8
Alvará de funcionamento Câmara vota projeto que facilita a obtenção de licença de funcionamento para comércio e serviços. PÁG.3 ESPLANADA DO CIDADÃO Reforma no térreo do Palácio Anchieta vai melhorar acesso da população à biblioteca e ao auditório externo. Pág. 8 JORNAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO AGO/2011 CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO Palácio Anchieta Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista - São Paulo - SP - CEP 01319-900 Tel: 3396-4000 Na internet: www.camara.sp.gov.br Ouvidoria do Parlamento 0800-322-6272 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Nº.3 VOCÊ NO PARLAMENTO Prorrogado prazo para paulistanos escolherem as prioridades da cidade: 30 de setembro. Pág. 8

Jornal Camara Aberta Agosto /2011

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Câmara Aberta Agosto /2011

Citation preview

Page 1: Jornal Camara Aberta   Agosto /2011

Alvará de funcionamentoCâmara vota projeto que facilita a obtenção de licença de funcionamento para comércio e serviços. Pág.3

ESPLANADA DO CIDADÃO Reforma no térreo do Palácio Anchieta vai melhorar acesso da população à biblioteca e ao auditório externo. pág. 8

Jornal da Câmara muniCipal de São paulo

AgO/2011Câmara muniCipal de São pauloPalácio AnchietaViaduto Jacareí, 100 - Bela Vista - São Paulo - SP - CEP 01319-900Tel: 3396-4000

Na internet: www.camara.sp.gov.br

Ouvidoria do Parlamento

0800-322-6272

DISTRIBUIÇÃOgRATUITA

Nº.3

VOCÊ NO PARLAMENTO Prorrogado prazo para paulistanos escolherem as prioridades da cidade: 30 de setembro. pág. 8

Page 2: Jornal Camara Aberta   Agosto /2011

Num shopping-center o alvará já vem junto. Na loja de bairro o dono tem de encarar uma guerra desigual e injusta para, sozinho, conseguir o seu alvará. Muitas vezes o negócio é declarado ilegal por detalhes irrelevantes.

ão Paulo atravessa grave crise de oportunidades. A causa maior dessa crise está na dificuldade que as pessoas enfrentam para licenciar novos negócios, em es-

pecial nos pequenos comércios e serviços lo-cais dos bairros.

Quem já tentou sabe como é complicado conseguir um alvará para montar um mer-cadinho, uma lanchonete, um salão de ma-nicure, uma padaria, uma lan-house ou um chaveiro. É um calvário.

E não deveria ser.

Toda força aos comércios e serviços locais

MensagemP.

2_Jo

rn

al

da

ma

ra

mu

niC

ipa

l d

e Sã

o p

au

loA

gO

STO

/20

11

S

Expediente:VEREADORES: ABOU ANNI (PV), ADILSON AMADEU (PTB), ADOLfO QUINTAS (PSDB), AgNALDO TIMóTEO (PR), ALfREDINhO (PT), ANíBAL DE fREITAS (PSDB), ANTONIO CARLOS RODRIgUES (PR), ANTONIO gOULART (PMDB), ARSELINO TATTO (PT), ATíLIO fRANCISCO (PRB), ATTILA RUSSOMANNO (PP), AURéLIO MIgUEL (PR), AURéLIO NOMURA (PV), CARLOS APOLINáRIO (DEM), CARLOS NEDER (PT), CELSO JATENE (PTB), ChICO MACENA (PT), CLAUDINhO (PSDB), CLAUDIO fONSECA (PPS), CLáUDIO PRADO (PDT), DALTON SILVANO (PV), DAVID SOARES (PSC), DOMINgOS DISSEI (DEM), DONATO (PT), EDIR SALES (DEM), ELISEU gABRIEL (PSB), fLORIANO PESARO (PSDB), fRANCISCO ChAgAS (PT), gILBERTO NATALINI (PV), gILSON BARRETO (PSDB), íTALO CARDOSO (PT), JAMIL MURAD (PCdoB), JOSé AMéRICO (PT), JOSé fERREIRA ZELÃO (PT), JOSé POLICE NETO (SEM PARTIDO), JOSé ROLIM (PSDB), JULIANA CARDOSO (PT), JUSCELINO (SEM PARTIDO), MARCO AURéLIO CUNhA (DEM), MARTA COSTA (DEM), MILTON fERREIRA (PPS), MILTON LEITE (DEM), NETINhO DE PAULA (PCdoB), NOEMI NONATO (PSB), PAULO fRANgE (PTB), QUITO fORMIgA (PR), RICARDO TEIxEIRA (PV), ROBERTO TRIPOLI (PV), SANDRA TADEU (DEM), SENIVAL MOURA (PT), SOUZA SANTOS (SEM PARTIDO), TIÃO fARIAS (PSDB), TONINhO PAIVA (PR), UShITARO KAMIA (DEM), WADIh MUTRAN (PP)

