Upload
isidro-santos
View
9.386
Download
3
Embed Size (px)
Citation preview
Maneirismo e BarrocoManeirismo e Barroco
Na arte europeia, o classicismo renascentista desmembrou-se em dois movimentos diferentes: o maneirismo e o barroco.
O maneirismo é uma reacção contra a perfeição idealista do classicismo, empregou a distorção da luz e dos espaços da obra a fim de enfatizar o seu conteúdo emocional e as emoções do artista.
A arte barroca levou o representacionismo da Renascença para novos patamares, enfatizando detalhes e movimento na sua procura pela beleza. A arte barroca é frequentemente vista como parte da estratégia católica da Contra Reforma: o elemento artístico do rejuvenescimento da vida espiritual na Igreja Católica.
Além disso, o ênfase que a arte barroca deu à grandiosidade é vista como um reflexo do Absolutismo. O amor barroco pelo detalhe é com frequência considerado como resultado de uma ornamentação excessiva e, de certa forma, vulgar, especialmente quando o barroco evolui para o estilo decorativo do rococó. Após a morte de Luís XIV, o rococó floresceu por um curto período, decaindo em seguida. Com efeito, a aversão à ornamentação excessiva do rococó foi o ímpeto para o advento do neoclassicismo.
Períodos relevantes
Maneirismo (século XVI)
Barroco (do século XVII até meados do século XVIII)
Rococó (meados do século XVIII)
Maneirismo
O Maneirismo foi um estilo e um movimento artísticos europeus de retoma de certas expressões da cultura medieval que, aproximadamente entre os anos de 1515 e 1610, constituíram manifesta reacção contra os valores clássicos prestigiados pelo humanismo renascentista.
Caracterizou-se pela concentração na maneira, o estilo levou à procura de efeitos bizarros que já apontam para a arte moderna, como o alongamento das figuras humanas e os pontos de vista inusitados. As primeiras manifestações anti clássicas dentro do espírito clássico renascentista costumam ser chamadas de maneiristas. O termo surge da expressão «a maniera de», usada para se referir a artistas que faziam questão de imprimir certas marcas individuais em suas obras.
Barroco
Barroco foi um período estilístico e filosófico da História da sociedade ocidental, ocorrido durante os séculos XVI e XVII (Europa) e XVII e XVIII (América), inspirado no fervor religioso e na passionalidade.
O Barroco é o estilo da Reforma católica também denominada de Contra Reforma. Arquitectura, escultura, pintura, todas as artes, serviam de expressão ao Barroco nos territórios onde ele floresceu: a Espanha, a Itália, Portugal, os países católicos do centro da Europa e a América Latina.
A arte barroca procura comover intensamente o espectador.
Contrariamente à arte do Renascimento, que pregava o predomínio da razão sobre os sentimentos, no Barroco há uma exaltação dos sentimentos, a religiosidade é expressa de forma dramática, intensa, procurando envolver emocionalmente as pessoas.
Além da temática religiosa, os temas mitológicos e a pintura que exaltava o direito divino dos reis (teoria defendida pela Igreja e pelo Estado Nacional Absolutista que se consolidava) também eram frequentes.
De certa maneira, assistimos a uma retoma do espírito religioso e místico da Idade Média, numa espécie de ressurgimento da visão teocêntrica do mundo.
A grande diferença do período medieval é que durante o período barroco o homem, depois do Renascimento, tem consciência de si e vê que também tem seu valor - com exemplos em estudos de anatomia e avanços científicos o homem deixa de colocar tudo nas mãos de Deus.
O Barroco caracteriza-se, portanto, num período de dualidades; num eterno jogo de poderes entre divino e humano, no qual não há mais certezas. A dúvida é que rege a arte deste período. E nas emoções o artista vê uma ponte entre os dois mundos, assim, tenta desvenda-las em suas representações.
Pintura do barroco
A pintura barroca é uma pintura realista, concentrada nos retratos no interior das casas, nas paisagens nas naturezas mortas e nas cenas populares (barroco holandês). Por outro lado, a expansão e o fortalecimento do protestantismo fizeram com que os católicos utilizassem a pintura como um instrumento de divulgação da sua doutrina.
Características da pintura barroca
-Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.
-Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.
-Realista, abrangendo todas as camadas sociais.
-Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.
- A luz não aparece por um meio natural, mas sim projectada para guiar o olhar do observador até o acontecimento principal da obra, como acontece na obra "Vocação de São Mateus", de Caravaggio.
O método favorito empregado pelo barroco para ilustrar a profundidade espacial é o uso dos primeiros planos super dimensionados em figuras trazidas para muito perto do espectador e a redução no tamanho dos motivos no plano de fundo.
