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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NORMAS E PRÁTICAS TRIBUTÁRIAS EDMILSON ORLANDO DE OLIVEIRA SÃO PAULO 2016

Normas e praticas tributarias

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Page 1: Normas e praticas tributarias

CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

NORMAS E PRÁTICAS TRIBUTÁRIAS

EDMILSON ORLANDO DE OLIVEIRA

SÃO PAULO

2016

Page 2: Normas e praticas tributarias

CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

NORMAS E PRÁTICAS TRIBUTÁRIAS

Produção Individual do curso de Gestão da Tecnologia da Informação Normas e Práticas Tributárias – Centro Universitário SENAC, Prof. ROBERTO BIAVA JUNIOR

SÃO PAULO

2016

Page 3: Normas e praticas tributarias

Enunciado:

Considerando o Estudo de Caso apresentado e as aulas sobre tributos

indiretos e sua contabilização (ICMS, IPI e PIS, COFINS), bem como as aulas

de IRPJ, especialmente às relacionadas às adições e exclusões no imposto de

renda:

Explique o tratamento tributário da PDD (provisão de crédito de liquidação

duvidosa) e das despesas relativas as multas administrativas (impostas nas

autuações da Receita Federal) no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica pelo

Lucro Real.

Explique suscintamente a forma de contabilização dos impostos indiretos

recuperáveis (não-cumulativos – ICMS-IPI e PIS-COFINS) na Demonstração

de Resultados e no Balanço Patrimonial.

O tratamento tributário da PDD (provisão de crédito de liquidação duvidosa) até

o ano de 1996 o artigo 43 da lei no 8.981/95 admitia que provisão para créditos

de liquidação duvidosa fosse lançada diretamente em conta de resultado, como

despesas operacional sendo dedutível do montante provisionado para fins de

apuração do imposto de Renda da pessoa jurídica (IRPJ) e da contribuição

social sobre o lucro líquido (CSLL).

A partir de 1997 com a vinda da lei 9.430/96 (artigo 14), restou revogado

no referido artigo a partir de então está provisão deixou de ser dedutível para

fins fiscais sendo substituída pelo Regime de dedução direta de perdas

ocorridas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa

jurídica, a chamada "perdas no recebimento de créditos" (créditos não

liquidados).

Porém registra-se que na hipótese de constituição da “provisão para

créditos de liquidação duvidosa” o seu valor deverá ser adicionado no lucro

líquido do exercício para fins de apuração do lucro real e base de cálculo da

CSLL.

As multas administrativas (impostas nas autuações da Receita Federal)

por infrações fiscais, como regra geral não são dedutíveis como custo ou

despesas, entretanto, poderão ser dedutíveis as multas de natureza

compensatória e as impressas por infrações de que não resultem falta ou

insuficiência de pagamento de tributo (RIR/1999, art. 344 ss 5º)

A contabilização dos impostos indiretos recuperáveis podemos explicar

de forma sucinta O ICMS e um imposto de competência estadual e

considerado um imposto por dentro, isto é valor do imposto está incluso no

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preço do valor da mercadoria. E um imposto não cumulativo, ou seja, o valor

pago é compensado do valor incidente sobre operações de saída.

O IPI em um imposto de competência federal e o seu valor não está

incluso no preço da mercadoria o IPI somente e recuperável quando a empresa

é contribuinte do IPI e os produtos forem destinados a utilização no processo

de fabricação. Não atendendo estas condições o imposto não é recuperável, e

portanto faz parte do custo de aquisição do produto e fara parte do custo de

aquisição e contabilizado como estoque.

Em relação ao PIS e COFINS pagos na compra de mercadorias eles são

recuperáveis nas vendas e contabilizados da mesma forma que o ICMS.

Referências

Site GTI GovernançadeTI http://www.contas.cnt.br/contabilizacao-icms/

acessado em 11/05/2016

Site TAX Contabilidade

http://www.tax-contabilidade.com.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=340

acessado em 11/05/2016

Site TAX Contabilidade

http://www.tax-ontabilidade.com.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=253 acessado em

11/05/2016

Site Rede e-Tec Brasil

http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_gest_neg/contabilidade/060912_cont_a14.p

df acessado em 13/05/2016.