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50. enigmas da bíblia

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ENIGMAS DA BIBLÍA

Nesta obra finalizadora do evangelho haverá um vast o campo a ser ocupado; e mais do que nunca a obra deve arregi mentar dentre o povo comum, elementos para auxiliar. Tanto jovens como os de maior idade, serão chamados dos campos, das vinhas, das oficinas, enviados pelo Mestre a dar Sua mensagem. Muitos deles tiveram pouca oportunidade de se educar; Cristo, porém, vê neles qualificações que os habilitam a cumprir o Seu propósito. Se puserem o coração nessa obra e continuarem a aprender, aparelhá-los-á para trabalhar por Ele. (Educação, págs. 269 e 270.)

As jóias da verdade jazem esparsas no campo da revelação; foram, porém, soterradas pelas tradições humanas, pelos dizeres e mandamentos dos homens; e a sabedoria do Céu tem sido, por assim dizer, ignorada. Satanás tem tido êxito em fazer crer que as palavras e as realizações dos homens são de grande importância. Há veios da verdade ainda a serem descobertos; mas as coisas es pirituais se discernem espiritualmente. Uma passagem da Escritur a se demonstrará a chave para descerrar outras passagens e, por esse modo, deita-se luz sobre o oculto sentido da palavr a. Comparando-se os vários textos que tratam do mesmo assunto, considerando-lhes o conteúdo de todos os lados, a verdadeira significação das Escrituras se tornará evidente. (CPPE, 437).

As necessidades urgentes que se fazem sentir nesta época, exige contínua educação na Palavra de Deus. Isto é a verdade presente. Importa que haja em todo o mundo uma refo rma no estudo da Bíblia, pois ela é agora mais necessária que nunca . À medida que essa reforma progredir, efetuar-se-á poderosa obra; quando Deus declarou que Sua Palavra não voltaria para Ele vazia, queria significar tudo quanto disse. O conhecimento de Deus e de Jesus Cristo "a quem Ele enviou", eis a mais alta educação, e ela cobrirá a Terra com sua maravilhosa luz, assim como as águas cobrem o mar. (II TS, 412)

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Da Palavra de Deus há de brilhar preciosa luz, e ni nguém apague o Espírito, presumindo prescrever o que será ou o que não será apresentado ao povo nas mensagens que Ele há d e enviar. Qualquer que seja sua posição de autoridade, ningué m tem direito de impedir que o povo receba a luz . Quando uma mensagem vem ao povo, em nome do Senhor, ninguém pode desculpar-se de não lhe pesquisar as declarações. Ninguém pode permanecer em atitude de indiferença e confiança própria, dizendo: "Sei o que é a verdade. Estou satisfeito com minha situação. Firmei minhas estacas e, venha o que vier, não deixarei minha posição. Não ouvirei a mensagem desse mensageiro, pois sei que não pode ser verdadeira." Por terem seguido esse caminho é que as igrejas populares não foram alcançadas pelas mensagens celestiais, sendo deixadas em escuridão parcial. (CSES, 28)

Diz o apóstolo: "Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para o ensinar, para a redargüir, para a corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra." II Tim. 3:16 e 17. Isto é bastante amplo. Procurem todos compreender, na máxima amplitude de suas facu ldades, o significado da Palavra de Deus . A mera leitura superficial da Palavra inspirada trará pouco benefício, porque cada declaração feita nas páginas sagradas requer cuidadoso estudo. É verdade que certas passagens não requerem tão diligente concentração como outras, pois seu significado é mais evidente. Mas o estudante da Palavra de Deus deve procurar compreender a relação que existe entr e uma passagem e outra, até que a cadeia da verdade se re vele a sua vista . Como os veios do precioso metal se acham ocultos debaixo da superfície da Terra, assim as riquezas espirituais estão escondidas no texto da Sagrada Escritura, e é necessário esforço mental e devota atenção para descobrir o significado oculto da Palavra de Deus. (FEC, 169)

II Timóteo 3: 16, 17; II Pedro 1: 19-21; Romanos 15: 4

O dom de Cristo e a iluminação do Espírito Santo nos revelam o Pai e o Filho. A Palavra é exatamente adequada para tornar homens, mulheres e jovens sábios para a salvação. Na Palavra é claramente revelada a ciência da salvação. "Toda Escritura div inamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir , para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e

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perfeitamente instruído para toda boa obra ." II Tim. 3:16 e 17. "Examinais as Escrituras" (João 5:39), pois ali está o conselho de Deus, a voz de Deus falando à alma. Special Testimonies on Education, 1º de dezembro de 1895. (FEC, 391)

Foi escrita em mistérios ocultos isto é por parábolas

Oséias 12: 10

Falei aos profetas, e multipliquei a visão; e pelo ministério dos profetas propus símiles.

Por Seu sábio desígnio, o Senhor encobre verdades espirituais em figuras e símbolos. Mediante o uso de figuras de linguagem era muitas vezes dada a Seus acusadores e inimigos a mais franca e eficaz repreensão, sem que pudessem achar em Suas palavras algo para condená-Lo. Em parábolas e comparações Ele encontrou o melhor método para comunicar verdades divinas . Em linguagem simples, usando figuras e ilustrações tiradas do mundo natural, Ele descerrava a verdade espiritual a Seus ouvintes e expunha preciosos princípios que se teriam apagado da memória deles, sem quase deixar vestígio, se Ele não houvesse relacionado Suas palavras com emocionantes cenas da vida, experiência ou natureza. Despertava assim o interesse deles, suscitava perguntas e, quando havia captado completamente a sua atenção, neles inculcava decididamente o testemunho da verdade. Conseguia deste modo causar tal impressão sobre o coração que, mais tarde, ao olharem Seus ouvintes para aquilo com que Ele relacionara Seu ensino, podiam recordar as palavras do divino Mestre.(FEC, 236)

Oséias 12: 10; Mateus 13: 34, 35; e de 10-17; Isa 6: 9-10

Laodicéia é pobre, cega e nua. Apoc 3: 17; mas com a pregação do evangelho os cegos verão Isa 29: 18; e os ouvidos dos surdos ouvirão Isa 35:5.

No que se refere a interpretação da profecia simbólica é importante permitir que o mesmo espírito que o deu a visão identifique os símbolos. Quando não aparece tal identificação, o expositor fica na liberdade para conjecturar quanto a explicação. Por isso deve evitar o dogmatismo.

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Ademais como ocorre nas parábolas, os diversos elem entos da apresentação simbólica têm diversos graus de signif icado e de importância.

Uma parábola não necessita explicar-se em todos os detalhes. O mesmo ocorre com a profecia simbólica. Não deve d ar-lhes a mesma importância a cada detalhe de um quadro profé tico . É possível que alguns alinhamento se introduzam só para arredondar a apresentação. Ou um inicio de fundo adequado. Assim como deve ser com as parábolas, é necessário determinar qual é o motivo central da visão e que traços de apresentação pitoresca têm o propósito de ensinar uma verdade divina.

É um tesouro escondido

"O reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo." Mat. 13:44. ... (CSM, 243)

Meu marido, o Pastor José Bates, Papai Pierce, o Pastor Edson, um homem que era perspicaz, nobre e veraz; e muitos outros cujos nomes não consigo lembrar, estavam entre os que, após o passar do tempo em 1844 [22 de outubro], esquadrinharam a verdade. Em nossas importantes reuniões, esses homens vinham e juntos buscavam a verdade como a um tesouro escondido . (MM, Este Dia Com Deus, 315)

Assim como o mineiro cava a fim de procurar o áureo tesouro na terra, com tanto ardor e persistência devemos nó s procurar o tesouro da Palavra de Deus . No estudo diário, o método de estudar versículo por versículo é com freqüência de muita utilidade. Tome o estudante um versículo, e concentre seu pensamento em descobrir o pensamento que Deus para ele pôs naquele versícul o, e então ocupe-se com esse pensamento até que dele se apropr ie. Uma passagem assim estudada até que sua significação se torne clara é de mais valor que o manuseio de muitos capítulos sem qualquer propósito definido em vista e sem uma instrução. (CPPE, 461)

Isaías 28

28.10 Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais

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preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.

28.13 Assim, pois, a palavra do SENHOR lhes será preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e se quebrantem, se enlacem, e sejam presos.

