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REDES DE COMPUTADORES - Prof. Altenir: [email protected]

Aula 01 redes-1_apres_disciplina_1-2014_v03

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REDES DE COMPUTADORES

- Prof. Altenir:

[email protected]

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Redes 1

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AULA 01

Apresentação, para os alunos, do professor, da disciplina, da

condução dos trabalhos durante o semestre letivo, do método de

avaliação e trabalhos a serem desenvolvidos. Aplicação de

Avaliação Diagnóstica. Conceitos Básicos de Comunicação:

conceitos Básicos, elementos e aplicações.

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REDES 1 – BEM-VINDOS!

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina “Redes de Computadores 1” propicia ao aluno

conhecer e entender o funcionamento de um dos principais ramos

da Informática: as redes de computadores. Atualmente,

basicamente todas as trocas de dados são feitas via redes de

computadores, principalmente no ambiente corporativo. O

profissional de TI, em redes de computadores, que trabalhará em

equipes multifuncionais e altamente técnicas, precisa ter a visão

do funcionamento desses instrumentos, pois isto é uma exigência

de mercado.

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PROFESSOR - APRESENTAÇÃO

REDES 1 6

1. Nome: ALTENIR FRANCISCO DA SILVA MORAIS

2. Experiência em TIC: 16 anos – Exército Brasileiro (Web

Designer – Infraestrutura) – Docência: 6 anos; Faculdade Projeção

(SI; TADS e TRC).

3. Formação: Tecnologia em Processamento de Dados; Docência

para Educação Profissional; Licenciatura em Informática.

ALUNOS – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

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1. Qual o seu nome?

2. Possui alguma experiência em TIC (Tecnologia da Informação e

Comunicações), por exemplo: cursos, autodidata, “Freelancer*”

etc.?

3. Já trabalha com TIC? Outra área, qual?

4. Em que área de TIC pretende trabalhar? (Ex.: Desenv.; Engª SW;

Banco de Dados; Redes; WEB Designer; etc.)

5. Importância de “Redes de Computadores” e Expectativas! ...

(*) - Profissional autônomo que se autoemprega em diferentes empresas ou, ainda, guia seus trabalhos por

projetos, captando e atendendo seus clientes de forma independente. É uma tendência muito em voga no

mercado de jornalismo, design, propaganda, Web, TIC, música e muitos outros.

PLANO DE ENSINO

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Ementa do curso;

Metodologia;

Avaliações;

Bibliografia.

CONDUÇÃO DAS AVALIAÇÕES E DOS TRABALHOS

AVALIAÇÕES

Avaliações escritas: A1, A2 e Institucional.

- A1: todos os trabalhos e prova.

- A2: “Prova Escrita = 50%” e “Prova Institucional = 50 %”.

TRABALHOS

Trabalhos em grupos: pesquisas, resenhas, etc.

Trabalhos individuais: pesquisas, resenhas, etc.

Obs.: Uso da metodologia de pesquisa – norma ABNT – NBR nº

14.724; Referências a Sites, Imagens, Livros, Autores de

Dissertações, Apostilas, etc.

REDES 1 9

OBJETIVO

GERAL:

- Conhecer as principais tecnologias e conceitos envolvidos

nas redes de computadores atuais e

identificar as tecnologias mais aptas à montagem de redes de

computadores adequadas às

particularidades de cada cenário.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender conceitos e tecnologias da comunicação por

meio de redes de computadores.

Conhecer os modelos de referência ISO/OSI e TCP/IP .

Compreender os conceitos de Endereçamento IP e

compreender o cálculo de subredes.

Conhecer os conceitos de roteamento.

Identificar tendências atuais de tecnologias de redes de

computadores, com suas vantagens e desvantagens.

Conhecer situações práticas da aplicação das redes de

computadores.

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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

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1. Qual o seu nome?

2. Possui alguma experiência em TIC (Tecnologia da Informação e

Comunicações), por exemplo: pessoal, familiares, amigos, outras,

“Freelancer*” etc.?

3. Já trabalha com TIC?

4. Pretende atuar na área de TIC?

5. Importância de “Redes de Computadores” e Expectativas! ...

(*) - Profissional autônomo que se autoemprega em diferentes empresas ou, ainda, guia seus trabalhos por

projetos, captando e atendendo seus clientes de forma independente. É uma tendência muito em voga no

mercado de jornalismo, design, propaganda, Web, TIC, música e muitos outros.

COMUNICAÇÃO

Redes 1

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PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO

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PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO

A comunicação confunde-se com nossa própria vida, estamos a

todo tempo nos comunicando, seja através da fala, da escrita, de

gestos, de um sorriso e até mesmo através do manuseio de

documentos, jornais e revistas.

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ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

Em cada um desses atos que realizamos notamos a presença

dos seguintes elementos:

- EMISSOR ou REMETENTE: é aquele que envia a mensagem (uma

pessoa, uma empresa, uma emissora de televisão etc.)

- DESTINATÁRIO: é aquele a quem a mensagem é endereçada (um

indivíduo ou um grupo).

- MENSAGEM: é o conteúdo das informações transmitidas.

- CANAL DE COMUNICAÇÃO: é o meio pelo qual a mensagem será

transmitida (carta, palestra, jornal televisivo).

- CÓDIGO: é o conjunto de signos e de regras de combinação

desses signos utilizado para elaborar a mensagem; o emissor

codifica aquilo que o receptor irá descodificar.

- CONTEXTO: é o objeto ou a situação a que a mensagem se refere.

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CONCEITOS DE REDES

Redes 1

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REDES – RENDEIRAS DO CEARÁ

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REDES – ARANHA

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REDES – PESCA

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REDES – MÍDIAS SOCIAIS

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REDES DE COMPUTADORES

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REDES DE COMPUTADORES

Rede de computadores pode ser entendido como o conjunto de

elementos interligados entre si com a finalidade de

compartilhamento de recursos: Computadores, impressoras,

discos, diretórios e outros dispositivos físicos.

Quando as redes de computadores sugiram as soluções eram

na maioria das vezes proprietárias, isto é, uma determinada

tecnologia só era suportada por seu fabricante. Não havia a

possibilidade de se misturar soluções de fabricantes diferentes.

Dessa forma, um mesmo fabricante era responsável por construir

praticamente tudo na rede.