PARTICIPARAM DESTA EDIÇÃO: Editora: fáBIA RENATA (Assessora de Imprensa Institucional), Textos: CARLOS MARChI (Diretor de Comunicação Externa), fáBIA RENATA , fERNANDO NOWIKOW (Assessor de Imprensa), DANILO MOREIRA E KAROLINE CARILLI (Estagiários) fOTOS: Fábio Jr. Lazzari, Fernando Manzano, Giuliano Giovanetti, Gute Garbelotto e Marcelo Ximenez

PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO: Contexto Propaganda Viva PROJETO gRáfICO E DIAgRAMAÇÃO: TDZ TIRAgEM: 200 mil exemplares IMPRESSÃO: OESP Gráfica S.A.

Cardápio Paulistanopor CuStódio

Isso é um tiro no pé. Uma cidade que quer crescer não pode crucificar as pessoas que abrem negócios. Tem é de estimulá-las.

O comércio local é responsável pela energia de uma cidade. É ele que dá empregos nos bairros, faz girar o dinheiro local, tonifica a vida em co-munidade e funciona como motor das relações humanas.

A Câmara Municipal entrou de cabeça nessa dis-cussão para facilitar a concessão de alvarás para novos negócios, em especial nos comércios locais.

Vereadores de todos os partidos esqueceram as diferenças políticas, arregaçaram as mangas e junta-ram 63 projetos que sugeriam facilidades na conces-são de alvarás em um só projeto, apoiado por todos.

O conteúdo do novo projeto pode ser conhecido na página 3. Muito em breve ele será votado em ple-nário e, com o apoio unânime que tem desde o seu nascimento, certamente será aprovado.

Quando isso acontecer, bastará a sanção do pre-feito para que um novo cenário de oportunidades favoreça esses heróis anônimos que arriscam um pequeno capital para montar seu negócio no co-mércio local de seu bairro.

As dificuldades para conseguir um alvará vão di-minuir consideravelmente. Os negócios de comércio local vão se multiplicar. E São Paulo voltará a merecer o apelido de “abençoada terra de oportunidades”.

_novo alvará vai fortalecer os negócios locais

FáBIO JR. LAZZARI

Page 3: Jornal Camara Aberta   Agosto /2011

Câmara quer facilitar alvará de funcionamento

Matéria de capa

por FÁBia renata e Fernando noWiKoW

Comerciantes de todas as regiões da cidade po-derão regularizar os seus negócios sem precisar de outras licenças, como o “Habite-se” (certifi-cado que regulariza a construção de prédios). Isso vai acontecer depois que a Câmara Muni-cipal de São Paulo (CMSP) aprovar o projeto de lei 189/2010, de autoria de todos os vereadores, que será a grande prioridade da Casa no segun-do semestre.

De acordo com o projeto, todo negócio pode-rá pedir uma Licença Preliminar de Funciona-mento, que valerá por determinado período, dando tempo para que o proprietário possa re-gularizar a construção e, então, obter o alvará de funcionamento definitivo. Para conseguir essa Licença Preliminar bastará a assinatura de um técnico responsável que garanta a segu-rança da edificação, assim como a adequação da atividade à Lei de Zoneamento.

O projeto já foi muito discutido em 2010, quando a CMSP realizou cinco audiências pú-blicas que contaram com grande participação popular. Os vereadores também organizaram debates em diversas partes da cidade para conversar com comerciantes e prestadores de serviço, já que o projeto vai promover uma revolução na atividade econômica da cidade.