Revelação não é a criação ou invenção de alguma coi sa nova, mas a manifestação daquilo que, até ser revelado, e ra desconhecido aos seres humanos. As grandes e eternas verdades contidas no evangelho são reveladas mediante dilige nte estudo e humilhando-nos a nós mesmos diante de Deus . Temos um Mestre divino que dirige a mente do humilde pesquisador da verdade; e por meio da orientação do Espírito Santo, são-lhe reveladas as verdades da Palavra. E não pode haver mais seguro e eficiente conhecimento da verdade do que ser assim guiado a toda a verdade. Devemos entender a Palavra de Deus mediante a concessão do Espírito Santo. Somos admoestados a buscar a verdade como se estivéssemos à procura de um tesouro escondido. (MM, Exaltai-o, 182)

Aos profetas seria revelado os Mistérios de Deus

Períodos cronológicos que segundo a sua compreensão dos mesmos, se estendiam até à segunda vinda de Cristo, não pôde senão considerá-los como os "tempos já dantes ordenados" (Atos 17:26), que Deus revelou a Seus servos. "As coisas encobertas", diz Moisés, "são para o Senhor nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre" (Deut. 29:29); e o Senhor declara pelo profeta Amós que "não fará coisa alguma, sem ter re velado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas" . (Amós 3:7). Assim, os que estudam a Palavra de Deus podem confiantemente esperar que encontrarão nas Escrituras da verdade, claramente indicado, o acontecimento mais estupendo a ocorrer na história da humanidade. (Cristo Em Seu Santuário, 53);

Amós 3: 7; Salmos 25: 14; Números 12: 6

Para defrontar este mal crescente, Deus providenciou outros meios como auxílio aos pais na obra da educação. Desde os primeiros tempos,

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os profetas eram reconhecidos como ensinadores divinamente designados. Na mais alta acepção da palavra, o profeta era algu ém que falava por direta inspiração, comunicando ao po vo as mensagens que recebera de Deus . Mas esse nome também era dado àqueles que, embora não fossem diretamente inspirados, eram divinamente chamados para instruir o povo nas palavras e caminhos de Deus. Para a preparação de tal classe de ensinadores, Sam uel, pela direção do Senhor, estabeleceu as escolas dos profe tas . (Educação, 46)

ESPÍRITO DE PROFECIA é dizer faculdade de falar com autoridade da parte de Deus, ou no nome de Deus, quer seja para predizer acontecimentos futuros, ou para declarar a vontade de Deus para o presente (Ex 3: 10, 14-15; Deut 18: 15, 18; II Sam 23: 2; Mat 11: 9-10;II Pe 1: 21), a Profecia é o meio escolhido por Deus para se comunicar com o homem (ver Num 12: 6; Amós 3: 7). A Bíblia tem chegado até aos homens por meio deste dom (ver II Tim 3: 16; II Pe 1: 20-21), as Escrituras testificam de Jesus, e o dom de profecia é apropriadamente chamado “O Testemunho de Jesus” (Apoc 19: 10; cf. João 5: 39; Apoc 12: 17), o dom de profecia se manifesta por meio de visões, sonhos ou uma inspiração especial que chega a mente (ver Num 12: 6; Apoc 1: 1-3); então o instrumento humano se torna um porta voz de Deus (ver II Sam 23: 2; Mat 3: 3; II Pe 1: 21), Deus tem um propósito de que este importante dom do Espírito esteja com sua igreja até o fim do tempo (ver Joel 2: 28-29; Apoc 12: 17; 19: 10). Isto é muito razoável, porque Deus sempre tem estado usando este meio para revelar e repartir suas mensagens ao mundo desde a queda de Adão. (Comentário Bíblico pág. 766)

Então, se aproximaram os discípulos e Lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos Céus, mas à queles não lhes é isso concedid o.(Mat. 13:10 e 11: Luc 8: 10; Mat 13: 10-17)

Diz a Escritura: "Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão... para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo." Mat. 13:34 e 35. As coisas naturais eram o veículo para as espirituais; cenas da natureza e da experiência diá ria de seus ouvintes eram relacionadas com as verdades das Escr ituras

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Sagradas. Guiando assim do reino natural para o espiritual, são as parábolas de Cristo, elos na cadeia da verdade que une o homem a Deus, e a Terra ao Céu. (PJ, 17)

Salmos 78: 2; Romanos 1: 20; Hebreus 11: 3

"As suas coisas invisíveis, desde a criação do mund o, tanto o Seu eterno poder como a Sua divindade, ... se vêem pelas coisas que estão criadas ." Rom. 1:20. Mas o seu testemunho poderá ser compreendido apenas mediante o auxílio do Mestre divino. "Qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus." I Cor. 2:11. (ED, 134)

"Pôs-se em pé Josafá e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém: Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis . E... ordenou cantores para o Senhor, que louvassem a Majestade santa, saindo diante dos armados." II Crôn 20:20 e 21 (MM, Filhos e Filhas de Deus. 199)

Os verdadeiros crentes são os despenseiros de Deus

Estes princípios são muito frisados na primeira carta de Paulo à igreja de Corinto. O apóstolo refere-se aos "ministros de Cristo", como "despenseiros dos mistérios de Deus "; e com respeito a sua obra, declara: "Requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel. Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tão pouco a mim mesmo me julgo. Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor. Portanto nada julgueis antes do tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor." I Cor. 4:1-5. (AA, 276)

Despenseiros são pessoas qualificadas pelo o Espíri to Santo para ler e explicar a Bíblia através dos símbolos.

As palavras do profeta declaram a solene responsabi lidade dos que são designados como guardas da igreja de Deus, despenseiros dos mistérios de Deus . Devem ser vigias sobre os

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muros de Sião, para fazer soar o toque de alarma à aproximação do inimigo. Almas estão em perigo de cair sob a tentação, e perecerão, a menos que os ministros de Deus sejam fiéis ao seu encargo. Se por qualquer razão seu senso espiritual se torna tão embotado que são incapazes de discernir o perigo, e por deixarem de dar advertência o povo perecer, Deus requererá de sua mão o sangue dos que se perderem. (AA, 361)

I Coríntios 4: 1

4.1 Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.

O apóstolo mostrou que a religião não consiste em r itos e cerimônias, credos e teorias. Se assim fosse, o hom em natural poderia entendê-la pela pesquisa, como entende as c oisas do mundo . Paulo ensinou que a religião é uma coisa prática, uma energia salvadora, um princípio inteiramente de Deus, uma experiência pessoal do poder renovador de Deus sobre a alma. (AA, 451)

Quando o homem se reconcilia com Deus, as coisas da natureza falam-lhe em palavras de sabedoria celesti al, dando testemunho da verdade eterna da Palavra de Deus. Ao dizer-nos Cristo o sentido das coisas da natureza, a ciência da verdadeira religião se manifesta, explicando a relação da lei de Deus para com o mundo natural e espiritual. (CPPE, 189)

I Coríntios 2: 13, 14; I Coríntios 1: 18-25; I Cor íntios 2: 6-16; Gálatas 6: 1

Assim o Senhor comissionara Paulo para que penetrasse no largo campo missionário do mundo gentio. A fim de prepará-lo para esta extensa e difícil tarefa, Deus o trouxera em íntima comunhão consigo, abrindo-lhe perante a arrebatada visão aspectos da beleza e glória do Céu. Fora-lhe entregue a missão de tornar conhecido "o m istério" que esteve oculto "desde tempos eternos" (Rom. 16:25) - "o mistério da Sua vontade" (Efés. 1:9), "o qual noutros séculos não (AA, 159)

Romanos 16: 25, 26; Efésios 1: 9; I Pedro 1: 5-12; João 16: 25

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Esforçando-se por deixar de lado todas as opiniões preconcebidas, dispensando comentários, comparou passagem com passagem, com o auxílio das referências à margem e da concordância. Prosseguiu no estudo de modo sistemático e metódico; começando co m Gênesis, e lendo versículo por versículo, não ia mais depres sa do que se lhe desvendava o sentido das várias passagens, de modo a deixá-lo livre de toda dificuldade. Quando encontrava algum ponto obscuro, tinha por costume compará-lo com todos os outros textos que pareciam ter qualquer referência ao assunto em consideração. Permitia que cada palavra tivesse a relação própria com o assunto do texto e, quando harmonizava seu ponto de vista acerca dessa passagem com todas as referências da mesma, deixava de ser uma dificuldade. Assim, quando quer que encontrasse passagem difícil de entender, achava explicação em alguma outra parte das Escrituras. Estudando com fervorosa oração para obter esclarecimentos da parte de Deus, o que antes parecia obscuro à compreensão agora se fizera claro. Experimentou a verdade das palavras do salmista: "A exposição das Tuas Palavras dá luz e dá entendimento aos símplices." Sal. 119:130. (Cristo Em Seu Santuário, 49 e 50)

A luz do Espírito Santo incida sobre as páginas do sagrado Livro, a fim de que sejam habilitados a compreender as coisas do Espírito de Deus . Devemos ter implícita confiança na Palavra de Deus, pois do contrário estaremos perdidos. As palavras dos homens, por mais importantes que sejam, não podem tornar-nos perfeitos e perfeitamente habilitados para toda boa obra. "Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade." II Tess. 2:13. Neste versículo são reveladas os dois instrumentos na salvação do homem: a influência div ina e a forte e viva fé dos que seguem a Cristo. É mediante a santi ficação do Espírito e a crença da verdade que nos tornamos coo peradores de Deus . O Senhor espera a cooperação de Sua igreja. Não é Seu desígnio acrescentar outro elemento de eficiência a Sua Palavra; efetuou Sua grande obra dando Sua inspiração ao mundo. O sangue de Jesus, o Espírito Santo, a Palavra divina, são nossos. O objeto de toda esta provisão do Céu está diante de nós: as almas pelas quais Cristo morreu; e compete-nos lançar mão das promessas dadas por Deus e tornar-nos Seus colaboradores; pois os agentes divinos e humanos devem cooperar nesta obra. (FEC, 189)

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Cada capítulo e cada versículo da Bíblia é uma comu nicação da parte de Deus aos homens . Devemos ligar seus preceitos como sinais sobre nossas mãos, e como testeiras entre nossos olhos. Sendo estudada e obedecida, haveria de guiar o povo de Deus, como guiados foram os israelitas, pela coluna de nuvem durante o dia, e pela coluna de fogo à noite. (Patriarcas e Profetas, págs. 207, 208, 503 e 504.)

Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? (Romanos 10: 12–16)

A Bíblia é um livro atemporal , podemos dizer que os registros da criação são:

Histórico , faz referencia a fatos que aconteceram antes deste ato criador.

Eclesiastes 1: 10; 3: 15; Salmos 78: 1 e 2; Mateus 13: 35

Temporal , pois tem relação exata com o momento no qual está acontecendo.

Apocalipse 10: 7; João 16: 25

Profético , já que está fazendo também referencias a fatos que acontecerão muito tempo depois.

A Bíblia originalmente não foi escrita com divisões de capítulos e versículos. Somente no século XII depois de Cristo que o bispo inglês, Stephen Langton, teve a idéia de dividir os livros em capítulos. Somente três séculos depois disto é que o editor francês, Robert Estiene, dividiu os capítulos em versículos, sendo que ambos fizeram esta divisão numerando-os. Neste processo de divisão de capítulos e versículos ás vezes são enxertadas palavras, a fim de que haja melhor entendimento, porém, em alguns textos esses acréscimos deturpam um pouco o sentido.

No principio . “Gen 1: 1. Afirma que Deus é antes de tudo que existe e que é, em forma excludente, a única causa de tudo o mais. Este versículo é o fundamento de todo pensar correto, quanto ao mundo

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material. Aqui ressalta a impressionante verdade de que “ao formar o mundo, Deus não se valeu de matéria pré-existente” (3TJ, 258)

Salmos 90: 2; Romanos 11: 36; Eclesiastes 3: 15; 1: 9, 10

Os primeiros capítulos de Gênese narram os primórdi os da criação . Por serem muitos profundos, é difícil compreender todo seu conteúdo sem um conhecimento prévio dos ensinamentos da Torá , conforme foram revelados no Talmud e na Cabalá .

O Talmude proclama que o universo não teria sido cr iado se não fosse pelo o mundo espiritual , pela Palavra Divina, pela a Torá, chamada Resbit principio de tudo.

Romanos 1: 20; Hebreus 11: 3; I Coríntios 2: 9, 10

Os primeiros capítulos de Gêneses encerram em si os profundos princípios e mistérios da criação, tal como foram revelados no Talmude e na Cabalá. Além de ser proibido pela a religião, é impossível considerar o sentido literal ou aparente destes cap ítulos . O verdadeiro sentido é muito mais profundo, e seu estudo necessita de um prévio conhecimento das doutrinas completas da Torá. (comentários da Torá, XXI)

"Como eu estivesse plenamente convicto", diz Miller, "de que 'toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa'; de que ela não veio nunca pela vontade do homem, mas foi escrita ao serem homens santos inspirados pelo Espírito Santo (II Ped. 1:21), e dada 'para nosso ensino', 'para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança', não poderia deixar de considerar as porções cronológicas da Bíblia senão como uma parte da Pala vra de Deus, e com tanto direito à nossa séria consideração como qualquer outra porção dela . Senti, pois, que, esforçando-me por compreender o que Deus em Sua misericórdia achou conveniente revelar-nos, eu não tinha direito de omitir os períodos proféticos." - Bliss. (GC, 324)

Os agricultores necessitam de muito mais inteligência em seu trabalho. Na maioria dos casos eles mesmos são culpados se não vêem a terra produzir sua colheita. Devem aprender constantemente como obter da terra uma variedade de tesouros. Na medida do possível, as

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pessoas devem aprender a depender dos produtos que podem ser obtidos do solo. Em cada fase desta espécie de trabalho podem educar a mente a labutar pela salvação de almas, pe las quais Cristo morreu. "Vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus." I Cor. 3:9. Levem os professores de nossas escolas os alunos consigo aos jardins e campos, e ensinem-lhes a cultivar a terra da maneira mais excelente. Seria bom se os pastores que trabalham na palavra ou na doutrina pudessem ir aos campos e passassem parte do dia em exercício físico com os alunos. Poderiam fazer como fez Cristo, dando lições da natureza para ilustrar a verdade da Bíblia. Tanto os professores como os alunos teriam então muito mais salutar experiência nas coisas espirituais, inteligência ma is poderosa e mais puro coração para interpretar os mistérios ete rnos, do que estudando livros de maneira tão constante e aplicando o cérebro sem exercitar os músculos. Deus concedeu aos homens e às mulheres a faculdade do raciocínio, e quer que empreguem a razão no tocante ao uso de seu mecanismo físico. Pode-se fazer a pergunta: Como pode aquele que maneja o arado e dirige os bois adquirir sabedoria? - Buscando-a como a prata e procurando-a como a tesouros escondidos. Assim seu Deus lhe ensina o que é conveniente, e o instrui. (Isa. 28:26.) "Até isto procede do Senhor dos Exércitos, porque é maravilhoso em conselho e grande em obra." Isa. 28: 29. (FEC, 325)

Marcos 14: 1-8

Maria não sabia toda a significação de seu ato de amor. Não podia responder a seus acusadores. Não saberia explicar por que escolhera aquela ocasião para ungir a Jesus. O Espírito Santo planejara por ela, e ela Lhe obedecera às sugestões. A inspiração não se detém para dar o motivo . Presença invisível, fala ela à mente e à alma, e move o coração para agir. Ela é sua própria justificação. (DTN, 560) Mar. 14: 6-8.

Comemorativo, o rito do lava-pés e a ceia sacramental, para serem observados através de todos os tempos por Seus seguidores em todos os países. Devem estes sempre repetir o ato de Cristo, a fim de que todos vejam que o verdadeiro serviço requer ministério abnegado. Signs of the Times, 16 de maio de 1900. (Evangelismo, 260)

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O pensamento dos diversos acontecimentos preditos no livro de Apocalipse que deviam acontecer num futuro próximo é declarado especificamente três vezes: as coisas que devia acontecer logo (cap 1: 1; 22:6) o tempo está próximo (cap 1: 3) e que certamente venho logo (cap 3: 11; 22: 7, 12, 20). Também há referencia indireta a mesma idéia (cap 6: 11; 12:12; 17: 10), a reposta pessoal de João a está declaração do próximo cumprimento do propósito divino foi: Amém; sim vem Senhor Jesus (cap 22: 20 ). Por tanto o conceito da iminência do regresso de Jesus se fala implícito e explicito através de todo o livro.

A segunda vinda de Cristo é o grande acontecimento culminante do antiguíssimo conflito entre o bem e o mal que começou quando Lúcifer colocou em juízo o caráter e o Governo de Deus. As declarações de Apocalipse em outras passagens Bíblicas a respeito da eminência da volta de Cristo devem ser entendidas dentro dos limites deste Grande Conflito. Deus poderia ter aniquilado com toda justiça a Lúcifer quando com obstinada impenitência persistiu em sua rebelião; porém a Sabedoria divina deferiu a exterminação do mal até que a natureza e os resultados do pecado se fizessem plenamente visível para os habitantes do universo. Qualquer dos diversos momentos cruciais da historia deste mundo, a justiça divina poderia ter a pregoado. Está feito!, e Cristo poderia ter vindo para inaugurar Seu reino de justiça. Faz muito tempo que poderia ter terminado Seus planos para a redenção do homem.

Assim como foi dado a Israel a oportunidade de preparar o caminho para o reino eterno de Deus na Terra prometida, e novamente quando voltou de seu exilo babilônico. Assim também foi oferecido a Igreja dos tempos apostólicos o privilégio de completar a comissão evangélica. Outra oportunidade semelhante chegou com o grande despertar do segundo advento do século XIX. Porém em todos esses casos o povo escolhido de Deus não soube aproveitar a oportunidade que lhe foi oferecida com tanta bondade.

O movimento adventista, animado pelo o conselho inspirado, esperava que Cristo voltasse em 1844. Quando Cristo não apareceu no fim do século, foi lembrado muitas vezes aos crentes adventistas que o Senhor poderia ter vindo antes deste tempo (Tes. Igreja volume 8 pag. 115-116).

Quando foi pedido a EGW que explicasse, porque o tempo tinha continuado muito mais do que seus primeiros testemunhos pareciam

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indicar, respondeu: Como foi no caso de Cristo com seus discípulos? Estavam enganados? Os anjos de Deus em suas mensagens para os homens representam o tempo como muito curto.. Porém tem falhado a Palavra de Deus? Nunca! Deve se lembrar que as promessas e as ameaças são igualmente condicionais (I MS 76-77).

Por tanto é claro que ainda que a segunda vinda de Cristo não dependa de nenhuma condição das repetidas declarações das Escrituras, que a vinda de Cristo estava próxima, mas é evidente que estava condiciona pelas as respostas da igreja, a exortação para a terminação da pregação do evangelho em sua geração.