A mistura de soluções de diferentes fabricantes somente foi

possível a partir da criação do modelo de referencia OSI

desenvolvida pela ISO – International Organization for

Standardization (1984).

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REDES DE COMPUTADORES

Vários dispositivos são usados em uma rede e cada um deles

possui funções específicas. Como exemplos de equipamentos

dedicados podemos citar as placas de rede, os Hubs, Switches,

Routers, etc.

Estes equipamentos têm a finalidade de interpretar os sinais

digitais processados na rede e encaminhá-los ao seu destino,

obedecendo a um determinado padrão e protocolo.

Essa interação entre dispositivos permite o compartilhamento

das informações de todos os usuários da rede indepen-

dentemente de localização geográfica.

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REDES – CABOS TRANSOCEÂNICOS

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PLATAFORMA DE HARDWARE DE

COMPUTADORES

Redes 1

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MAINFRAME – ALTA PLATAFORMA

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Figura - Mainframe IBM 360

MAINFRAME – ALTA PLATAFORMA

Computadores de Grande Porte também conhecidos como Mainframes

ou computadores de Alta Plataforma, são máquinas que nos reportam

aos primórdios da informática, e que ainda existem até os dias atuais, em

grandes instituições: Governo, Bancos, Empresas Aéreas, Financeiras,

Universidades, Militares, etc.

CARACTERÍSTICAS:

Grande quantidade de processadores, memória RAM e discos rígidos.

Alto custo de aquisição;

Grande consumo de energia elétrica;

Salas Especiais. Ex.: Piso suspenso, Sala Cofre, Sistema de

refrigeração, Nobreak, Grupo Gerador;

Equipe numerosa de técnicos trabalhando em turnos;

Custo benefício – 24 x 7 – 365 dias / ano;

Processamento em massa de grande volume dados;

Atividades especialistas.

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MAINFRAME – ALTA PLATAFORMA

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MAINFRAME – ALTA PLATAFORMA

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MINICOMPUTADOR – MEDIA PLATAFORMA

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Figura - Minicomputador PDP - 8 – DEC, 1965.

MINICOMPUTADOR – MEDIA PLATAFORMA

Computadores de Médio Porte também conhecidos como Minicomputadores, são

máquinas que possuem custo não tão caro como o Mainframe, mas que também

possuem um poder de processamento elevado.

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Figura - Minicomputador PDP-11 - DEC

Eles surgiram durante as décadas de 60 e 70.

Como exemplo podemos citar a série PDP

(Programmable Data Processor) da DEC (Digital

Equipment Corporation).

MINICOMPUTADOR – MEDIA PLATAFORMA

Nos dias atuais temos representantes deste modelo de arquitetura com

computadores que usam processadores RISC. Como por exemplo: Sun SPARC,

IBM RS 6000.

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Figura - Oracle / Sun SPARC - 5120 Figura - IBM RS 6000

MICROCOMPUTADOR – BAIXA PLATAFORMA

O padrão IBM-PC lançado em 1981 transformou o mundo da computação para

casa e escritório. Transformando o Computador Pessoal (PC – Personal Computer)

não mais em um brinquedo.

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Figura - Macintosh - 1984 Figura - IBM PC 5150 - 1981

MICROCOMPUTADOR – BAIXA PLATAFORMA

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Figura - Core i7

Figura - iMAC

HISTÓRICO DAS REDES

Redes 1

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HISTÓRICO – INTRODUÇÃO

As redes de computadores têm crescido explosivamente.

Poucas pessoas tinham acesso às redes na década de

1980, porém agora, a comunicação via computador transformou-

se em uma parte essencial da nossa infraestrutura. A ligação de

comutadores em rede é usada em cada aspecto dos negócios,

incluindo propaganda, produção, transporte, planejamento,

faturamento e contabilização.

Não tem como falar de rede de computadores sem se falar

em Internet. Essa rede deixou de ser um experimento como era na

década de 1980, tornando-se um sistema de comunicação

mundial e por que não dizer “sistema de comunicação

distribuído”.

37 REDES 1

HISTÓRICO – INTRODUÇÃO

As Redes de Computadores surgiram da necessidade do

estabelecimento de elos de comunicação entre os computadores

e os demais equipamentos e aplicativos.

As primeiras aplicações envolvendo a comunicação entre

computadores era volta para periféricos (impressoras e terminais

de usuários).

A comunicação entre computadores ocorre segundo regras

(protocolos) pré-definidas que permitem que a máquina receptora

receba de forma inteligível os dados enviados pela máquina

transmissora.

38 REDES 1

HISTÓRICO – PERÍODO DE 1961 À 1972

Este período caracterizou-se pelo desenvolvimento e

demonstração do princípio da comutação de pacotes.

Tudo que temos hoje de redes de computadores e

consequentemente de Internet, origina-se dessa época, em que a

rede telefônica era a rede de comunicação mundial.

Em 1969 foi instalado o primeiro IMP (Interface Message

Processor) na Universidade da Califórnia. No final ainda dessa

década o EMBRIÃO da INTERNET tinha quatro nós.

Em 1972, a ARPANET (considerada a primeira rede de

computadores) tinha 15 nós e foi apresentada publicamente na

Conferência Internacional sobre Comunicação por Computadores.

39 REDES 1

HISTÓRICO – PERÍODO DE 1972 À 1980

Em meados da década de 1970, surgiram outras redes de

comutação de pacotes além da ARPANet, a ALOHANet, uma rede

de micro-ondas que interligava as universidades das ilhas do

Havai.

Nessa década o número de redes começava a crescer. Em 1973,

em sua tese de doutorado, Robert Metcalfe (funcionário da Xerox),

apresentou os princípios do padrão Ethernet (Padrão para redes

internas), a placa de rede até hoje mais utilizada mundialmente

40 REDES 1

HISTÓRICO – PERÍODO DE 1980 À 1990

Nessa década, ocorreu no mundo todo a explosão das redes de

computadores à exceção é claro de alguns poucos países que são

perseguidos politicamente pela denominada guerra fria, como é o

caso de CUBA e alguns países da África.

Na comunidade da ARPAnet, muitos componentes finais do que

é a arquitetura da Internet estavam sendo instalados.