Outras características são:
- tendência de substituir o absoluto pelo relativo,
- a maior rigidez pela maior liberdade,
- predilecção pela forma aberta que parecem apontar para além delas próprias, ser capazes de continuação, um lado da composição é sempre mais enfatizado do que o outro. É uma tentativa de suscitar no observador o sentimento de inesgotabilidade, incompreensibilidade e infinidade de representação, uma tendência que domina toda a arte barroca.
Outra característica marcante da pintura barroca em geral é o efeito de ilusão buscado pelos artistas. Isso manifesta-se claramente nas pinturas feitas em tectos e paredes de igrejas ou palácios. Os artistas pintam cenas e elementos arquitectónicos (colunas, escadas, balcões, degraus) que dão uma incrível ilusão de movimento e ampliação de espaço, chegando, em alguns casos, a dar a impressão de que a pintura é a realidade e a parede, de fato, não existe.
Outra característica da pintura barroca é a exploração do jogo de luz e sombra, como se pode observar, por exemplo, na obra do pintor italiano Caravaggio, que teve vários seguidores, dentro e fora da Itália.
Artistas barrocos:
Caravaggio Rubens
Rembrandt Carracci El Greco
Velázquez Vermeer Murillo
Tintoretto Aleijadinho
Tintoretto
Tintoretto, como era conhecido Jacopo Robusti (Veneza c. 1518 - 31 de Maio de 1594), foi provavelmente o último grande pintor da Renascença Italiana. Por sua energia fenomenal em pintar, foi chamado Il Furioso, e sua dramática utilização da perspectiva e dos efeitos da luz fez dele um dos precursores do Barroco. Seu pai, Battista Robusti, era tintore (tingia seda), o que lhe valeu o apelido.
O Milagre do Escravo
Caravaggio
Michelangelo Merisi da Caravaggio (29 de Setembro de 1571 – 18 de Julho de 1610) foi um artista italiano actuante em Roma, Nápoles, Malta e Sicília entre 1593 e 1610. É normalmente identificado como um artista Barroco, estilo do qual ele é o primeiro grande representante.
Baco (1593-1594) - Uffizi, Florença
Canastra de Fruta (1595) - Biblioteca Ambrosiana, Milão
Ceia em Emmaus (1596) - National Gallery, Londres
Conversão de São Paulo (1600-1601) - Capela Cerasi, Igreja de Santa Maria del Popolo, Roma
Crucificação de São Pedro (1600-1601) - Capela Cerasi, Igreja de Santa Maria del Popolo, Roma
Degolação de Baptista (1608) - Catedral da Valletta, Valletta, Malta
Deposição (1602-1604) - Igreja Nova, actual Igreja de Santa Maria della Vallicella, Vaticano
Invocação de São Mateus (1599-1600) - Igreja de São Luís dos Franceses, Roma
Martírio de São Mateus (1599-1600) - Igreja de São Luís dos Franceses, Roma
Nossa Senhora do Rosário (1607) - Museu de História da Arte, Viena
Tocador de Alaúde (1594) - Museu Ermitage, São Petersburgo
Ressurreição de Lázaro (1608-1609) - Museu Nacional, Medina
São Mateus e o Anjo (c. 1602) - Igreja de São Luís dos Franceses, Roma
Sete Obras de Misericórdia (1607) - Pio Monte della Misericordia, Nápoles
Peter Paul Rubens
Peter Paul Rubens (Siegen, 28 de Junho de 1577 — Antuérpia, 30 de Maio de 1640) foi um pintor flamengo inserido no contexto do Barroco.
Retrato de Helena Fourment
É um óleo sobre madeira de Peter Paul Rubens, concebido na Flandres entre 1630-1632. O monumental quadro, de medidas invulgares de 186 x 85 cm, retrata a segunda esposa do flamengo pintor e é uma das muitas pinturas em que Rubens retratou a Helena.