Para a presidência da CMSP, está na hora de São Paulo se tornar a metrópole das opor-tunidades, dando a chance para as pessoas exercerem sua atividade econômica dentro da lei, independentemente do imóvel onde estão instaladas.

A proposta nasceu quando se percebeu que a CMSP tinha 63 projetos de lei sobre alvará de funcionamento tramitando. No ano passado foi formada uma comissão composta por ve-readores e técnicos da Câmara para estudar o assunto e elaborar um projeto único, cujo tex-to está sendo melhorado agora com a ajuda do Ministério Público.

Matéria de capa

P.3_

Jor

na

l d

a C

âm

ar

a m

un

iCip

al

de

São

pa

ulo

Ag

OST

O/2

011

_alvará de funcionamento em pauta nas discussões de plenário

Técnico responsável deve garantir segurança da edificação e adequação à lei de zoneamento

COMO é hOJE• Para conseguir o auto de licença de funcionamento e o alvará de licença de funcionamento é obrigatória a apresentação do “Habite-se”, do Auto de Vistoria, do Auto de Conclusão de Obra ou do Certificado de Conclusão, que garante que a edificação onde se pretende instalar a atividade está regularmente aprovada junto aos órgãos competentes.

COMO fICARá QUANDO O PROJETO fOR APROVADO• Será criada uma nova modalidade de alvará, chamada Licença Preliminar de Funcionamento, que será alternativa ao auto de licença de funcionamento e ao alvará de funcionamento, conforme o tipo de atividade a ser licenciada.

• Nessa nova modalidade a regularidade da edificação não será mais exigência inicial para o negócio começar a funcionar. Assim, o negócio poderá começar a funcionar em edificação ainda não regularizada por determinado período, até que o dono faça a regularização junto ao órgão competente.

• Para conseguir a Licença Preliminar de Funcionamento é preciso atender aos requisitos essenciais, entre eles a garantia de segurança da edificação e o respeito à lei de uso do solo vigente.

OBTENÇÃO DE ALVARá DE fUNCIONAMENTO

ALVARá DE fUNCIONAMENTO• Devem requerer Alvará de Funcionamento os esta-belecimentos com capacidade de lotação igual ou su-perior a 250 pessoas, que serão instalados por tem-po indeterminado em parte ou na totalidade de uma edificação permanente, para o exercício de atividades geradoras de público, como: cinemas, auditórios, tea-tros ou salas de concerto; templos religiosos; “buffet”, salões de festas ou danças; ginásios ou estádios; re-cintos para exposições ou leilões; museus; restauran-tes, bares, lanchonetes e choperias; casas de música, boates, discotecas e danceterias; autódromo, hipódro-mo, velódromo e hípica; clubes associativos, recreati-vos e esportivos.ALVARá DE AUTORIZAÇÃO• Dependerá da prévia expedição de Alvará de Au-torização a realização de eventos públicos e tempo-rários com mais de 250 pessoas, que ocorram em: imóveis públicos ou privados; edificações ou suas áreas externas, ainda que descobertas e abertas, tais como jardins, áreas de lazer e recreação, pátios de estacionamento, áreas externas em clubes de campo, áreas para a prática de atividades físicas, esportivas e similares; terrenos vagos, terrenos não-edificados e edificações inacabadas; logradouros públicos, tais como ruas, praças, viadutos e parques. AUTO DE LICENÇA DE fUNCIONAMENTO • Nas demais hipóteses não previstas nos casos ante-riores, o uso não-residencial será licenciado mediante Auto de Licença de Funcionamento.

QUAIS SÃO OS TIPOS E QUEM PRECISA DE AUTORIZAÇÃO?

MOZART GOMES

Page 4: Jornal Camara Aberta   Agosto /2011

Participação do cidadão

1.Prestação de contas

Campanha “VoCê no parlamento”Entre os dias 12 e 14 de julho a Câmara Municipal de São Paulo e a Rede Nossa São Paulo fizeram uma ação no Conjunto Nacional (Avenida Paulista) para incentivar os cidadãos a preencher o questionário da consulta pública Você no Parlamento. Os interessados podem preenchê-lo no site www.vocenoparlamento.org.br ou retirar o formulário impresso em qualquer uma das 31 subprefeituras.