41 REDES 1

HISTÓRICO – PERÍODO DE 1980 À 1990

No dia 1º de janeiro de 1983, adotou-se oficialmente o TCP/IP

como o novo padrão de protocolos de máquinas para a ARPAnet e

todas as máquinas tiveram que migrar do protocolo NCP (Network

Control Protocol) para o TCP/IP (Transmission Control Protocol /

Internet Protocol )

Legenda:

NCP = Protocolo utilizado pela ARPAnet para conexão

servidor/servidor

TCP/IP = Conjunto de protocolos de comunicação entre

computadores em rede (também chamado de pilha de protocolos

TCP/IP

42 REDES 1

HISTÓRICO – PERÍODO DE 1990 À 2000

O principal acontecimento nessa década foi o início do

funcionamento em grande escala da WORLD WIDE WEB (WWW),

que levou a Internet para os locais mais remotos possíveis

inclusive as residências e as empresas, conectando milhões de

pessoas em todo o mundo à internet.

A WEB serviu também como plataforma para a habilitação e a

disponibilização de centenas de novas aplicações, inclusive

negociação de ações em bolsas de valores e serviços bancários

on-line, serviços sofisticados de multimídia e serviços de

recuperação de informações e disseminação do comércio

eletrônico.

43 REDES 1

HISTÓRICO – PERÍODO DE 1990 À 2000

Nessa década a pesquisa e desenvolvimento de redes de

computadores foi bastante intensa, com destaque para os

roteadores de alta velocidade e roteamento.

44 REDES 1

RESUMO HISTÓRICO - DÉCADA DE 60 – 70 E 80

Surgiram os primeiros terminais interativos, e os usuários

podiam acessar o computador central através de linhas de

comunicação.

45 REDES 1

CONCEITOS

Redes 1

REDES 1 46

REDES - CONCEITO

Rede de computadores é definida como um conjunto de

equipamentos dispersos geograficamente e conectados através

de pontos de conexão que permitem a troca de dados entre suas

aplicações.

Neste conjunto de equipamentos, encontram-se computadores,

impressoras, terminais, base de dados, serviços de interconexão

e outros periféricos computacionais.

47 REDES 1

REDES - CONCEITO

1. Surgiram da necessidade de compartilhar informações e periféricos

em tempo real;

2. Aumentar a produtividade dos usuários;

3. Antes do surgimento das redes os computadores operavam

isoladamente;

4. Surgiram nos Estados Unidos na década de 40 más teve seu ápice na

década de 60 quando a ARPA (Department of Defense’s Advanced

Reserch Projects Agency) começou a consolidar uma rede

experimental de computadores de longa distancia chamada ARPANet;

5. Logo após criou-se o protocolo TCP/IP e suas quatro camadas

(Aplicação, transporte, internet e rede).

– *** O assunto PROTOCOLO DE REDE será abordado mais adiante.

48 REDES 1

HISTÓRICO DA INTERNET

Redes 1

REDES 1 49

BREVE HISTÓRICO

• 1980 – Tim Berners-Lee construiu o ENQUIRE (programa que

compartilhava documentos entre seus amigos pesquisadores)

REDES 1 50

BREVE HISTÓRICO

1989 – Tim Berners-Lee em parceria com Robert Cailliau

escreveram uma proposta de gerenciamento de informação com

hipertextos para acessar documentações do CERN – Conselho

Europeu de Pesquisa Nuclear (atualmente Organização Européia

para Pesquisa Nuclear). O resultado desse feito foi a criação da

WWW no final de 1990.

A principal função do CERN é fornecer aceleradores de

partículas e outras infraestruturas necessárias para a pesquisa de

alta energia física.

REDES 1 51

BREVE HISTÓRICO

• Robert Cailliau

REDES 1 52

BREVE HISTÓRICO

1993 - a tecnologia foi colocada em domínio público.

1994 – o W3C (W3Consortium - consórcio de mais de 300 empresas para desenvolvimento da WWW, inicialmente voltado para a educação).

REDES 1 53

BREVE HISTÓRICO

A ARPANET ou ARPANet foi, pode-se dizer, a "mãe"

da Internet. Desenvolvida pela agência Americana

ARPA (Advanced Research and Projects Agency -

Agência de Pesquisas em Projetos Avançados) em

1969, tinha o objetivo de interligar as bases militares e

os departamentos de pesquisa do governo americano.

Esta rede teve o seu berço dentro do Pentágono e foi

batizada com o nome de ARPANet.

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BREVE HISTÓRICO

• Rede ARPANET – DoD – Depto. Defesa Americano

REDES 1 55

BREVE HISTÓRICO

• Rede ARPANET – DoD – Depto. Defesa Americano

REDES 1 56

INTERNET

INTERNET – é uma rede mundial de milhares de

pequenas redes de computador e milhões de

microcomputadores comerciais, educacionais,

governamentais e pessoais que usa os protocolos

TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet

Protocol) para comunicação.

IANA – Internet Assigned Numbers Authority, em

português Autoridade para Atribuição de Números da

Internet, é a organização mundial que funciona como a

máxima autoridade na atribuição dos "números" na

Internet - entre os quais estão os números das portas e

os endereços IP. Está sediada em Marina del Rey,

Califórnia, EUA.

REDES 1 57

INTERNET

ICANN – ICANN (acrônimo em inglês para

Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e

Números) é uma entidade sem fins lucrativos,

subordinada ao Governo dos Estados Unidos,

responsável pela alocação do espaço de endereços do

Protocolo da Internet (IPv4 e IPv6), pela atribuição de

identificadores de protocolo, pela administração do

sistema de nomes de domínio de primeiro nível

genéricos (gTLDs) e com códigos de países (ccTLDs),

assim como as funções de gerenciamento do sistema

de servidores-raiz.

REDES 1 58

INTERNET

Fonte: ICANN, 2013.

REDES 1 59

INTERNET – 13 SERVIDORES RAIZ

NOME ORG CIDADE TIPO

a NSI Herndon, VA, EUA com

b USC-ISI Marina del Rey, CA, EUA edu

c PSInet Herndon, VA, EUA com

d U of Maryland College Park, MD, EUA edu

e NASA Mt View, CA, EUA usg

f Internet Software C. Palo Alto, CA, EUA com

g DISA Vienna, VA, EUA usg

h ARL Aberdeen, MD, EUA usg

i NORDUnet Estocolmo, Suécia int

j NSI (TBD) Herndon, VA, EUA (com)

k RIPE Londres, Inglaterra int

l ICANN Marina del Rey, CA, EUA org

m WIDE Tóquio, Japão edu Fonte: ICANN, 2013.

