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Caravaneiros uma História para ser Contada. O Plano Espiritual sempre nos remete ao pensamento de que: Quando o trabalhador esta pronto à atividade certa aparece. Conta-nos certo trabalhador do amor que no final dos anos 60, início dos anos 70, passava diariamente enfrente a Casa Espírita Ramiro D’avila e ficava a observar e a pensar: Um dia chego nesta casa para conhecer. Certa manhã ao deslocar-se para suas atividades rotineiras o senhor João Clécio da Silveira ao passar mais uma vez enfrente aquela casa, cedeu ao seu chamado interior e então, bateu na porta. Foi recebido carinhosamente pela trabalhadora e também componente da direção da casa na época, senhora Nair Machado (in memória). Como um servidor espiritual resignado e humilde, sempre pronto para colaborar foi logo falando. Há algum tempo sinto vontade de conhecer esta casa e agora estou aqui. Quero saber como posso auxiliar a esta casa? A resposta da gentil senhora foi imediata. No momento precisamos de ajuda para consertar as janelas da casa, que estão em péssimo estado de conservação. Então, o humilde servidor respondeu: Muito bem, vou até minha casa buscar uma caixa de ferramentas e retorno logo, para imediatamente iniciar este trabalho. Assim, aconteceu a chegada de nosso amado irmão João Clécio a esta casa de Amor. Trabalhador efetivo e bem humorado, nosso irmão chegou para ficar. Sempre disposto para auxiliar em qualquer atividade que fosse necessário, em pouco tempo já estava ele participando ativamente como membro do grupo dos sopeiros da casa. Por sua dedicação e disponibilidade passou a dirigir os trabalhos deste mesmo grupo e mais tarde ocupou o cargo de desta Casa. Com experiência e conhecimentos mediúnicos desenvolvidos e já auxiliando á algum tempo no Centro Espírita Francisco Xavier da Avenida. Borges de Medeiros em Porto Alegre, foi ele, convidado pela então direção da casa Ramiro D’avila para ser também dirigente e orientador do grupo que passes desta da casa, exercendo assim, atividades simultânea nestas duas Casas Espíritas.

História do grupo caravaneiros centro espirita ramiro davila

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História do Grupo Caravaneiros Centro Espirita Ramiro Davila escrito por Ana Paz

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Page 1: História do grupo caravaneiros  centro espirita ramiro davila

Caravaneiros uma História para ser Contada.

O Plano Espiritual sempre nos remete ao pensamento de que: “Quando o

trabalhador esta pronto à atividade certa aparece”.

Conta-nos certo trabalhador do amor que no final dos anos 60, início dos anos 70,

passava diariamente enfrente a Casa Espírita Ramiro D’avila e ficava a observar e a

pensar: Um dia chego nesta casa para conhecer.

Certa manhã ao deslocar-se para suas atividades rotineiras o senhor João Clécio

da Silveira ao passar mais uma vez enfrente aquela casa, cedeu ao seu chamado interior

e então, bateu na porta. Foi recebido carinhosamente pela trabalhadora e também

componente da direção da casa na época, senhora Nair Machado (in memória).

Como um servidor espiritual resignado e humilde, sempre pronto para colaborar foi

logo falando. Há algum tempo sinto vontade de conhecer esta casa e agora estou aqui.

Quero saber como posso auxiliar a esta casa?

A resposta da gentil senhora foi imediata. No momento precisamos de ajuda para

consertar as janelas da casa, que estão em péssimo estado de conservação. Então, o

humilde servidor respondeu: Muito bem, vou até minha casa buscar uma caixa de

ferramentas e retorno logo, para imediatamente iniciar este trabalho. Assim, aconteceu a

chegada de nosso amado irmão João Clécio a esta casa de Amor.

Trabalhador efetivo e bem humorado, nosso irmão chegou para ficar. Sempre

disposto para auxiliar em qualquer atividade que fosse necessário, em pouco tempo já

estava ele participando ativamente como membro do grupo dos sopeiros da casa. Por

sua dedicação e disponibilidade passou a dirigir os trabalhos deste mesmo grupo e mais

tarde ocupou o cargo de desta Casa.

Com experiência e conhecimentos mediúnicos desenvolvidos e já auxiliando á

algum tempo no Centro Espírita Francisco Xavier da Avenida. Borges de Medeiros em

Porto Alegre, foi ele, convidado pela então direção da casa Ramiro D’avila para ser

também dirigente e orientador do grupo que passes desta da casa, exercendo assim,

atividades simultânea nestas duas Casas Espíritas.

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A Casa Ramiro D’avila entre sua principal atividade que é de disponibilizar a mais

de 80 anos sopa diariamente para pessoas necessitadas, também naquela época já

auxiliava as pessoas que chegavam até a Casa em busca de donativo de alimentos e

roupas.