Diversas instituições também aderiram à campanha: Itaú Unibanco, Central das Unimeds, Natura, Suprisul, Instituto Ethos, OAB-SP, TV Globo, Rádio Estadão Espn, Arquidiocese de São Paulo e AES Eletropaulo.

prêmio luiza mahinNo dia 25 de julho, a CMSP foi sede da cerimônia do I Prêmio Luiza Mahin concedido a mulheres que se destacaram na valorização da cultura negra, inclusão social e luta antidiscriminatória. O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Participação e Parceria.

atendimento ouVidoriaTIPOS DE ATENDIMENTO EM JULHO

peSSoalmenTe 158

POR TELEFONE 191

POR E-MAIL 210

por CarTa 5

TOTAL: 564atendimentos

Julho_2011

P.4_

Jor

na

l d

a C

âm

ar

a m

un

iCip

al

de

São

pa

ulo

Ag

OST

O/2

011 Transparência

aBertura de ContratoSA CMSP enviou ofício para 92 empresas que prestam serviço para o legislativo paulistano propondo adesão ao Programa de Dados Abertos e a maioria já aceitou a abertura de seus contratos.

notaS taquigrÁFiCaS na internetVocê pode saber tudo o que foi dito durante as sessões ordinárias e extraordinárias. No Portal da Câmara estão disponíveis as notas taquigráficas de todas as sessões realizadas no Plenário 1º de Maio. Basta procurar o item Atividade Legislativa e então Registro das Sessões e escolher a data.

2.GIuLIAnO GIOVAnETTI

Page 5: Jornal Camara Aberta   Agosto /2011

P.5_

Fortalecimento do poder local

londreS 2012Desde o mês passado, o portal da CMSP, a Rádio Web Câmara e a TV Câmara passaram a transmitir um boletim semanal do secretário especial de Articulação para Grandes Eventos de São Paulo, Walter Feldman, sobre as atividades realizadas em Londres, na organização dos Jogos Olímpicos de 2012. Feldman já falou sobre sustentabilidade, uso dos estádios pelos cidadãos e segurança nos jogos.

7ª Caminhada da CâmaraA 7ª Caminhada da Câmara, que foi realizada no dia 31 de julho, fez uma homenagem à Revolução

Constitucionalista de 1932, que teve início no dia 9 de julho daquele ano. A cidade de São Paulo foi a grande protagonista da luta a favor das eleições diretas e da promulgação de uma nova Constituição. Os participantes da caminhada tiveram a oportunidade de conhecer os pontos da cidade que fizeram parte deste movimento, também conhecido como a Guerra de São Paulo.

4.Produção do Conhecimento3.

2º Boletim metropolitano de ConJuntura SoCial e eConômiCaEm julho, a Consultoria Técnica de Economia e Orçamento da CMSP produziu o segundo Boletim

Metropolitano de Conjuntura Social e Econômica com dados preliminares do Censo Demográfico de 2010 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que revelam que 1,1% da população da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) reside em domicílios cuja renda situa-se abaixo da linha de pobreza extrema (R$ 70 per capita). Isso representa 2% dos domicílios pobres do país.

Boletim Cteo (ConSultoria téCniCa de eConomia e orçamento)Em julho, o Boletim CTEO de Conjuntura Econômica e Orçamento apresenta as diferenças entre os valores do Orçamento aprovado pelos vereadores e os valores gastos pela Prefeitura. A análise completa está disponível no porta da CMSP (www.camara.sp.gov.br).

Outro estudo que vale destaque foi o da estimativa da carga tributária do Imposto sobre Serviços (ISS) suportada pela família paulistana, que aponta para a progressividade do imposto (quanto maior a renda familiar, maior a proporção do pagamento do tributo).

