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AULA 01
Apresentação, para os alunos, do professor, da disciplina, da
condução dos trabalhos durante o semestre letivo, do método de
avaliação e trabalhos a serem desenvolvidos. Aplicação de
Avaliação Diagnóstica. Conceitos Básicos de Comunicação:
conceitos Básicos, elementos e aplicações.
REDES 1 3
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina “Redes de Computadores 1” propicia ao aluno
conhecer e entender o funcionamento de um dos principais ramos
da Informática: as redes de computadores. Atualmente,
basicamente todas as trocas de dados são feitas via redes de
computadores, principalmente no ambiente corporativo. O
profissional de TI, em redes de computadores, que trabalhará em
equipes multifuncionais e altamente técnicas, precisa ter a visão
do funcionamento desses instrumentos, pois isto é uma exigência
de mercado.
REDES 1 5
PROFESSOR - APRESENTAÇÃO
REDES 1 6
1. Nome: ALTENIR FRANCISCO DA SILVA MORAIS
2. Experiência em TIC: 16 anos – Exército Brasileiro (Web
Designer – Infraestrutura) – Docência: 6 anos; Faculdade Projeção
(SI; TADS e TRC).
3. Formação: Tecnologia em Processamento de Dados; Docência
para Educação Profissional; Licenciatura em Informática.
ALUNOS – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
REDES 1 7
1. Qual o seu nome?
2. Possui alguma experiência em TIC (Tecnologia da Informação e
Comunicações), por exemplo: cursos, autodidata, “Freelancer*”
etc.?
3. Já trabalha com TIC? Outra área, qual?
4. Em que área de TIC pretende trabalhar? (Ex.: Desenv.; Engª SW;
Banco de Dados; Redes; WEB Designer; etc.)
5. Importância de “Redes de Computadores” e Expectativas! ...
(*) - Profissional autônomo que se autoemprega em diferentes empresas ou, ainda, guia seus trabalhos por
projetos, captando e atendendo seus clientes de forma independente. É uma tendência muito em voga no
mercado de jornalismo, design, propaganda, Web, TIC, música e muitos outros.
CONDUÇÃO DAS AVALIAÇÕES E DOS TRABALHOS
AVALIAÇÕES
Avaliações escritas: A1, A2 e Institucional.
- A1: todos os trabalhos e prova.
- A2: “Prova Escrita = 50%” e “Prova Institucional = 50 %”.
TRABALHOS
Trabalhos em grupos: pesquisas, resenhas, etc.
Trabalhos individuais: pesquisas, resenhas, etc.
Obs.: Uso da metodologia de pesquisa – norma ABNT – NBR nº
14.724; Referências a Sites, Imagens, Livros, Autores de
Dissertações, Apostilas, etc.
REDES 1 9
OBJETIVO
GERAL:
- Conhecer as principais tecnologias e conceitos envolvidos
nas redes de computadores atuais e
identificar as tecnologias mais aptas à montagem de redes de
computadores adequadas às
particularidades de cada cenário.
REDES 1 10
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender conceitos e tecnologias da comunicação por
meio de redes de computadores.
Conhecer os modelos de referência ISO/OSI e TCP/IP .
Compreender os conceitos de Endereçamento IP e
compreender o cálculo de subredes.
Conhecer os conceitos de roteamento.
Identificar tendências atuais de tecnologias de redes de
computadores, com suas vantagens e desvantagens.
Conhecer situações práticas da aplicação das redes de
computadores.
REDES 1 11
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
REDES 1 12
1. Qual o seu nome?
2. Possui alguma experiência em TIC (Tecnologia da Informação e
Comunicações), por exemplo: pessoal, familiares, amigos, outras,
“Freelancer*” etc.?
3. Já trabalha com TIC?
4. Pretende atuar na área de TIC?
5. Importância de “Redes de Computadores” e Expectativas! ...
(*) - Profissional autônomo que se autoemprega em diferentes empresas ou, ainda, guia seus trabalhos por
projetos, captando e atendendo seus clientes de forma independente. É uma tendência muito em voga no
mercado de jornalismo, design, propaganda, Web, TIC, música e muitos outros.
PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO
A comunicação confunde-se com nossa própria vida, estamos a
todo tempo nos comunicando, seja através da fala, da escrita, de
gestos, de um sorriso e até mesmo através do manuseio de
documentos, jornais e revistas.
REDES 1 15
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
Em cada um desses atos que realizamos notamos a presença
dos seguintes elementos:
- EMISSOR ou REMETENTE: é aquele que envia a mensagem (uma
pessoa, uma empresa, uma emissora de televisão etc.)
- DESTINATÁRIO: é aquele a quem a mensagem é endereçada (um
indivíduo ou um grupo).
- MENSAGEM: é o conteúdo das informações transmitidas.
- CANAL DE COMUNICAÇÃO: é o meio pelo qual a mensagem será
transmitida (carta, palestra, jornal televisivo).
- CÓDIGO: é o conjunto de signos e de regras de combinação
desses signos utilizado para elaborar a mensagem; o emissor
codifica aquilo que o receptor irá descodificar.
- CONTEXTO: é o objeto ou a situação a que a mensagem se refere.
REDES 1 16
REDES DE COMPUTADORES
Rede de computadores pode ser entendido como o conjunto de
elementos interligados entre si com a finalidade de
compartilhamento de recursos: Computadores, impressoras,
discos, diretórios e outros dispositivos físicos.
Quando as redes de computadores sugiram as soluções eram
na maioria das vezes proprietárias, isto é, uma determinada
tecnologia só era suportada por seu fabricante. Não havia a
possibilidade de se misturar soluções de fabricantes diferentes.
Dessa forma, um mesmo fabricante era responsável por construir
praticamente tudo na rede.