Não tem falhado a Palavra de Deus, que declarou á séculos, que o dia de Cristo estava próximo (Rom 13: 12), Jesus teria voltado logo se a igreja tivesse feito a obra que Ele a encomendou. A igreja não tinha direito de esperar o Seu Senhor, pois não tinha cumprido as condições.

De modo que as declarações do anjo de Apocalipse a João a respeito da iminente volta de Cristo para pôr fim o reinado do pecado, deve ser entendida como uma expressão da vontade de Deus e de seu propósito. Deus nunca pensou em demorar a consumação do plano da salvação; sempre tem expressado Sua vontade, e que o regresso de Nosso Senhor Jesus Cristo, não se retarde muito.

Estas declarações não devem entender-se em términos da presciência de Deus, de que havia uma demora tal, nem tão pouco a luz da perspectiva da historia de que tem acontecido. A historia do mundo desde esse tempo. É verdade que Deus sabia de ante mão que a vinda de Cristo seria demorada, uns dois mil anos; porém quando enviou seus mensageiros a igreja por intermédio do Apóstolo expressou essas vontades por meio em termos de Sua vontade e propósito a respeito deste acontecimento, para que Seu povo estivesse informado de que a providencia divina, não havia necessidade de uma demora. Por conseguinte as sete declarações a respeito da breve volta de Jesus devem entender como uma expressão da vontade de Deus, como promessa expressada condicionalmente, e não como declarações baseada no conhecimento prévio de Deus. (Comentário Bíblico Volume 7, pag. 746-747)

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Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação d e Si mesmo em Sua igreja. Quando o Caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em seu povo, então virá para reclamá-los como Seus.

Todo cristão tem o privilegio, não só de esperar a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, como também de apressá-la. (EF. 35)

Ao chegar, na providência de Deus, o tempo de o mun do ser provado quanto à verdade para aquele tempo, mentes serão despertadas pelo Seu Espírito para pesquisarem as Escrituras, mesmo com jejum e oração, até que se descubra elo após elo, e estes sejam ligados em perfeita cadeia. (CSRA, 187)

Há grandes verdades, por muito tempo ocultas sob o monturo do erro , que devem ser reveladas ao povo. A doutrina da justificação pela fé tem sido perdida de vista por muitos que têm professado crer na terceira mensagem angélica. (I ME, 360); por favor confira no livro na pág 361, para ter maiores informações. (João 21: 25; 20: 30)

A espezinhada lei de Deus tem de ser exaltada diante do povo; assim que eles se volvam sincera e reverentemente para as Santas Escrituras, a luz do Céu lhes revelará coisas extraordinárias da lei de Deus. Grandes verdades há muito veladas pelas superstiçõe s e falsas doutrinas, irradiarão das iluminadas páginas da Palavra Sagrada . As Sagradas Escrituras derramarão seus tesouros novos e velhos, levando luz e júbilo a todos quantos os receberem. Muitos são despertados de sua sonolência. Erguem-se como da morte, e recebem a luz da vida que unicamente Cristo pode dar. Verdades que se demonstraram insuperáveis para gigantescos intelectos, são compreendidas por criancinhas em Cristo. A estes é plenamente revelado o que tem nublado a percepção espiritual dos mais doutos expositores da Palavra, porque, como os saduceus de outrora, eles eram ignorantes das Escrituras e do poder de Deus. (IITS, 130)

A Bíblia está ao alcance de todos, mas poucos há que realmente a aceitem como guia da vida. A incredulidade prevalece em assustadora proporção, não somente no mundo mas também na igreja. Muitos têm chegado a negar doutrinas que são, com efeito, as colunas da fé cristã. Os grandes fatos da criação conforme são apresentad os pelos escritores inspirados, a queda do homem, a expiação , a perpetuidade da lei de Deus, são praticamente rejeitados, quer no

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todo, quer em parte, por vasta proporção do mundo q ue professa o cristianismo. Milhares que se orgulham de sua sabedoria e independência, consideram como prova de fraqueza depositar implícita confiança na Bíblia; acham que é prova de talento e saber superiores, cavilar a respeito das Escrituras Sagradas, e espiritualizar e explicar evasivamente suas mais importantes verdades. (GC, 583)

O Pastor E. J. Waggoner teve o privilégio de falar claramente, e de apresentar seus pontos de vista sobre a justificaçã o pela fé e a justiça de Cristo em relação com a lei . Isso não era nova luz, mas velha luz colocada onde devia estar na mensagem do terceiro anjo . ... Qual é o teor dessa mensagem? João vê um povo. Ele diz: "Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus." Apoc. 14:12. João contempla esse povo um pouco antes de ver o Filho do homem "tendo na cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada" Apoc. 14:14. (II ME, 168)

O perdão do pecado, a justificação pela fé em Jesus Cristo , o acesso a Deus unicamente por meio de um Mediador (por causa de sua condição de perdidos), sua culpa e pecado - destas verdades o povo pouco entendia. Haviam perdido, em grande medida, o conhecimento de Deus e do único modo de aproximarem-se dEle. Haviam perdido quase todo o sentido do que constitui pecado e do q ue constitui justiça. O perdão do pecado por meio de Cristo, o Messias prometido, a quem suas ofertas representavam, era compreendido apenas vagamente. ... (MM Exaltai-o, 148)

As profecias do Apocalipse, não são sucessivas, mas repetitivas; isto é, elas refluem, cobrindo de novo os mesmo períodos de tempo. Os sete selos, por exemplo, e as sete trombetas, cobrem o mesmo período das sete igrejas.

Outro principio importante em interpretação proféti ca, e que foi destacado por nosso Senhor, é que somente quando a profecia estiver encontrando o seu cumprimento pode ser plen amente compreendida.

EGW diz : A luz que recebemos sobra terceira mensagem Angélica é a legitima. O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo que se refere a este assunto é compreendido; nem

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compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do livro. (II TS pág. 371)

As vidas relatadas na Bíblia são histórias autêntic as de pessoas reais. Desde Adão, passando pelas sucessiva s gerações, até ao tempo dos apóstolos, temos uma narração clar a, ao natural, do que realmente ocorreu, e a genuína experiência d e personagens verídicos. É caso de admiração para muitos que a história inspirada relatasse na vida de homens bons, fatos que lhes maculam o caráter moral. ... Os escritores inspirados não testificam de falsidades, para impedir que as páginas da história sagrada sejam obscurecidas pelo registro das fragilidades e faltas humanas. ... (MM, Vidas que Falam, 7)

Quando assim descobertas e reunidas, notar-se-á que se adaptam perfeitamente umas às outras. Cada evangelho é um suplemento dos outros, cada profecia uma explicação de outra, cada verdade um desenvolvimento de alguma outra. Os símbolos da economia judaica são esclarecidos pelo evangelho . Cada princípio tem na Palavra de Deus seu lugar, cada fato sua significação . E a estrutura completa, em seu plano e execução, dá testemunho do seu Autor. Mente alguma poderia conceber ou moldar tal estrutura, a não ser a que possui o Ente infinito. (MM, Refletindo a Cristo, 154, 28 de Maio)

A Escola Sabatina proporciona a pais e filhos uma oportunidade para o estudo da Palavra de Deus. Mas, a fim de que adquiram o benefício que deveriam alcançar na Escola Sabatina, cumpre tanto a pais como a filhos dedicar tempo ao estudo da lição, procurando obter completo conhecimento dos fatos apresentados, e tam bém das verdades espirituais que esses fatos se destinam a ensinar. Devemos especialmente impressionar o espírito dos jovens com a importância de procurar o amplo significado da passagem em consideração. (Orientação da Criança, 511)

À frente de nossas classes bíblicas deverão ser postos professores fiéis, que se esforçarão por fazer os estudantes compreenderem as lições, não lhes explicando tudo, mas pedindo que expliquem com clareza cada texto que lêem. Lembrem esses professores que pouco proveito será alcançado com apenas roçar de leve a superfície da Palavra. Pesquisa atenta e estudo aplicado e esforçado são necessários para que essa Palavra seja compreendida. Há na Palavra verdades que, qual veios de ouro precioso, estão ocultos sob a superfície. O

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tesouro escondido é descoberto ao ser buscado, assi m como o mineiro busca o ouro e a prata . A prova da verdade da Palavra de Deus é encontrada nela própria. As Escrituras são a chave que abre as Escrituras. O significado profundo das verdades da Palavra de Deus é-nos desvendado à mente por Seu Espírito. (III TS, 235 e 236)

À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. O último dos escritos do Novo Testamento está cheio de verdades cuja compreensão nos é necessária. (MM, Exaltai-o, 379)

Os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e por nosso trabalho devemos advertir o povo do perigo em que está. Não deixeis que as cenas solenes que a profecia tem revelado sejam deixadas por tocar. Se nosso povo estivesse meio desperto, se reconhecesse a proximidade dos acontecimentos descritos no Apocalipse, realizar-se-ia uma reforma em nossas igrejas, e muitos mais creriam na mensagem. Não temos tempo a perder; Deus apela para que vigiemos pelas almas como aqueles que devem dar contas. (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, págs. 117 e 118)

Sempre haverá movimentos falsos e fanáticos feitos na igreja por pessoas que pretendem ser dirigidas por Deus - pessoas que correrão antes de ser enviadas, e darão dia e data para o cumprimento da profecia não cumprida. O inimigo se agrada de que assim procedam, pois seus sucessivos fracassos e direção em sentido falso, causam confusão e incredulidade. Carta 28, 1897. (II ME, 84)

Pontos difíceis da verdade presente têm sido compreendidos através de fervorosos esforços de uns poucos que eram dedicados à obra. Jejum e fervente oração a Deus têm levado o Senhor a abrir-lhes Seus tesouros de verdade ao entendimento. Testimonies, vol. 2, págs. 650 e 651.

