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21.03 A Obsessão III 20 jan 2015

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Estudos DirigidosA Obsessão

Voltamos com o nosso assunto...

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Capítulo 3 e 4.

Aturdido, porém, verifiquei que Moreira (obsessor desencarnado) não seachava ainda aí. A surpresa, entretanto, se desfez para logo, de vez que,transcorridos alguns momentos, (...), seguido por quatro camaradas(desencarnados) truculentos e carrancudos, penetrou, desrespeitosa-mente, o recinto... (...) acercou-se da filha de Dona Márcia e gritou,encolerizado:

– Assassina!... Assassina!...

Debaixo da agressão, Marina experimentou irreprimível mal-estar.Empalideceu. Sentia-se sufocar. Registrava todos os sintomas de quemrecebera pancada forte no crânio. Jogou a cabeça para trás, na poltrona,esforçando-se por esconder a indisposição, mas debalde. (...) (Vindo a...)a vertigem (e o desmaio) (...).

Um ataque obsessivo de súbito...

FIM

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“Foi assim que lhe nasceu no cérebro doentio uma ideia sinistra: assas-sinar a esposa, escondendo o próprio crime, para que a morte dela aosolhos do mundo passasse como sendo autêntico suicídio.”

“Para isso alteraria o roteiro doméstico.”

“Procuraria abolir o regime de incompreensão sistemática, daria tréguas àirritação que o senhoreava e fingiria ternura para ganhar confiança... E,depois de alguns dias, quando (a esposa) dormisse, despreocupada, des-fechar-lhe-ia uma bala no coração, despistando a própria polícia.”

“Acompanhamos-lhe a evolução do tresloucado plano, porquanto é sempre fácil penetrar odomínio das formas-pensamentos, vagarosamente construídas pelas criaturas que as edificam,apaixonadas e persistentes, em torno dos próprios passos.”

“Na aparente calmaria que sustentava, (o marido), embora sorrisse, exteriorizava aonosso olhar o inconfessável projeto, armando mentalmente o quadro criminoso, detalhepor detalhe.”

“De alma aturdida pela influência de homicidas desencarnados que lhe haviam percebidoos pensamentos expressos, intentaria (o marido) aniquilar a companheira naquela mesmanoite.”

Dias depois...

Capítulo 14.

FIM

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Capítulo 5.Influenciação.

Três entidades de sombrio aspecto, absolutamente cegas para com anossa presença, em vista do baixo padrão vibratório de suas per-cepções, acercaram-se do trio sob nossa observação.

Encostou-se uma delas à senhora idosa e, instantaneamente,reparei que a sua fronte se tornava opaca, estranhamente obscura. Seu semblante modifi-cou-se. Desapareceu-lhe o júbilo irradiante, dando lugar aos sinais de preocupação forte.Transfigurara-se de maneira completa.

Alguns metros, além do recinto, onde se reuniam os companheirosde luta, o ambiente geral da via pública tornava-se ainda mais pesado.(Estavam saindo de uma Casa espírita...)

(E do lado de fora do Casa...)

– Oh! Meus filhos – exclamou a genitora, que parecia paciente e bondosa –, por que motivosomos tão diferentes no decurso do trabalho espiritual? Quisera possuir, ao retirar-me denossas orações coletivas, o mesmo bom ânimo, a mesma paz íntima. Isso, porém, não acon-tece. Ao retomar o caminho da luta prática, sinto que a essência das preleções evangélicaspersevera dentro de mim, mas de modo vago, sem aquela nitidez dos primeiros minutos.Esforço-me sinceramente para manter a continuação do mesmo estado d’alma;entretanto, algo me falta, que não sei definir com precisão.

(Um) rapaz, em companhia de uma senhora idosa e de uma jovem,que logo percebi serem sua mãe e irmã, punha-se de regresso ao lar.

CONTINUA

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Capítulo 5.Influenciação.

Nesse momento, as duas outras entidades, que ainda se mantinham dis-tanciadas, agarraram-se comodamente aos braços do rapaz, que ofere-ceu aos meus olhos o mesmo fenômeno. Embaciou-se-lhe a claridademental e duas rugas de aflição e desalento vincaram-lhe as faces, queperderam aquele halo de alegria luminosa e confiante. Foi então queele respondeu, em voz pausada e triste:

– É verdade, mamãe. Enormes são as nossas imperfeições. Creia que aminha situação é pior. A senhora experimenta ansiedade, amargura, me-lancolia... É bem pouco para quem, como eu, se sente vítima dos mauspensamentos. Casei-me há menos de oito meses e, não obstante o de-votamento de minha esposa, tenho o coração, por vezes, repleto de tem-tações descabidas. Pergunto a mim mesmo a razão de tais idéias estranhas e, francamente,não posso responder. A invencível atração para os ambientes malignos confunde-me o espíri-to, que sinto inclinado ao bem e à retidão de proceder.