A mistura de soluções de diferentes fabricantes somente foi
possível a partir da criação do modelo de referencia OSI
desenvolvida pela ISO – International Organization for
Standardization (1984).
REDES 1 23
REDES DE COMPUTADORES
Vários dispositivos são usados em uma rede e cada um deles
possui funções específicas. Como exemplos de equipamentos
dedicados podemos citar as placas de rede, os Hubs, Switches,
Routers, etc.
Estes equipamentos têm a finalidade de interpretar os sinais
digitais processados na rede e encaminhá-los ao seu destino,
obedecendo a um determinado padrão e protocolo.
Essa interação entre dispositivos permite o compartilhamento
das informações de todos os usuários da rede indepen-
dentemente de localização geográfica.
REDES 1 24
MAINFRAME – ALTA PLATAFORMA
Computadores de Grande Porte também conhecidos como Mainframes
ou computadores de Alta Plataforma, são máquinas que nos reportam
aos primórdios da informática, e que ainda existem até os dias atuais, em
grandes instituições: Governo, Bancos, Empresas Aéreas, Financeiras,
Universidades, Militares, etc.
CARACTERÍSTICAS:
Grande quantidade de processadores, memória RAM e discos rígidos.
Alto custo de aquisição;
Grande consumo de energia elétrica;
Salas Especiais. Ex.: Piso suspenso, Sala Cofre, Sistema de
refrigeração, Nobreak, Grupo Gerador;
Equipe numerosa de técnicos trabalhando em turnos;
Custo benefício – 24 x 7 – 365 dias / ano;
Processamento em massa de grande volume dados;
Atividades especialistas.
REDES 1 28
MINICOMPUTADOR – MEDIA PLATAFORMA
Computadores de Médio Porte também conhecidos como Minicomputadores, são
máquinas que possuem custo não tão caro como o Mainframe, mas que também
possuem um poder de processamento elevado.
REDES 1 32
Figura - Minicomputador PDP-11 - DEC
Eles surgiram durante as décadas de 60 e 70.
Como exemplo podemos citar a série PDP
(Programmable Data Processor) da DEC (Digital
Equipment Corporation).
MINICOMPUTADOR – MEDIA PLATAFORMA
Nos dias atuais temos representantes deste modelo de arquitetura com
computadores que usam processadores RISC. Como por exemplo: Sun SPARC,
IBM RS 6000.
REDES 1 33
Figura - Oracle / Sun SPARC - 5120 Figura - IBM RS 6000
MICROCOMPUTADOR – BAIXA PLATAFORMA
O padrão IBM-PC lançado em 1981 transformou o mundo da computação para
casa e escritório. Transformando o Computador Pessoal (PC – Personal Computer)
não mais em um brinquedo.
REDES 1 34
Figura - Macintosh - 1984 Figura - IBM PC 5150 - 1981
HISTÓRICO – INTRODUÇÃO
As redes de computadores têm crescido explosivamente.
Poucas pessoas tinham acesso às redes na década de
1980, porém agora, a comunicação via computador transformou-
se em uma parte essencial da nossa infraestrutura. A ligação de
comutadores em rede é usada em cada aspecto dos negócios,
incluindo propaganda, produção, transporte, planejamento,
faturamento e contabilização.
Não tem como falar de rede de computadores sem se falar
em Internet. Essa rede deixou de ser um experimento como era na
década de 1980, tornando-se um sistema de comunicação
mundial e por que não dizer “sistema de comunicação
distribuído”.
37 REDES 1
HISTÓRICO – INTRODUÇÃO
As Redes de Computadores surgiram da necessidade do
estabelecimento de elos de comunicação entre os computadores
e os demais equipamentos e aplicativos.
As primeiras aplicações envolvendo a comunicação entre
computadores era volta para periféricos (impressoras e terminais
de usuários).
A comunicação entre computadores ocorre segundo regras
(protocolos) pré-definidas que permitem que a máquina receptora
receba de forma inteligível os dados enviados pela máquina
transmissora.
38 REDES 1
HISTÓRICO – PERÍODO DE 1961 À 1972
Este período caracterizou-se pelo desenvolvimento e
demonstração do princípio da comutação de pacotes.
Tudo que temos hoje de redes de computadores e
consequentemente de Internet, origina-se dessa época, em que a
rede telefônica era a rede de comunicação mundial.
Em 1969 foi instalado o primeiro IMP (Interface Message
Processor) na Universidade da Califórnia. No final ainda dessa
década o EMBRIÃO da INTERNET tinha quatro nós.
Em 1972, a ARPANET (considerada a primeira rede de
computadores) tinha 15 nós e foi apresentada publicamente na
Conferência Internacional sobre Comunicação por Computadores.
39 REDES 1
HISTÓRICO – PERÍODO DE 1972 À 1980
Em meados da década de 1970, surgiram outras redes de
comutação de pacotes além da ARPANet, a ALOHANet, uma rede
de micro-ondas que interligava as universidades das ilhas do
Havai.
Nessa década o número de redes começava a crescer. Em 1973,
em sua tese de doutorado, Robert Metcalfe (funcionário da Xerox),
apresentou os princípios do padrão Ethernet (Padrão para redes
internas), a placa de rede até hoje mais utilizada mundialmente
40 REDES 1
HISTÓRICO – PERÍODO DE 1980 À 1990
Nessa década, ocorreu no mundo todo a explosão das redes de
computadores à exceção é claro de alguns poucos países que são
perseguidos politicamente pela denominada guerra fria, como é o
caso de CUBA e alguns países da África.
Na comunidade da ARPAnet, muitos componentes finais do que
é a arquitetura da Internet estavam sendo instalados.