O propósito da profecia não é tornar-nos peritos em prognósticos, mas fazer-nos humildes na presença de Deus, compreendendo que somente Ele conhece o fim desde o principio. É inspirador notar no estudo da história da igreja que quando uma profecia estava se cumprindo houve sempre alguns que o reconheceram. Nada é mais recompensador em tal estudo do que a descoberta de que quando quer que o grande relógio de Deus haja indicado que era chegado o tempo

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para o seu cumprimento de algumas importantes profecias, os Seus mensageiros estavam ali, prontos para arriscar a vida, se necessário, a fim de proclamar essas mensagens.

“Em obediência à ordem divina Josué arregimentou os exércitos de Israel. Nenhum assalto se deveria fazer. Apenas deviam fazer o circuito da cidade, levando a arca de Deus, e tocando trombetas. Em primeiro lugar iam os guerreiros, uma corporação de homens escolhidos, não para fazer agora a conquista pela sua própria habilidade e proeza, mas pela obediência às orientações a eles dadas por Deus. Seguiam-se sete sacerdotes com trombetas. Então a arca de Deus, rodeada de uma auréola de glória divina, era levada pelos sacerdotes vestidos nos trajes que denotavam seu sagrado ofício. Seguia-se o exército de Israel, estando cada tribo sob a sua bandeira. ... Nenhum som se ouvia a não ser o tropel daquela grande hoste e o estrondo solene das trombetas, ecoando pelas colinas, e ressoando através das ruas de Jericó. ..

Durante seis dias a hoste de Israel fez o circuito da cidade. Veio o sétimo dia, e com o primeiro alvor da manhã, Josué arregimentou os exércitos do Senhor. Determinou-se-lhes agora marchar sete vezes em redor de Jericó, e a um forte estrondo das trombetas dar uma aclamação em alta voz, pois Deus lhes havia entregue a cidade.....(MM, CT.133)

O exército hebreu marchou em perfeita ordem. Primeiro, ia um selecionado pelotão de homens armados, vestidos com roupas guerreiras, agora não para exercer sua habilidade em armas, mas somente crer e obedecer as instruções que lhes foram dadas. Em seguida iam sete sacerdotes com as trombetas. Então vinha a arca de Deus, resplandecendo de ouro, com um halo de glória pairando sobre ela, levada pelos sacerdotes nas ricas e peculiares roupagens que denotavam seu ofício sagrado. O vasto exército de Israel seguia em perfeita ordem, cada tribo debaixo de seu respectivo estandarte. Assim rodearam a cidade com a arca de Deus. Nenhum som era ouvido além das pisadas do poderoso exército.” (HR, 179)

“Por seis dias o exército de Israel realizou o seu circuito ao redor da cidade. No sétimo dia rodearam Jericó sete vezes. Ao povo fora ordenado, como usualmente, ficar em silêncio. Apenas o som das trombetas devia ser ouvido. O povo devia estar atento, e quando os trombeteiros dessem um toque mais demorado que o usual, então todos

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deviam gritar com alta voz, pois o Senhor lhes tinha dado a cidade. "Ao sétimo dia madrugaram ao subir da alva, e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes: naquele dia somente rodearam a cidade sete vezes. E sucedeu que, tocando os sacerdotes a sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai; porque o Senhor vos tem dado a cidade." Jos. 6:15 e 16. "Gritou pois o povo, tocando os sacerdotes as buzinas: e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo.” (HR, 179)

“Apocalipse 6 e 7 são muito significativos. Terríveis são os juízos de Deus revelados. Os sete anjos estavam em pé diante de Deus para receber sua incumbência. Foram-lhes dadas sete trombetas. O Senhor saía do Seu lugar, para castigar os habitantes da Terra por causa da sua iniqüidade. ...”(Maranata O Senhor Logo Vem, 282)

Que é o sétuplo de (Apoc 1: 4.; Apoc 13: 1-2; Dan 7: 3,7; Apoc 17: 3, 7-12). Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas. As coisas espirituais se discernem espiritualmente (I Cor 2: 13).

“A emanação da água da rocha do deserto foi celebrada pelos israelitas, depois de seu estabelecimento em Canaã, com demonstrações de grande regozijo. No tempo de Cristo esta celebração se tornara uma cerimônia muito impressionante. Ocorria por ocasião da Festa dos Tabernáculos, quando o pov o de toda a terra se congregava em Jerusalém . Em cada um dos sete dias da festa, os sacerdotes saíam com música e coro dos levitas a tirar água da fonte de Siloé, em um vaso de ouro. Eram seguidos pelas multidões de adoradores, em tão grande número quanto podiam ficar perto da fonte, dela bebendo, enquanto surgiam os acordes jubilosos: "Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação." Isa. 12:3. A água tirada pelos sacerdotes era então levada ao templo, por entre sons de trombetas e o canto solene: "Nossos pés estarão dentro dos teus muros, ó Jerusalém." Sal. 122:2. A água era derramada sobre o altar do holocausto, enquanto repercutiam cânticos de louvor, unindo-se as multidões em coros triunfantes com instrumentos musicais e trombetas de baixo diapasão.” (PP. 412)

Isto apontaria para um dia no futuro, quando a plenitude do espírito estaria novamente na humanidade.

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Em obediência à ordem divina Josué arregimentou os exércitos de Israel. Nenhum assalto se deveria fazer. Apenas deviam fazer o circuito da cidade, levando a arca de Deus, e tocando trombetas. Em primeiro lugar iam os guerreiros, uma corporação de homens escolhidos, não para fazer agora a conquista pela sua própria habilidade e proeza, mas pela obediência às orientações a eles dadas por Deus. Seguiam-se sete sacerdotes com trombetas. Então a arca de Deus, rodeada de uma auréola de glória divina, era levada pelos sacerdotes vestidos nos trajes que denotavam seu sagrado ofício. Seguia-se o exército de Israel, estando cada tribo sob a sua bandeira. Tal foi o cortejo que circundou a cidade condenada. Nenhum som se ouvia a não ser o tropel daquela grande hoste e o estrondo solene das trombetas, ecoando pelas colinas, e ressoando através das ruas de Jericó. Concluído o circuito, o exército voltou em silêncio às suas tendas, e a arca foi de novo posta em seu lugar no tabernáculo. (PP. 488)

“Determinou-se-lhes agora marchar sete vezes em redor de Jericó, e a um forte estrondo das trombetas dar uma aclamação em alta voz, pois Deus lhes havia entregue a cidade.”(PP, 491)

Em continuação do despenseiros dos mistérios de Deu s. Págs. 7 e 8

Falando sobre o mistério "que desde o começo do mun do esteve oculto em Deus ", Paulo diz: "A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensação do mistério..., para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais." Efés. 3:8-10. Não somente aos que vivem neste mundo, mas também aos principados e potestades nos lugares celestiais deve a Igreja na Terra revelar a glória de Deus . (MM, Exaltai-o, 292)

Cf. Romanos 1: 13; I Coríntios 10: 1; 12: 1; II Cor íntios 1: 8; I Tessalonicenses 4: 13.

Mistério. Coisa oculta “secreta”. Relaciona com os iniciados nos mistérios.

Significava secretos ou doutrinas secretas que só deviam ser dadas a conhecer os que tinham sido especialmente iniciados. Era o termo

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técnico para as celebrações e os ritos secretos, e também para os elementos simbólicos e os ornamentos que usavam nessas cerimônias religiosas. , ver T. V, P. 93-94.

No NT mistério se refere a algo que Deus deseja fazer conhecer aqueles que estão dispostos a receber sua revelação, e não algo que deseja manter secreto. Nos escritos do Paulo tem o significado de algo que, embora não pode-se entender plenamente só mediante a razão, agora foi dado a conhecer por meio da revelação divina (cf. cap. 16: 25-26; etc.). No Apoc 1: 20; 17: 5, 7; Dan 7: 3 se refere a um símbolo que deve ser interpretado para que possa ser bem compreendido mantido oculto desde tempos eternos" (Rom. 16: 25; cf. 1 Cor. 2: 7, Ef. 3: 3-4). O propósito eterno de Deus de redimir ao homem em Cristo agora foi declarado no cristianismo. Desse modo Paulo descreve toda a revelação cristã como um mistério (Rom. 16: 25; 1 Cor. 2: 7-10; Ef. 1: 9; 6: 19; Col.1: 26; 2: 2-3; I Tim. 3: 9). Aplica o Termo à encarnação de Cristo (I Tim 3: 16), à união de Cristo com sua igreja simbolizada mediante o casamento (Ef. 5: 32), à transformação dos Santos quando Cristo venha pela segunda vez (I Cor. 15: 51), à oposição do anticristo (2 João 1: 7) e, especialmente, à admissão dos gentis no reino de Cristo (Rom 16: 25-26; Ef. 3: 1-6; Col. 1: 26-27).

