorado Paulista (CPP), às 9h, SãoPaulo.19 a 21/04: Seminário Nacional daCNSP, São Paulo2º Semestre: Dois novos encontrosnacionais da CNSP (a definir)
Previdência Complementar dos servidoresfederais está sendo criada com três fundos
Em 29 de fevereiro foi aprovado o Projeto de Lei 1992/2007,do Executivo, que institui a previdência complementar dos servidorescivis da União, aplicando o limite de aposentadoria ao teto doINSS. Para receber acima deste valor, hoje em R$ 3.916,20, osservidores farão uma contribuição extra, que será gerida peloFunpresp. O governo federal pagará até 8,5% sobre parcela deremuneração acima do teto e foram criados fundos distintos parao Executivo, Legislativo e Judiciário. Fundações terão aporte inicialde R$ 100 milhões da União. O PL está no Senado, para análisefinal. Informações na imprensa indicam que pode ser votado atéabril de 2012. O Estado de São Paulo aprovou a Lei 14.653/11,instituindo a previdência complementar dos servidores públicos,que será gerida pela Prevcom. Diferente da União, os deputadosde São Paulo aprovaram a contribuição patronal em 7,5%. Valedestacar que a previdência complementar é para os futurosservidores públicos. Para o Presidente da CNSP, Antonio Tuccilio,a discussão da previdência complementar dos servidores públicosfoi rápida, com pouca participação das entidades representativas,que “temem pela qualidade do serviço público”.
CNSP e Fundap editam o manual“Entenda o Orçamento Público – Guia Prático
Informativo CNSP - tiragem 300 exemplares - Distribuído às entidades filiadas - Sede à Rua
Dr. Bettencourt Rodrigues, 88, 6º andar - Centro, São Paulo - 01017-010. Site:
www.cnsp.org.br - Telefone (11) 3105-7940 - E-mail: [email protected].
Edição: Maristela Ajalla (MTB 19098 JP/RJ) ; Fotos: Arquivo Andreia Zito, CNSP e FASP/RJ
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Brasília: PEC 5 (PEC 270) está no Senado, após históricavitória na Câmara Federal
A Proposta de Emenda Constitucional 5/2012, que era a PEC 270/
2008, tramita no Senado com parecer favorável de alguns senadores
e grande possibilidade de aprovação. No mês de fevereiro, na Câmara
Federal, obteve 428 votos de aprovação dos parlamentares, no 2º
turno de votação. A PEC 5/12 pede a integralidade de vencimentos
dos servidores aposentados por invalidez, admitidos antes de 2003.
Em quase cinco anos de tramitação, o Senado está avaliando a
matéria que é uma vitória de todos os servidores públicos do país. A
Deputada Andreia Zito, autora da PEC inicial, em comentários chegou
a afirmar que não acreditava mais na votação, “porque não era interesse
do governo”. Ao lado de entidades do funcionalismo públicos, com
grupos de articulações parlamentares e com o apoio do Deputado
Federal Arnaldo Faria de Sá (SP), a PEC passou na Câmara. As entidades
entregaram um abaixo-assinado com 15 mil assinaturas, realizaram
reuniões, debates e várias outras atividades que sensibilizaram os
parlamentares.
“A CNSP entende que a vitória da PEC da Invalidez é o resultado
do esforço de muitas lideranças, associações e instituições de servidores
públicos. O trabalho foi conjunto e com apoio dos parlamentares.
Estamos mobilizados para acompanhar a tramitação no Senado”, diz
Antonio Tuccilio, Presidente da CNSP. Pág. 4
Seminário ecapacitaçãode lideranças
O Presidente da
CNSP, Antonio
Tuccílio, faz uma
análise dos temas do
Seminário Nacional e
explica a importância
das ações coordena-
das das lideranças
associativas. Pág. 2
São Paulo
Rio de Janeiro
Previdência
Entenda o OrçamentoPúblico
No mês de abril, a CNSP promoveráo Seminário Nacional, com amplos
debates sobre a realidade dosservidores públicos. Pág. 3
Deputado Estadual Paulo Ramos, ementrevista ao jornal da FASP/RJ, fala
sobre sua atuação em prol dofuncionalismo. Pág.3.
Previdência Complementar dosServidores Públicos da União éaprovada na Câmara Federal.
