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A páscoa na visão espírita

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Com a aproximação da páscoa, seria

interessante falar um pouco sobre esta

comemoração.

Na doutrina espírita, não há

comemoração da páscoa, pois para

os espíritas, não existiu ressurreição

física, por ser "cientificamente

impossível”.

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O que houve foi uma aparição do

corpo espiritual que é algo natural.

A vida de Jesus é cheia de

exemplos.

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A origem da palavra páscoa é

Judaica e significa, “pessach”,

passagem em hebraico, dia em

que se comemora a libertação do

povo Hebreu do cativeiro.

O povo Hebreu foi libertado da

escravidão egípcia por Moisés .

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Está evidente, aí, a referência de que

a páscoa já era uma

“comemoração”, na época de

Jesus, uma festa cultural e,

portanto, o que fez a igreja foi

“aproveitar-se” do sentido da festa,

para adaptá-la, dando-lhe um novo

significado, associando-o à

“imolação” de Jesus, no pós-

julgamento, na execução da

sentença de Pilatos.

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No que concerne à ressurreição,

podemos dizer que a interpretação

tradicional aponta para a

possibilidade do reagrupamento da

estrutura corporal do cristo, no

post-mortem, situação totalmente

rechaçada pela ciência, em virtude

da deterioração do envoltório físico.

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Mas, como explicar,

então as “aparições” de

Jesus, nos quarenta dias

póstumos, mencionadas

pelos religiosos na

alusão à páscoa?

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A fenomenologia espírita

(mediúnica) aponta para as

manifestações psíquicas

descritas como mediunidades.

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Em algumas ocasiões, como a

conversa com Maria de

Magdala, que havia ido até o

sepulcro para depositar algumas

flores e orar, perguntando a Jesus

– como se fosse o jardineiro –

após ver a lápide removida, “para

onde levaram o corpo do Raboni”.

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Podemos estar diante da

“materialização”, isto é, a utilização

de fluido ectoplásmico de seres

encarnados ou de elementos da natureza

– para possibilitar que o espírito seja

visto (por todos).

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Noutras situações, estamos diante

de uma outra manifestação psíquica

conhecida, a mediunidade de

vidência, quando, pelo uso de

faculdades mediúnicas, alguém

pode ver os espíritos.

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O coelho, apesar de ser um mamífero

e, por conseguinte, não botar ovos,

assumiu o papel de produtor e

entregador dos ovos de páscoa.

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Isso devido à notória capacidade de

reprodução desses animais que se

tornaram símbolo da fertilidade.

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Já o ovo, representa o surgimento

da vida e a origem do mundo.

Daí sua relação com a

ressurreição de Cristo e a páscoa.

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Mas, foi com os Maias e os Astecas que toda essa história começou.

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A história do chocolate começou no

ano 600 a.C., Nas regiões tropicais

da América do Sul e na América

Central, mais precisamente onde

ficam atualmente o México e a

Guatemala. Nesta época o cacau já

era cultivado pelos Maias e Astecas

e usado para elaborar uma bebida

fermentada e amarga.

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Chega o século XX, e os

bombons e os ovos de páscoa

são criados, como mais uma

forma de estabelecer de vez o

consumo do chocolate no

mundo inteiro.

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Nesta Páscoa, lembra-te de reverenciar os

belos exemplos de Jesus, que o imortalizam

e que nos guiam para, um dia, também

estarmos na condição experimentada por ele,

qual seja a de “Sermos Deuses”, “Fazendo

brilhar a nossa luz”. Comemore, uma

“outra” Páscoa.