REDES 1 60

INTERNET

Atualmente, a Internet oferece um grupo de serviços

para usuários, como Correio Eletrônico, a World Wide

Web, FTP e etc.

A Internet é como uma cidade eletrônica com

bibliotecas virtuais, lojas virtuais, escritórios virtuais,

galerias de arte virtuais, etc.

Internet Por ser a Internet uma rede mundial de

computadores, cada computador conectado deve ter

um endereço único, exclusivo. Endereços na Internet

estão no formato xxx.xxx.xxx.xxx onde (xxx) deve ser

um número 0-255. Este endereço é conhecido como

endereço IP.

REDES 1 61

INTERNET

Portanto quando o computador está conectado à Internet ele tem um

único endereço.

Como conversar com outros computadores conectados à Internet?

Por exemplo: Digamos que seu endereço IP é 10.10.10.10 e quiser

enviar uma mensagem para o computador 20.20.20.20. A mensagem que

quer enviar é "Olá computador 20.20.20.20!". Obviamente, a mensagem

deve ser transmitida por qualquer meio que conecta o computador à

Internet. Digamos que você tenha acessado seu provedor de internet

discada, neste caso a mensagem deve ser transmitida pela linha

telefônica. Portanto, a mensagem deve ser transformada de texto

alfabético para sinais eletrônicos, transmitidos através da Internet, em

seguida, no computar remoto(no outro computador) os sinais eletrônicos

serão transformados novamente em texto alfabético.

REDES 1 62

WEB – REDE DE REDES

REDES 1 63

Fonte: ICANN, 2013

WEB – REDE DE REDES

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Fonte: ICANN, 2013

INTRANET

INTRANET - é uma rede desenvolvida para processamento de

informações em uma empresa ou organização. Seu uso inclui

serviços como distribuição de documentos e software, acesso a

bancos de dados e treinamento.

Uma intranet é assim chamada porque ela geralmente emprega

aplicativos associados à Internet, como páginas da Web,

navegadores da Web, sites FTP, Correio Eletrônico, grupos de

notícias e listas de distribuição, acessíveis somente às pessoas

que fazem parte da empresa.

REDES 1 65

EXTRANET

EXTRANET – é uma rede de computadores que permite acesso

externo controlado, para negócios específicos ou propósitos

educacionais. Em um contexto de business-to-business, uma

extranet pode ser vista como uma extensão de uma intranet da

organização que é estendida para usuários externos à

organização, geralmente parceiros, vendedores e fornecedores,

em isolamento de todos os outros usuários da Internet.

REDES 1 66

MODELOS DE COMPUTAÇÃO

CENTRALIZADA E DISTRIBUIDA

Redes 1

67 REDES 1

RESUMO HISTÓRICO - DÉCADA DE 60 – 70 E 80

Modelos de computação

O processamento de informações nas redes pode se dar de

duas maneiras.

Centralizada:

Antes do surgimento dos PC´s os mainframes (computadores

com alto poder de processamento) liam as informações contidas

em cartões e as processava de forma sequencial.

A única forma de inserir dados em um mainframe era através

dos cartões perfurados introduzidos na leitora.

68 REDES 1

RESUMO HISTÓRICO - DÉCADA DE 60 – 70 E 80

69

Processamento CENTRALIZADO

REDES 1

RESUMO HISTÓRICO - DÉCADA DE 60 – 70 E 80

70 cartão perfurado

Processamento CENTRALIZADO

REDES 1

71

Época dos Dispositivos Eletrônicos (1880 - 1930)

PERFURADOR E LEITOR DE CARTÃO

PROCESSAMENTO CENTRALIZADO

71

Herman Hollerith

REDES 1

PROCESSAMENTO CENTRALIZADO

Com o surgimento das redes, outras opções foram criadas para

introduzir e extrair informações no sistema através de terminais

que nada mais eram do que dispositivo de entrada e saída

(Terminais burros – não realizavam nenhum tipo de

processamento).

Características:

• Eram grandes a ponto de ocupar uma sala inteira.

• Extremamente caros, por isso era restrito às grandes

corporações e governo que podiam justificar o investimento.

• Grande poder de processamento

72 REDES 1

PROCESSAMENTO CENTRALIZADO

73

Esquema de processamento do Mainframe:

REDES 1

PROCESSAMENTO DISTRIBUIDO

Como os mainframes eram restritos às grandes corporações e

governo devido ao alto custo e tamanho, pequenas empresas não

tinham como usufruir dos benefícios da computação centralizada.

Com o passar dos anos (Década de 80) com o surgimento dos

PC´s, o processamento das informações deixou de ser

centralizado passando a ser distribuído entre os terminais que

não eram mais burros (PC).

Coleção de computadores autônomos interligados através de

uma rede de computadores e equipados com software que

permita o compartilhamento dos recursos do sistema: hardware,

software e dados".

74 REDES 1

PROCESSAMENTO DISTRIBUIDO

Assim, a computação distribuída consiste em adicionar o poder

computacional de diversos computadores interligados por uma

rede de computadores ou mais de um processador trabalhando

em conjunto no mesmo computador, para processar

colaborativamente determinada tarefa de forma coerente e

transparente, ou seja, como se apenas um único e centralizado

computador estivesse executando a tarefa.

A união desses diversos computadores com o objetivo de

compartilhar a execução de tarefas, é conhecida como sistema

distribuído

75 REDES 1

PROCESSAMENTO DISTRIBUIDO

76 REDES 1

PROCESSAMENTO DISTRIBUIDO

REDES 1 77

PROCESSAMENTO DISTRIBUIDO

REDES 1 78

PROCESSAMENTO DISTRIBUIDO -

CARACTERÍSTICAS

PC´s tem poder de processamento bem inferior que os

mainframes

Baixo custo para pequenas empresas

Utilizado também para fins domésticos e entretenimento

Passaram a dividir uma parcela dos processamento de

informações com o computador central.