41 REDES 1
HISTÓRICO – PERÍODO DE 1980 À 1990
No dia 1º de janeiro de 1983, adotou-se oficialmente o TCP/IP
como o novo padrão de protocolos de máquinas para a ARPAnet e
todas as máquinas tiveram que migrar do protocolo NCP (Network
Control Protocol) para o TCP/IP (Transmission Control Protocol /
Internet Protocol )
Legenda:
NCP = Protocolo utilizado pela ARPAnet para conexão
servidor/servidor
TCP/IP = Conjunto de protocolos de comunicação entre
computadores em rede (também chamado de pilha de protocolos
TCP/IP
42 REDES 1
HISTÓRICO – PERÍODO DE 1990 À 2000
O principal acontecimento nessa década foi o início do
funcionamento em grande escala da WORLD WIDE WEB (WWW),
que levou a Internet para os locais mais remotos possíveis
inclusive as residências e as empresas, conectando milhões de
pessoas em todo o mundo à internet.
A WEB serviu também como plataforma para a habilitação e a
disponibilização de centenas de novas aplicações, inclusive
negociação de ações em bolsas de valores e serviços bancários
on-line, serviços sofisticados de multimídia e serviços de
recuperação de informações e disseminação do comércio
eletrônico.
43 REDES 1
HISTÓRICO – PERÍODO DE 1990 À 2000
Nessa década a pesquisa e desenvolvimento de redes de
computadores foi bastante intensa, com destaque para os
roteadores de alta velocidade e roteamento.
44 REDES 1
RESUMO HISTÓRICO - DÉCADA DE 60 – 70 E 80
Surgiram os primeiros terminais interativos, e os usuários
podiam acessar o computador central através de linhas de
comunicação.
45 REDES 1
REDES - CONCEITO
Rede de computadores é definida como um conjunto de
equipamentos dispersos geograficamente e conectados através
de pontos de conexão que permitem a troca de dados entre suas
aplicações.
Neste conjunto de equipamentos, encontram-se computadores,
impressoras, terminais, base de dados, serviços de interconexão
e outros periféricos computacionais.
47 REDES 1
REDES - CONCEITO
1. Surgiram da necessidade de compartilhar informações e periféricos
em tempo real;
2. Aumentar a produtividade dos usuários;
3. Antes do surgimento das redes os computadores operavam
isoladamente;
4. Surgiram nos Estados Unidos na década de 40 más teve seu ápice na
década de 60 quando a ARPA (Department of Defense’s Advanced
Reserch Projects Agency) começou a consolidar uma rede
experimental de computadores de longa distancia chamada ARPANet;
5. Logo após criou-se o protocolo TCP/IP e suas quatro camadas
(Aplicação, transporte, internet e rede).
– *** O assunto PROTOCOLO DE REDE será abordado mais adiante.
48 REDES 1
BREVE HISTÓRICO
• 1980 – Tim Berners-Lee construiu o ENQUIRE (programa que
compartilhava documentos entre seus amigos pesquisadores)
REDES 1 50
BREVE HISTÓRICO
1989 – Tim Berners-Lee em parceria com Robert Cailliau
escreveram uma proposta de gerenciamento de informação com
hipertextos para acessar documentações do CERN – Conselho
Europeu de Pesquisa Nuclear (atualmente Organização Européia
para Pesquisa Nuclear). O resultado desse feito foi a criação da
WWW no final de 1990.
A principal função do CERN é fornecer aceleradores de
partículas e outras infraestruturas necessárias para a pesquisa de
alta energia física.
REDES 1 51
BREVE HISTÓRICO
1993 - a tecnologia foi colocada em domínio público.
1994 – o W3C (W3Consortium - consórcio de mais de 300 empresas para desenvolvimento da WWW, inicialmente voltado para a educação).
REDES 1 53
BREVE HISTÓRICO
A ARPANET ou ARPANet foi, pode-se dizer, a "mãe"
da Internet. Desenvolvida pela agência Americana
ARPA (Advanced Research and Projects Agency -
Agência de Pesquisas em Projetos Avançados) em
1969, tinha o objetivo de interligar as bases militares e
os departamentos de pesquisa do governo americano.
Esta rede teve o seu berço dentro do Pentágono e foi
batizada com o nome de ARPANet.
REDES 1 54
INTERNET
INTERNET – é uma rede mundial de milhares de
pequenas redes de computador e milhões de
microcomputadores comerciais, educacionais,
governamentais e pessoais que usa os protocolos
TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet
Protocol) para comunicação.
IANA – Internet Assigned Numbers Authority, em
português Autoridade para Atribuição de Números da
Internet, é a organização mundial que funciona como a
máxima autoridade na atribuição dos "números" na
Internet - entre os quais estão os números das portas e
os endereços IP. Está sediada em Marina del Rey,
Califórnia, EUA.
REDES 1 57
INTERNET
ICANN – ICANN (acrônimo em inglês para
Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e
Números) é uma entidade sem fins lucrativos,
subordinada ao Governo dos Estados Unidos,
responsável pela alocação do espaço de endereços do
Protocolo da Internet (IPv4 e IPv6), pela atribuição de
identificadores de protocolo, pela administração do
sistema de nomes de domínio de primeiro nível
genéricos (gTLDs) e com códigos de países (ccTLDs),
assim como as funções de gerenciamento do sistema
de servidores-raiz.
REDES 1 58
INTERNET – 13 SERVIDORES RAIZ
NOME ORG CIDADE TIPO
a NSI Herndon, VA, EUA com
b USC-ISI Marina del Rey, CA, EUA edu
c PSInet Herndon, VA, EUA com
d U of Maryland College Park, MD, EUA edu
e NASA Mt View, CA, EUA usg
f Internet Software C. Palo Alto, CA, EUA com
g DISA Vienna, VA, EUA usg
h ARL Aberdeen, MD, EUA usg
i NORDUnet Estocolmo, Suécia int
j NSI (TBD) Herndon, VA, EUA (com)
k RIPE Londres, Inglaterra int
l ICANN Marina del Rey, CA, EUA org
m WIDE Tóquio, Japão edu Fonte: ICANN, 2013.