Jor

na

l d

a C

âm

ar

a m

un

iCip

al

de

São

pa

ulo

Ag

OST

O/2

011

_participantes da caminhada na praça da república: local onde martins, miragaia, drausio e Camargo (mmdC) foram mortos

FOTOS: GuTE GARBELOTTO

Page 6: Jornal Camara Aberta   Agosto /2011

P.6_

Jor

na

l d

a C

âm

ar

a m

un

iCip

al

de

São

pa

ulo

Ag

OST

O/2

011

Projetos de Vereadores Propostas em estudo na pauta da Câmara Municipal

CELSOJATENE (PTB)

Telefone: 3396-4472E-mail: [email protected]: www.celsojatene.com.br Twitter: @celsojatene Facebook: Celso Jatene

reabilitação para professores

Atento aos assuntos da edu-cação municipal, o vereador Claudio Fonseca apresentou o PL 226/2010, que cria Centros de Reabilitação para que os pro-fissionais de Educação possam tratar doenças decorrentes de suas atividades. “Esses profis-sionais sofrem muito quando têm problemas nas áreas da Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Oftalmologia, Otor-rinolaringologia e Cardiovascu-lar. Por isso é importante que eles recebam cuidados especiais do Poder Público para poderem desempenhar a atividade de lecionar com mais qualidade de vida”, disse Fonseca.

Água grátis para quem compra remédio

O projeto de lei 139/2011 propõe a obrigatoriedade de instalação de bebedouros em farmácias e drogarias, de for-ma que esses estabelecimentos possam fornecer água potável em perfeitas condições de hi-giene e em local de fácil acesso aos consumidores. A medida evita a venda casada do medi-camento e do copo de água. Normalmente, o doente, na pressa de iniciar o tratamento, vai diretamente do consultório médico para a farmácia, não raro já com dor, e se vê obriga-do a adquirir também o copo de água separado, prática que acabará com este projeto.

transparência na administração pública

Para facilitar o acesso às in-formações da administração pública, o vereador Celso Jate-ne apresentou o PL 399/2009, que cria a Política Municipal de Transparência. Aprovada em 1ª votação, a proposta visa criar dados em linguagem fácil e acessível, para que qualquer cidadão possa entendê-los sem a ajuda de especialistas. O PL de Jatene foi baseado em legislação vigente em vários países. A de-mocratização destes documen-tos aumenta a responsabilidade dos gestores municipais, e com o modelo sugerido no projeto, todo paulistano poderá ser um fiscalizador dos cofres públicos.

ChICO MACENA (PT)

Telefone: 3396-4959E-mail: [email protected]: www.chicomacena.com.br Twitter: @chicomacenaFacebook: Chico MacenaOrkut: Chico Macena PT

CLAUDINhO (PSDB)

Telefone: 3396-4255E-mail: [email protected]: www.vereadorclaudinho.com.br

A voz das ruas na casa do povo.

CLAUDIO fONSECA (PPS)

Telefone: 3396-4651 E-mail: [email protected]: www.vereadorclaudiofonseca.com.brTwitter: @pclaudiofonseca

revisão da lei das ciclovias

Autor da lei que criou o sis-tema cicloviário na cidade, o vereador Chico Macena apre-sentou um projeto (655/2009) para revisar esta lei, a fim de atualizá-la e incluir aspectos específicos. O objetivo é garan-tir segurança, espaço e incenti-vo para a bicicleta ser utilizada como meio de transporte. Com o sistema cicloviário, criado em 2007, a cidade obteve impor-tantes conquistas, como espaço para as bicicletas nos últimos vagões do metrô e do trem da CPTM, mas ainda há muito pa-ra conquistar como, por exem-plo, a execução de 522 quilôme-tros de ciclovias planejadas.

Page 7: Jornal Camara Aberta   Agosto /2011

P.7_

Jor

na

l d

a C

âm

ar

a m

un

iCip

al

de

São

pa

ulo

Ag

OST

O/2

011

PRóxIMO MÊS: vereadores Domingos Dissei (DEM), Donato (PT), Edir Sales (DEM), Eliseu gabriel (PSB), floriano Pesaro (PSDB), francisco Chagas (PT) e gilson Barreto (PSDB)

lixo orgânico triturado

Preocupado com o meio ambiente, o vereador David Soares apresentou o projeto de lei 118/2011, que obriga à instalação de triturador orgâ-nico em toda nova construção residencial, além do comércio gastronômico do município. Esses trituradores, que têm baixo consumo elétrico, re-duzirão o volume de lixo pro-duzido a partir de restos ali-mentares em 40%. Da mesma forma, impedirá que o lixo or-gânico seja misturado ao lixo comum. O material triturado irá direto para o sistema de esgoto e será tratado nas redes coletoras da cidade.