Processam 30% das tarefas sendo que a distribuição da carga

de processamento poderá ser controlada por dispositivo de

controle

REDES 1 79

PROCESSAMENTO DISTRIBUIDO

REDES 1 80

HISTÓRICO - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS (DÉCADA

DE 70 E 80)

1. Houve uma mudança de paradigma

2. De um computador central de grande porte partiu-se para a

distribuição do poder computacional.

3. Foram desenvolvidos computadores menores (minis e micros)

com as características que atendiam ao mercado.

• Bom desempenho

• Pequena relação custo/benefício

81 REDES 1

CONCEITUAÇÃO DE PROTOCOLOS HTTP E

TCP/IP CONCEITUAÇÃO E DEFINIÇÃO DE

SITES NA WEB

Redes 1

REDES 1 82

WWW (WORLD WIDE WEB)

WWW – é a sigla de World Wide Web que significa Rede Mundial

(a grande rede de computadores interligados no mundo todo). A

World Wide Web é resultado de um projeto para uma melhor

distribuição de informações a grupos de pesquisas iniciado no

ano de 1989 por cientistas do CERN (Centro European Researche

Nucleare) laboratório de física sediado em Genebra, na Suiça,

com o intuito de facilitar a comunicação interna e externa.

REDES 1 83

WWW (WORLD WIDE WEB)

Ao final de 1990, os pesquisadores no CERN possuíam um

browser baseado em modo texto. Durante o ano de 1991 a WWW

foi liberada para uso geral no CERN. Durante o ano de 1992, o

CERN começou a anunciar o projeto WWW. No entanto, apenas

em fins de 1993 a World Wide Web iniciou sua fase de

crescimento explosivo, com a introdução da versão final do

software NCSA Mosaic, um browser, para a comunidade Internet.

Muitos browsers foram desenvolvidos para muitos sistemas de

computadores. Em 1994, a WWW já havia se tornado uma das

formas mais populares de acesso aos recursos da Internet.

REDES 1 84

WWW (WORLD WIDE WEB)

Usuários de todo o mundo foram atraídos pela forma simples e

divertida que a WWW disponibilizava o conteúdo da Internet.

A organização World Wide Web Consortium (W3C) é

responsável pela padronização do HTML. A especificação original

do HTML foi desenvolvida, no CERN, por Tim Berners-Lee atual

Presidente do W3C, que transformou sua obra em patrimônio

coletivo dos internautas.

REDES 1 85

WEB

Web – é o diminutivo para World Wide Web. Termo usado

originalmente para a parte da Internet que surgiu no início da

década de 90, composta por informações dispostas na forma de

textos, imagens e sons, pela qual se navega com a ajuda de

Browsers. Antes, trocava-se basicamente mensagens. As duas

redes acabaram se fundindo e hoje a palavra Web é usada como

sinônimo da própria Internet ("Grande Rede").

REDES 1 86

BROWSERS

REDES 1 87

BROWSERS

REDES 1 88

BROWSERS

Browsers são softwares que leem e interpretam arquivos HTML

(Hyper Text Markup Language) enviados na World Wide Web,

formata-os em páginas da Web e os exibe ao usuário.

Navegadores da Web também podem executar som ou arquivos

de vídeo incorporados em documentos da Web se você dispuser

do hardware necessário.

REDES 1 89

PROTOCOLO

Protocolo é um conjunto de regras estabelecidas com o

objetivo de permitir a comunicação entre computadores. É um

método de acesso a um documento ou serviço através da

Internet, como File Transfer Protocol (FTP) ou Hypertext Transfer

Protocol (HTTP). Também denominado tipo.

REDES 1 90

PROTOCOLO HTTP (HYPERTEXT TRANSFER

PROTOCOL)

HTTP é um protocolo da Internet utilizado pelos computadores

ligados à Web para comunicar-se entre si, ativa os navegadores

da Web para recuperarem informações de servidores da World

Wide Web.

O protocolo permite a um usuário usar um programa cliente

para entrar em um URL (ou clicar em um hyperlink) e recuperar

texto, elementos gráficos, som e outras informações digitais de

um servidor da Web.

Endereços URL de recursos HTTP começam com http://.

REDES 1 91

URN – URL – URI

Um Nome de Recursos Uniforme (URN) (Uniform Resource

Name (em inglês)) é como o nome de uma pessoa.

Identificador Uniforme de Recursos (URI) (Uniform Resource

Identifier (em inglês)).

REDES 1 92

URL (UNIFORM RESOURCE LOCATOR)

URL (Uniforme Resource Locator, numa tradução literal,

Localizador Uniforme de Recursos) é uma sequencia de

caracteres que fornece o endereço Internet de um Site da Web ou

um recurso da World Wide Web, juntamente com o protocolo

(como FTP ou HTTP) através do qual o site ou o recurso é

acessado.

A parte inicial do URL (a que termina com os dois pontos)

indica qual protocolo Internet está sendo usado.

As duas barras indicam que o que vem a seguir é o endereço de

um servidor válido da Internet ou localização simbólica.

REDES 1 93

HOSPEDAGEM DE SITES

Um site é um conjunto de arquivos de texto, imagens, vídeo ou

outro conteúdo, que fica acessível 24 horas por dia em

provedores de hospedagem, que são empresas que mantém seus

computadores (servidores) permanentemente conectados à

internet. Desta forma o site pode ser visitado a qualquer hora de

qualquer lugar do mundo.

Quando a hospedagem de sites foi introduzida no mercado,

nem todos podiam usar os serviços. A hospedagem de sites era

muito cara e de natureza muito complexa. Com o passar dos anos

foi se tornando menos complicada, mais barata, e hoje existe

hospedagem de sites oferecidas até gratuitamente.

REDES 1 94

DOMÍNIO

Para ter um site na internet é preciso registrar um domínio.

Domínio é um nome que serve para localizar e identificar você ou

sua empresa na Internet. O nome de domínio foi concebido com o

objetivo de facilitar a memorização dos endereços de

computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar uma

sequência grande de números.

REDES 1 95

DOMÍNIO

O domínio é a base de toda a sua identificação profissional na

Internet. É o “sobrenome” do seu site e dos seus e-mails. Ele é

composto por um nome e uma extensão, exemplo:

nomedaempresa.com.br

Nome: nomedaempresa

Extensão: .com.br

Todos os domínios funcionam em qualquer local do globo.