REDES 1 60
INTERNET
Atualmente, a Internet oferece um grupo de serviços
para usuários, como Correio Eletrônico, a World Wide
Web, FTP e etc.
A Internet é como uma cidade eletrônica com
bibliotecas virtuais, lojas virtuais, escritórios virtuais,
galerias de arte virtuais, etc.
Internet Por ser a Internet uma rede mundial de
computadores, cada computador conectado deve ter
um endereço único, exclusivo. Endereços na Internet
estão no formato xxx.xxx.xxx.xxx onde (xxx) deve ser
um número 0-255. Este endereço é conhecido como
endereço IP.
REDES 1 61
INTERNET
Portanto quando o computador está conectado à Internet ele tem um
único endereço.
Como conversar com outros computadores conectados à Internet?
Por exemplo: Digamos que seu endereço IP é 10.10.10.10 e quiser
enviar uma mensagem para o computador 20.20.20.20. A mensagem que
quer enviar é "Olá computador 20.20.20.20!". Obviamente, a mensagem
deve ser transmitida por qualquer meio que conecta o computador à
Internet. Digamos que você tenha acessado seu provedor de internet
discada, neste caso a mensagem deve ser transmitida pela linha
telefônica. Portanto, a mensagem deve ser transformada de texto
alfabético para sinais eletrônicos, transmitidos através da Internet, em
seguida, no computar remoto(no outro computador) os sinais eletrônicos
serão transformados novamente em texto alfabético.
REDES 1 62
INTRANET
INTRANET - é uma rede desenvolvida para processamento de
informações em uma empresa ou organização. Seu uso inclui
serviços como distribuição de documentos e software, acesso a
bancos de dados e treinamento.
Uma intranet é assim chamada porque ela geralmente emprega
aplicativos associados à Internet, como páginas da Web,
navegadores da Web, sites FTP, Correio Eletrônico, grupos de
notícias e listas de distribuição, acessíveis somente às pessoas
que fazem parte da empresa.
REDES 1 65
EXTRANET
EXTRANET – é uma rede de computadores que permite acesso
externo controlado, para negócios específicos ou propósitos
educacionais. Em um contexto de business-to-business, uma
extranet pode ser vista como uma extensão de uma intranet da
organização que é estendida para usuários externos à
organização, geralmente parceiros, vendedores e fornecedores,
em isolamento de todos os outros usuários da Internet.
REDES 1 66
RESUMO HISTÓRICO - DÉCADA DE 60 – 70 E 80
Modelos de computação
O processamento de informações nas redes pode se dar de
duas maneiras.
Centralizada:
Antes do surgimento dos PC´s os mainframes (computadores
com alto poder de processamento) liam as informações contidas
em cartões e as processava de forma sequencial.
A única forma de inserir dados em um mainframe era através
dos cartões perfurados introduzidos na leitora.
68 REDES 1
71
Época dos Dispositivos Eletrônicos (1880 - 1930)
PERFURADOR E LEITOR DE CARTÃO
PROCESSAMENTO CENTRALIZADO
71
Herman Hollerith
REDES 1
PROCESSAMENTO CENTRALIZADO
Com o surgimento das redes, outras opções foram criadas para
introduzir e extrair informações no sistema através de terminais
que nada mais eram do que dispositivo de entrada e saída
(Terminais burros – não realizavam nenhum tipo de
processamento).
Características:
• Eram grandes a ponto de ocupar uma sala inteira.
• Extremamente caros, por isso era restrito às grandes
corporações e governo que podiam justificar o investimento.
• Grande poder de processamento
72 REDES 1
PROCESSAMENTO DISTRIBUIDO
Como os mainframes eram restritos às grandes corporações e
governo devido ao alto custo e tamanho, pequenas empresas não
tinham como usufruir dos benefícios da computação centralizada.
Com o passar dos anos (Década de 80) com o surgimento dos
PC´s, o processamento das informações deixou de ser
centralizado passando a ser distribuído entre os terminais que
não eram mais burros (PC).
Coleção de computadores autônomos interligados através de
uma rede de computadores e equipados com software que
permita o compartilhamento dos recursos do sistema: hardware,
software e dados".
74 REDES 1
PROCESSAMENTO DISTRIBUIDO
Assim, a computação distribuída consiste em adicionar o poder
computacional de diversos computadores interligados por uma
rede de computadores ou mais de um processador trabalhando
em conjunto no mesmo computador, para processar
colaborativamente determinada tarefa de forma coerente e
transparente, ou seja, como se apenas um único e centralizado
computador estivesse executando a tarefa.
A união desses diversos computadores com o objetivo de
compartilhar a execução de tarefas, é conhecida como sistema
distribuído
75 REDES 1
PROCESSAMENTO DISTRIBUIDO -
CARACTERÍSTICAS
PC´s tem poder de processamento bem inferior que os
mainframes
Baixo custo para pequenas empresas
Utilizado também para fins domésticos e entretenimento
Passaram a dividir uma parcela dos processamento de
informações com o computador central.
Processam 30% das tarefas sendo que a distribuição da carga
de processamento poderá ser controlada por dispositivo de
controle
REDES 1 79
HISTÓRICO - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS (DÉCADA
DE 70 E 80)
1. Houve uma mudança de paradigma
2. De um computador central de grande porte partiu-se para a
distribuição do poder computacional.
3. Foram desenvolvidos computadores menores (minis e micros)
com as características que atendiam ao mercado.
