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Sincretism o Religi oso

Sincretismo Religioso na Umbanda

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Page 1: Sincretismo Religioso na Umbanda

Sincretism

oReligioso

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Sincretismo ReligiosoSincretismo é a fusão de doutrinas de diversas origens, seja na esfera das crenças religiosas quanto nas filosóficas.

Na história das religiões, o

sincretismo é uma fusão de

concepções religiosas

diferentes ou a influência exercida por uma religião nas práticas de

uma outra.

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Como surgiuA partir do ano de 1500.

Descobrimento do território brasileiro.

Encontro de três grandes tradições culturais: a ameríndia (nativa da

terra); a européia (protugueses); africana

(escravos)

Imposição da cultura européia às populações indígenas e africanas.

Principalmente, na imposição cristã da Igreja

Católica Apostólica Romana.

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Como surgiuPara viver no Brasil o índio

e o negro mesmo como escravo, era indispensável

antes de mais nada, ser católico.

Comportavam como tais, além de praticarem os

rituais de seus ancestrais, freqüentavam os ritos

católicos.

Assimilação Santo/Orixá era aparente.

Essa assimilação serviu para encobrir a verdadeira devoção aos seus deuses,

pelo fato dos cânticos nesses rituais terem sido

efetuados em língua nativa e que ninguém os entendia.

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Como surgiuDava-se inicio ao

sincretismo dessas duas religiões.

A correspondência de santos católicos/Orixás Africanos era a unica maneira dos escravos

escaparem dos castigos e persiguições.

Os “senhores” achavam graça do sincretismo e,

considerando os africanos ignorantes, consentiam na prática bem disfarçada de

seus cultos.

Devido a inteligência dos sacerdotes africanos, as sua antiquíssimas e sábias ideias

religiosas puderam sobreviver até hoje.

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Sincretismo na Umbanda

Encontramos até hoje, nos terreiros de Umbanda utilizando-se da representação sincrética Santos/Orixás. Não pela necessidade do culto a imagem, mas para que os médiuns e frequentadores da casa tenham uma imagem para direcionar suas súplicas e pedidos.

Para muitos médiuns umbandistas ainda e

muito difícil direcionar seus

pedidos as energias da natureza, forças oriundas do ar, da

terra, da água ou do fogo, é de difícil

compreensão por seu componente

abstrato e impalpável.

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O Orixá é uma força da natureza. Não existe imagem representativa dos Orixás.

Orixás são energias de altíssima vibração.

Santos foram pessoas que viveram na Terra e um dia estiveram com nós sob a tutela desses Orixás.

Orixás e Santos são coisas distintas.

Sincretismo na Umbanda

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A Umbanda não apresenta sincretismo com o Espiritismo (Kardecismo), mas semelhança.

A Umbanda apresenta sincretismo com Candomblé, não se confundindo com esse.

A Umbanda apresenta sincretismo com diversas religiões, mas não se fundindo com elas.

Semelhanças:

• Monoteísta;• Crença na reencarnação ;• Crença na possibilidade da

comunicação mediúnica;

Semelhanças:

Ambas são religiões com base em um culto ancestral africano, com crença em Orixás africanos.

Sincretismo na Umbanda

Sincretismo:

Ambas são religiões com base em um culto ancestral africano, com crença em Orixás africanos.

Semelhanças:

• Monoteísta;• Crença na reencarnação ;• Crença na possibilidade da

comunicação mediúnica;

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Sincretismo na Umbanda

Por isso a religião é tão complexa, mas isso não quer dizer que não consiga harmonia, pelo contrário, há muita harmonia, e sua organização é imensa.

A Umbanda incorpora ainda

ritos indígenas e

prática de magias Europeias.

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Sincretismos – Orixás/Santos

1. Oxalá: Representado por Jesus.

2. Yemanjá: Representado por N. Sra. da Conceição.

4. Xangô: Representado por São Jerônimo.

3. Yori: Representado por Cosme e Damião.

6. Oxossi: Representado por São Sebastião.

5. Ogum: Representado por São Jorge.

7. Yorimá: Representado por São Cipriano.

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Considerações FinaisNuma preparação para o terceiro milênio, o ideal seria não ter imagens ou não ter até mesmo o próprio terreiro.

As matas, as praias, as

cachoeiras, seria, como de fato são, terreiros naturais para a prática de Umbanda, num contato direto

com as energias dos Orixás.

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Muitos umbandistas estão tão condicionados com suas imagens ou com o

próprio terreiro, que sentem muita dificuldade para entrar em contato

com seus mentores.

Criar uma imagem para representar o

desprendimento e a energia que atua no

psiquismo das pessoas é muito difícil.

Essa imagem representa apenas uma tentativa

válida, mas não totalmente representativa;

O ideal seria não ter imagens representativas, mas os médiuns, na sua maioria, ainda precisam delas como um ponto de

fixação para a mente.

Considerações Finais

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Considerações FinaisO verdadeiro umbandista precisa compreender que o Caboclo, Preto Velho, Crianças entre outros, são energias que estão muito além das simples imagens. E quanto mais conseguirmos imaginá-los como uma energia que vibra em toda a natureza, sem barreiras do espaço e do tempo, mais próximos estaremos da realidade.

Na realidade, Olorum (Deus), não precisa de templos feitos pelos homens. Ele precisa do próprio homem, assim tê-lo feito como seu templo vivo.

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Bibliografia Apostila Associação Espírita Pai Kachambi

Genuína Umbanda - www.genuinaumbanda.com.br