– Quem sabe, mano, está você sob a influenciação de entidades menos esclarecidas? – com-siderou a jovem, com boas maneiras.

– Sim – suspirou o rapaz –, por isso mesmo, venho tentando o desenvolvimentoda mediunidade, a fim de localizar a causa de semelhante situação.

Alexandre, (...) informou, (...): – O amigo que se uniu à nossa irmã foi seu marido terrestre,homem que não desenvolveu as possibilidades espirituais e que viveu em tremendo egoísmodoméstico. Quanto aos dois infelizes, que se apegam tão fortemente ao rapaz, são dois com-panheiros, ignorantes e perturbados, que ele adquiriu em contacto com o meretrício.

CONTINUA

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Capítulo 5.Influenciação.

Como iniciou o processo obsessivo (influenciação)

(...) o instrutor prosseguiu, explicando:– O ex-esposo não concebeu o matrimônio senão como união corporalpara atender conveniências vulgares da experiência humana e, em vistade haver passado o tempo de aprendizado terreno sem ideais enobre-cedores, interessados em fruir todas as gratificações dos sentidos, nãose sente com bastante força para abandonar o círculo doméstico, ondea companheira, por sua vez, somente agora, depois da desencarnaçãodele, começa a preocupar-se com os problemas concernentes à vidaespiritual.“Quanto ao rapaz, de leviandade em leviandade, criou fortes laços comcertas entidades ainda atoladas no pântano de sensações do meretrício, das quais se desta-cam, por mais perseverantes, as duas criaturas que ora se lhe agarram, quase que integral-mente sintonizadas com o seu campo de magnetismo pessoal. O pobrezinho não se aperce-beu dos perigos que o defrontavam e tornou-se a presa inconsciente de afeiçoados que lhesão invisíveis, tão fracos e viciados quanto ele próprio.”

– E não haverá recurso para libertá-los?Indaguei, emocionado.

O que você acha?A resposta está

no próximo slide.

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Capítulo 5.Influenciação.

O orientador sorriu paternalmente e considerou:– Mas quem deverá romper as algemas, senão eles mesmos? Nunca lhesfaltou o auxílio exterior de nossa amizade permanente; no entanto, elespróprios alimentam-se uns aos outros, no terreno das sensações sutis,Absolutamente imponderáveis para os que lhes não possam sondar oMecanismo íntimo. É inegável que procuram, agora, os elementos delibertação. Aproximam-se da fonte de esclarecimento elevado, sentem--se cansados da situação e experimentam, efetivamente, o desejo de vi-da nova; contudo, esse desejo é mais dos lábios que do coração, porconstituir aspiração muito vaga, quase nula. Se, de fato, cultivassem aresolução positiva, transformariam suas forças pessoais, tornando-as de-terminantes, no domínio da ação regeneradora. Esperam, porém, por mi-lagres inadmissíveis e renunciam às energias próprias, únicas alavancas darealização.

– Mas não poderíamos provocar a retiradados vampiros inconscientes?– perguntei.

E nesta perguntaagora? Vamos ver aresposta que estáno próximo slide.

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Capítulo 5.Influenciação.

– Os interessados – explicou Alexandre, a sorrir – forçariam, por sua vez,a volta deles. Já se fez a tentativa que você lembrou, no propósito debeneficiá-los. De modo indireto, mas a nossa irmã se declarou demasia-damente saudosa do companheiro e o nosso amigo afirmou, intima-mente, sentir-se menos homem, levando humildade à conta de covar-dia e tomando o desapego aos impulsos inferiores por tédio destruidor.Tanto expediram reclamações mentais que as suas atividades interioresconstituíram verdadeiras invocações e, em vista do vigoroso magnetis-mo do desejo constantemente alimentado, agregaram-se-lhes, de novo,os companheiros infelizes.

– Mas vivem assim imantados uns aos outros, em todos os lugares?– indaguei.

– Quase sempre. Satisfazem-se, mutuamente, na permuta contínua das emoções e impres-sões mais íntimas.

Preocupado em fazer algum bem, ponderei:– Quem sabe poderíamos conduzir estas entidadesao devido fortalecimento? Não será razoável doutri-ná-las, incentivando-as ao equilíbrio e ao respeitopróprio?

E mais essa dúvida?A resposta está

no próximo slide.

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Capítulo 5.Influenciação.