Caso você tenha um cliente na China ou no Japão, para acessar

seu site, ele terá que digitar seu domínio da mesma forma que ele

estivesse no Brasil.

REDES 1 96

DOMÍNIO

Pelas atuais regras, para que o registro de um domínio seja

efetivado, são necessários a hospedagem do site, que oferece ao

menos dois servidores DNS conectados à Internet e já

configurados para o domínio que está sendo solicitado, para que

você possa ter acesso a sua conta de e-mail e ao seu site na

internet.

O registro de domínios no Brasil é feito pelo site REGISTRO.BR

do Comitê Gestor da Internet Brasileira, para domínios terminados

em .br.

REDES 1 97

DOMÍNIO

Para registrar um domínio, é necessário ser uma entidade

legalmente representada ou estabelecida no Brasil como pessoa

jurídica (Instituições que possuam CNPJ) ou física (CPF) que

possua um contato em território nacional.

O registro de domínios no exterior (Ex: .com) pode ser feito por

diversos órgãos internacionais e pode ser registrado por pessoas

físicas (CPF).

Uma entidade poderá registrar, sob um extensão, quantos

domínios quiser.

REDES 1 98

DPN – DOMÍNIO DE PRIMEIRO NÍVEL

Para pessoas físicas ou jurídicas

COM.BR Atividades comerciais

ECO.BR Atividades com foco eco-ambiental

EMP.BR Pequenas e microempresas

NET.BR Atividades comerciais

DPN's para pessoas jurídicas

AGR.BR Empresas agrícolas, fazendas

AM.BR Empresas de radiodifusão sonora

ART.BR Artes: música, pintura, folclore

REDES 1 99

DPN – DOMÍNIO DE PRIMEIRO NÍVEL

EDU.BR Entidades de ensino superior

GOV.BR Entidades do governo federal

IND.BR Indústrias

JUS.BR Entidades do Poder Judiciário

LEG.BR Entidades do Poder Legislativo

MIL.BR Forças Armadas Brasileiras

MP.BR Entidades do Ministério Público

ORG.BR Entidades não governamentais sem fins lucrativos

REDES 1 100

DPN – DOMÍNIO DE PRIMEIRO NÍVEL

DPN's para Profissionais Liberais

(Somente para pessoas físicas)

ADM.BR Administradores

ADV.BR Advogados

ARQ.BR Arquitetos

ENG.BR Engenheiros

ETI.BR Especialista em Tecnologia da Informação

REDES 1 101

EQUIPAMENTOS DE REDE

Redes 1

REDES 1 102

EQUIPAMENTOS DE REDE

REDES 1 103

A PLACA DE REDE

REDES 1 104

Este é o primeiro requisito

para um PC poder operar

em rede. Essas placas têm

hoje preços bastante

acessíveis. As genéricas

funcionam muito bem, e

custam abaixo de 50 reais.

As placas de rede atuais são Gigabit Ethernet, de 1000 Mbits/s e possuem um

conector RJ-45. Todas elas são na verdade “10/100/1000”, ou seja, funcionam também

no padrão antigo, que era de 10 Mbits/s.

104

Placa de rede –

PCI-Wireless

Satélit

e

Fibra

Óptica

Placa de

Rede PCI-

Ethernet

TIPOS DE PLACAS

REDES 1 105

Placa de

Rede ISA –

BNC – Eth

Wireless

Placa Rede 4 portas Eth

HUB E SWITCH

REDES 1 106

O HUB é um dos diversos equipamentos de rede classificados como

“concentradores”. Servem para interligar vários computadores e equipamentos de

uma rede. O HUB mostrado na figura abaixo tem 8 portas, mas existem modelos com

16, 24, 32 ou mais portas. Também é possível ligá-los em cascata, aumentando ainda

mais o número total de portas.

O SWITCH é um equipamento muito parecido com o HUB, porém mais inteligente

e com maior desempenho, como veremos adiante.

ROTEADORES – ROUTER – ENCAMINHADORES

Características:

- Portas Ethernet RJ-45

- 1 Porta V-35

- Administração por software

- Taxa de transmissão a 10Mbps

- Opera na camada 3 do modelo OSI

- Utilizados em redes de médio

porte

Função: Responsável por fazer a comunicação entre as diferentes redes de

computadores através das rotas pré-configuradas. Mais comumente utilizado em

redes médias.

REDES 1 107

108

ROTEADOR ou Router

Cabo V35

Roteador CISCO

1600

Roteador

Corporativo

Roteador Doméstico

LAN - EQUIPAMENTOS DE REDE

REDES 1 108

MODEM – MODULADOR / DEMODULADOR

REDES 1 109

Cable Modem

Modem Satélite

Modem 3G e Roteador Wi-Fi

TIPOS DE REDES – DISTRIBUIÇÃO

GEOGRÁFICA

Redes 1

REDES 1 110

TIPOS DE REDES – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

LAN (Local Area Networks) – Rede de Área Local.

MAN (Metropolitan Area Network) – Rede de Área

Metropolitana.

WAN (Wide Area Networks) – Rede de Área Ampla.

REDES 1 111

LAN – REDE DE ÁREA LOCAL

As Redes Locais surgiram dos ambientes de institutos de

pesquisa e universidades. As mudanças no enfoque dos sistemas

de computação que ocorreram durante a década de 1970 levaram

em direção à distribuição do poder computacional.

O desenvolvimento de minis e microcomputadores de bom

desempenho permitiu a instalação de considerável poder de

processamento da informação em várias unidades de uma

organização ao invés da anterior concentração em uma

determinada área.

As redes Locais surgiram, assim, para viabilizar a troca e o

compartilhamento de informações e dispositivos periféricos

(recursos de hardware e software), preservando a independência

de várias estações de processamento, e permitindo a integração

em ambiente de trabalho cooperativo.

REDES 1 112

LAN – REDE DE ÁREA LOCAL

REDES 1 113

INTEGRAÇÃO LAN / WAN

REDES 1 114

INTEGRAÇÃO LAN

REDES 1 115

MAN (METROPOLITAN AREA NETWORK) – REDE

DE ÁREA METROPOLITANA

Quando as distâncias de ligação entre dispositivos atingirem

distâncias metropolitanas, chamamos esses sistemas não mais

de redes locais, mas de Redes Metropolitanas. Uma rede

metropolitana apresenta características semelhantes às redes

locais, sendo que as MANs, em geral, cobrem distâncias maiores

do que as LANs operando em velocidades maiores.