The Deposition1602Oil on canvas, 180 x 137 cmGalleria Borghese, Rome
The Gonzaga Family Worshipping the Holy Trinity1604-05
Oil on canvasPalazzo Ducale, Mantua
Virgin and Childc. 1604Oil on panelMusée des Beaux-Arts, Tours
The Ecstasy of St Gregory the Great1608Oil on canvas, 477 x 288 cmMusée des Beaux-Arts, Grenoble
Madonna Adored by Angels(Madonna della Vallicella)1608Oil on slate, 425 x 250 cmSanta Maria Vallicella, Rome
St George Fighting the Dragon1606-10Oil on canvas, 304 x 256 cmMuseo del Prado, Madrid
Adoration of the Shepherdsc. 1608Oil on canvasSt.-Pauluskerk, Antwerp
Annunciation1609-10Oil on canvas, 224 x 200 cm
Kunsthistorisches Museum, Vienna
The Crucified Christ1610-11Oil on canvas, 219 x 122 cm
Koninklijk Museum voor Schone Kunsten, Antwerp
The Entombment1611-12Oil on wood, 88 x 66 cm
National Gallery of Canada, Ottawa
The Stigmatization of St Francisc. 1616Oil on canvas, 382 x 243 cm
Wallraf-Richartz Museum, Cologne
Raising of the Cross1610
Oil on panel, 460 x 340 cm (centre panel), 460 x 150 cm (wings)O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
Raising of the Cross (detail)1610Oil on panel, 460 x 340 cm
O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
Raising of the Cross (detail)1610Oil on panel
O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
The Resurrection of Christ
c. 1612Oil on panel, 138 x 98 cm
The Resurrection of Christc. 1612Oil on panel, 138 x 98 cmO.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
Descent from the Cross1612-14
Oil on panel, 421 x 311 cm (centre panel), 421 x 153 cm (wings)O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
Descent from the Cross (centre panel)1612-14Oil on panel, 421 x 311 cmO.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
Descent from the Cross (left wing)1612-14Oil on panel, 421 x 153 cm
O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
Descent from the Cross (outside left)1612-14Oil on panel, 421 x 153 cmO.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
Descent from the Cross (right wing)1612-14Oil on panel, 421 x 153 cmO.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
Descent from the Cross (outside right)1612-14Oil on panel, 421 x 153 cm
O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
Descent from the Cross1612-14
Oil on panel
O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
Meeting of Mary and Elisabeth (detail)1612-14
Oil on panelO.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
The Battle of the Amazons, c.
1600Oil on canvas
Bildgalerie, Sanssouci-Potsdam
Hero and Leander, c. 1605Oil on canvas, 96 x 127 cm
Yale University Art Gallery, New Haven
Prometheus Bound1610-11Oil on canvas, 243 x 210 cm
Museum of Art, Philadelphia
The Drunken Herculesc. 1611Oil on oak panel, 220 x 220 cmGemäldegalerie, Dresden
The Rape of Europa
c. 1630Oil on canvas, 181 x 200 cm
Museo del Prado, Madrid
Venus Frigida1614
Oil on wood, 142 x 184 cm
Koninklijk Museum voor Schone Kunsten, Antwerp
Venus and Adonisc. 1635
Oil on canvas, 197 x 243 cm
Metropolitan Museum of Art, New York
The Rape of the Sabine Women
1635-37Oil on wood, 170 x 236 cmNational Gallery, London
The Judgment of Paris
c. 1636Oil on canvas, 145 x 194 cm
National Gallery, London
Diana and her Nymphs Surprised by the Fauns1638-40
Oil on canvas, 128 x 314 cm
Museo del Prado, Madrid
Bacchus, 1638-40Oil on canvas, transferred from panel, 191 x 161,3 cm
The Hermitage, St. Petersburg
The Three Graces1639Oil on wood, 221 x 181 cmMuseo del Prado, Madrid
Nymphs and Satyrs1637-40
Oil on canvas, 136 x 165 cm
Museo del Prado, Madrid
Self-Portrait1628-30Oil on canvas
Rubens House, Antwerp
The Fur ("Het Pelsken")1630sOil on wood, 176 x 83 cm
Kunsthistorisches Museum, Vienna
Rubens, his wife Helena Fourment, and their sonPeter Paulc. 1639Oil on wood, 203.8 x 158.1 cmMetropolitan Museum of Art, New York
Self-Portrait1639Oil on canvas, 109,5 x 85 cm
Kunsthistorisches Museum, Vienna
Landscape with the Ruins of Mount Palatine in Rome
c. 1608Oil on panel, 76 x 107 cmMusée du Louvre, Paris
Return of the Prodigal Sonc. 1618
Oil on canvas, 107 x 155 cm
Koninklijk Museum voor Schone Kunsten, Antwerp
Farm at Lakenc. 1618
Oil on canvas
Royal Collection, London
Summer1620s
Oil on canvas, 142,8 x 222,8 cmRoyal Collection, Windsor
Landscape with a Rainbow1632-35
Oil on canvas, 86 x 130 cmThe Hermitage, St. Petersburg
Landscape with Cowsc. 1636
Oil on panel
Alte Pinakothek, Munich
Dance of Italian Villagersc. 1636
Oil on wood, 73 x 106 cm
Museo del Prado, Madrid
Landscape with a Rainbowc. 1638
Oil on panel, 136 x 236 cmWallace Collection, London
Old Woman with a Basket of Coal1618-20Oil on wood, 115 x 92 cnGemäldegalerie, Dresden
Simon and Pero (Roman Charity), c. 1630Oil on canvas, 155 x 190 cmRijksmuseum, Amsterdam
Dança dos aldeões
O jardim do amor
O Massacre dos Inocentes, Peter Paul Rubens, óleo sobre madeira, 1636-
1638, Alte Pinakothek, Munique, Alemanha.