– Semelhante recurso – falou Alexandre, complacente – não foi esque-cido. Essa providência vem sendo efetuada com a perseverança e o mé-todo precisos. Todavia, tratando-se de um caso em que os encarnadosse converteram em poderosos ímãs de atração, a medida exige tempoe tolerância fraternal. Temos grande número de trabalhadores, consa-grados a esse mister, em nosso plano, e aguardamos que a semeadurade ensinamentos dê seus frutos. De qualquer modo, esteja convicto deque toda a assistência tem sido prestada aos amigos sob nossa obser-vação. Se ainda não avançaram, todos eles, no terreno da espirituali-dade elevada, isto só se verifica em razão da fraqueza e da ignorância aque vivem voluntariamente escravizados. Colhem o que semeiam.

Para ajudar a essa mãe e o filho,vejam o que Alexandre faz, nopróximo slide. Lembrando quea mãe e seus dois filhos estão

conversando a caminho de casa,acompanhados pelos três

desencarnados.

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Capítulo 5.Influenciação.

Nesse momento, Alexandre colocou novamente a destra sobre a fronteda jovem, que lhe traduziu o pensamento, em tom de respeito e carinho:

– Concordo em que o Espiritismo é nosso manancial de consolo, mas nãoposso esquecer que temos na Doutrina a bendita escola de preparação.Se permanecermos arraigados às exigências de conforto, talvez venha-mos a olvidar as obrigações do trabalho. Creio que os instrutores da ver-dade espiritual desejam, antes de tudo, a nossa renovação íntima, paraa vida superior. Se apenas buscarmos consolação, sem adquirir fortaleza,não passaremos de crianças espirituais. Se procurarmos a companhia deorientadores benevolentes, tão-só para o gozo de vantagens pessoais,onde estará o aprendizado? Acaso não permanecemos, aqui na Terra, emlição? Teríamos recebido o corpo, ao renascer, apenas para repousar?É incrível que os nossos amigos da esfera superior nos venham suprimir a possibilidade decaminhar por nós mesmos, usando os próprios pés. Naturalmente, não nos querem os ben-feitores do Além para eternos necessitados da casa de Deus e, sim, para companheiros dosgloriosos serviços do bem, tão generosos, fortes, sábios e felizes quanto eles já o são.

E modificando a inflexão de voz, desejosa de demonstrar a ternura filial que lhe vibrava n’al-ma, acentuou:– Mamãe sabe como lhe quero bem, mas alguma coisa, no fundo da consciência, não me per-mite comentar as nossas necessidades senão assim, ajustando-me aos elevados ensinamentosque a Doutrina nos gravou no coração. Não posso compreender Cristianismo sem a nossa in-tegração prática nos exemplos do Cristo.

FIM

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Capítulo 18.Obsessão.

“(...) em todos os desastres que nos ocorram,devemos examinar serenamente a percentagemde nossa co-participação. Apenas em situaçõesraríssimas, poderíamos exibir, de fato, o título

de vítimas. Na maioria dos acontecimentos dessanatureza, porém, temos a nossa parte de culpa.Não podemos evitar que a ave de rapina cruze

os ares, sobre a nossa fronte, mas podemosimpedir que faça ninho em nossa cabeça.”

Em uma doutrinação, no planoespiritual. Vejam o que umdoutrinador fala para um

espírito que obsediava umencarnado(*)...

(*) O crime cometido pelo encarnadofoi em uma existência do passado.

“(...) Nem sempre a nossa visão incompletanos deixa perceber a altura da dívida que nosé própria. E, na dúvida, é licita a abstenção.”

FIM

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Capítulo 18.Obsessão.

Vejam agora o que oInstrutor Alexandre nos falasobre a doutrinação que éfeito no plano espiritual, e

que nos serve de aprendizado.

– O trabalho de esclarecimento espiritual,depois da morte, entre as criaturas, exigede nós outros muita atenção e carinho.

“É preciso saber semear na “terra abandonada”dos corações desiludidos, que se afastam daCrosta sob tempestades de ódio e angústia

desconhecida.”

“Diz o Livro Sagrado que no princípio era o Verbo...Também aqui, diante do caos desolado dos Espíritosinfelizes, é necessário utilizar o verbo no princípio da

verdadeira iluminação.”

“Não podemos criar sem amor, e somente quando nospreparamos devidamente, edificaremos com êxito para

a vida eterna.” FIM

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Capítulo 18.Obsessão.

Uma outra grande lição doInstrutor Alexandre sobre a

doutrinação. Vamos ver abaixo.

– Estamos aqui numa escola espiritual.

“O doutrinador humano encarrega-sede transmitir as lições.”

“Você pode registrar, porém, que, para ensinarcom êxito, não basta conhecer as matérias

do aprendizado e ministrá-las.”