Também auxiliava com estas doações algumas famílias carentes que residiam em

um aglomerado de casebres situado no espaço que hoje conhecemos como Praça

Garibaldi em Porto Alegre.

Certo dia chega à direção da Casa um pedido de auxílio espiritual para uma

moradora enferma que residia neste aglomerado de casebres. Um tanto surpresos com

tal solicitação, uma vez que era a primeira vez que havia um pedido de atendimento

espiritual fora do espaço da casa de Ramiro, a senhora Nair Machado juntamente com o

senhor João Clécio de imediato analisaram a situação e decidiram que não seria possível

deixar de atender tal pedido. Ficando então, designado ao prestativo e amoroso servidor

João Clécio cumprir também esta tarefa.

A partir desta experiência o Senhor Clécio identificou o quanto era importante

também auxiliar com atendimento espiritual as pessoas que não podia se deslocar de

suas residências para procurar ajuda. Assim, nosso irmão iniciou o trabalho dos

“Caravaneiros” da casa de Ramiro. Um grupo que atua todos os sábados pela manhã a

mais de quatro décadas.

Em meados de 1980, oriunda do Centro Espírita Paz e Amor, chega a casa

Ramiro D’avila nossa querida irmã Nilza Maria Manzoli. Dona Nilzinha, assim chamada

carinhosamente por todos no grupo. Sempre alegre e disposta esta querida irmã também

chegou para ficar, passando a compor junto com o senhor Clécio o grupo dos

caravaneiros e também auxiliando no grupo de Pronto Socorro Espiritual da Casa na

época. Com 80 anos de idade, nossa irmã é a colaboradora mais antiga em plena

atividade até os dias de hoje neste grupo de amor.

Destacamos aqui também o importante exemplo de outros irmãos que sempre auxiliaram

com alegria e desprendimento neste grupo. Nossa companheira e sempre incentivadora

Dodô, nossos queridos irmãos e colaboradores Gerson Lanz e Dalvan Tadeu Brum e

tantos outros. Certamente que uns chegaram para ficar, outros ficaram por uma estação,

foram embora, voltaram novamente, assim como outros virão.

Conta-nos o senhor Clécio que teve períodos que realizou sozinho as atividades

de caravaneiro, permanecendo firme no propósito de servir, mantendo assim, sempre

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acesa a chama do amor e da caridade e nunca perdendo a esperança de que outros

irmãos chegariam para compor e dar continuidade ao trabalho que a cada dia aumenta.

Hoje com 92 anos de idade, distribuindo alegria e bom humor, nosso amado irmão

Clésio, aguarda todas as manhãs de sábado em sua residência a chegada do grupo de

caravaneiros para juntos realizar uma prece e conversar sobre uma mensagem

edificante.

Operacionalização do Trabalho

O trabalho da caravana espiritual hoje é dirigido pela querida irmã Idalina

Venturine e apoiado pelos companheiros, Antonio Venturine, Nilza Manzoli, Eclair Turatti,

Rosa Rodrigues, Olinda Rosende, Ana Paz, Tania Peixoto, Sinedina Santos, Olavo

Borges, Ana Wagner, Mariza Rebes e o menino Rafael Borges.

O grupo se reúne todas as manhãs de sábados na Casa Ramiro D’avila para

realizar à abertura do trabalho antes de sair para o atendimento dos solicitantes. Neste

momento todos os membros do grupo, unidos pela mesma energia de amor

incondicional, harmonizan-se por meio de preces, cantos, mentalizações e irradiações,

para então, Iniciar as atividades do dia.

As visitas às residências são realizadas mediante prévio agendamento na

secretaria da casa. Para realização dos atendimentos o grupo dos caravaneiros divide-se

em pequenas equipes que se deslocam até os lares e ou instituições solicitantes.

Estes atendimentos são disponibilizados somente para pessoas que não podem

por algum motivo se dirigir até casa e ou a qualquer outro espaço de cunho espiritual.

São realizadas em média três visitas consecutivas a cada solicitante, e posteriormente

estes são acompanhados conforme a disponibilidade de trabalhadores presentes nos

encontros do grupo. Após, estas visitas consecutivas estas pessoas recebem preces e

irradiações durante a abertura de nosso trabalho a cada sábado pela manhã.

Iniciamos a visita ouvindo as necessidades e inquietações do solicitante e seus

familiares, orientando-os espiritualmente e sugerimos realizar uma prece e leitura de uma

mensagem edificante. Quando nos é solicitado, aplicamos o passe magnético e

sugerimos a fluidificação da água. A duração da visita pode variar de acordo com a

necessidade identificada no local, nunca excedendo 30 minutos. Após encerramos com

uma saudação fraterna e agradecimento ao mestre Jesus pela oportunidade de poder

praticar um pouquinho de seus ensinamentos.