• Bom desempenho
• Pequena relação custo/benefício
81 REDES 1
CONCEITUAÇÃO DE PROTOCOLOS HTTP E
TCP/IP CONCEITUAÇÃO E DEFINIÇÃO DE
SITES NA WEB
Redes 1
REDES 1 82
WWW (WORLD WIDE WEB)
WWW – é a sigla de World Wide Web que significa Rede Mundial
(a grande rede de computadores interligados no mundo todo). A
World Wide Web é resultado de um projeto para uma melhor
distribuição de informações a grupos de pesquisas iniciado no
ano de 1989 por cientistas do CERN (Centro European Researche
Nucleare) laboratório de física sediado em Genebra, na Suiça,
com o intuito de facilitar a comunicação interna e externa.
REDES 1 83
WWW (WORLD WIDE WEB)
Ao final de 1990, os pesquisadores no CERN possuíam um
browser baseado em modo texto. Durante o ano de 1991 a WWW
foi liberada para uso geral no CERN. Durante o ano de 1992, o
CERN começou a anunciar o projeto WWW. No entanto, apenas
em fins de 1993 a World Wide Web iniciou sua fase de
crescimento explosivo, com a introdução da versão final do
software NCSA Mosaic, um browser, para a comunidade Internet.
Muitos browsers foram desenvolvidos para muitos sistemas de
computadores. Em 1994, a WWW já havia se tornado uma das
formas mais populares de acesso aos recursos da Internet.
REDES 1 84
WWW (WORLD WIDE WEB)
Usuários de todo o mundo foram atraídos pela forma simples e
divertida que a WWW disponibilizava o conteúdo da Internet.
A organização World Wide Web Consortium (W3C) é
responsável pela padronização do HTML. A especificação original
do HTML foi desenvolvida, no CERN, por Tim Berners-Lee atual
Presidente do W3C, que transformou sua obra em patrimônio
coletivo dos internautas.
REDES 1 85
WEB
Web – é o diminutivo para World Wide Web. Termo usado
originalmente para a parte da Internet que surgiu no início da
década de 90, composta por informações dispostas na forma de
textos, imagens e sons, pela qual se navega com a ajuda de
Browsers. Antes, trocava-se basicamente mensagens. As duas
redes acabaram se fundindo e hoje a palavra Web é usada como
sinônimo da própria Internet ("Grande Rede").
REDES 1 86
BROWSERS
Browsers são softwares que leem e interpretam arquivos HTML
(Hyper Text Markup Language) enviados na World Wide Web,
formata-os em páginas da Web e os exibe ao usuário.
Navegadores da Web também podem executar som ou arquivos
de vídeo incorporados em documentos da Web se você dispuser
do hardware necessário.
REDES 1 89
PROTOCOLO
Protocolo é um conjunto de regras estabelecidas com o
objetivo de permitir a comunicação entre computadores. É um
método de acesso a um documento ou serviço através da
Internet, como File Transfer Protocol (FTP) ou Hypertext Transfer
Protocol (HTTP). Também denominado tipo.
REDES 1 90
PROTOCOLO HTTP (HYPERTEXT TRANSFER
PROTOCOL)
HTTP é um protocolo da Internet utilizado pelos computadores
ligados à Web para comunicar-se entre si, ativa os navegadores
da Web para recuperarem informações de servidores da World
Wide Web.
O protocolo permite a um usuário usar um programa cliente
para entrar em um URL (ou clicar em um hyperlink) e recuperar
texto, elementos gráficos, som e outras informações digitais de
um servidor da Web.
Endereços URL de recursos HTTP começam com http://.
REDES 1 91
URN – URL – URI
Um Nome de Recursos Uniforme (URN) (Uniform Resource
Name (em inglês)) é como o nome de uma pessoa.
Identificador Uniforme de Recursos (URI) (Uniform Resource
Identifier (em inglês)).
REDES 1 92
URL (UNIFORM RESOURCE LOCATOR)
URL (Uniforme Resource Locator, numa tradução literal,
Localizador Uniforme de Recursos) é uma sequencia de
caracteres que fornece o endereço Internet de um Site da Web ou
um recurso da World Wide Web, juntamente com o protocolo
(como FTP ou HTTP) através do qual o site ou o recurso é
acessado.
A parte inicial do URL (a que termina com os dois pontos)
indica qual protocolo Internet está sendo usado.
As duas barras indicam que o que vem a seguir é o endereço de
um servidor válido da Internet ou localização simbólica.
REDES 1 93
HOSPEDAGEM DE SITES
Um site é um conjunto de arquivos de texto, imagens, vídeo ou
outro conteúdo, que fica acessível 24 horas por dia em
provedores de hospedagem, que são empresas que mantém seus
computadores (servidores) permanentemente conectados à
internet. Desta forma o site pode ser visitado a qualquer hora de
qualquer lugar do mundo.
Quando a hospedagem de sites foi introduzida no mercado,
nem todos podiam usar os serviços. A hospedagem de sites era
muito cara e de natureza muito complexa. Com o passar dos anos
foi se tornando menos complicada, mais barata, e hoje existe
hospedagem de sites oferecidas até gratuitamente.
REDES 1 94
DOMÍNIO
Para ter um site na internet é preciso registrar um domínio.
Domínio é um nome que serve para localizar e identificar você ou
sua empresa na Internet. O nome de domínio foi concebido com o
objetivo de facilitar a memorização dos endereços de
computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar uma
sequência grande de números.
REDES 1 95
DOMÍNIO
O domínio é a base de toda a sua identificação profissional na
Internet. É o “sobrenome” do seu site e dos seus e-mails. Ele é
composto por um nome e uma extensão, exemplo:
nomedaempresa.com.br
Nome: nomedaempresa
Extensão: .com.br
Todos os domínios funcionam em qualquer local do globo.
Caso você tenha um cliente na China ou no Japão, para acessar
seu site, ele terá que digitar seu domínio da mesma forma que ele
estivesse no Brasil.