“Antes de tudo, é preciso senti-las e viver-lhes a substancialidade no coração.”

“O homem que apregoa o bem deve praticá-lo, se não deseja que as suas palavrassejam carregadas pelo vento, como simples eco dum tambor vazio.”

“O companheiro que ensina a virtude, vivendo-lhe as grandezas em si mesmo, tem o verbocarregado de magnetismo positivo, estabelecendo edificações espirituais nas almas que o

ouvem.”

“Sem essa característica, a doutrinação, quase sempre, é vã. “ FIM

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Antes de continuarmos o nosso assunto vejam o que tiramos do livro de André Luiz a

respeito da “Simbiose das mentes”.

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Capítulo 14Simbiose Espiritual

Simbiose das mentes

Semelhantes processos de associação (ele fala no parágrafo anterior sobre a SIMBIOSE) aparecem largamente empregados pela mente desencarnada, ainda tateante, na existência além-túmulo.

*SIMBIOSE = 1 ‒ [Biologia] Associação recíproca de dois ou mais organismos diferentes que lhespermite viver com benefício. 2 ‒ Vida em comum; intimidade entre duas pessoas.

Amedrontada perante o desconhecido, que não consegue arrostar de pronto, vale-se da receptividade dos que lhe choram a perda e demora-se colada aos que mais ama.

E qual cogumelo que projeta para dentro dos tecidos da alga dominadores apêndices, com os quais lhe suga grande parte dos elementos orgânicos por ela própria assimilados, o Espírito desenfaixado da veste física lança habitualmente, para a intimidade dos tecidos fisiopsicossomáticos daqueles que o asilam, as emanações do seu corpo espiritual, como radículas alongadas ou sutis alavancas de força, subtraindo-lhes a vitalidade, elaborada por eles nos processos da biossíntese, sustentando-se, por vezes, largo tempo, nessa permuta viva de forças.

CONTINUA

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Capítulo 14Simbiose Espiritual

Simbiose das mentes

Qual se verifica entre a alga e o cogumelo, a mente encarnada entrega-se, inconscientemente, ao desencarnado que lhe controla a existência, sofrendo-lhe temporariamente o domínio até certo ponto, mas, em troca, à face da sensibilidade excessiva de que se reveste, passa a viver, enquanto perdure semelhante influência, necessariamente protegida contra o assalto de forças ocultas ainda mais deprimentes.

Por esse motivo, ainda agora, em plena atualidade, encontramos os problemas da mediunidade evidente, ou da irreconhecida, desta-cando, a cada passo, inteligências nobres intimamente aprisionadas a cultos estranhos, em matéria de fé, as quais padecem a intromissão

de ideias de terror, ante a perspectiva de se afastarem das entidades familiares que lhes dominam a mente através de palavras ou símbolos mágicos, com vistas a falaciosas vanta-gens materiais.

Essas inteligências fogem deliberadamente ao estudo que as libertaria do cativeiro interior, quando não se mostram apáticas, em perigosos processos de fanatismo, inofensivas e humildes, mas arredadas do progresso que lhes garantiria a renovação.

FIM

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Vamos ver a seguir como seria essa “simbiose”...

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“E qual cogumelo que projeta para dentro dos tecidos da alga dominadores apêndices, com os quais lhe suga grande parte dos elementos orgânicos por ela própria assimilados, o Espírito desenfaixado da veste física lança habitualmente, para a intimidade dos tecidos fisiopsicossomáticos daqueles que o asilam, as emanações do seu corpo espiritual, como radículas alongadas ou sutis alavancas de força, subtraindo-lhes a vitalidade, elaborada

por eles nos processos da biossíntese, sustentando-se, por vezes, largo tempo, nessa permuta viva de forças.”

Vamos repetir um trecho do que foi dito

anteriormente, e analisar com a nossa

imagem ao lado.

A microscopiaeletrônica mostraas hifas de fungoentrelaçadas com

as algas.

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Capítulo 11.Valiosa Experiência.

Segundo estarão informados, dispomos no recinto de vigoroso operador mediúnico, sem iluminação interior de maior vulto. Assalariou ele algumas dezenas de Espíritos desencarnados, de educação incipiente, que lhe absorvem as emanações e trabalham cegamente sob suas ordens, tanto para o bem quanto para o mal.

Depois de visivelmente satisfeito no acordo financeiro estabelecido, colocou-se o vidente em profunda concentração e notei o fluxo de energias a emanarem dele, através de todos os poros, mas muito particularmente da boca, das narinas, dos ouvidos e do peito.

E mais adiante...