REDES 1 116

MAN (METROPOLITAN AREA NETWORK)– REDE DE ÁREA METROPOLITANA

REDES 1 117

WAN (WIDE AREA NETWORKS)– REDE DE ÁREA

AMPLA

Surgiram da necessidade de se compartilhar recursos por uma

maior comunidade de usuários geograficamente dispersos. Por

terem um custo de comunicação bastante elevado (circuitos para

satélite e enlaces de microondas), tais redes são em geral

públicas, isto é, o sistema de comunicação é mantido e

gerenciado por grandes operadoras (públicas ou privadas), e seu

acesso é público.

REDES 1 118

WAN (WIDE AREA NETWORKS)– REDE DE ÁREA

AMPLA

Face as várias considerações em relação ao custo, a

interligação entre os diversos dispositivos em uma tal rede

determinará a utilização de um arranjo topológico específico e

diferente daqueles utilizados em redes locais. Ainda por

problemas de custo, nos seus primórdios, as velocidades de

transmissão empregadas eram baixas: da ordem de algumas

dezenas de Kbps – Kilobits por Segundo (embora alguns enlaces

cheguem hoje a velocidades de Mbps – Megabits / segundo). Por

questão de confiabilidade, caminhos alternativos devem ser

oferecidos de forma a interligar os diversos dispositivos.

REDES 1 119

WAN – REDE DE ÁREA AMPLA

REDES 1 120

Fonte: RNP, 2013.

WAN – REDE DE ÁREA AMPLA

REDES 1 121

Fonte: Telegeography, 2013.

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

Redes 1

REDES 1 122

ÓRGÃOS CERTIFICADORES / REGULAMENTADORES

Órgãos certificadores / regulamentadores para redes de

computadores e afins:

– IEEE

– FAPESP

– IETF

– EIA

– ITA

– CGI-BR

REDES 1 123

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

IEEE

Instituto de Engenheiros Elétricos Eletrônicos (pronuncia-se I-3-

E, ou, conforme a pronúncia inglesa, eye-triple-e) é uma

organização profissional sem fins lucrativos, fundada nos

Estados Unidos. É a maior (em número de sócios) organização

profissional do mundo. O IEEE foi formado em 1963 pela fusão do

Instituto de Engenheiros de Rádio (IRE) com o Instituto Americano

de Engenheiros Elétricistas (AIEE).

REDES 1 124

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

IEEE

Criado em 1884, nos E.U.A., o AIEE (posteriormente – IEEE) é

uma sociedade técnico-profissional internacional, dedicada ao

avanço da teoria e prática da engenharia nos campos da

eletricidade, eletrônica e computação.

O IEEE congrega mais de 312.000 associados, entre

engenheiros, cientistas, pesquisadores e outros profissionais, em

cerca de 150 países.

REDES 1 125

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

IEEE

Padrões notáveis IEEE:

– IEEE 802

• IEEE 802.11: Padrão para redes sem fio.

– IEEE 1394

• Firewire.

Site: www.ieee.org.br

REDES 1 126

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

FAPESP

Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo

– A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

(FAPESP) foi formalmente criada em 1960 (Lei Orgânica 5.918, de

18 de outubro de 1960) e começou a funcionar efetivamente em

1962 (Decreto 40.132, de 23 de maio de 1962). Entretanto, ela já

fora prevista na Constituição Estadual de 1947, graças a um

esforço de um grupo de homens de laboratório e de cátedra

liderado por Adriano Marchini e Luiz Meiller.

REDES 1 127

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

FAPESP

– A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo é uma

das principais agências de fomento à pesquisa científica e

tecnológica do país. Com autonomia garantida por lei, a FAPESP

está ligada à Secretaria de Ensino Superior do governo do Estado

de São Paulo.

– Site: www.fapesp.org

REDES 1 128

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

FAPESP

Trajetória da Internet no Brasil

– O início da Internet no Brasil data de 1988 quando Oscar Sala,

professor da Universidade de São Paulo (USP) e conselheiro da

Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo

(FAPESP) tem a ideia de estabelecer contato com instituições de

outros países para que fosse possível trocar informações através

de uma rede de computadores.

– A partir de então surge a “Bitnet”, uma rede que faria a ligação

entre a FAPESP e o Fermilab (Laboratório de Física de Altas

Energias de Chicago).

REDES 1 129

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

FAPESP

Trajetória da Internet no Brasil

– Com esta conexão era possível o compartilhamento de arquivos e

a comunicação via correio eletrônico. Vale a pena ressaltar que

esta conexão foi inaugurada apenas no ano seguinte, em 1989.

– No ano de 1991 o acesso à Internet foi liberado para órgãos

governamentais, institutos de pesquisas e instituições

educacionais.

– A popularização da Internet ocorreu realmente em 1995, quando o

Governo liberou a operação comercial da Internet no Brasil.

REDES 1 130

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

IETF

A força-tarefa de Engenheiros da Internet (IETF) é uma grande

comunidade internacional aberta de: desenhistas de rede,

operadores, vendedores, e investigadores, que se interessam com

a evolução da arquitetura da Internet e a operação sem problemas

da Internet. Está aberta a qualquer indivíduo interessado. A

Declaração da Missão da IETF é documentada na RFC 3935.

REDES 1 131

ÓRGÃOS CERTIFICADORES / REGULAMENTADORES

IETF

– RFC 3935 (Request for Comment – Pedido de Comentário) CISCO

• A meta do IETF é fazer a Internet trabalhar melhor.

• A missão do IETF é produzir alta qualidade , pertinente, a documentos

técnicos e criando um modo de projetar que influencie as pessoas

para usar e administrar um modo de trabalho da Internet melhorado.

– Site: www.ietf.org

REDES 1 132

ÓRGÃOS CERTIFICADORES / REGULAMENTADORES

EIA

A Aliança das Indústrias Eletrônicas - EIA (Electronic Industries

Alliance, até 1997 Electronic Industries Association) é uma organização

privada para as indústrias de produtos eletrônicos nos Estados Unidos. A

EIA é credenciada pela American National Standards Institute (ANSI) para

desenvolver padrões e especificações técnicas de componentes

eletrônicos, telecomunicações, Internet.