REDES 1 96
DOMÍNIO
Pelas atuais regras, para que o registro de um domínio seja
efetivado, são necessários a hospedagem do site, que oferece ao
menos dois servidores DNS conectados à Internet e já
configurados para o domínio que está sendo solicitado, para que
você possa ter acesso a sua conta de e-mail e ao seu site na
internet.
O registro de domínios no Brasil é feito pelo site REGISTRO.BR
do Comitê Gestor da Internet Brasileira, para domínios terminados
em .br.
REDES 1 97
DOMÍNIO
Para registrar um domínio, é necessário ser uma entidade
legalmente representada ou estabelecida no Brasil como pessoa
jurídica (Instituições que possuam CNPJ) ou física (CPF) que
possua um contato em território nacional.
O registro de domínios no exterior (Ex: .com) pode ser feito por
diversos órgãos internacionais e pode ser registrado por pessoas
físicas (CPF).
Uma entidade poderá registrar, sob um extensão, quantos
domínios quiser.
REDES 1 98
DPN – DOMÍNIO DE PRIMEIRO NÍVEL
Para pessoas físicas ou jurídicas
COM.BR Atividades comerciais
ECO.BR Atividades com foco eco-ambiental
EMP.BR Pequenas e microempresas
NET.BR Atividades comerciais
DPN's para pessoas jurídicas
AGR.BR Empresas agrícolas, fazendas
AM.BR Empresas de radiodifusão sonora
ART.BR Artes: música, pintura, folclore
REDES 1 99
DPN – DOMÍNIO DE PRIMEIRO NÍVEL
EDU.BR Entidades de ensino superior
GOV.BR Entidades do governo federal
IND.BR Indústrias
JUS.BR Entidades do Poder Judiciário
LEG.BR Entidades do Poder Legislativo
MIL.BR Forças Armadas Brasileiras
MP.BR Entidades do Ministério Público
ORG.BR Entidades não governamentais sem fins lucrativos
REDES 1 100
DPN – DOMÍNIO DE PRIMEIRO NÍVEL
DPN's para Profissionais Liberais
(Somente para pessoas físicas)
ADM.BR Administradores
ADV.BR Advogados
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ETI.BR Especialista em Tecnologia da Informação
REDES 1 101
A PLACA DE REDE
REDES 1 104
Este é o primeiro requisito
para um PC poder operar
em rede. Essas placas têm
hoje preços bastante
acessíveis. As genéricas
funcionam muito bem, e
custam abaixo de 50 reais.
As placas de rede atuais são Gigabit Ethernet, de 1000 Mbits/s e possuem um
conector RJ-45. Todas elas são na verdade “10/100/1000”, ou seja, funcionam também
no padrão antigo, que era de 10 Mbits/s.
104
Placa de rede –
PCI-Wireless
Satélit
e
Fibra
Óptica
Placa de
Rede PCI-
Ethernet
TIPOS DE PLACAS
REDES 1 105
Placa de
Rede ISA –
BNC – Eth
Wireless
Placa Rede 4 portas Eth
HUB E SWITCH
REDES 1 106
O HUB é um dos diversos equipamentos de rede classificados como
“concentradores”. Servem para interligar vários computadores e equipamentos de
uma rede. O HUB mostrado na figura abaixo tem 8 portas, mas existem modelos com
16, 24, 32 ou mais portas. Também é possível ligá-los em cascata, aumentando ainda
mais o número total de portas.
O SWITCH é um equipamento muito parecido com o HUB, porém mais inteligente
e com maior desempenho, como veremos adiante.
ROTEADORES – ROUTER – ENCAMINHADORES
Características:
- Portas Ethernet RJ-45
- 1 Porta V-35
- Administração por software
- Taxa de transmissão a 10Mbps
- Opera na camada 3 do modelo OSI
- Utilizados em redes de médio
porte
Função: Responsável por fazer a comunicação entre as diferentes redes de
computadores através das rotas pré-configuradas. Mais comumente utilizado em
redes médias.
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ROTEADOR ou Router
Cabo V35
Roteador CISCO
1600
Roteador
Corporativo
Roteador Doméstico
LAN - EQUIPAMENTOS DE REDE
REDES 1 108
TIPOS DE REDES – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
LAN (Local Area Networks) – Rede de Área Local.
MAN (Metropolitan Area Network) – Rede de Área
Metropolitana.
WAN (Wide Area Networks) – Rede de Área Ampla.
REDES 1 111
LAN – REDE DE ÁREA LOCAL
As Redes Locais surgiram dos ambientes de institutos de
pesquisa e universidades. As mudanças no enfoque dos sistemas
de computação que ocorreram durante a década de 1970 levaram
em direção à distribuição do poder computacional.
O desenvolvimento de minis e microcomputadores de bom
desempenho permitiu a instalação de considerável poder de
processamento da informação em várias unidades de uma
organização ao invés da anterior concentração em uma
determinada área.
As redes Locais surgiram, assim, para viabilizar a troca e o
compartilhamento de informações e dispositivos periféricos
(recursos de hardware e software), preservando a independência
de várias estações de processamento, e permitindo a integração
em ambiente de trabalho cooperativo.
REDES 1 112
MAN (METROPOLITAN AREA NETWORK) – REDE
DE ÁREA METROPOLITANA
Quando as distâncias de ligação entre dispositivos atingirem
distâncias metropolitanas, chamamos esses sistemas não mais
de redes locais, mas de Redes Metropolitanas. Uma rede
metropolitana apresenta características semelhantes às redes
locais, sendo que as MANs, em geral, cobrem distâncias maiores
do que as LANs operando em velocidades maiores.
REDES 1 116
WAN (WIDE AREA NETWORKS)– REDE DE ÁREA
AMPLA
Surgiram da necessidade de se compartilhar recursos por uma
maior comunidade de usuários geograficamente dispersos. Por
terem um custo de comunicação bastante elevado (circuitos para
satélite e enlaces de microondas), tais redes são em geral
públicas, isto é, o sistema de comunicação é mantido e
gerenciado por grandes operadoras (públicas ou privadas), e seu
acesso é público.