O mistério que Paulo está declarando agora é o propósito de Deus de salvar em seu reino tanto aos judeus como aos gentis. O endurecimento de Israel será usado de algum jeito e em uma forma que está além da compreensão humana (Rom. 11: 33), para dar lugar à culminação desse plano divino.

Arrogantes quanto a vós mesmos.

Literalmente "sábios em vós mesmos". Paulo está preocupado de que os gentis não se enfatuem por caso que de sua aceitação no que os judeus tinham rejeitado se devia em alguma forma a seus próprios méritos. Não havia motivo para que os gentis crentes desprezassem aos judeus desobedientes.

Em nenhum período de tempo o homem aprendeu tudo o que pode ser aprendido da Palavra de Deus. Ainda há nov os aspectos da verdade a serem divisados, e muito a se r compreendido sobre o caráter e os atributos de Deus - Sua benignidade, Sua misericórdia, Sua longanimidade, Seu exemplo de

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perfeita obediência. "E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." João 1:14. Este é um valiosíssimo estudo que estimula o intelecto e fortalece a capacidade mental. Depois de examinar diligentemente a Palavra, são descobertos tesouros escondidos, e o amante da verdade exclama em tom triunfal: "E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que Se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebi do acima, na glória." (I Tim. 3:16). "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens." Filip. 2:5-7. (FEC, 444)

A obra do Santo Espírito é incomensuravelmente grande. É dessa fonte que vêm poder e eficiência ao obreiro de Deus; e o Espírito Santo é o Consolador, como a presença pessoal de Cristo no ser. Toda pessoa que olha para Cristo com fé singela e infantil é feito participante da natureza divina mediante a atuação do Espírito Santo. Quando guiados pelo Espírito de Deus, os cristãos podem sa ber que são feitos completos nAquele que é o cabeça de todas as coisas . Assim como Cristo foi glorificado no dia de Pentecostes, assim será novamente glorificado no encerramento da obra do evangelho, quando Ele preparar um povo para suportar a prova final na últ ima batalha do grande conflito. ... (MM CT, 364)

Gálatas 2: 16; 3: 14; I Timóteo 3: 16; João 1: 14; Colossenses 1: 18-23; 3: 1 – 25; Efésios 4: 17-32; 2: 11- 22; Mar cos 16: 19, 20.

Vós representais a Cristo na verdadeira bondade de caráter e compreendeis o que significam as palavras: "E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua; glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. ... E todos nós recebemos também da Sua plenitude, com graça sobre graça." João 1:14-16. Recebeis graça, aperfeiçoais graça; e ao revelardes graça em vossas palavras, vosso espírito e ações, Deus derrama sobre vós maio r medida de graça. Em proporção a vossa entrega à operação do Espírito Santo, sois supridos de graça celestial. Sois moldados e formados em um vaso para honra, tornando-vos um instrumento pelo qual Deus torna

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manifesta Sua graça ao mundo. Youth's Instructor, 26 de setembro de 1895. (MM, Para conhecê-lo, 276)

Na tomada de Jericó, o Senhor dos Exércitos foi o General do exército. Ele delineou o plano para a batalha e uniu os instrumentos celestes e humanos para desempenhar um a parte na obra, mas mão humana alguma tocou os muros de Je ricó. De tal maneira organizou Deus os planos que o homem não podia arrogar-se algum crédito por ter alcançado a vitória. Deus somente deve ser glorificado. Assim será na obra em que estamos empenhados. Não se deve dar a glória aos agentes hu manos . Só o Senhor deve ser magnificado. Lede cuidadosamente, por favor, o terceiro capítulo de Ezequiel. Devemos aprender a confiar inteiramente em Deus, e no entanto devemos ter sempre em mente que o Senhor Deus necessita de cada instrumento que conserva a verdade em justiça. Como obreiros de Cristo, devemos ter em vista a cruz do Calvário, proclamando ao mundo: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29. Devemos proclamar a terceira mensagem angélica com nossa voz humana, e esta deve ir ao mundo com poder e glória. (TM, Ob. Evang. 214)

"Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. ... Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta." Tia. 2:24-26. É necessário ter fé em Jesus e crer que sois salvos por Ele; mas há perigo em assumir a posição que muitos assumem, dizendo: "Estou salvo." Muitos têm dito: "Deveis praticar boas obras, e então vivereis"; mas, à parte de Cristo, ninguém pode praticar boas obras. Muitos, hoje, dizem: "Crê, tão somente crê, e viverás." A fé e as obras vão juntas, crer e fazer se combinam. O Senhor não requer da alma huma na menos hoje do que exigiu de Adão no Paraíso, antes da que da: perfeita obediência, justiça sem mácula. O que Deus requer, sob o concerto da graça, é exatamente tão amplo como o que requereu no Paraíso: harmonia com Sua lei, que é santa, justa e boa. O evangelho não enfraquece as reivindicações da lei; ele exalta a lei e a torna gloriosa. Sob o Novo Testamento, não se requer menos do que foi exigido sob o Antigo Testamento. (I ME, 373)

João, que assim tem amado seu Senhor e resolutamente aderido à verdade em face de aprisionamento, açoites e ameaças de morte, não

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pode suportar a excelente glória da presença de Cristo, e cai por terra como ferido de morte. Jesus, então, põe a mão sobre o corpo prostrado de Seu servo, dizendo: "Não temas; Eu sou... o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre." Apoc. 1:17 e 18. João foi fortalecido para viver na presença de seu glorificado Senhor; e então foram apresentados perante ele, em santa visão, os propósitos de Deus para os séculos futuros. As gloriosas atrações do lar celestial foram-lhe reveladas. Foi-lhe permitido olhar para o trono de Deus e contemplar a multidão dos remidos com vestes branca s. Ouviu a música dos anjos celestiais e os cânticos triunfais daqueles que venceram pelo sangue do Cordeiro e a palavra do seu testemunho. (Santificação, 78)

Cristo aceitou a humildade, e levou na Terra uma vida pura e santificada. Por essa razão, recebeu a designação de juiz. Aquele que ocupa a posição de juiz é Deus manifesto na carne. Que alegria será reconhecer nEle nosso Mestre e Redentor, que ainda traz as marcas da crucifixão, das quais irradiam brilhantes raios de glória, que dão adicional valor às coroas que os remidos Lhe recebem das mãos, as mesmas mãos que se estenderam para abençoar os discípulos, na Sua ascensão. A mesma voz que disse: "Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos" (Mat. 28:20), dá aos Seus resgatados as boas-vindas à Sua presença. (CSM, 349)

A vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Su mo Sacerdote, para a purificação do santuário, a que s e faz referência em Daniel 8:14 ; a vinda do Filho do homem ao Ancião de Dias, conforme se acha apresentada em Daniel 7:13; e a vinda do Senhor a Seu templo, predita por Malaquias, são descrições do mesmo acontecimento; e isso é também representado pela vi nda do esposo ao casamento, descrita por Cristo na parábola das dez virgens, de Mateus 25. (GC, 426).

(Ir para as pags 2, 3 da AP. Senhor Justiça Nossa ). Esse acontecimento é nada mais que o estabelecimento do reino de Deus em nosso coração.

Disse Jesus: "Este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes." Mat. 24:14. Seu reino não virá enquanto as boas novas de Sua graça não houver em sido levadas a toda a Terra. Assim, quando nos entregamos a Deus, e

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ganhamos outras almas para Ele, apressamos a vinda de Seu reino. Unicamente aqueles que se consagram a Seu serviço ... oram com sinceridade: "Venha o Teu reino." Mat. 6:10. ...

A petição: "Seja feita a Tua vontade, tanto na Terra como no Céu" (Mat. 6:10), é uma oração para que o reino do mal termine na Terra, o pecado seja para sempre destruído, e o reino da justiça se venha a estabelecer. Então, na Terra como no Céu se cumprirá "todo o desejo da Sua bondade". II Tess. 1:11. O Caminho a Cristo, págs. 108-111.

Cristo não Se manifestará enquanto a vitória não fo r completa, e Ele vir "o trabalho de Sua alma". Isa. 53:11 . Todas as nações da Terra ouvirão o evangelho de Sua graça. Nem todos a receberão; mas "uma semente O servirá; falará do Senhor de geração em geração". Sal. 22:30. "E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos d ebaixo de todo o Céu serão dados ao povo dos santos do Altíss imo" (Dan. 7:27), e "a Terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar". Isa. 11:9. "Então temerão o nome do Senhor desde o poente, e a Sua glória desde o nascente do Sol." Isa. 59:19.

"Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina! ... exultai juntamente, desertos ... porque o Senhor consolou o Seu povo. ... O Senhor desnudou o Seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da Terra verão a salvação do nosso Deus." Isa. 52:7-10. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 828) (MM, Maravilhosa Graça, 346)

Os discípulos de Cristo esperavam a vinda imediata do reino de Sua glória; mas ao dar-lhes esta oração Jesus en sinou que o reino não devia ser então estabelecido . Deviam orar por sua vinda como acontecimento ainda no futuro. Mas essa petição era-lhes também uma certeza. Conquanto não devessem esperar a vinda do reino em seus dias, o fato de haver Jesus recomendado que por ela orassem, constitui prova de que certamente virá no tempo designado por Deus.

O reino da graça de Deus está sendo agora estabelec ido, visto que corações que têm estado sobrecarregados d e pecado e rebelião se rendem à soberania de Seu amor. O completo estabelecimento do reino de Sua glória, porém, não ocorrerá senão

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na segunda vinda de Cristo ao mundo. O Maior Discurso de Cristo, págs. 107 e 108.

Não poderá o Seu povo receber o reino antes do adve nto pessoal de Cristo. Disse o Salvador: "E quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no trono da Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dEle ... Então dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." Mat. 25:31-34. ... Quando o Filho do homem vier, os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e os vivos serão transformados. Por esta grande mudança ficam preparados para receberem o reino. ... O homem, em seu estado presente, é mortal, corruptível; o reino de Deus, porém, será incorruptível, permanecendo para sempre. Portanto, o homem, em sua condição atual, não pode entrar no reino de Deus. Mas, em vindo Jesus, confere a imortalidade a Seu povo; e então os chama para possuírem o reino de que até ali têm sido apenas herdeiros. O Grande Conflito, págs. 322 e 323. (MM, Maravilhosa Graça, 345)

Esta vinda é também predita pelo profeta Malaquias: "De repente virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo do concerto , a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos." Mal. 3:1. A vinda do Senhor a Seu templo foi súbita, inesperada, para Seu povo. Não O buscaram ali. Esperavam que viesse à Terra, "como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho". II Tess. 1:8 (Cristo em Seu Santuário, 98)

Malaquias 3: 1; Mateus 11: 10; Marcos 1: 2; Lucas 1 : 76; 7: 27

Na transfiguração, Jesus foi glorificado pelo Pai. Ouvimo-Lo dizer: "Agora é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nEle ." João 13:31. Assim, antes de ser traído, e crucificado, foi fortalecido para os últimos e terríveis sofrimentos. Ao se aproximarem os membros do corpo de Cristo do período de sua luta final, "o te mpo da angústia de Jacó", crescerão em Cristo, e partilharão grande mente de Seu espírito . À medida que a terceira mensagem se avoluma e se torna alto clamor, e que a obra final é acompanhada de grande poder e glória, o fiel povo de Deus participa dessa glória. É a chuva serôdia que os vivifica e fortalece para passar pelo tempo de angústia. Seus rostos

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brilharão com a glória daquela luz que acompanha a mensagem do terceiro anjo. (I TS, pág. 131)

João 17: 23, 26; O Espírito do Pai estaria no Filho, e o espírito do Filho estaria na humanidade. (João 10: 30) pelo o Filho compartilhar do mesmo espírito do Pai, são um em espírito. (João 6: 53–57). O Filho vive pelo o Pai, os homens vivem pelo o Filho. (João 3: 34). Quem é enviado por Deus fala as palavras dele. Ou seja Deus fala através de suas criaturas, especialmente pelo o Filho , que é o conduto numero “01.” (João 3: 35). O Pai confiou todas as coisas nas mãos do Filho. (João 5: 25, 28). Os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus. (João 5: 22, 27). O Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou. (Gênesis 18: 25; Juízes 11: 27; João 9: 39; Atos 10: 42)

Apoc 1.11. vê versículo 19; 4: 2 ; A plenitude espiritual dos sete período da igreja, daria em um período quando Apoc 4: 2, se cumpriria quando uma multidão de pessoas seriam o trono de Deus em espírito. (João 4: 23, 24). A pregação do evangelho só será possível mediante o Espírito Santo (Atos 18: 19; Apoc 18: 2) . Só o Espírito Santo pode combater o espírito do mal (Isa 13: 21; 21: 9; Jer 50: 39; Apoc 18: 8 ). João viu sete anjos em espírito, que na verdade era o sétimo anjo que estava em pé junto do altar. (Apoc 8: 2, 3) mesmo na escuridão espiritual, uma medida do espírito é concedida (Apoc 2: 13, 12; Atos 16: 14 ) e ai vai acumulando o conhecimento e também o poder do espírito.(Apoc 2: 18 e 24; 3: 1; 3: 7) Até que a nova criação surge. (Col 2: 1; Apoc 3: 14: Prov. 8: 22)

Pela a repetição das igrejas, se pode perceber o acumulo espiritual

Homem algum pode de si mesmo expulsar a turba má que tomou posse do coração. Unicamente Cristo pode purificar o templo da alma. Não forçará, porém, a entrada. Não vem ao templo do coração como ao de outrora; mas diz: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa." Apoc. 3:20. Ele virá, não somente por um dia; pois diz: "Neles habitarei, e entre eles andarei: ... e eles serão o Meu povo." II Cor. 6:16 . Sua presença purificará e santificará a alma, de maneira que ela seja um santo

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templo para o Senhor, e uma "morada de Deus em Espí rito" . Efésios 2:21 e 22. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 161.)

(Isa 6: 9) Deus envia o profeta Elias (Ez 3: 11), a mensagem será dada, sem medir as conseqüências. (Am 7: 15) eram homens de poucas culturas humana (Mat 28: 19) estes terão a unção do Espírito para fazer discípulos (Jer 5: 21) e tirar discípulos de um povo cego e sucumbidos no lamaçal do pecado, mas pelo poder do Espírito será quebrado todo poder das trevas (Mat 13: 15) o povo desta ultima geração é um povo totalmente sem Deus (Luc 8: 10). Mesmo neste tempo de total endurecimento do coração humano toda a terra ficara cheia da gloria de Deus.

TESTEMUNHO DE JESUS. Ver . com. cap. 1:2;12:17.

O ESPÍRITO DE PROFECIA. E quanto à palavra “Profecia”, comparar-se com a palavra “Profeta” em Mat. 11:9. O Espírito Santo foi envaido para dar testemunho de Jesus (João 15:26), e seu testemunho e equivalente ao de Jesus em pessoa. O espírito de profecia é um dos dons do Espírito (ver. com. I Cor.12:10;Efe.4:11). E quanto à manifestação deste dom entre o povo de Deus nos últimos dias, ver nota adicional no final do capitulo; com. cap. 12:1 7.

Nenhum dos escritores do NT sugere que o dom de profecia terminaria com a igreja apostólica; pelo o contrario, Paulo declara que haveria de continuar com os outros dons do Espírito que enumera em Efe. 4:11, até que todos cheguemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, a um farão perfeito, na medida da estrutura da plenitude de Cristo (vers. 13). Todos os outros dons especiais mencionados no vers. 11 seguem necessitando os homens e as mulheres, ainda são capacitados pelo o Espírito Santo para cumprir estas funções. Por que haveria de considera-se como uma exceção o dom de profecia?

TESTEMUNHO DE JESUS CRISTO. Esta frase se pode entender como o testemunho que os cristãos dão a respeito de Jesus, ou como o testemunho que se origina com Jesus e é revelada a Sua igreja por meio dos profetas (ver com cap. 1: 2), uma comparação com o cap. 19: 10, claramente favorece a segunda interpretação. O testemunho de Jesus Cristo se define como o espírito de profecia, que significa que Jesus dá testemunho, ou segurança a igreja por meio das profecias.

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A estrita relação entre os testemunhos de Jesus e a profecia se demonstra, ademais ao fazer uma comparação entre o cap. 19:10 e 22:9. No cap. 19:10 o anjo se identificou como um servo como João e dos irmãos de João que tem o testemunho de Jesus, e no cap. 22:9 como servo como João e como os irmãos de João os profetas. Segundo a razoável conclusão de que estás duas expr essões do anjo são paralelos, então os que têm o testemunho d e Jesus podem ser identificados com os profetas. Posto que a obra distintiva dos profetas e levar as mensagens de Jes us ao povo (ver. com. cap.1:1), a interpretação de que o testemunho de Jesus se refere ao testemunho, que ele tem para a igreja, que fica firmemente apoiada. Os adventistas do sétimo dia interpretam a passagem deste modo, e crêem que o “resto” ou o remanescente, se distingui rá pela a manifestação do dom de profecia no meio deles . Crêem que o testemunho de Jesus Cristo entre eles mediante o dom profético. Ver. com. nota adicional do cap. 19.