Em São Paulo, o Estado já tem Leiprópria. Pág.4
A CNSP lança o primeiro guiaprático sobre Orçamento Públicopara todas as associações filiadas
à Confederação. Pág. 4
Foto:Deputada Federal Andreia Zito
no encontro nacional dos aposentados
e pensionistas, em 31 de agosto de 2011,
promovido pelo Mosap, em Brasília,
com apoio e participação da CNSP.
Confederação Nacional dos Servidores Públicos - Fundada em 16 de Setembro de 1993www.cnsp.org.br
Ano 2- Nº04 - Março/ 2 12
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2012 – mudanças do Setor Público
O ano de 2012 nasce com mudanças estruturais no funcionalismopúblico do mundo. Países da Europa e do Oriente Médio vivemgrandes conflitos políticos e sociais. A onda de incertezas atinge ofuncionamento dos serviços essenciais destas sociedades, isto é, osetor público. Demissões em massa foram noticiadas em Cuba,reforma da previdência na França e cortes de salários em Portugal.Crises na Itália, Grécia e Espanha também promovem uma verdadeirareestruturação das administrações públicas.
O Brasil mantém no cronograma as reformas estruturais do sistemaadministrativo, que atingem diretamente os servidores públicos.
Iniciamos o ano com a aprovação da Lei da PrevidênciaComplementar no Estado de São Paulo, que atinge o maiorcontingente de futuros servidores públicos da Federação; bem como,a polêmica votação da previdência complementar dos servidoresfederais.
Neste ambiente de mudanças estaremos promovendo um dosdebates mais esperados pelas lideranças do funcionalismo, oSeminário Nacional de São Paulo, no mês de abril, tendo comohomenageado o presidente benemérito da Confederação, BrasilParaná de Cristo.
Entre os temas, destacamos:“A proteção previdenciária dos servidores públicos e asreformas” – será uma análise de como o governo, como patrão,entende ser o direito de seus empregados. Com ampla explicaçãodo que significa para a contribuição previdenciária do trabalhadore o impacto das reformas que são aprovadas ao longo da vida laborativa.“Terceirização” – uma apresentação dos cargos e funções que já foram terceirizados no serviçopúblico, com reflexão sobre as possibilidades futuras deste processo, que envolve o conceito doEstado Mínimo.“Planos de Governo” – para se compreender as questões de reformas estruturais, a avaliação dosplanos de governos é ferramenta fundamental das entidades; os planos de governos são elaboradoscom muitas diretrizes, sejam políticas ou econômicas. As lideranças podem estudar os aspectosque podem interferir nas carreiras do funcionalismo público ou mesmo entender melhor os planosde governo para exigir que sejam cumpridos como foram aprovados.“Reformas Estruturais” – o Brasil prevê reformas específicas como a Política, Previdenciária,Trabalhista e/ou Tributária. A palestra visará a compreensão da necessidade de reforma estruturais,que envolvem novos métodos de gestão administrativa. O Estado, como organismo social, quenecessita de adequações nos sistemas Legislativo, Executivo e Judiciário.Neste processo de revitalização dos trabalhos das lideranças nacionais estamos lançando um
manual o “Entenda o Orçamento Público – Guia Prático para atender os interesses do servidorpúblico”, que foi elaborado por uma equipe da Fundap – Fundação do Desenvolvimento Administrativo– em parceira com a CNSP, exclusivamente para ser o suporte de trabalho das Associações junto aoLegislativo e Executivo. Por meio das peças legais que envolvem o Plano Plurianual (PPA), a Lei deDiretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei do Orçamento Anual (LOA) é possível atuar na defesa dosinteresses da categoria, de forma coordenada e com mais eficiência e eficácia.
Outro aspecto importante do Guia é o acompanhamento das despesas com pessoal através daLei de Responsabilidade Fiscal que tem sido a grande barreira e o argumento mais fácil para nãopermitir reajustes salariais, inclusive aqueles determinados pela Constituiçao Federal, artigo 37,Inciso X. Dessa forma queremos dar pistas às lideranças de todo o Brasil para acompanhar as peçascitadas e mostrar quais são os momentos adequados de diálogos com os Poderes Executivo eLegislativo. Com este manual poderemos lutar com pleno conhecimento em defesa dos servidorespúblicos. É preciso lembrar que estamos na primeira etapa deste trabalho de capacitação daslideranças. Num segundo momento iremos treinar os dirigentes para que se tornem agentesmultiplicadores, mostrando o verdadeiro caminho a ser seguido por toda a categoria. O nossoconhecimento é fundamental para lutarmos pela valorização dos servidores públicos.