REDES 1 118
WAN (WIDE AREA NETWORKS)– REDE DE ÁREA
AMPLA
Face as várias considerações em relação ao custo, a
interligação entre os diversos dispositivos em uma tal rede
determinará a utilização de um arranjo topológico específico e
diferente daqueles utilizados em redes locais. Ainda por
problemas de custo, nos seus primórdios, as velocidades de
transmissão empregadas eram baixas: da ordem de algumas
dezenas de Kbps – Kilobits por Segundo (embora alguns enlaces
cheguem hoje a velocidades de Mbps – Megabits / segundo). Por
questão de confiabilidade, caminhos alternativos devem ser
oferecidos de forma a interligar os diversos dispositivos.
REDES 1 119
ÓRGÃOS CERTIFICADORES / REGULAMENTADORES
Órgãos certificadores / regulamentadores para redes de
computadores e afins:
– IEEE
– FAPESP
– IETF
– EIA
– ITA
– CGI-BR
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ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
IEEE
Instituto de Engenheiros Elétricos Eletrônicos (pronuncia-se I-3-
E, ou, conforme a pronúncia inglesa, eye-triple-e) é uma
organização profissional sem fins lucrativos, fundada nos
Estados Unidos. É a maior (em número de sócios) organização
profissional do mundo. O IEEE foi formado em 1963 pela fusão do
Instituto de Engenheiros de Rádio (IRE) com o Instituto Americano
de Engenheiros Elétricistas (AIEE).
REDES 1 124
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
IEEE
Criado em 1884, nos E.U.A., o AIEE (posteriormente – IEEE) é
uma sociedade técnico-profissional internacional, dedicada ao
avanço da teoria e prática da engenharia nos campos da
eletricidade, eletrônica e computação.
O IEEE congrega mais de 312.000 associados, entre
engenheiros, cientistas, pesquisadores e outros profissionais, em
cerca de 150 países.
REDES 1 125
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
IEEE
Padrões notáveis IEEE:
– IEEE 802
• IEEE 802.11: Padrão para redes sem fio.
– IEEE 1394
• Firewire.
Site: www.ieee.org.br
REDES 1 126
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
FAPESP
Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo
– A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(FAPESP) foi formalmente criada em 1960 (Lei Orgânica 5.918, de
18 de outubro de 1960) e começou a funcionar efetivamente em
1962 (Decreto 40.132, de 23 de maio de 1962). Entretanto, ela já
fora prevista na Constituição Estadual de 1947, graças a um
esforço de um grupo de homens de laboratório e de cátedra
liderado por Adriano Marchini e Luiz Meiller.
REDES 1 127
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
FAPESP
– A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo é uma
das principais agências de fomento à pesquisa científica e
tecnológica do país. Com autonomia garantida por lei, a FAPESP
está ligada à Secretaria de Ensino Superior do governo do Estado
de São Paulo.
– Site: www.fapesp.org
REDES 1 128
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
FAPESP
Trajetória da Internet no Brasil
– O início da Internet no Brasil data de 1988 quando Oscar Sala,
professor da Universidade de São Paulo (USP) e conselheiro da
Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo
(FAPESP) tem a ideia de estabelecer contato com instituições de
outros países para que fosse possível trocar informações através
de uma rede de computadores.
– A partir de então surge a “Bitnet”, uma rede que faria a ligação
entre a FAPESP e o Fermilab (Laboratório de Física de Altas
Energias de Chicago).
REDES 1 129
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
FAPESP
Trajetória da Internet no Brasil
– Com esta conexão era possível o compartilhamento de arquivos e
a comunicação via correio eletrônico. Vale a pena ressaltar que
esta conexão foi inaugurada apenas no ano seguinte, em 1989.
– No ano de 1991 o acesso à Internet foi liberado para órgãos
governamentais, institutos de pesquisas e instituições
educacionais.
– A popularização da Internet ocorreu realmente em 1995, quando o
Governo liberou a operação comercial da Internet no Brasil.
REDES 1 130
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
IETF
A força-tarefa de Engenheiros da Internet (IETF) é uma grande
comunidade internacional aberta de: desenhistas de rede,
operadores, vendedores, e investigadores, que se interessam com
a evolução da arquitetura da Internet e a operação sem problemas
da Internet. Está aberta a qualquer indivíduo interessado. A
Declaração da Missão da IETF é documentada na RFC 3935.
REDES 1 131
ÓRGÃOS CERTIFICADORES / REGULAMENTADORES
IETF
– RFC 3935 (Request for Comment – Pedido de Comentário) CISCO
• A meta do IETF é fazer a Internet trabalhar melhor.
• A missão do IETF é produzir alta qualidade , pertinente, a documentos
técnicos e criando um modo de projetar que influencie as pessoas
para usar e administrar um modo de trabalho da Internet melhorado.
– Site: www.ietf.org
REDES 1 132
ÓRGÃOS CERTIFICADORES / REGULAMENTADORES
EIA
A Aliança das Indústrias Eletrônicas - EIA (Electronic Industries
Alliance, até 1997 Electronic Industries Association) é uma organização
privada para as indústrias de produtos eletrônicos nos Estados Unidos. A
EIA é credenciada pela American National Standards Institute (ANSI) para
desenvolver padrões e especificações técnicas de componentes
eletrônicos, telecomunicações, Internet.
REDES 1 133
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
EIA
– A EIA é parceira de associações de empresas de eletrônica, alta
tecnologia e empresas cuja missão é promover o desenvolvimento
do mercado e competitividade da indústria de alta tecnologia
norte-americana por esforços de política domésticos e
internacionais. A EIA está situada em Arlington, Va., possui quase
1,300 empresas associadas cujos produtos e serviços, vão de
pequenos componentes eletrônicos até sistemas mais complexos
usados pela defesa, espaço e indústria, incluindo uma gama de
produtos eletrônicos de consumo.
