30
MITOS E LENDAS Sub tema: Mitos e Lendas de São Vicente e Porto Moniz Trabalho Realizado por: Andreia Carolina nº1 7º6 Beatriz Gonçalves nº2 7º6 Rúben Freitas nº10 7º6

José rúben, bea e andreia 7º6

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: José rúben, bea e andreia 7º6

MITOS E LENDASSub tema: Mitos e Lendas de São

Vicente e Porto Moniz

Trabalho Realizado por: Andreia Carolina nº1 7º6Beatriz Gonçalves nº2 7º6Rúben Freitas nº10 7º6

Page 2: José rúben, bea e andreia 7º6

Tópicos a abordar:o Introduçãoo Definição de Lendas e Mitoso São Vicenteo Origem do nome de São Vicenteo A lenda de São Vicenteo A lenda do Corvoo Porto Monizo Um saltimbanco improvisadoo Conclusãoo Bibliografia

Page 3: José rúben, bea e andreia 7º6

Introdução• Ao início este trabalho foi um pouco complicado de fazer, pois não

encontrava-mos mitos e lendas dos concelhos em questão. • Antes de começarmos a apresentar o nosso trabalho queríamos fazer

uma pequena introdução do que é uma Lenda e um Mito e alguma informação sobre São Vicente.

Page 4: José rúben, bea e andreia 7º6

Definição de Lenda e Mito:• A Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral

através dos tempos.

• O Mito é uma narrativa de carácter simbólico, relacionada a uma dada cultura. O mito procura explicar a realidade, os principais acontecimentos da vida, os fenómenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis.

Page 5: José rúben, bea e andreia 7º6

São Vicente

Page 6: José rúben, bea e andreia 7º6

São Vicente• Um dos símbolos mais representativos desta freguesia é uma capela

construída no interior de uma rocha situada na foz da ribeira.• Foi um dos primeiros núcleos de povoamento do norte da Madeira. No

entanto, a data de início do povoamento varia de historiador em historiador. • Mesmo assim, afirma-se que deve ter acontecido entre 1420 e 1425. No

vale de São Vicente pode visitar as Grutas e o Centro de Vulcanismo.

Page 7: José rúben, bea e andreia 7º6

São Vicente• Freguesias – Boaventura, Ponta Delgada e São Vicente

• Fundação – A meados do século XV

• Descrição do brasão - O Santo domina o brasão de armas da vila de S. Vicente, comprovando a sua importância no dia-a-dia das populações do Norte. O motivo é representar o sofrimento do mesmo, por isso aparece segurando numa mão a palma e na outra uma grelha com berbequim, símbolo do sofrimento.

Page 8: José rúben, bea e andreia 7º6

São Vicente/Localização

Page 9: José rúben, bea e andreia 7º6

A Lenda de São

Vicente

Page 10: José rúben, bea e andreia 7º6

A Lenda de São Vicente• Reza a lenda que duas crianças, que tinham de levar uma vaca a pastar,

guiavam a vaca para os lugares húmidos, onde havia erva fresca, nas margens da lagoa.

• Para grande surpresa das crianças, dentro da lagoa apareceu, de repente, um barco que trazia um jovem, de olhos azuis e cabelos loiros, que convidou-os a entrar.

Page 11: José rúben, bea e andreia 7º6

A Lenda de São Vicente• E assim, nestas ingénuas brincadeiras, o tempo corria e a noite já se

adivinhava. Mas, nem por isso sentiam fome, nem a vaca mugia por falta de comida.

• A cena repetiu-se por várias semanas, até que um vizinho, que por hábito ali passava, informou os pais das crianças dos acontecimentos

Page 12: José rúben, bea e andreia 7º6

 A Lenda de São Vicente• Os pais, julgando que era algo maligno,

foram contar ao vigiante da freguesia, que se apressou a fazer a maldição.

• Assim que viu o belo menino, abriu o ritual e leu a oração e às primeiras gotas de água benta, o menino tornou-se numa estátua e o barco numa grelha brilhante na mão.

Page 13: José rúben, bea e andreia 7º6

 A Lenda de São Vicente• De seguida levaram em procissão a imagem para a igreja. Muitas vezes a

trouxeram para o altar, mas no dia seguinte voltava, para junto do pequeno ilhéu que a lagoa rodeava. Mas, na última vez, umas canas se ergueram sobre o Santo.

• O povo da freguesia compareceu e, com picaretas, deram pancadas que milagrosamente se abriu, apresentando uma enorme gruta onde colocaram o Santo para sempre.

• Dali, vigia e protege o povo da fúria das ondas do mar, das águas torrenciais da ribeira e dos ventos devastadores.

Page 14: José rúben, bea e andreia 7º6

A Lenda do Corvo

Page 15: José rúben, bea e andreia 7º6

A Lenda do Corvo• Segundo reza a lenda uma imagem do santo São Vicente foi avistada a

boiar, para surpresa dos populares que ali se juntaram. Em cima da estatueta vinha pousada um corvo, e quando a estatueta deu a costa pôs-se a voar e desapareceu para nunca mais ser visto.

• Os populares levaram a imagem para o povoado onde existia uma pequena capela onde a passaram a adorar. Daí aquela vila chamar-se São Vicente

Page 16: José rúben, bea e andreia 7º6

A Lenda do Corvo• Ainda segundo a lenda, a imagem desaparecia continuamente do altar, indo

aparecer junto à rocha onde mais tarde foi construída a actual capelinha.• Ainda há mesmo quem diga que por vezes em noites de Inverno, ainda por aqui

anda a ver o que se passa nesta terra de São Vicente. • O corvo é tido como um animal agoirento e sinal de maus presságios.