FIM

— Esta força não é patrimônio de privilegiados. É propriedade vulgar de todas as criaturas, mas entendem-na e utilizam-na somente aqueles que a exercitam através de acuradas meditações. É o (...) “fluido magnético” de Mesmer (...) No fundo, é a energia plástica da mente que a acumula em si mesma, tomando-a ao fluido universal em que todas as correntes da vida se banham e se refazem, nos mais diversos reinos da natureza, dentro do Universo. Cada ser vivo é um transformador dessa força, segundo o potencial receptivo e irradiante que lhe diz respeito. Nasce o homem e renasce, centenas de vezes, para aprender a usá-la, desenvolvê-la, enriquecê-la, sublimá-la, engrandecê-la e divinizá-la.

Aquela força, semelhante a vapor fino e sutil, como que povoava o ambiente acanhado e reparei que as individualidades de ordem primária ou retardadas, que coadjuvavam o médium em suas incursões em nosso plano, sorviam-na a longos haustos (goles, tragos), sustentando-se dela, quanto se nutre o homem comum de proteína, carboidratos e vitaminas.

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A simulação pode ser até grosseira, mas é como entendemos a explicação de André Luiz.

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Compare agora a nossa imagem com essas que conseguimos pegar

pelo Google Imagens sobre o vampirismo energético!

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Vejam ainda esses comentários de André Luiz ainda sobre essa “simbiose”...

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Capítulo 11Existência da alma

Desencarnação do Espírito

Apenas aí, quando os acontecimentos da morte se realizam, é que a criatura humana desencarnada, plenamente renovada em si mesma, abandona o veículo carnal a que se jungia; contudo, muitas vezes in-timamente aprisionada ao casulo dos seus pensamentos dominantes, quando não trabalhou para renovar-se, nos recessos do espírito, pas-sa a revelar-se em novo peso específico, segundo a densidade da vida mental em que se gradua, dispondo de novos elementos com que atender à própria alimentação, equivalentes às trompas fluídico-magnéticas de sucção, embora sem perder de modo algum o apare-lho bucal que nos é característico, salientando-se, aliás, que seme-lhantes trompas ou antenas de matéria sutil estão patentes nas cria-turas encarnadas, a se lhes expressarem na aura comum, como radí-culas alongadas de essência dinâmica, exteriorizando-lhes as radia-ções específicas, trompas ou antenas essas pelas quais assimilamos ou repelimos as emanações das coisas e dos seres que nos cercam, tanto quanto as irradiações de nós mesmos, uns para com os outros.

FIM

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Capítulo 14Simbiose Espiritual

Tais entidades imanizadas ao painel fisiológico e agregadas a ele sem o corpo de matéria mais densa, vivem assim, quase sempre por tempo longo, entrosadas psiquicamente aos seus hospedadores, porquanto o espírito humano desencarnado, erguido a novo estado de consciência, começa a elaborar recursos magnéticos diferenciados, condizentes com os impositivos da própria sustentação, tanto quanto, no corpo terrestre, aprendeu a criar, por automatismo, as enzimas e os hormônios que lhe asseguravam o equilíbrio biológico, e, impressionando o paciente que explora, muita vez com a melhor intenção, subjuga-lhe o campo mental,impondo-lhe ao centro coronário a substância dos próprios pensa-mentos, que a vítima passa a acolher qual se fossem os seus próprios.

Assim, em perfeita simbiose, refletem-se mutuamente, estacionários ambos no tempo, até que as leis da vida lhes reclamem, pela dificuldade ou pela dor, a alteração imprescindível.

De outras vezes, o desencarnado que teme as experiências do Mundo Espiritual ou que insiste em prender-se por egoísmo aos que jazem na retaguarda, se possui inteligência mais vasta que a do hospedeiro, inspira-lhe atividade progressiva que resulta em benefício do meio a que se vincula, tal como sucede com a bactéria nitrificadora na raiz da leguminosa.

Outros processos simbióticos

CONTINUA

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Capítulo 14Simbiose Espiritual

Noutras circunstâncias, porém, efetua-se a simbiose em condições in-felizes, nas quais o desencarnado permanece eivado de ódio ou perver-sidade enfermiça ao pé das próprias vítimas, inoculando-lhes fluídos letais, seja copiando a ação do cogumelo que se faz verdugo da orquí-dea, impulsionando-a a situações anormais, quando não lhe impõe len-tamente a morte, seja reproduzindo a atitude das algas invasoras no corpo dos anelídeos, conduzindo-os a longas perturbações, fenômenos esses, (...) responsável por vários distúrbios do corpo espiritual a se estamparem no corpo físico.