– - Site: www.eia.org
REDES 1 134
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
ITA
A Aliança de Tecnologia Internacional (ITA) é um programa de
pesquisa iniciado pelo Ministério de Defesa do REINO UNIDO
(MoD) e o Laboratório Pesquisa do Exército EUA (ARL).
Há também um consórcio acadêmico formado pela IBM e sócios
da indústria. Juntamente com MoD – Ministério da Defesa do
Reino Unido e o Lab. de Pesquisas do Exército EUA. Este
consórcio provê uma aliança para execução de pesquisas em
sistemas centrados em redes.
REDES 1 135
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
ITA
O programa de pesquisa ocorre durante 10 anos (2006-2016).
Seu nome completo é Estados Unidos / Reino Unido - Aliança de
Tecnologia Internacional em Rede e Informática.
- Site: www.usukita.org
REDES 1 136
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
CGI – BR
– Em Nota Conjunta de maio de 1995, o Ministério das
Comunicações (MC) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)
afirmaram que para tornar efetiva a participação da Sociedade nas
decisões envolvendo a implantação, administração e uso da
Internet, seria constituído um Comitê Gestor da Internet, que
contaria com a participação do MC e MCT, de entidades
operadoras e gestoras de espinhas dorsais, de representantes de
provedores de acesso ou de informações, de representantes de
usuários, e da comunidade acadêmica.
REDES 1 137
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
CGI – BR Membros
O Comitê Gestor da Internet é composto por 21 membros, sendo:
* nove representantes do Governo Federal
1) Ministério da Ciência e Tecnologia;
2) Ministério das Comunicações;
3) Casa Civil da Presidência da República;
4) Ministério da Defesa;
5) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
6) Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;
7) Agência Nacional de Telecomunicações;
8) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico;
9) Conselho Nacional dos Secretários Estaduais para Assuntos
de Ciência, Tecnologia e Informação - CONSECTI.
REDES 1 138
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
CGI – BR Membros
* quatro representantes do setor empresarial
1) provedores de acesso e conteúdo;
2) provedores de infraestrutura de telecomunicações;
3) indústria de bens de informática, telecomunicações e
software;
4) segmento das empresas usuárias da Internet.
* quatro representantes do terceiro setor.
* três representantes da comunidade científica e tecnológica.
* um representante de notório saber em assuntos de Internet.
REDES 1 139
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
CGI – BR Atribuições
Entre as diversas atribuições e responsabilidades do CGI.br
destacam-se:
* a proposição de normas e procedimentos relativos à
regulamentação das atividades na internet;
* a recomendação de padrões e procedimentos técnicos
operacionais para a internet no Brasil;
* o estabelecimento de diretrizes estratégicas relacionadas ao
uso e desenvolvimento da Internet no Brasil;
* a promoção de estudos e padrões técnicos para a segurança
das redes e serviços no país;
* a coordenação da atribuição de endereços internet (IPs) e do
registro de nomes de domínios usando <.br>;
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ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
CGI – BR Atribuições
* a coleta, organização e disseminação de informações sobre os
serviços internet, incluindo indicadores e estatísticas.
NIC.br – BR
O Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br mantém grupos
de trabalho e coordena diversos projetos em áreas de importância
fundamental para o funcionamento e o desenvolvimento da
internet no país. Para executar suas atividades, o CGI.br criou
uma entidade civil, sem fins lucrativos, denominada "Núcleo de
Informação e Coordenação do Ponto BR" - NIC.br.
- Site: www.nic.br
REDES 1 141
ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
Registro.br
Desde 1995, o Registro.br é o executor de algumas das
atribuições do Comitê Gestor da Internet no Brasil, entre as quais
as atividades de registro de nomes de domínio, a administração e
a publicação do DNS para o domínio <.br>. Realiza ainda os
serviços de distribuição e manutenção de endereços internet.
- Site: registro.br
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ÓRGÃOS CERTIFICADORES /
REGULAMENTADORES
W3C – Acompanhando deliberação do CGI.br e os requisitos do W3C,
World Wide Web Consortium, o NIC.br instalou um escritório do W3C no
Brasil - o primeiro na América do Sul. O W3C é um consórcio
internacional com a missão de conduzir a Web ao seu potencial máximo,
criando padrões e diretrizes que garantam a sua evolução permanente.
Mais de 80 padrões foram já publicados, entre eles HTML, XML, XHTML e
CSS. O W3C no Brasil vem reforçar os objetivos globais de uma web para
todos, em qualquer aparelho, baseada no conhecimento, com segurança
e responsabilidade. - Site: www.w3c.br
REDES 1 144
REFERÊNCIAS
TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Campus.
SOARES, L. F. Redes de Computadores: das LANs, MANs e
WANs às redes ATM. Campus.
MORIMOTO, Carlos Eduardo. Redes: guia prático. Porto Alegre:
Sul Editores.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. Porto
Alegre: Bookman.
SOUSA, Lindeberg Barros de. Redes de computadores: dados,
voz e imagem. São Paulo: Ed. Érica.
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REFERÊNCIAS
KUROSE, James F.; MARQUES, Arlete Smille. Redes de
computadores e a Internet: uma abordagem top-down. São Paulo:
Pearson Addison Wesley.
COSTA, Daniel Gouveia. Administração de redes com scripts:
Bash Script, Python e VBScript. Rio de Janeiro: Brasport.
PINHEIRO, José Maurício S. Guia completo de cabeamento de
redes. Rio de Janeiro: Elsevier.
DANTAS, M. Tecnologias de Redes de Comunicação e
Computadores. Axcel Books.
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