Page 17: José rúben, bea e andreia 7º6

Porto Moniz

Page 18: José rúben, bea e andreia 7º6

Porto Moniz• As piscinas naturais de rochas vulcânicas, ligadas entre

si por passeios  de cimento, são um dos pontos de maior atracção da freguesia. São um autêntico cartaz turístico. É também nesta freguesia que se realiza a Semana do Mar, no mês de Julho. De acordo com os Censos 2001 tem cerca de 1 700 residentes.

Page 19: José rúben, bea e andreia 7º6

Porto Moniz• Freguesias – Porto Moniz, Seixal, Achada da Cruz e Ribeira da Janela

• Fundação – 31 de Outubro de 1835

• Descrição do Brasão – De negro, com uma torre prata, aberta e iluminada de vermelho saindo de um mar; duas canas de açúcar de ouro. Em chefe, um cacho de uvas folhado de ouro, comas quinas das armas de Portugal, com duas estrelas de ouro de oito raios. Coroa mural de prata de quatro torres, fita branco com Porto Moniz a negro.

Page 20: José rúben, bea e andreia 7º6

Porto Moniz/Localização

Page 21: José rúben, bea e andreia 7º6

Origem do nome de Porto Moniz

• Francisco Moniz é dado como um dos seus mais antigos povoadores devendo entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria. Francisco Moniz era de descendência nobre e natural do Algarve; casou na Madeira com uma neta de João Gonçalves Zarco.

Page 22: José rúben, bea e andreia 7º6

Um saltimbanco

improvisado

Page 23: José rúben, bea e andreia 7º6

Um saltimbanco improvisado• Quem atravessa a serra do Porto Moniz ainda hoje pode ver um

monte de pedras, que é assinalado pela tradição portimonense com o nome de «Cova do Negro».

• Em outros tempos, apareceu naquela freguesia um Negro que imitava ocasionalmente os camponeses, quando tinha oportunidade, desempenhando o papel de bobo.

Page 24: José rúben, bea e andreia 7º6

Um saltimbanco improvisado• Parece que não era muito mau, mas, talvez por ingenuidade e

andando por ali sem destino, escolhera aquele entretenimento, pelo que o povo, muito se divertia.

• Dizia-se que era um saltimbanco que espantava os espectadores com interessantes acrobacias.

• Pulava como um macaco, arregalava os olhos e fazia tais caretas que na imaginação do povo até parecia Satanás.

Page 25: José rúben, bea e andreia 7º6

Um saltimbanco improvisado• Realizava muitas travessuras que ele levava á conta de engraçadas, mas

que muitas vezes não tinha graça nenhuma, pois o povo de tudo se aborrecia e costuma dizer «Que uma coisa para ter graça, basta uma vez só».

• O negro, que para os adultos fora primeiro um divertimento, passou depois a ser para as crianças um terror.

• Com o decorrer do tempo, as piadas do negro foram para ele uma desgraça.

Page 26: José rúben, bea e andreia 7º6

Um saltimbanco improvisado• Tornou-se num vagabundo, desprezado e maltratado.• Entretanto, aconteceu passar por ali um grupo de homens, robustos

camponeses de rostos queimados pelo sol e labores campestres, armados com bordões de forquilha, foices no cós das calças de seringueira.

• Um deles teve a ideia infeliz de atirar uma pedra ao Negro a qual lhe foi surpresa.

Page 27: José rúben, bea e andreia 7º6

Um saltimbanco improvisado• Aqueles homens, levados por instintos brutais, esquecendo

qualquer sentimento humano, não se incomodaram com a dor do negro e apedrejaram-no até ele cair, sem se poder levantar.

• Provavelmente não fora intenção dar-lhe a morte, mas a verdade é que uma pedra lhe abrira o crânio.

• Segundo a lenda ali mesmo foi enterrado. Acabara o terror das crianças…

• Desde então, todas as pessoas que por ali passam, atiram uma pedra à sepultura.

Page 28: José rúben, bea e andreia 7º6

Conclusão• Com este trabalho passamos a conhecer um pouco melhor a

cultura e costumes de São Vicente e Porto Moniz tal como os seus mitos e as suas lendas.

• Gostamos de fazer este trabalho, porque achamos interessante o tema.

• Espero que tenham gostado do nosso trabalho.

Page 29: José rúben, bea e andreia 7º6

Bibliografia• Corvo (Boletim Municipal de S.Vicente Nº 0 DE Ser. de 1993)• &oei=z11JTaXeA8GbOt-WteMP&esq=6&page=1&ndsp=15&ved=1t:429,r:2,s:0• In Lendas Portuguesas. Fernanda Frazão, edição Multilar, Lisboa, 1998. Vol. Pp.107-109• http://porto-moniz.blogspot.com/2007/05/municpio-do-porto-moniz.html• Http://cantinhodamadeira.net/index.php? • Option=com_content&view=article&id=157&Itemid=179• Livro: Era uma vez..na Madeira. Autor:Alfredo Vieira De Freitas• http://cantinhodamadeira.net/index.php?option=com_content&view=article&id=147&Itemid=173• http://cantinhodamadeira.net/index.php?option=com_content&view=article&id=157&Itemid=179• http://esoterismo-kiber.blogs.sapo.pt/164814.html• http://www.youtube.com/watch?v=yfHETg45vJo&feature=related

Page 30: José rúben, bea e andreia 7º6