Ancianidade da simbiose espiritual

Justo, assim, registrar que a simbiose espiritual permanece entre os homens, desde as eras mais remotas, em multifários processos de mediunismo consciente ou inconsciente, através dos quais os chamados “mortos”, traumatizados ou ignorantes, fracos ou indecisos, se aglu-tinam, em grande parte, ao “habitat” dos chamados “vivos”, partilhando-lhes a existência, a absorver-lhes parcialmente a vitalidade, até que os próprios Espíritos encarnados, com a força do seu próprio trabalho, no estudo edificante e nas virtudes vividas, lhes ofereçam material para mais amplas meditações, pelas quais se habilitem à necessária transformação com que se adaptem a novos caminhos e aceitem encargos novos, à frente da evolução deles mesmos, no rumo de esferas mais elevadas.

FIM

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Cap. 1 Segunda parteAlimentação

dos Desencarnados

Abandonado o envoltório físico na desencarnação, se o psicossoma está profundamente arraigado às sensações terrestres, sobrevém ao Espírito a necessidade inquietante de prosseguir atrelado ao mundo biológico que lhe é familiar e, quando não a supera ao preço do próprio esforço, no auto-reajustamento, provoca os fenômenos da simbiose psíquica, que o levam a conviver, temporariamente, no halo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando não pro-move a obsessão espetacular.

Na maioria das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do Plano Espiritual, onde encon-tram alimentação semelhante à da Terra, porém fluídica, recebendo-a em porções ade-quadas até que se adaptem aos sistemas de sustentação da Esfera Superior, em cujos círculos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto maior se eviden-cie o enobrecimento da alma, porquanto, pela difusão cutânea, o corpo espiritual, através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos sutilizados ou sínteses quimioeletro-magnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.

FIM

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Capítulo 8.

Cláudio entrou (no quarto da filha, para ele adotiva), mas não vinha só.Um daqueles dois companheiros desencarnados que lhe alteraram apersonalidade, justamente o que se abeirara dele, em primeiro lugar,para o trago de uísque, enrodilhava-se-lhe ao corpo. (*)

(*) Visto no assunto Tela Etérica: Drogas Alucinógenas – Álcool – Fumo.

O verbo enrodilhar-se, na linguagem humana, figura-se o mais adequadoà definição daquela ocorrência de possessão partilhada, que se nosapresentava ao exame, conquanto não exprima, com exatidão, todo oprocesso de enrolamento fluídico, em que se imantavam. E afirmamos“possessão partilhada”, porque, efetivamente, ali, um aspirava ardente-mente aos objetivos desonestos do outro, completando-se, euforica-mente, na divisão da responsabilidade em quotas iguais.

Qual acontecera, no instante em que bebiam juntos, forneciam a impressão de dois seresnum corpo só.

Em determinados momentos, o obsessor afastava-se do companheiro, a distância de centí-metros; contudo, sempre a enlaçá-lo, copiando gestos de felino, interessado em não perdero contacto da vítima. Achavam-se, entretanto, irrestritamente conjugados em vinculaçãorecíproca.

Isso conferia ao semblante de Cláudio expressão diferente. O hipnotizador, cuja visãoespiritual não nos atingia, senhoreava-lhe sentimentos e idéias, enquanto ele se deixavaprazerosamente senhorear. (...)

CONTINUA

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(...) O olhar obediente adquirira a turvação característica dos alucinados.O recém-chegado transfigurara-se. Estranho sorriso franzia-lhe a boca.Diante das percepções limitadas de Marita (filha, que pensava ser adoti-va), era ele um homem comum; no entanto, à nossa frente, valia por duaspersonalidades masculinas numa só representação. Dois Espíritos exterio-rizando impulsos aviltados, complementando paixões idênticas na mesmatônica da afinidade total.

Capítulo 8.

Aquele quarto, dantes povoado pelos devaneios doridos de uma criança,metamorfoseara-se em jaula, onde Cláudio e o vampirizador, singular-mente brutalizados pelo desejo infeliz, constituíam juntos uma feraastuciosa, calculando o caminho mais fácil de alcançar a presa.

Um clarividente reencarnado que contemplasse o dono da casa, naquela hora, vê-lo-ia noutramáscara fisionômica.

A incorporação medianímica, espontânea e consciente, positivava-se em plenitude selvagem.O fenômeno da comunhão entre duas inteligências – uma delas encarnada e a outra desen-carnada – , levantava-se, franco; ainda assim, desdobrava-se tão agreste quanto o furacão oua maré, que se expressam por forças ainda desgovernadas da Natureza terrestre, não obstantea ocorrência, do ponto de vista humano, efetivar-se na suposta mudez do plano mental.

CONTINUA

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Capítulo 8.