Casa para quem faz casa

Trabalhadores da construção ci-vil que constroem casas dos pro-gramas habitacionais poderão adquirir seus próprios imóveis nesses conjuntos. Este é o obje-tivo do vereador Dalton Silvano com o projeto de lei 197/2011 que dispõe sobre a destinação de casas para esses profissionais. Po-derão participar os operários que tenham atuado em pelo menos 80% da construção. “Buscamos reconhecer a importância desses trabalhadores para a cidade e resgatar a cidadania de muitos profissionais que dão inestimável contribuição para a construção de casas próprias”, afirmou Dal-ton Silvano.

a obrigação do trabalho decente

O projeto de lei 206/2010, do vereador Cláudio Prado, institui a prática do trabalho de-cente em todas as contratações de serviços e obras feitas pela administração pública. O tra-balho decente é adequadamen-te remunerado, exercido em condições de liberdade, justiça e segurança, além de ser mais produtivo e capaz de garantir uma vida digna do trabalhador. A Mesa Diretora da Câmara Mu-nicipal já assinou um ato com o compromisso de cumprir o Trabalho Decente, também por proposta do vereador Cláudio Prado, que é 2º vice-presidente da CMSP.

NÚMEROS

331foi o número de projetos de lei apresentados até o mês de julho

37projetos de lei tratam de saúde e o mesmo número de projetos sobre prevenção

35 propostas foram apresentadas sobre ensino municipal

27 textos tratam da criação de leis sobre proteção ambiental

22 projetos sugerem melhorias para pessoas com deficiência

Projeto de lei

existia só na memória das pessoas. Mas quando a cidade começou a crescer, as autoridades perce-beram que as novas ruas tinham de ter um nome fixo, para que as pessoas pudessem se orientar.

Os nomes oficiais começaram a ser dados a partir de 1831, inicialmente por meio de Posturas e Atos, e a partir do século 20, por meio de Leis, Decretos e Portarias, num sistema que existe até hoje. Tanto a Prefeitura quanto a CMSP podem denominar ruas e equipamentos públicos.

As sugestões de nomes pretendem preservar a memória do local (como o Pátio do Colégio, local onde os jesuítas Manuel da Nóbrega e José de An-chieta ergueram uma casa para catequizar os ín-dios da região), exaltar um fato histórico (o Viaduto

por danilo moreira

Tem gente que acha bobagem dar nome a ruas, praças, escolas e outros equipamentos públicos. Bobagem é pensar assim – dar nome aos lugares é uma necessidade vital para a sociedade. Quando se movimentam, vão para o trabalho ou saem a lazer as pessoas se orientam pelos nomes diferen-tes que cada lugar recebe.

Até o século 19, os nomes das ruas e praças

9 de Julho lembra o início da Revolução Constitu-cionalista de 1932) ou homenagear alguém impor-tante para a cidade (a Avenida Prestes Maia lembra um importante Prefeito da cidade por duas vezes).

O vereador Zelão (PT), que deu o nome de José Alves Irmão a uma rua do Itaim Paulista, na zona leste, acredita que denominar ruas é uma forma de homenagear pessoas que colaboraram para determinada região.

Pessoas que moram em ruas sem nome têm dificuldade em receber correspondências. Com o pedido dos moradores, o vereador Aurélio No-mura (PV) apresentou projeto dando o nome de Flor do Pêssego a uma rua sem nome na Vila Ja-cuí, na zona leste.

População critica projetos de denominação de rua, mas quem vive em local sem nome enfrenta dificuldades

DALTON SILVANO (PV)

Telefone: 3396-4413E-mail: [email protected]: www.daltonsilvano.com.brTwitter: @daltonsilvano

DAVID SOARES (PSC)

Telefone: 3396-4350E-mail: [email protected]: www.vereadordavidsoares.com.brTwitter: @twit_david

MARCELO XIMEnEZ

Qual é o nome desta rua?