Antonio TuccilioPresidente
da CNSP
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Seminário Nacional da CNSP
A Confederação Nacional dos Servidores Públicos irá promover em abril, na cidade de SãoPaulo, o Seminário Nacional. Serão focados quatro temas centrais:
A Proteção Previdenciária dos Servidores Públicos e as Reformas
Terceirização
Planos de Governo
Reformas Estruturais
O Seminário de 2012 tem como título “ Mudanças e consequências na Administração Pública- Panorama político, social e trabalhista” , homenageando o Presidente Benemérito e Fundadorda CNSP, Brasil Paraná de Cristo. Participam do Seminário os representantes das associaçõesfiliadas à Confederação. Nomes de expressão nacional farão palestras neste evento, como: RaulVelloso, Almir Pazzianoto, Eliane Cantanhêde, Wagner Balera, Sérgio Resende de Barros, LívioGiosa e Zélia Luiza Pierdoná.
Acompanhe mais informações no site www.cnsp.org.br
Ficha LimpaOs ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) concluíram em 16 de fevereiro a análise conjunta das Ações
Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs 29 e 30) e da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4578) que
tratam da Lei Complementar 135/2010, a Lei da Ficha Limpa. Por maioria de votos, prevaleceu o entendimento
em favor da constitucionalidade da lei, que poderá ser aplicada nas eleições deste ano, alcançando atos e fatos
ocorridos antes de sua vigência.
A lei prevê que serão considerados inelegíveis os candidatos que forem condenados, em decisão transitada
em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, em razão da prática de crimes contra a economia popular,
a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; contra o patrimônio privado, o sistema financeiro,
o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência; e contra o meio ambiente e a saúde pública.
Rio de JaneiroO Jornal da FASP/RJ, na sua edição de
fevereiro/2012, apresenta uma ampla
entrevista com o Deputado Estadual Paulo
Ramos, no qual destacamos algumas
informações referentes a sua conduta política
e o funcionalismo público.
Ano de 2011/RJ
“A Assembléia Legislativa com uma ampla
maioria e, obviamente, prestigia muito mais o quadro que
é exclusivamente da iniciativa privada, com a visão do
estado mínimo, ou do estado nenhum. O servidor público
vai sendo desestimulado e a população fica privada dos
serviços essenciais. Os indicadores da educação e da saúde
do Rio de Janeiro são os mais precários comparados com
outras unidades da Federação”.
Ano de 2012
“Integro um partido político, o PDT, que defende a
valorização do servidor, a valorização do trabalhador.
Aprovei uma lei complementar para o servidor público,
que é a licença
sindical. Com essa regulamentação a autonomia sindical
será muito fortalecida”
Terceirização
“Reitero o papel do servidor, porque servidor público tem
que ser concursado, tem que ter planos de cargos, carreiras
e salários, tem que ter estabilidade, tem que ser estatutário
e tem que ter direito à sindicalização e à greve”.
Representação Política
“A população, quando vota, é induzida a votar em pseudos
representantes e, sendo eleitos, eles cumprem uma tarefa
que se distancia do interesse da população e ela denuncia”.
Bancos
“Tenho a lei de minha autoria que confere ao servidor
público o direito de escolha do banco e da agência onde
ele quer receber os seus vencimentos, no caso dos ativos
os seus proventos e as pensionistas, a pensão”
Educação
“O Enem foi um grande instrumento para uma avaliação
dos padrões de educação. Mas, a partir do momento em
que ele se inseriu também como sendo vestibular, quer
dizer, a partir do momento que foi instrumento de acesso
também à universidade, veio a fraude. O Enem é feito de
forma terceirizada. Quem tem responsabilidade pública é
o servidor público. Quando eles terceirizam, não tem como
responsabilizar. Em sendo o servidor público responsável,
estando na comissão, estando na fiscalização, se houver
fraude tem como encontrar o responsável e penalizar, mas
como terceirizam tudo eles não têm essa possibilidade”
Segurança Pública
“Sempre digo que o que existe de saúde pública a
população deve ao servidor público da saúde; o que existe
ainda da educação pública, a população deve aos
profissionais da educação e o que existe de segurança ainda
é devido aos policiais civis e militares”.
São Paulo
Fonte
:Corr
eio
da F
ASP-
RJ