Quando irradiar a luz para iluminar a Terra , em vez de virem em auxílio do Senhor, desejarão cercear Sua obra para atender as suas acanhadas idéias. Permiti-me dizer-vos que o Senhor trabalhará nesta última obra de um modo muito fora da ordem comum de coisas e de um modo que será contrário a q ualquer planejamento humano . Haverá entre nós os que sempre desejarão dominar a obra de Deus, para ditar até que movimentos se farão quando a obra avançar sob a direção do anjo que se une ao terceiro anjo na mensagem a ser dada ao mundo. Deus usará maneiras e meios pelos quais se verá que Ele está tomando as rédeas em Suas próprias mãos. Surpreender-se-ão os obreiros com os meios simples que Ele usará para efetuar e aperfeiçoar Su a obra de justiça . Testemunhos Para Ministros, pág. 300.

OS REMANESCENTES DOS ÚLTIMOS DIAS.

Este remanescente, que estará existindo em meio aos prodígios que introduzirão o grande e terrível dia do Senhor, é sem dúvida o resto da semente da mulher mencionada em Apocalipse 12:17 - a última geração da igreja na Terra. "Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar contra os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus, e sustentam o testemunho de Jesus." (PE, 143)

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Tem-se feito alusão a Apocalipse 12:17 como uma pro fecia de que os dons seriam restaurados nos últimos dias . O exame do seu testemunho confirma este conceito. O texto fala do remanescente da descendência da mulher. Admitindo-se que a mulher constitui um símbolo da Igreja, sua descendência seriam os membros individuais que compõem a Igreja em qualquer tempo; e o "restante" da sua descendência seria a última geração de cristãos, nu os que estiverem vivendo na Terra por ocasião da segunda v inda de Cristo. O texto também declara que essas pessoas "guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus"; e no capítulo 19, verso 10, é explicado que "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia", o qual constitui, entre os dons, aquele que tem sido denominado "o dom de profecia" (I Cor. 12:9 e 10).

A colocação dos dons na Igreja não denota que cada membro iria exercê-los individualmente . Em I Coríntios 12:29, o apóstolo pergunta o seguinte a esse respeito: "Porventura são todos apóstolos? ou todos profetas? são todos mestres?" A óbvia resposta é: Não! Os dons são, porém, repartidos entre os membros segundo apraz a Deus. I Cor. 12:7 e 11. Contudo, é declarado que esses dons foram estabelecidos na igreja, e se um dom é concedido a determinado membro da igreja, pode-se dizer que esse dom está " na igreja", ou que a igreja o "possui" . Por conseguinte, a última geração deveria ter, e acredita-se que tem agora, o testemunho de Jesus, ou o dom de profecia. (PP, 19).

Enoque, o sétimo depois de Adão, sempre estava profetizando a vinda do Senhor. Este grande acontecimento lhe fora revelado em visão. Abel, embora morto, está sempre falando do sangue de Cristo que, unicamente, pode tornar perfeitas nossas ofertas e dádivas. A Bíblia acumulou e juntou os seus tesouros para esta última geração. Todos os grandes acontecimentos e solenes realizações da his tória do Antigo Testamento estão se repetindo na Igreja nest es últimos dias . (III, ME, 339)

As sagradas influências de gerações do presente e do passado constituem forte e poderosa instrumentalidade para Deus, capaz de levantar-se, não contra a carne e o sangue, e, sim, contra principados e potestades, e contra a maldade espiritual em lugares elevados. O povo de Deus na atualidade tem todos os privilégios e op ortunidades de

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gerações anteriores e muito mais luz para torná-los mais poderosos na obra de Deus do que foram as pessoas d e gerações precedentes. Essas vantagens demandam retribuições correspondentes. Nossos esforços para abrir o caminho diante dos outros devem estar em harmonia com nossos tesouros celestiais. (MM, Este Dia Com Deus, 168)

Na era apostólica, a Igreja não atingiu a unidade a presentada aí; e logo depois dessa era, as trevas da grande ap ostasia espiritual começaram a envolver a Igreja; e, certam ente, durante essa situação de decadência, não foram atingidas a plenitude de Cristo e a unidade da fé. Nem serão atingidas até q ue a última mensagem de misericórdia tenha colhido, de cada tri bo e nação, de cada classe da sociedade, e de toda organização do erro, um ovo completo em todas as reformas do evangelho, aguarda ndo a vinda do Filho do homem . E, na verdade, se já houve alguma ocasião, em sua experiência, na qual a Igreja necessitasse do benefício de todas as providências estabelecidas para seu bem-estar e orientação, encorajamento e proteção, isso seria em meio aos perigos dos últimos dias, quando os poderes do mal, preparados para sua nefanda obra pela experiência e o preparo, procurariam, mediante suas obras-primas de impostura, enganar, se possível, os próprios eleitos. É muito apropriado, portanto, que haja profecias especiais acerca do derramamento do Espírito Santo para o benefício da Igreja nos últimos dias . (PP, 24 / 25)

Nesta última geração, a parábola do grão de mostard a deve alcançar notável e triunfante cumprimento. A pequena semente tornar-se-á uma árvore. A última mensagem de advertência e misericórdia deve ir "a toda nação, e tribo, e língua, e povo" (Apoc. 14:6), para "tomar deles um povo para o Seu nome" (Atos 15 :14); e a Terra será iluminada por Sua glória . [Apoc. 18:1.] Parábolas de Jesus, págs. 76-79.

Ao acompanharmos a cadeia de profecias, a verdade r evelada para o nosso tempo tem sido claramente vista e expl icada. Somos responsáveis pelos privilégios que desfrutamos, e pela luz que incide em nosso caminho. Os que viveram nas gerações passadas foram responsáveis pela luz que lhes foi concedida. Sua mente foi despertada acerca de vários pontos da Escritura que lhes serviram de prova. Não

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compreenderam, porém, as verdades que hoje entendemos. Não foram responsáveis pela luz que não tiveram. Tinham a Bíblia, como nós; mas o tempo para ser esclarecida a verdade especial qua nto às cenas finais da história terrestre, é o das últimas geraç ões que vivem na Terra . (Apoc 10: 7) (I TS, 287)

A Escola Sabatina deve ser um lugar em que se busquem as jóias da verdade, libertando-as dos erros que a cercam e colocando-as no seu verdadeiro lugar na estrutura do evangelho. As preciosas gemas da verdade, há muito perdidas de vista, devem agora ser restituídas aos filhos de Deus . Os temas da justificação pela fé e da justiça de Cristo devem ser apresentados em nossas escolas , a fim de que os jovens e as crianças compreendam esses assuntos e os professores e alunos aprendam o caminho da salvação. Santos e eternos princípios ligados ao plano da salvação, antes olvidados, devem retomar seu lugar de importância. (CSES, 12)

Os infinitos tesouros da verdade vêm-se acumulando de uma época para a outra. Nenhuma representação pode adequadamente impressionar-nos com a extensão e a riqueza desses vastos recursos. Eles estão aguardando ser buscados por aqueles que os apreciam. Essas gemas da verdade devem ser ajuntadas pelo pov o remanescente de Deus, a fim de ser por eles distrib uídas ao mundo. (MM, Cuidado de Deus, 342)

O povo remanescente de Deus, que guarda os Seus mandamentos, compreenderá as palavras proferidas po r Daniel : "Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão." Dan. 12:10. (MM, Cuidado de Deus 264)

Ao chegar, na providencia de Deus, o tempo de o mun do ser provado quanto á verdade para aquele tempo, mentes serão despertadas pelo Seu Espírito para pesquisarem as E scrituras, mesmo com jejum e oração, até que se descubra elo a pós elo, e estes sejam ligados em perfeita cadeia . Todo fato que tem que ver de perto com a salvação de almas, será tornado tão claro, que ninguém precisa errar, ou andar em trevas. (II TI, 692)

Romanos 1: 20; Hebreus 11: 3; Colossenses 2: 16-17; Hebreus 9: 8-10; I Coríntios 3:16; Hebreus 10: 15-18; I Tim óteo 3: 16;

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Gálatas 4: 24; Hebreus 8: 5 - 10; I Coríntios 2: 13 – 14; Efésios 5: 32.

“Embora eu tenha falado por meio de figuras, vem a hora em que não usarei mais esse tipo de linguagem, mas lhes falarei abertamente a respeito de meu Pai.”

João 16: 25, 29–31; Isaias 48: 6–8; Efésios 3: 3-6, 9-10; Colossenses 1: 26, 27; 2: 2, 3; Romanos 16:25; 1: 5 ; Mateus 11: 25

“Mas, nos dias em que o sétimo anjo estiver para tocar sua trombeta, vai cumpri-se o mistério de Deus, da formas como ele anunciou aos seus servos, os profetas”.

Apocalipse 10: 7; Mateus 24: 31; Romanos 16: 25,26

Para que a Bíblia foi escrita? Para nos espirar e revelar os mistérios de Deus.

Romanos 15: 4; Gálatas 1: 12; Efésios 1: 17; 3: 3; Apocalipse 1: 1

Deus usa os profetas para revelar os seus mistérios (Amós 3: 7; Atos 3: 21; Ef, 3: 5). Tem uma maneira de ler (Luc 26: 10; Isa 28: 10, 13). E seria por parábolas (Mat 13: 34, 35; Oséias 12: 10; Mar 4: 13. 33, 34; Sl 78: 2; Mat 13: 10- 15; Sl 25: 14)