Rembrandt
Rembrandt Harmenszoon van Rijn (15 de Julho de 1606, Leiden– 4 de Outubro de 1669, Amsterdão) é geralmente considerado um dos maiores pintores e gravadores da história da arte europeia e um dos mais importantes da história holandesa. Suas contribuições à arte surgiram em um período denominado pelos historiadores de "Era de Ouro da Holanda", na qual a influência política, a ciência, o comércio e a cultura holandesa — particularmente a pintura — atingiram seu ápice.
A lição de Anatomia do Dr. Tulp
Ronda Nocturna
Auto-retrato
El Greco
Doménikos Theotokópoulos (em grego Δομήνικος Θεοτοκόπουλος), de alcunha El Greco, (Iráklio, 1541 — Toledo, 7 de Abril de 1614) foi um pintor, escultor e arquitecto grego que desenvolveu a maior parte da sua carreira na Espanha.
O Enterro do Conde de Orgaz, c. 1586 (Igreja de San Tomé, Toledo).
Vista de Toledo, 1612 (Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque).
A Abertura do Quinto Selo, 1608/14 (Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque).
Anunciação, c. 1600 (Museu de Arte de São Paulo)
O Baptismo de Cristo, 1608-1614
(Museu do Prado, Madrid)
Laocoonte, 1608/14 (National Gallery of Art, Washington, DC).
Diego Velázquez
Diego Rodríguez de Silva y Velázquez (Sevilha, Junho de 1599 — Madrid, 6 de Agosto de 1660) foi pintor espanhol e principal artista da corte do Rei Filipe IV de Espanha.
Auto-retrato, 1643
La Familia de Felipe IV, também conhecida como As Meninas . C.1656
Vénus olhando-se ao espelho, 1647-51(?)
Johannes Vermeer
Johannes Vermeer (Delft, 31 de Outubro de 1632 - Delft, 15 de Dezembro de 1675) foi um pintor holandês, que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer.
A leiteira (1658 - 1660), Rijksmuseum, Amesterdão
Vista de Delft por Vermeer
Bartolomé Esteban Murillo
Bartolomé Esteban Perez Murillo (Sevilha, 31 de Dezembro de 1618 — Cádiz, 3 de Abril de 1682) foi um pintor barroco espanhol.
Madonna, Rijksmuseum, Amesterdão.
São João Batista e o "Cordeiro", finais do século XVII.
CABEZALERO, Juan Martín
Spanish painter (b. 1633, Almadén, d. 1673, Madrid)
Assumption of the Virgin1665-70Oil on canvas, 237 x 169 cmMuseo del Prado, Madrid
CACCIANIGA, Francesco
Italian painter (b. 1700, Milano, d. 1781, Roma)
St Carlo Borromeo Tended by an Angel-Oil on copper, 27 x 21 cmPrivate collection
CAGNACCI, Guido
Italian painter (b. 1601, Sant'Arcangelo di Romagna, d. 1682, Wien)
The Death of Cleopatra, c. 1660
Oil on canvas, 120 x 158 cmPinacoteca di Brera, Milan
The Death of Cleopatra1658
Oil on canvas, 140 x 159,5 cm
Kunsthistorisches Museum, Vienna
Martha Rebuking Mary for her Vanityafter 1660
Oil on canvas, 229 x 266 cm
Norton Simon Museum of Art, Pasadena
Susanna and the Elders-
Oil on canvas, 144,5 x 173 cm
The Hermitage, St. Petersburg
CANAL, Bernardo
Italian painter, Venetian school (b. 1664, Venezia, d. 1744, Venezia)
The Grand Canal with the Church of La Carità1734-37
Oil on canvas, 70 x 120 cmPrivate collection
The Grand Canal with the Fabbriche Nuove at Rialto1734-37
Oil on canvas, 70 x 120 cmPrivate collection
CAROSELLI, Angelo
Italian painter, Roman school (b. 1585, Roma, d. 1652, Roma)
Rest on the Flight into Egypt1630-45
Oil on canvas, 122 x 144 cm
Galleria Nazionale d'Arte Antica, Rome
CARRACCI, Agostino
Italian painter, Bolognese school (b. 1557, Bologna, d. 1602, Bologna)
•
The Penitent Magdalen-Oil on copper, 38 x 29 cmPrivate collection
RENARD DE SAINT-ANDRÉ, Simon
French painter (b. 1613, Paris, d. 1677, Paris)
VanitasOil on canvas, 52 x 44 cmMusée des Beaux-Arts, Marseille
Vanitasc. 1650Oil on canvas
Musée des Beaux-Arts, Lyon
Vanitas Still-Life
Oil on canvas, 38 x 47 cmPrivate collection
Vanitas Still-LifeOil on canvas
Private collection
RUBENS, Pieter Pauwel
Flemish painter (b. 1577, Siegen, d. 1640, Antwerpen)