Para nós, porém, não se instituíam apenas as formas-pensamentos,dando conta das intenções libertinas da dupla animalizada, com estru-turas, cores, ruídos e movimentos correlatos; amedrontava-nos igual-mente escutar as vozes de ambos, em diálogo, claramente perceptível.

As palavras escapavam do crânio de Cláudio, aparentemente silenciosopara a filha adotiva, qual se a cabeça dele estivesse transfigurada numacaixa acústica de aparelho radiofônico.

Magnetizador e magnetizado denotavam sensualidade do mesmo nível.

Refletindo na corrida à garrafa, momentos antes, avaliávamos o perigo aberto à meninaindefesa. A diferença, ali, é que Cláudio ainda encontrava recursos a fim de parlamentar,dentro da hipnose – hipnose que ele, aliás, amimalhava (conjugava).

FIM

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Obsessão – Implantes

“– Vejo-me (a vítima, desencarnada) em uma furna sombria, iluminadapor archotes vermelhos, sob vigilância de figuras satânicas... Estou deita-do e deverei passar por um tratamento cirúrgico... Adormeço... Sinto do-res ao despertar...”

“Fizemos-lhe um implante – afirmou um dos cirurgiões, verdadeiromonstro espiritual – para ser comandado a distância por nós. A partirde agora você fará exatamente o que desejarmos. (...)”

Página 195, 199e 200.

Retirada do implante

“– Iremos operá-lo, a fim de liberá-lo do comando do Mal.”

“(...) utilizando-se de instrumento que me faziam recordar aqueles que eram usados nostratamentos cirúrgicos da Terra, porém mais sofisticados, um dos quais emitia um finíssi-mo jato de luz, semelhante ao laser, retirou a célula fotoelétrica, que se lhe encontravaimplantada no lobo temporal esquerdo.”

“Transcorridos alguns minutos em que se realizara a cirurgia reparadora, o pacienteespiritual foi transferido para uma sala contígua onde se recuperaria, iniciando novaetapa do seu processo evolutivo.”

CONTINUA

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Obsessão – Implantes

Página 201.

“– Tivemos um exemplo de obsessão por telecomando entre Espíritosdesencarnados. É isso comum ou trata-se de uma experiência inusual?”

“– O que vimos – respondeu, ponderando, o amigo – é pequena partede uma ocorrência que se torna comum em face das habilidades quepossuem os Espíritos perversos, que deambularam por academiasterrestres e trouxeram o conhecimento que ora aplicam desvairada-mente.”

“O conhecimento, como não podemos esquecer, parte do nosso Mundo para a Terra, quematerializa as conquistas que são realizadas na Esfera causal. No entanto, providênciasinfelizes e técnicas afligentes são trazidas da Terra, já que esses comensais do desesperonão dispõem de mecanismos para assimilar as inspirações superiores que promovem oprogresso. Vivenciando recursos que aplicaram equivocadamente, ao despertarem alémdo corpo, recuperando a memória, utilizam-se para os fins que lhes parecem próprios.É o caso do implante que foi retirado pela habilidade do nosso Benfeitor.”

FIM

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Capítulo 3.Entendimento.

—É admirável pensar — aventurei

respeitosamente (André Luiz) — que

se formam verdadeiras

expedições em nossa esfera para atender a simples

caso de obsessão...

“(...) Os homens não se acham sozinhos na estreita senda de provas salutares em que se confinam. A

responsabilidade pelo aperfeiçoamento do mundo compete-nos a todos.” Gúbio

FIM

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Capítulo 6.Observações e Novidades.

— Como se libertaria de semelhante inimiga? — perguntou Elói, (amigo de André Luiz) interessado. (em um caso de obsessão)— Mantendo-se num padrão de firmeza superior, com suficiente disposição para o bem. (Começa a responder o Instrutor Gúbio)“Com esse esforço, nobre e contínuo, melhoraria intensivamente os seus princípios mentais, afeiçoando-os ás fontes sublimes da vida e, ao invés de converter-se em material absorvente das irradiações enfermiças e depressivas, passaria a emitir raios transformadores e construtivos, em beneficio de si mesma e das entidades que se lhe aproximam do caminho.

“Em todos os quadros do Universo, somos satélites uns dos outros, Os mais fortes arrastam os mais fracos, entendendo-se, porém, que o mais frágil de hoje pode ser a potência mais alta de amanhã, conforme nosso aproveitamento individual. Expedimos raios magnéticos e recebemo-los ao mesmo tempo. É imperioso reconhecer, todavia, que aqueles que se acham sob o controle de energias cegas, acomodando-se aos golpes e sugestões da força tirânica, emitidos pelas inteligências perversas que os assediam, demoram-se, longo tempo, na condição de aparelhos receptores da desordem psíquica. Muito difícil reajustar alguém que não deseja reajustar-se.