CLAUDIO PRADO (PDT)

Telefone: 3396-4254E-mail: [email protected]: www.vereadorclaudioprado.com.brTwitter: @verclaudiopradoFacebook: Cláudio Prado Vereador

_programa guia São paulo, produzido pela tV Câmara, explica o significado do nome das ruas na capital

Page 8: Jornal Camara Aberta   Agosto /2011

• Livros - 22.473 volumes• Revistas - 72 títulos correntes• Diário Oficial da Cidade - desde dezembro de 1956• Atas (com relato das sessões) - De 1562 a 1903• Registro das Sessões Legislativas – De 1562 a 2010• Anais (Transcrição de Discursos e Notas Taquigráficas) - De 1904 a 2010 (com intervalos)

ACERVO DA BIBLIOTECA

Auditório Freitas Nobre• Capacidade – 300 lugares• 24 eventos foram realizados no espaço em 2011 (contagem feita até o mês de julho)

AUDITóRIO fREITAS NOBRE

tionário impresso em uma das 31 subprefeituras e, entre os 18 temas, escolher as propostas que você julgar adequadas para a Câmara tratar em 2012. O questionário foi elaborado por comissão técnica formada por representantes da Rede Nossa SP, da Câmara e de outras instituições, como Uni-versidade de São Paulo (USP), Fundação Getúlio Vargas (FGV), Escola de Governo e Ibope.

Rodrigo Pimentel Pinto Ravena, da secretaria de Infraestrutura da CMSP.

Com a transferência para o térreo, a bi-blioteca – hoje no 2º andar – passará a ter 1.200 metros quadrados e concentrará seus serviços num único espaço, facilitando o atendimento ao público. “Hoje a Biblioteca, a Supervisão de Documentação do Legislativo e o Arquivo Geral estão em andares diferen-tes. A reforma vai possibilitar uma raciona-lização do espaço interno e dos nossos ser-viços, além de dar ao público acesso a todo o acervo”, explicou a diretora da Secretaria de Documentação da Câmara, Teresa Cristi-na Brandão César.

Campanha Você no Parlamento é prorrogada. Você já respondeu?A consulta pública “Você no Parlamento”, criada pela Rede Nossa São Paulo, com apoio da Câmara Municipal de São Paulo, foi prorrogada até 30 de setembro. A população terá mais tempo para es-colher as áreas e ações que devem ser priorizadas pelos vereadores em 2012.

Para participar, basta acessar o site www.vocenoparlamento.org.br ou retirar o ques-

por Karoline Carilli

Uma reforma no andar térreo do prédio da Câ-mara vai facilitar muito o acesso do cidadão paulistano ao Palácio Anchieta. O auditório Freitas Nobre, instalado no vão do prédio, se-rá melhorado. O térreo abrigará o Museu e a Biblioteca da Câmara, e próximo a eles os usu-ários terão um café.

“Nossa ideia é transformar o térreo da Câ-mara na Esplanada da Cidadania, oferecendo à população um ambiente totalmente dedica-do à informação. Temos a principal biblioteca de legislação municipal do país, com quase 10 mil leis que contam a história da cidade e uma bibliografia voltada para a área legisla-tiva. Além disso, vamos qualificar o auditório Freitas Nobre, com um mecanismo aberto à sociedade”, disse o presidente da Câmara, Jo-sé Police Neto.

A iluminação, a acústica e o palco do auditó-rio Freitas Nobre serão aprimorados e o espaço ganhará banheiros e camarins, além de pare-des móveis. “O auditório, que hoje é aberto, será fechado com painéis móveis e terá novas instalações para receber eventos como reuniões e exibição de peças, shows e filmes”, explicou

_auditório ganhará painéis móveis, banheiros e camarins

_livros, documentos e anais da Câmara ficarão no mesmo espaço

Térreo do Palácio Anchieta ganhará biblioteca, Museu da Câmara e café, além de novo espaço para eventos

FOTOS: MARCELO XIMEnEZ

P.8_

Jor

na

l d

a C

âm

ar

a m

un

iCip

al

de

São

pa

ulo

Ag

OST

O/2

011Novidades

Reforma vai melhorar acesso da população