REDES 1 133

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

EIA

– A EIA é parceira de associações de empresas de eletrônica, alta

tecnologia e empresas cuja missão é promover o desenvolvimento

do mercado e competitividade da indústria de alta tecnologia

norte-americana por esforços de política domésticos e

internacionais. A EIA está situada em Arlington, Va., possui quase

1,300 empresas associadas cujos produtos e serviços, vão de

pequenos componentes eletrônicos até sistemas mais complexos

usados pela defesa, espaço e indústria, incluindo uma gama de

produtos eletrônicos de consumo.

– - Site: www.eia.org

REDES 1 134

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

ITA

A Aliança de Tecnologia Internacional (ITA) é um programa de

pesquisa iniciado pelo Ministério de Defesa do REINO UNIDO

(MoD) e o Laboratório Pesquisa do Exército EUA (ARL).

Há também um consórcio acadêmico formado pela IBM e sócios

da indústria. Juntamente com MoD – Ministério da Defesa do

Reino Unido e o Lab. de Pesquisas do Exército EUA. Este

consórcio provê uma aliança para execução de pesquisas em

sistemas centrados em redes.

REDES 1 135

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

ITA

O programa de pesquisa ocorre durante 10 anos (2006-2016).

Seu nome completo é Estados Unidos / Reino Unido - Aliança de

Tecnologia Internacional em Rede e Informática.

- Site: www.usukita.org

REDES 1 136

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

CGI – BR

– Em Nota Conjunta de maio de 1995, o Ministério das

Comunicações (MC) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)

afirmaram que para tornar efetiva a participação da Sociedade nas

decisões envolvendo a implantação, administração e uso da

Internet, seria constituído um Comitê Gestor da Internet, que

contaria com a participação do MC e MCT, de entidades

operadoras e gestoras de espinhas dorsais, de representantes de

provedores de acesso ou de informações, de representantes de

usuários, e da comunidade acadêmica.

REDES 1 137

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

CGI – BR Membros

O Comitê Gestor da Internet é composto por 21 membros, sendo:

* nove representantes do Governo Federal

1) Ministério da Ciência e Tecnologia;

2) Ministério das Comunicações;

3) Casa Civil da Presidência da República;

4) Ministério da Defesa;

5) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

6) Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

7) Agência Nacional de Telecomunicações;

8) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico;

9) Conselho Nacional dos Secretários Estaduais para Assuntos

de Ciência, Tecnologia e Informação - CONSECTI.

REDES 1 138

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

CGI – BR Membros

* quatro representantes do setor empresarial

1) provedores de acesso e conteúdo;

2) provedores de infraestrutura de telecomunicações;

3) indústria de bens de informática, telecomunicações e

software;

4) segmento das empresas usuárias da Internet.

* quatro representantes do terceiro setor.

* três representantes da comunidade científica e tecnológica.

* um representante de notório saber em assuntos de Internet.

REDES 1 139

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

CGI – BR Atribuições

Entre as diversas atribuições e responsabilidades do CGI.br

destacam-se:

* a proposição de normas e procedimentos relativos à

regulamentação das atividades na internet;

* a recomendação de padrões e procedimentos técnicos

operacionais para a internet no Brasil;

* o estabelecimento de diretrizes estratégicas relacionadas ao

uso e desenvolvimento da Internet no Brasil;

* a promoção de estudos e padrões técnicos para a segurança

das redes e serviços no país;

* a coordenação da atribuição de endereços internet (IPs) e do

registro de nomes de domínios usando <.br>;

REDES 1 140

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

CGI – BR Atribuições

* a coleta, organização e disseminação de informações sobre os

serviços internet, incluindo indicadores e estatísticas.

NIC.br – BR

O Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br mantém grupos

de trabalho e coordena diversos projetos em áreas de importância

fundamental para o funcionamento e o desenvolvimento da

internet no país. Para executar suas atividades, o CGI.br criou

uma entidade civil, sem fins lucrativos, denominada "Núcleo de

Informação e Coordenação do Ponto BR" - NIC.br.

- Site: www.nic.br

REDES 1 141

ÓRGÃOS CERTIFICADORES / REGULAMENTADORES

REDES 1 142

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

Registro.br

Desde 1995, o Registro.br é o executor de algumas das

atribuições do Comitê Gestor da Internet no Brasil, entre as quais

as atividades de registro de nomes de domínio, a administração e

a publicação do DNS para o domínio <.br>. Realiza ainda os

serviços de distribuição e manutenção de endereços internet.

- Site: registro.br

REDES 1 143

ÓRGÃOS CERTIFICADORES /

REGULAMENTADORES

W3C – Acompanhando deliberação do CGI.br e os requisitos do W3C,

World Wide Web Consortium, o NIC.br instalou um escritório do W3C no

Brasil - o primeiro na América do Sul. O W3C é um consórcio

internacional com a missão de conduzir a Web ao seu potencial máximo,

criando padrões e diretrizes que garantam a sua evolução permanente.

Mais de 80 padrões foram já publicados, entre eles HTML, XML, XHTML e

CSS. O W3C no Brasil vem reforçar os objetivos globais de uma web para

todos, em qualquer aparelho, baseada no conhecimento, com segurança

e responsabilidade. - Site: www.w3c.br

REDES 1 144

REFERÊNCIAS

TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Campus.

SOARES, L. F. Redes de Computadores: das LANs, MANs e

WANs às redes ATM. Campus.

MORIMOTO, Carlos Eduardo. Redes: guia prático. Porto Alegre:

Sul Editores.

COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. Porto

Alegre: Bookman.

SOUSA, Lindeberg Barros de. Redes de computadores: dados,

voz e imagem. São Paulo: Ed. Érica.

REDES 1 145

REFERÊNCIAS

KUROSE, James F.; MARQUES, Arlete Smille. Redes de

computadores e a Internet: uma abordagem top-down. São Paulo:

Pearson Addison Wesley.

COSTA, Daniel Gouveia. Administração de redes com scripts:

Bash Script, Python e VBScript. Rio de Janeiro: Brasport.

PINHEIRO, José Maurício S. Guia completo de cabeamento de

redes. Rio de Janeiro: Elsevier.

DANTAS, M. Tecnologias de Redes de Comunicação e

Computadores. Axcel Books.

REDES 1 146