“A ignorância e a rebeldia são efetivamente a matriz de sufocantes males.”

FIM

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Capítulo 4Ante o Serviço

Logo após, um colaborador de nosso plano franqueou acesso a nume-rosas entidades sofredoras e perturbadas, que se postaram, diante da assembleia, formando legião. Nenhuma delas vinha até nós, constran-gidamente.Dir-se-ia que se aglomeravam, em derredor dos amigos encarnados em prece, quais mariposas inconscientes, rodeando grande luz.

— São almas em turvação mental, que acompanham parentes, amigos ou desafetos às reuniões públicas da instituição, e que se desligam de-les quando os encarnados se deixam renovar pelas ideias salvadoras, expressas na palavra dos que veiculam o ensinamento doutrinário.

Atencioso, Áulus (Instrutor de André Luiz) notificou:

“Modificado o centro mental daqueles que habitualmente vampirizam, essas entidades ve-em-se como que despejadas de casa, porquanto, alterada a elaboração do pensamento na-queles a quem se afeiçoam, experimentam súbitas reviravoltas nas posições em que falsa-mente se equilibram.

“Algumas delas, rebeladas, fogem dos templos de oração como este, detestando-lhes tem-porariamente os serviços e armando novas perseguições às suas vítimas, que procuram até o reencontro; contudo, outras, de algum modo tocadas pelas lições ouvidas, demoram-se no local das predicações, em ansiosa expectativa, famintas de maior esclarecimento.”

FIM

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Capítulo 17Serviço de Passes

Obsidiados ganhavam ingresso no

recinto, acompanhados de frios verdugos, no

entanto, com o toque dos médiuns

sobre a região cortical, depressa

se desligavam, postando-se, porém, nas

vizinhanças, como que à espera das

vítimas, com a maioria das quais

se reacomodavam, de pronto.

FIM

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“– Calma, (...) – ponderou o Assistente. Ainda não examinamoso assunto em sua estrutura básica. Toda obsessão tem alicercesna reciprocidade. Recordemos o ensinamento de nosso DivinoMestre. Não basta arrancar o joio. É preciso saber até que pontoa raiz dele se entranha no solo com a raiz do trigo, para que nãovenhamos a esmagar um e outro. Não há dor sem razão. Aten-damos, assim, à lei da cooperação, sem o propósito de nos na-teciparmos à Justiça Divina.”

“– E por que não separar de vez o algoz da vítima?”

“– Analisando o pretérito, ao qual todos nos ligamos, através delembranças amargas, somos enfermos em assistência recíproca.Não seria lícito guardarmos a pretensão de lavrar sentenças de-finitivas pró ou contra ninguém, porque, na posição em que aindanos achamos, todos possuímos contas maiores ou menores porliquidar.”

FIM

Capítulo 23Fascinação

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Doutrinação

Como deve processar-se a doutrinação dos desencarnados nas reuniões mediúnicas?

Raul - A doutrinação, ou esclarecimento, dirigida aos companheiros desen-carnados, que se apresentam nas reuniões de intercâmbio mediúnico, deve ser processada dentro de um clima de entendimento e respeito, estando cer-to o doutrinador, ou esclarecedor, de estar dialogando com um ser humano, cuja diferença mais notável é a estar o espírito despojado do corpo físico.

Refletindo sobre tal verdade, o doutrinador não ignorará que o desencarnado continua com possibilidades de sentir simpatia ou antipatia, de nutrir amor ou ódio, alegria ou tris-teza, euforia ou depressão.Que ele pode ainda ser lúcido ou embotado, zombeteiro, leviano, emotivo ou frio de senti-mentos.

A doutrinação, a partir dessa reflexão, se desenvolverá como um diálogo com outro ser hu-mano, quando pelo menos um dos conversadores é nobre e atencioso. Assim, evitar-se-ão, por parte do doutrinador, ameaças, chantagens, irritação ou desdém.

Em tudo, o bom senso. O doutrinador deixa a entidade falar, dizer a que veio, o que deseja, e, daí, vai conversando, perguntando sem agressão, chamando o desencarnado à medita-ção, à compreensão, admitindo, contudo, que, nem sempre, será tarefa muito fácil ou ime-diata, como entre pessoas encarnadas que têm dificuldade de entender as coisas, por múl-tiplas razões, e passam longos meses ou mesmo anos, às vezes, para reformar uma opiniãoou abrir mão de determinados costumes ou procedimentos. FIM

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Estudos Dirigidos

Vamos dar uma pausa por aqui.

http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]